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Broken Hearts escrita por Mika-san
Capítulo 3
Insônia e o raiar do Sol
Notas iniciais do capítulo
Ok, mais um cap u.u
Agradecimentos a sww_xxx por sugerir uma capa xDD thanks...
xXx
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Capítulo 3 – Insônia e o raiar do Sol
Não havia outra saída, teriam de permanecer alguns dias na cidade até que o problema dos trens fosse resolvido. Procurarão, então, um hotel. O azar era que só havia um hotel naquela cidade pequena.
- Bom dia, jovens! – disse o recepcionista do hotel amigavelmente.
- Queremos dois quartos – disse Lucy.
- Sinto muito, mas com essa confusão com os trens muitas pessoas perderam viagem e tiveram de se hospedar aqui... Temos apenas um quarto.
- Como assim?! – Lucy ficou histérica. – Eu terei de dormir no mesmo quarto que o Natsu?
A garota olhou para Natsu assustada, como se ele fosse algum tipo de monstro, enquanto o mago respondia com um olhar confuso, sem entender o motivo para tanto escândalo.
- Além disso o quarto que resta tem apenas uma cama de casal. – O recepcionista deu uma piscadinha para Natsu antes de se voltar sorrindo para Lucy. – Ah! Mas há um lugar vago no meu quarto... Se esse jovenzinho quiser ir... – alargou o sorriso, achando que a garota chutaria o amigo do quarto na primeira oportunidade.
Felizmente Lucy captou a intenção no olhar do homem.
- Não, não. Nós dois ficaremos com o quarto – disse Lucy.
- Tudo bem, Lucy – Natsu interveio na conversa – Se você não se sente confortável eu posso dormir...
- Não! – Lucy tapou a boca do garoto rapidamente. – Eu não me importo, mesmo!
O recepcionista entregou a chave aos jovens magos fazendo uma expressão enojada, enquanto Lucy respirava aliviada, “Sorte sua, Natsu, se eu não estivesse aqui você estaria perdido” – ela pensou sorrindo discretamente.
xXx
No quarto, Lucy tratou de apoderar-se da cama.
- E onde eu vou dormir? – choramingou o gatinho azul.
- Durma com a Lucy – disse Natsu, estendendo um saco de dormir no chão.
- Mas ela é estranha! – Happy reclamou.
- De novo não! – Lucy olhou ameaçadoramente para Happy, antes de se virar para Natsu. – Não quer mais um travesseiro ou cobertor? Afinal você vai dormir no chão.
- Você sabe que já dormi em lugares piores, não precisa se sentir culpada só porque vai dormir na cama. – Natsu deitou-se. – E não vou dormir por muito tempo; logo que o Sol raiar vou sair e... – subitamente uma expressão nada entusiasmada tomou sua face – esperar concertarem os trens...
- Então está bem... Boa noite, Natsu, Happy. – Lucy deitou na cama ao lado do gato e por algum tempo ficou observando o teto.
Finalmente tendo um momento para pensar, Lucy percebeu que a primeira coisa que lhe vinha em mente era a briga com Gray, porém não queria pensar nisso.
- Natsu... – ela chamou desanimada.
Mas a única resposta que obteve foi a ressonância do já adormecido Salamander. Outra ressonância ao seu lado indicava que Happy também estava dormindo.
- Já dormiram... – a garota suspirou.
Lucy virava de um lado para o outro sem conseguir dormir; fez isso durante boa parte da noite, quando conseguiu dormir um pouco foi acordada pelo ronco dos amigos. Por fim levantou-se da cama e sentou-se em um canto; encontrou um lugar onde podia observar a Lua e ficou lá até amanhecer.
Natsu foi o primeiro a acordar e ver Lucy dormindo encostada à parede de um modo nada confortável. Pegou-a com uma delicadeza incomum à sua natureza e carregou-a até a cama, afastando seus cabelos do rosto com um leve carinho.
Ao sentir o toque do Salamander, Lucy abriu os olhos devagar e segurou o braço do amigo, sussurrando:
- N-natsu... Não me deixa... Sozinha... – em seguida voltou a dormir, mas mesmo inconsciente ela ainda segurava Natsu como se quisesse impedi-lo de se afastar.
