O Sangue do Olimpo - a "continuação do fim" escrita por ImperadorSagamante500


Capítulo 7
Lxv


Notas iniciais do capítulo

Olha, esse capítulo tá meio longo... Mas vale a pena ler um pouco mais. Na minha opinião foi o meu melhor capítulo até agora... Espero que gostem, boa leitura!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/593358/chapter/7

LXV

ANNABETH

– Acredito que ele vá gostar bastante da surpresa. - disse Annabeth. - ele já vai fazer 18 anos. Vai ser bom ter um espaço só pra ele.

– Concordo. - disse Poseidon, o deus do mar. Vulgo pai do Percy. - Vou dizer sua idéia a Tyson, ele consegue convencer os outros Ciclopes a fazerem a obra em alguns dias. Não vai demorar muito.

– Que ótimo, então. - Annabeth sorriu.

– Ah, Annie, eu quero que você saiba que eu não ligo para as desavenças que tive com sua mãe no passado. Você faz muito bem ao meu filho. Quero que saiba que o amor de vocês tem minha total bênção.

– Obrigado, Poseidon. Pena que o Percy não pode dizer o mesmo da sogra dele. - ela revirou os olhos com sarcasmo. Poseidon deu uma risadinha.

– Se ela realmente for a deusa da sabedoria, uma hora ela terá que entender os seus sentimentos e deixar de lado a genealogia.

– Ei! - gritou Percy ao chegar na praia. Ele carregava uma cesta com lanches e uma toalha, Annabeth o havia chamado para fazerem um piquenique na praia. - Eu quase nunca encontro o meu pai e quando ele aparece ele vem visitar a minha namorada?

– É bom ver você também, filho. Não precisa ter ciúmes.

– Tudo bem. - Percy esticou a toalha na areia e se sentou nela, depois tirou a blusa para pegar sol. - Podem continuar o papo particular entre sogro e nora de vocês. Eu não ligo. - Poseidon e Annabeth reviraram os olhos juntos, uma reação natural entre pessoas que compartilham o assunto Percy Jackson.

– Bom, eu tenho que ir. - disse o deus do mar. - Tenho setenta por cento de um planeta pra cuidar. E não vou atrapalhar a tarde romântica de vocês.

– Tudo bem, Poseidon. - disse Annabeth. - foi ótimo falar com o senhor.

– Até mais ver, Annie. - ele inclinou a cabeça em despedida. Depois se virou para Percy. - Tchau, filho. Até logo.

– Tchau, pai. - E Poseidon mergulhou na água, voltando para o seu reino.

Annabeth olhou para o seu namorado, ele continuava deitado na toalha de barriga para cima. Foi então que ela percebeu o quanto que o treinamento do Acampamento fazia efeito. Ele com certeza não conseguiu aqueles músculos abdominais e nem aquele volume no peitoral sozinho. Parecia que ele ficava mais bonito a cada dia. Ela ficou tão atônita o admirando que nem percebeu que ele se levantou do chão.

– Bom, eu vou pra água. Se quiser comer alguma coisa tem alguns sanduíches e morangos na cesta. - dito e feito, ele pulou na água. Annabeth tirou a blusa do Acampamento e ficou de biquíni sentada na toalha, mas ela não comeu nada, decidiu se entregar novamente à hipnose de ficar observando Percy. Ele treinava seus poderes controlando a água enquanto ela admirava o movimento de cada músculo de seu corpo molhado. Ela deve ter ficado com cara de idiota, porque ele jogou um jato d'água nela sem que ela percebesse.

– Ei! - gritou ela. Percy riu. - Não achei graça! Seu ridículo!

– Fecha a boca, viu? Vai acabar entrando uma mosca... - ele saiu da água. As gotinhas escorriam pela sua pele enquanto ele caminhava de volta à ela. Ele se deitou ao lado dela na toalha.

– Não é culpa minha se meu namorado é tão bonito que me deixa hipnotizada...

– Ah, é mesmo? - ele se levantou e lhe deu um beijo molhado. - Então toma bastante conta de mim porque eu sou todo seu.

– Falando em tomar conta de você, seu aniversário está chegando, o que quer dizer que vamos fazer 2 anos de namoro...

– Os melhores 2 anos da minha vida.

– Eu sei. Da minha também. - ela respirou fundo, buscando concentração. - Percy, precisamos conversar sobre uma coisa...

