Broken Hearts escrita por Mika-san


Capítulo 5
O Sol se pôs e as flores acinzentaram


Notas iniciais do capítulo

Mais um cap xDD
Esse foi praticamente totalmente escrito pela Lu-chan...Mim não ser boa com cenas romanticas x.x....
Mas o cap 6 vai ser meu U.U



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/59295/chapter/5

Capítulo 5 – O Sol se pôs e as flores acinzentaram

 

 

Na manhã seguinte...

 

Gray caminhava pensativo. Estava tão confiante quando encontrou Natsu, mas a confiança esmaecera com o raiar do novo dia. Não podia parar de pensar na missão da qual Lucy e Natsu haviam acabado de voltar. Natsu estava com uma atitude muito suspeita na noite anterior. E se algo tivesse acontecido? Gray sentiu um baque na alma. E se... Não, nada poderia ter acontecido. O melhor a fazer era tomar providências imediatas.

 

Erza estava voltando de sua missão, trazendo toda sua bagagem, quando se deparou com Gray na porta da guild, observando-a com um sorriso nervoso no rosto.

 

- Erza, era em você mesmo que eu estava pensando... - Sem deixar que ele terminasse Erza o interrompeu.

 

- O que quer?

 

- Você poderia ir até a casa da Lucy e dizer a ela que aquele beijo foi apenas um mal entendido, e realmente foi; porque ela não acredita em mim, mas sei que ela acreditará em você! – Falou enquanto suava frio por enfrentar Erza-sama.

 

- Porque mesmo eu faria isso?

 

- Porque você sabe o quanto eu a amo.

 

Depois de um suspiro de tédio Erza aceitou ajudar Gray e ambos caminharam até a casa de Lucy, ainda levando a bagagem da Titânia. Ao chegar, Gray tocou a campainha.

 

Lucy, que estava esperando por Natsu, correu abrir a porta, mas ao ver Gray do lado de fora a fechou rapidamente, porem não rápido o bastante; Gray segurou a porta antes que batesse.

 

- Lucy, precisamos conversar. - Ao dizer isso Gray abriu a porta e a garota mal-humorada o deixou entrar.

 

- E o que ELA está fazendo aqui? – Lucy perguntou zangada ao ver Erza entrando também.

 

-Ela veio te explicar o que aconteceu, já que você não acredita em mim!

 

-E porque mesmo eu acreditaria nela? Vocês vieram até aqui juntos, com certeza já combinaram o que dizer a mim!

 

Erza estava cansada depois da missão, e não teria paciência para agüentar uma discussão demorada e inútil.

 

- Pra mim tanto faz, você faz o que quiser, estou indo embora, cansei dessa palhaçada!

 

Ambos pararam de brigar e olharam para Erza.

 

- Foi uma das brigas diárias de Natsu e Gray, aconteceu esse acidente e fim da história. Estou indo. – disse a Titânia, clara e objetivamente antes de se retirar da casa.

 

- Ainda não acredito. Eu vi como vocês se entreolharam depois. – Lucy falou com azedume. - Porque não vai com ela Gray?

 

- Porque precisamos conversar Lucy, eu não...

 

Mas Lucy nem ao menos queria ouvir o que Gray tinha a dizer.

 

- Você não o quê Gray? Não queria beijar ela? Não tinha nada a ver com aquilo? Então quer dizer que também não era você lá?

 

- Era eu, mas eu não queria beijá-la. Já disse que foi um mal entendido, eu não queria. Da pra você entender que é você quem eu amo?

 

- Não, realmente não dá pra eu entender, como você pode me amar e beijar outra na minha casa...

 

Antes que ela terminasse, Gray deu um passo à frente, segurando na nuca da garota e beijando-a de forma delicada, tentando mostrá-la o que palavras não a faziam entender.

 

Parou o beijo ainda segurando-a. Olhou fundo nos olhos dela. Lucy, sem saber o que fazer e o que falar, apenas retribuía o olhar que ele lhe dava.