O Salamander, sem querer abandoná-la, sentou na poltrona ao lado da cama enquanto contemplava o rosto calmo da garota. Vê-la assim, tão em paz, de algum modo inexplicável o deixava feliz a ponto de seu coração palpitar.
Ao acordar, Lucy esfregou os olhos e observou em volta. Estava sozinha. Começou a entrar em desespero e, praticamente de modo histérico, gritou:
- Natsu! Happy!
Mais do que instantaneamente a porta foi escancarada, assustando a garota.
- Lucy! Você está bem? – um Natsu preocupado apareceu pela porta; logo atrás dele vinha Happy trazendo uma bandeja.
- Ah! Natsu! – A garota correu para abraçar o amigo em um impulso, e rapidamente o soltou ao perceber que seu rosto estava ficando quente. – Achei que vocês haviam me deixado para trás.
- Eu nunca faria isso – os olhos de Natsu demonstravam seriedade.
- Olha, Lucy! – Happy depositou a bandeja na cama. – Nós mesmos pescamos e arranjamos tudo para você!
Haviam alguns peixeis fritos, ovos fritos e... Frutas fritas. O que levava a conclusão de que não separaram os alimentos antes de botar fogo em tudo.
Lucy olhou toda aquela comida e ficou maravilhada com a gentileza dos amigos.
- Happy, Natsu, muito obrigada – falava com um sorriso imenso no rosto.
Natsu retribuiu o sorriso, contente por conseguir fazê-la sorrir depois vê-la tão triste no canto do quarto. Enquanto Happy descaradamente roubou os peixes da bandeja.
xXx
Dois dias depois...
O ânimo de Lucy só piorou nesses poucos dias. Naquela cidade pequena não havia nada que pudesse distraí-la. Qualquer silêncio a fazia lembrar-se de Gray.
Natsu, ao ver a amiga desanimada novamente, começou a ficar triste também, pois acreditara que estivesse conseguindo deixá-la feliz.
- Lucy... – ele chamou, mas não obteve resposta.
- Lucy... – chamou novamente, mas a garota estava com os pensamentos muito distantes para poder ouvi-lo, então ele gritou – Lucy!
- S-sim... – Lucy parecia estar saindo de um transe. – Me chamou, Natsu?
- O que está acontecendo? Por que está tão triste, Lucy?
- Não é nada, já passou. – Lucy forçou um sorriso.
Lucy observou o garoto sentar na cama, ainda atento a ela como se esperasse que a amiga tivesse um ataque a qualquer momento. Natsu estava sempre tão preocupado com ela; ele se importava de verdade com ela e nunca faria algo que pudesse magoá-la. Ele sempre estaria ao seu lado quando precisasse.
Pensando assim Lucy sentiu um calor começar a tomá-la. Ela sentou-se ao lado dele; levou a mão discreta e delicadamente até a nuca do amigo e tocou com as unhas, descendo-as pelas costas dele, acariciando.
- Lucy... O que está fazendo? – Natsu falou em um tom inocente e calmo, sentindo alguns arrepios.
- Nada, Natsu, é só carinho. – Lucy sorria enquanto aproximava-se pouco a pouco, ficando com o rosto a centímetros do dele.
Ao perceber a proximidade, Natsu se afastou assustando, perguntando a garota:
- Lucy, por que está agindo assim?
- Só fique em silêncio e aproveite. – A garota aproximou-se do Salamander novamente, o suficiente para dar-lhe um selinho; então recuou para observar a expressão confusa dele, e sem aviso o beijou com maior urgência.
Natsu não sabia como responder a esse ato; deveria empurrá-la, ou deixar que continuasse? Mas no final entregou-se aos seus instintos. Puxou Lucy segurando com uma mão sua nuca e a outra sua cintura, beijando necessitadamente. Devagar ele a empurrou contra a parede e aumentou tanto a intensidade dos beijos quanto dos carinhos, enquanto a garota passava suas unhas nas costas dele, arranhando-o de leve.
Temendo que o momento fosse interrompido, Lucy esforçou-se para afastar Natsu e perguntar:
- E onde está Happy?
Por um instante pensou que ele nem mesmo havia escutado, de tamanha avidez que ele demonstrava, como um dragão faminto, mas ele parou para responder:
- Foi checar os trens de novo.