– O quê?

– Ah, você sabe... Já que estamos falando de namoro... Aquela coisa que os casais fazem... Aquela palavrinha com S, entendeu?

– Ainda não entendi. - típico, pensou Annabeth.

– Ah, deuses, sexo, Percy!

– Ah, tá, entendi. - ele meio que engoliu em seco, parecia estar buscando as palavras certas. - Olhe, Annie, eu amo muito você. Já estamos juntos a dois anos. E se tem alguém no mundo com quem eu quero que isso aconteça, essa pessoa é você. Estou ao seu dispor, mas se você ainda quiser esperar mais, eu te acompanho sempre. Você sabe disso.

– É claro que eu sei. - ela lhe deu um beijinho na bochecha. - e esse é um dos vários motivos pra eu te amar, Cabeça de Alga.

– Eu também te amo, Sabidinha. - ele lhe deu um beijinho delicado no nariz dela. Ele ficou olhando para ela por um momento e fez uma pergunta um tanto capciosa. - Quando foi que você percebeu que se apaixonou por mim?

– Bom, fazendo um reprise da nossa vida juntos, eu diria que você começou a mexer comigo depois que você me salvou daquelas sereias no Mar de Monstros. Quer dizer, no início eu te odiei com aquela sua pose de filho dos 3 grandes, mas aí percebi o grande amigo que você podia ser. Mas eu me apaixonei de verdade por você quando você segurou o céu pra me salvar, eu nunca vou receber prova de amor maior que essa. Mas eu meio que me recusava a contar isso à você porque eu ainda pensava que gostava do Luke. - Percy deu um muxoxo. - O que foi?

– Luke pode ter sido o herói da profecia e tal e nos últimos segundos de sua vida ter feito a coisa certa. Mas uma coisa eu ainda não engulo dele: É o fato de quando a gente falava nele você ficar com os olhinhos brilhando. Mesmo depois de tudo o que ele fez contra o Acampamento, os deuses e até mesmo à nós dois.

– Você tinha ciúmes dele, Percy?

– Óbvio, né, Annie... Me mordia de ciúmes de você. E me mordo até hoje se pensar muito no assunto.

– Ownnn Percy, que fofo! Mas não se preocupa, ok? Quando te dei aquele beijo no monte Santa Helena ficou bem claro pra mim que eu não amava Luke. O que eu sentia por ele é algo muito parecido com o que Nico sentiu por você esse tempo todo. - ela pulou em cima de Percy e se sentou em sua barriga. Depois se inclinou e pôs o rosto o mais próximo possível do dele. - Eu sou apaixonada por você, Perseu Jackson. Nunca me deixe esquecer disso. - então se beijaram mais um pouco, e namoraram na praia até o sol não estar presente entre as árvores.

***

Não demorou muito para o aniversário do Percy chegar. Annabeth combinou com seus amigos mais íntimos do Acampamento uma festa surpresa para Percy na casa da família dele em Long Island. A casa havia ficado linda depois do incrível trabalho de reforma à jato dos Ciclopes. A mãe de Percy, Sally, e seu padrasto Paul ficaram muito orgulhosos do trabalho deles, e prometeram aparecer na festa também.

Percy não percebeu nada durante o dia todo, até porque ele passou o dia com a mãe em Nova York. Ele disse que tinha "coisas à resolver" com ela na cidade, mas Annabeth acreditava que Sally só estava o enrolando para que ele ficasse longe o bastante para não notar a movimentação de armação da festa. Annabeth convenceu Jason e Piper à adiarem mais uns dias a sua viagem à Califórnia e eles não se opuseram, afinal, tinham o resto do verão inteiro pela frente. Frank, Hazel e Reyna vieram "voando" em Arion do Acampamento Júpiter para comemorar com eles, juntamente com a linda notícia de que Reyna estava namorando Michael Kahale, que decidiu ficar na cidade. Alguém tinha que tomar conta de Nova Roma enquanto os dois Pretores saíam.

O padrasto de Percy, Paul, desceu a colina correndo para avisar que Percy estava chegando com a mãe, então todos apagaram as luzes e se esconderam, exceto Annabeth, que saiu da casa e subiu a colina para encontrar Percy antes que ele encontrasse a casa. Quando ele a viu, deu um sorriso e ela retribuiu, se deram um pequeno beijo e ela disse:

– Tenho uma pequena surpresa pra você. Fecha os olhos. - Percy deu de ombros e obedeceu. Ela lhe deu a mão para ajudá-lo a descer a colina. Quando chegaram em frente à casa, ela deu outra ordem. - Pode abrir.