 

Gray começou a dar vários beijinhos no rosto de Lucy. Desceu os beijos até o pescoço dela, foi até sua orelha e deu algumas mordiscadinhas, aproveitou e sussurrou em seu ouvido – “Te amo Lucy” – e voltou a dar as mordidinhas.

 

A garota acompanhava as atitudes de Gray, e ao ouvi-lo dizer que a amava, seu coração começou a bater mais forte, sussurrou para ele que também o amava.

 

Gray segurou com ambas as mãos o rosto da garota, aproximou seu rosto do dela e a beijou novamente, puxando seu corpo mais para junto do dela para que pudesse sentir seu calor. Desceu sua mão pelo ombro dela levando delicadamente para suas costas e voltando em sua cintura, segurando-a, enquanto ela acariciava sua nuca com as unhas.

 

Sentiu leves arrepios com as unhas da garota, dava pequenos passos encostando-a na parede, com isso ela o puxava para mais perto deixando o corpo dele bem colado ao dela. Gray aumentava o ritmo de seu beijo; então Lucy pulou em seu colo cruzando suas pernas em suas costas e ele a carregou até o quarto e encostando levemente a porta.

 

Logo pela manhã, Lucy acordou antes de Gray e o observou enquanto lembrava-se da noite passada. Sorriu sentindo-se nas nuvens, passando com delicadeza seus dedos pelo peito do namorado que abria os olhos lentamente e com uma de suas mãos puxava a garota para mais perto, beijando-a apaixonadamente. Lucy encerrou o beijo dando vários selinhos no mesmo e terminando com um selinho mais comprido, depois se deitou no peito dele e lá ficou por um bom tempo.

 

xXx

 

Naquela mesma manhã, pouco tempo mais cedo...

 

Natsu inocentemente foi comprar algumas flores para Lucy. Como nunca fizera ao algo assim antes, não fazia a menor idéia do que deveria comprar.

 

- Que tipo de flor você poderia me indicar para dar a uma pessoa... humm.. Digamos... Diferente?- sorriu meio sem graça ao vendedor.

 

- Deixe-me pensar... – O vendedor andou por entre as fileiras de vasos da loja, até que falou empolgadamente - Achei! Era essa mesmo que eu queria te mostrar!

 

 Ele apresentou uma flor que mudava de cor conforme os sentimentos da pessoa que o segurava. Animado como sempre ficava quando via algo pela primeira vez, Natsu comprou-a imediatamente.

 

- Obrigado, tenho certeza de que ela vai gostar dessa flor, é diferente como ela. - O garoto sorriu animado, e com uma carinha ansiosa.

 

Quis entregar as flores a Lucy na mesma, então foi correndo para a casa da garota.

 

Como de costume, entrou sem ser convidado e sem bater, mas ao menos dessa vez foi pela porta. Lá dentro, Natsu notou que estava muito silencio para ser a casa da Lucy, então foi até o quarto, pensando que a garota estivesse dormindo ainda. Mas escutou vozes por trás da porta do cômodo.

 

A boa audição do Salamander permitiu que ouvisse o que as vozes diziam, e a quem pertenciam.

 

- Ainda estamos brigados? – Natsu ouviu a voz de Gray.

 

- Claro que não – E essa era Lucy.

 

O Salamander não pode conter-se e acabou empurrando a porta para que pudesse ver por uma fresta

 

Seu corpo sofreu um choque ao ver Lucy com Gray na cama.

 

– Mas há algo que ainda me incomoda – disse Gray - Lucy, você teve alguma coisa com o Natsu na viajem de vocês?

 

A garota sorriu para o namorado.

 

– Não, claro que não Gray.

 

Ao ouvir isso, Natsu sentiu como se uma faca tivesse sido cravada em seu peito, suas mãos tremiam, seu coração estava disparado e o calor comum de seu corpo parecia estar exaurindo-se. As flores que ainda segurava lentamente assumiram um tom acinzentado e murcharam; então, sem notar ele as deixou cair no chão e saiu em disparada da casa de Lucy.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Sofra Natsu! Sofra! Òó Como nós amamos fazer personagem sofrer *--*