E o ataque recomeçou.
Não havia outra saída, teriam de permanecer alguns dias na cidade até que o problema dos trens fosse resolvido. Procurarão, então, um hotel. O azar era que só havia um hotel naquela cidade pequena.
- Bom dia, jovens! – disse o recepcionista do hotel amigavelmente.
- Queremos dois quartos – disse Lucy.
- Sinto muito, mas com essa confusão com os trens muitas pessoas perderam viagem e tiveram de se hospedar aqui... Temos apenas um quarto.
- Como assim?! – Lucy ficou histérica. – Eu terei de dormir no mesmo quarto que o Natsu?
A garota olhou para Natsu assustada, como se ele fosse algum tipo de monstro, enquanto o mago respondia com um olhar confuso, sem entender o motivo para tanto escândalo.
- Além disso o quarto que resta tem apenas uma cama de casal. – O recepcionista deu uma piscadinha para Natsu antes de se voltar sorrindo para Lucy. – Ah! Mas há um lugar vago no meu quarto... Se esse jovenzinho quiser ir... – alargou o sorriso, achando que a garota chutaria o amigo do quarto na primeira oportunidade.
Felizmente Lucy captou a intenção no olhar do homem.
- Não, não. Nós dois ficaremos com o quarto – disse Lucy.
- Tudo bem, Lucy – Natsu interveio na conversa – Se você não se sente confortável eu posso dormir...
- Não! – Lucy tapou a boca do garoto rapidamente. – Eu não me importo, mesmo!
O recepcionista entregou a chave aos jovens magos fazendo uma expressão enojada, enquanto Lucy respirava aliviada, “Sorte sua, Natsu, se eu não estivesse aqui você estaria perdido” – ela pensou sorrindo discretamente.
No quarto, Lucy tratou de apoderar-se da cama.
- E onde eu vou dormir? – choramingou o gatinho azul.
- Durma com a Lucy – disse Natsu, estendendo um saco de dormir no chão.
- Mas ela é estranha! – Happy reclamou.
- De novo não! – Lucy olhou ameaçadoramente para Happy, antes de se virar para Natsu. – Não quer mais um travesseiro ou cobertor? Afinal você vai dormir no chão.
- Você sabe que já dormi em lugares piores, não precisa se sentir culpada só porque vai dormir na cama. – Natsu deitou-se. – E não vou dormir por muito tempo; logo que o Sol raiar vou sair e... – subitamente uma expressão nada entusiasmada tomou sua face – esperar concertarem os trens...
- Então está bem... Boa noite, Natsu, Happy. – Lucy deitou na cama ao lado do gato e por algum tempo ficou observando o teto.
Finalmente tendo um momento para pensar, Lucy percebeu que a primeira coisa que lhe vinha em mente era a briga com Gray, porém não queria pensar nisso.
- Natsu... – ela chamou desanimada.
Mas a única resposta que obteve foi a ressonância do já adormecido Salamander. Outra ressonância ao seu lado indicava que Happy também estava dormindo.
- Já dormiram... – a garota suspirou.
Lucy virava de um lado para o outro sem conseguir dormir; fez isso durante boa parte da noite, quando conseguiu dormir um pouco foi acordada pelo ronco dos amigos. Por fim levantou-se da cama e sentou-se em um canto; encontrou um lugar onde podia observar a Lua e ficou lá até amanhecer.
Natsu foi o primeiro a acordar e ver Lucy dormindo encostada à parede de um modo nada confortável. Pegou-a com uma delicadeza incomum à sua natureza e carregou-a até a cama, afastando seus cabelos do rosto com um leve carinho.
Ao sentir o toque do Salamander, Lucy abriu os olhos devagar e segurou o braço do amigo, sussurrando:
- N-natsu... Não me deixa... Sozinha... – em seguida voltou a dormir, mas mesmo inconsciente ela ainda segurava Natsu como se quisesse impedi-lo de se afastar.
O Salamander, sem querer abandoná-la, sentou na poltrona ao lado da cama enquanto contemplava o rosto calmo da garota. Vê-la assim, tão em paz, de algum modo inexplicável o deixava feliz a ponto de seu coração palpitar.