Era quase impossível descrever a cara de Percy quando viu a casa que passou as melhores lembranças de sua infância finalmente restaurada e reformada. Um misto de espanto, alegria, nostalgia e comoção.

– Você... Você... - ele gaguejou.

– Era isso que eu estava conversando com seu pai naquele dia. Eu o pedi para que ele falasse com Tyson e os outros Ciclopes pra reformarem a casa, como presente pelo seu aniversário de 18 anos e por ter sobrevivido tão bravamente à duas profecias. Ele aceitou na hora. - Percy olhou para ela com os olhos marejados, a agarrou pelos ombros e lhe deu um beijo forte.

– Nem que eu repita o quanto eu te amo cinquenta vezes por minuto durante todos os dias da minha vida vai ser suficiente pra te falar o tamanho do meu amor por você, Annie. - Ele voltou a dar vários beijinhos ao longo do rosto e do pescoço dela. Ele pareceu até se esquecer que sua mãe estava ali. Ela teve que pigarrear para chamar sua atenção. - Desculpe, mãe, acho que me empolguei um pouco.

– Tudo bem, filho. E só pra você saber, como você já é maior de idade agora, passei a casa para o seu nome. Ela é sua agora. Vai poder ficar aqui quando quiser. - ela lhe jogou um chaveiro. - Tome a chave, entre.

Percy ficou tão feliz que saiu quase correndo para a porta da casa e enfiou logo a chave para destrancá-la, desencadeando um acendimento de luzes e uma enorme gangue de semideuses escandalosos.

– SURPRESA!! - gritaram todos eles ao mesmo tempo e começaram a cantar o tradicional "Parabéns pra você". Piper chegou com um bolo com velinhas formando o número 18 e uma cobertura de glacê especial da cor azul. No alto do bolo estava escrito: Nós te amamos, Cabeça de Alga!

– Quem escolheu a cobertura do bolo foi a Annabeth, né?

– Na verdade fui eu. - disse Grover, que saiu dos fundos da turma pulando para dar um abraço em Percy. - Feliz Aniversário, Percy.

– Valeu, cara. - Ele se virou pros amigos. - Obrigado, gente. Vocês são maravilhosos! Eu não poderia ter desejado amigos melhores que vocês. E... Também amo vocês, mas não abusem, tá? - então todos foram em cima de Percy para lhe abraçar e dar os parabéns.

A festa foi ótima. Nada muito exagerado, e todos riram, conversaram e brincaram até a comida acabar. Jason e os Romanos (Reyna, Hazel e Frank) aproveitaram para contar tudo o que eles viveram no Acampamento Júpiter antes de nos conhecerem, dos seus anos de serviço da Legião. Annabeth também se abriu com eles, contou sua história com Luke e Thalia e de como conheceu Percy aos 12 anos. Percy continuou a partir daí, falou do Mar de Monstros, do Labirinto de Dédalo e de como foi a batalha contra Cronos em Manhattan. Nico também se abriu um pouco, contou como ficou preso quase 80 anos no Cassino Lótus e de como ele e sua irmã, Bianca di Angelo foram resgatados por Percy à quatro anos atrás. E o que ele viveu com Percy e os outros depois disso. Além da ótima notícia de que estava namorando o filho de Apolo Will Solace.

A mãe de Percy anunciou que iria se casar com Paul e Percy ficou extremamente feliz com a notícia. Além de que ela finalmente conseguiu tempo e inspiração para escrever seu primeiro livro, que foi aceito por uma editora e dali a pouco tempo já estaria nas livrarias. Os dois adultos foram embora primeiro, Sally deu uma sacolinha de papel para Percy com uma piscadinha, o que deixou Annabeth intrigada com o que poderia haver ali dentro. Os outros foram embora aos poucos, até a casa estar totalmente vazia. Nico concordou em abrigar sua irmã Hazel e os outros romanos no seu chalé, já que o chalé de Hades está quase sempre vazio.

Percy e Annabeth ficaram na casa limpando a bagunça até tarde, mas ela não parecia estar demonstrando muito cansaço.