Ao acordar, Lucy esfregou os olhos e observou em volta. Estava sozinha. Começou a entrar em desespero e, praticamente de modo histérico, gritou:
- Natsu! Happy!
Mais do que instantaneamente a porta foi escancarada, assustando a garota.
- Lucy! Você está bem? – um Natsu preocupado apareceu pela porta; logo atrás dele vinha Happy trazendo uma bandeja.
- Ah! Natsu! – A garota correu para abraçar o amigo em um impulso, e rapidamente o soltou ao perceber que seu rosto estava ficando quente. – Achei que vocês haviam me deixado para trás.
- Eu nunca faria isso – os olhos de Natsu demonstravam seriedade.
- Olha, Lucy! – Happy depositou a bandeja na cama. – Nós mesmos pescamos e arranjamos tudo para você!
Haviam alguns peixeis fritos, ovos fritos e... Frutas fritas. O que levava a conclusão de que não separaram os alimentos antes de botar fogo em tudo.
Lucy olhou toda aquela comida e ficou maravilhada com a gentileza dos amigos.
- Happy, Natsu, muito obrigada – falava com um sorriso imenso no rosto.
Natsu retribuiu o sorriso, contente por conseguir fazê-la sorrir depois vê-la tão triste no canto do quarto. Enquanto Happy descaradamente roubou os peixes da bandeja.
Dois dias depois...
O ânimo de Lucy só piorou nesses poucos dias. Naquela cidade pequena não havia nada que pudesse distraí-la. Qualquer silêncio a fazia lembrar-se de Gray.
Natsu, ao ver a amiga desanimada novamente, começou a ficar triste também, pois acreditara que estivesse conseguindo deixá-la feliz.
- Lucy... – ele chamou, mas não obteve resposta.
- Lucy... – chamou novamente, mas a garota estava com os pensamentos muito distantes para poder ouvi-lo, então ele gritou – Lucy!
- S-sim... – Lucy parecia estar saindo de um transe. – Me chamou, Natsu?
- O que está acontecendo? Por que está tão triste, Lucy?
- Não é nada, já passou. – Lucy forçou um sorriso.
Lucy observou o garoto sentar na cama, ainda atento a ela como se esperasse que a amiga tivesse um ataque a qualquer momento. Natsu estava sempre tão preocupado com ela; ele se importava de verdade com ela e nunca faria algo que pudesse magoá-la. Ele sempre estaria ao seu lado quando precisasse.
Pensando assim Lucy sentiu um calor começar a tomá-la. Ela sentou-se ao lado dele; levou a mão discreta e delicadamente até a nuca do amigo e tocou com as unhas, descendo-as pelas costas dele, acariciando.
- Lucy... O que está fazendo? – Natsu falou em um tom inocente e calmo, sentindo alguns arrepios.
- Nada, Natsu, é só carinho. – Lucy sorria enquanto aproximava-se pouco a pouco, ficando com o rosto a centímetros do dele.
Ao perceber a proximidade, Natsu se afastou assustando, perguntando a garota:
- Lucy, por que está agindo assim?
- Só fique em silêncio e aproveite. – A garota aproximou-se do Salamander novamente, o suficiente para dar-lhe um selinho; então recuou para observar a expressão confusa dele, e sem aviso o beijou com maior urgência.
Natsu não sabia como responder a esse ato; deveria empurrá-la, ou deixar que continuasse? Mas no final entregou-se aos seus instintos. Puxou Lucy segurando com uma mão sua nuca e a outra sua cintura, beijando necessitadamente. Devagar ele a empurrou contra a parede e aumentou tanto a intensidade dos beijos quanto dos carinhos, enquanto a garota passava suas unhas nas costas dele, arranhando-o de leve.
Temendo que o momento fosse interrompido, Lucy esforçou-se para afastar Natsu e perguntar:
- E onde está Happy?
Por um instante pensou que ele nem mesmo havia escutado, de tamanha avidez que ele demonstrava, como um dragão faminto, mas ele parou para responder:
- Foi checar os trens de novo.
E o ataque recomeçou.
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xXxXxXxXxX
Uma pequena tentativa de humor falha (culpa minha....) e uma pequena cena de romance (créditos totais a Lu-chan; sou péssima nessas cenas ¬¬)