– Não está com sono, Annie? - perguntou Percy. - Não quer ir para o seu chalé?

– Não muito. Até por que eu tomei uma certa liberdade de acidentalmente colocar uma mochila minha que ocasionalmente está com o meu pijama dentro no seu quarto. - Percy deu uma risada.

– Acidentalmente?

– Claro. Sem nenhum tipo de intenção oculta. - ela que riu dessa vez. Eles acabaram de juntar o lixo e o puseram para fora da casa.

– Eu vou tomar um banho antes de dormir. Pode ir pro quarto se quiser, te encontro depois. - ele lhe deu um beijo e correu para o chuveiro da suíte.

Provavelmente Percy quis trocar o seu quarto pelo antigo de sua mãe, já que era mais espaçoso, mais fresco e era uma suíte, além de ter uma cama de casal ao invés de uma de solteiro. O barulho da água caindo indicava que ele já havia entrado no banho. Havia uma pequena caixa meio aveludada na cama, provavelmente de alguma jóia. Annabeth achou melhor guardá-la, mas ao abrir a caixa, a tal jóia era para ela.

Dentro dela havia um cordão de ouro bem fino com um pingente em forma de coração onde estava entalhado o nome Sabidinha na frente. O coração abria, revelando uma miniatura de uma foto dos dois quando eles tinham acabado de sair do lago depois do primeiro beijo, foi batida por Grover. Logo ao lado da caixa havia um bilhetinho dizendo: Feliz aniversário de namoro, Sabidinha. Com todo o meu amor, Percy. Annabeth já ia começar a se debulhar em lágrimas quando Percy apareceu na porta do banheiro.

– Achou que só você sabe surpreender as pessoas? - Annabeth pulou em seu colo. Quase derrubando a toalha que ainda mantinha alguma parte do seu corpo coberta.

– Amei o presente, Percy. É lindo!

– E o outro presente? - Annabeth ficou tão atônita que nem reparou que havia outra caixinha de jóias. Dessa vez dentro da sacola de papel que a mãe de Percy o havia entregado. Ela já ia abrir a outra caixa, mas Percy a interrompeu, tomando-a de sua mão. - Esse presente eu quero te dar pessoalmente. Sente-se. - Ela se sentou na cama, e Percy a acompanhou. - Olhe, Annabeth, eu tenho pensado e refletido muitas vezes sobre nós dois e no nosso relacionamento. E realmente eu cheguei à conclusão de que eu realmente me apaixonei por você, e que eu amo você, Annie.

– Eu sei. - ela deu um sorriso. - É por isso que somos namorados, certo?

– Sim. Mas eu acho que podíamos evoluir para um, quem sabe, outro nível?

– Como assim, Percy? - ele demorou um pouco antes de pensar nas palavras certas a dizer. Ele rodava a pequena caixinha aveludada nas mãos, meio nervoso.

– Annabeth, o que eu sinto por você eu nunca senti por ninguém na minha vida, e acredito que nunca sentirei por mais ninguém. Você não é só minha namorada, você é minha melhor amiga, minha companheira de batalha. Você é o único motivo de eu ter conseguido sobreviver à todas as provações que a vida de um semideus pode oferecer. E é por isso que eu achei que eu estou pronto pra te fazer um pedido.

– Pode falar, Percy. - ela pegou sua mão. - Estou ficando nervosa.

– Annabeth... - Percy abriu a caixa, que continha nela um lindo anel com uma pedrinha de safira na ponta. Azul era a cor da sorte de Percy. - Você quer casar comigo? - Annabeth não conseguiu pensar em uma reação, não conseguiu encontrar palavras para dizer a ele o que sentia. Ela deve ter ficado tão espantada que acabou o deixando assustado. - Não precisamos casar agora. Podemos talvez esperar terminar o Ensino Médio e cursar a faculdade, mas o que importa é que vou te esperar... - Annabeth o abraçou com tanta força que quase o derrubou da cama e lhe deu um beijo mais forte ainda, quando se soltou dele, o olhou com os olhos cheios de lágrimas.

– É claro que eu quero me casar com você, Percy. Você é tudo pra mim, você é meu lar, você é minha família. - Ela o abraçou de novo, encharcando a pele de seu ombro novamente com suas lágrimas. - Eu te amo tanto meu Cabeça de Alga. - Quando ela conseguiu se livrar da emoção de se tornar uma noiva em potencial, conseguiu dar um sorriso para Percy. - Eu vou tomar um banho. Me espera acordado, tá? - e foi para o chuveiro.

A água morna do chuveiro diminuiu um pouco os batimentos do seu coração, mas não pode-se dizer que a acalmou. Ela ainda estava ansiosa, não só pelo pedido de noivado, mas pelo o que ela já estava planejando para a noite. Ela já havia conversado sobre o assunto com ele alguns dias antes, e ela sabia que isso iria acontecer, pois ela queria que acontecesse. O aniversário dele era o dia perfeito, iriam ficar sozinhos na casa e era também seu aniversário de dois anos de namoro. Mas com essa surpresa de Percy, a cena ficou ainda melhor.

Quando saiu do chuveiro, Annabeth pegou uma pequena caixa que escondeu no armário embaixo da pia. Dentro dela havia um lindo trabalho de tecelagem que lhe custou alguns dias para ficar pronto, era uma camisola de seda azul com alguns detalhes transparentes, como as costas e as alças, e onde o contorno da renda formavam ondas como as do oceano. Se ela mesma já estava se achando deslumbrante ao se ver no espelho, que fará seu namorado, o filho do deus do mar. Ela vestiu o modelo e saiu pela porta.

Percy havia substituído a toalha do banheiro por um roupão verde-mar, como a cor dos seus olhos, e continuava deitado na cama a esperando. Quando ele a viu, quase caiu da cama de deslumbramento. Ficou com a boca escancarada e os olhos arregalados.

– Annie... Você está... Maravilhosa!

– Obrigada, que bom que gostou. Me custou alguns dias de tecelagem para ficar pronta. Queria usá-la quando tivesse uma ocasião especial com você. - Ela se sentou na cama com as pernas cruzadas. Depois respirou fundo e falou devagar. - Lembra quando conversamos na praia, Percy?

– Sim, por quê?

– E quando falamos a respeito de sexo, o que você me disse?

– Disse que te esperaria, que acompanharia seu ritmo.

– Bom... Então me acompanhe. - ela puxou as alças da camisola, fazendo o tecido cair sob suas próprias pernas, e deixando seus seios à mostra. Percy ficou um pouco tenso com a surpresa, mas não se deixou levar por isso. Ele a deitou na cama como uma princesa e a encheu de carícias e beijos, a deixando em pleno torpor de excitação. Mas conseguiu se auto-controlar o suficiente para lhe alertar:

– Annabeth, você tem certeza de que quer isso? Se começarmos, não vou conseguir mais parar. - ela conseguiu abrir os olhos e pegou seu rosto com as mãos.

– Nunca estive tão certa de algo na minha vida. Eu quero você, Percy.

Percy foi tomado por algo fora de seu controle. Seus olhos verdes brilhavam e dilatavam de desejo. Ele saiu repentinamente de cima de Annabeth e aos poucos foi desfazendo o nó e deixando o roupão cair, ficando completamente nu, exatamente como veio ao mundo, deixando Annabeth admirar cada pedaço de sua anatomia.

Percy subiu novamente na cama e retirou o pedaço de seda azul da camisola que ainda cobria as pernas dela, logo, não havia mais tecido ou qualquer outro tipo de barreira que separasse os dois. Annabeth se encaixou ao corpo dele e aos seus movimentos perfeitamente, como se fossem um corpo só. E deixou levar-se pelas inúmeras sensações maravilhosas que uma noite de amor ao lado do garoto que ela ama podia proporcionar.

Quando desabaram um ao lado do outro ao terminarem o processo, o dia já estava para amanhecer em Long Island, uma pequena claridade fazia o céu azular e entrar pela janela adentro. Eles se olharam mais uma vez e repetiram a mesma frase que já disseram um ao outro diversas vezes, mas que nunca se cansavam de dizer.

– Eu te amo, Sabidinha. - disse Percy.

– Eu te amo, Cabeça de Alga. - disse Annabeth.

Então observaram o sol nascer juntos. Pois aquele seria o primeiro dia do resto de suas vidas.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Bom, nada a declarar... Espero ter dado um final melhor pra eles... Ainda estou em dúvida sobre o próximo narrador, mas não demoro a postar, até logo o/



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "O Sangue do Olimpo - a "continuação do fim"" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.