O Coração Quer O Que Ele Quer escrita por MissAnnie


Capítulo 8
Capítulo 8


Notas iniciais do capítulo

Oi gente :D
É a Cá de novo!! Estão com saudades da mica (Annie)? Se estiverem já vou avisando que vão continuar, porque ela tá de castigo até segunda ordem. Segunda ordem no caso é até ela escrever o próximo capitulo da fic (pra quem não sabe a fic estava no capítulo 24 quando foi excluída) que eu to louca para ler. Então a estou mantendo em cativeiro a pão e água até o capítulo 25 sair. HAHAHAHA Mentira, ela não está sendo mantida em cativeiro. Mas só porque a gente mora longe demais, senão ia rolar, juro u_u

Mas vamos falar de coisa boa.. Quem viu a nova Iogurteira TopTherm? HAHA Como eu sou inútil.. As vezes eu mesma me surpreendo. Não, falando sério. Hoje de manhã eu tava na aula e recebi um WPP da mica toda feliz e saltitante falando que o número de comentários aumentou e que tem gente comentando super lindo. Nós amamos comentários grandes, amamos quando vocês dão opiniões e interagem com a gente e com a história. Então continuem assim, desse jeito vocês vão inspirar a mica a escrever (e acreditem em mim, vocês vão querer a continuação do capítulo 24, juro! Sem contar que tem coisa muito boa vindo na história no geral).

E como eu estou feliz porque vocês fizeram minha mica linda ficar feliz hoje, eu tenho uma surpresa pra vocês. Que vai deixar de ser surpresa porque eu não consigo manter minha boca fechada por muito tempo. Então conto lá nas notas finais. Beijos!!



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“O que foi isso, Zé?” Consegui dizer, assim que paramos para recuperar o fôlego. Nossos lábios estavam inchados e vermelhos, por causa da veracidade do beijo. Confesso ter gostado, mas o que acabara de acontecer foi, de longe, algo estranho.

“Desculpa, K. Mas você tá muito linda, não resisti. Confesso que essa era a minha vontade a muito tempo.” Ele fora direto, me fazendo corar.

“Meu Deus, achei que a gente fosse brother...” Era assim que os garotos da academia me tratavam, como um cara.

“K, a gente te trata como um 'brother' por causa do mestre. Você é muito gata...” Ele tentava se explicar “Mas de qualquer forma, me desculpa. Acho que bebi demais.” Disse envergonhado.

“Tá tudo bem, Zé...” Tentei acalmá-lo. Logo o chamaram para tirar algumas fotos com a turma, então ele disse que já voltava e que era pra eu aproveitar a festa. E era o que eu faria. Ajeitei minha roupa, respirei fundo e virei para o palco, de onde Pedro me encarava com um olhar de reprovação. Ignorei-o e fui falar com Solange, que explodia de felicidade.

“Parabéns, Sol! O show foi incrível!” Ela me abraçara, como um gesto de agradecimento. E quando nos afastamos, ela desembestou a tagarelar.

“Primeiro, K: muito obrigada! Segundo: eu já sei o que tá rolando e, já odeio essa namoradinha do Pedro. Terceiro: o Zé beija bem?” Seu olhar de insinuação me fizera corar e ela rira. Sem que percebêssemos, Pedro aproximou-se.

“Karina, posso falar com você?” E olhara para Sol, que parecia ter percebido alguma coisa, logo se retirando. “Vi você falando com ela... O que conversaram?” Ele era cuidadoso com a fala.

“Nada de mais, Pedro. Por que?” Fui ríspida.

“Por nada.” Ele estava cabisbaixo. Vi seu olhar se fixar em algo que se aproximava. Era ela. “O que você quer aqui?” Sua voz era de pura raiva.

“Não é assim que se fala com a sua namorada, amor.” Ela reforçara o 'sua namorada', me fazendo revirar os olhos. “Mas não precisa perder o seu tempo, eu já contei tudo pra ela, querido.” Sorriu falsamente para mim. “Não é mesmo, Karina?” Fiquei em silêncio, pois era o que ela merecia de mim. “Enfim, agora preciso ir. Cuida dele pra mim, Karina? Isso se seu namoradinho não se importar, claro.” Ela não perdia a oportunidade de destilar seu veneno.

“Ah sim, tudo bem. Vai lá.” Sorri cinicamente para ela, que virou-se, depositando um beijo nos lábios de Pedro – que rejeitara, o que era visível – e saíra.

“Desculpa por isso...” Pedro pronunciou-se.

“Desculpa pelo que?” Agora era minha vez de falar. “Por você ter sumido depois daquilo – frisei para que ele lembrasse -, ou por você reaparecer depois de uns dias, com uma namorada a tira colo? Ou melhor, por se vender por um contrato?” Eu despejara tudo em cima dele “Sabe, Pedro, não sei por que eu me incomodo com isso, de verdade mesmo. Não temos nada e a oportunidade que tínhamos você desperdiçou no dia em que sumiu. Não estou cobrando nada de você, longe disso. Mas se você tivesse me contado antes, evitaríamos muitas coisas desagradáveis que aconteceram hoje. Você não é só covarde por ter se vendido por um contrato, é também porque não teve coragem de me contar a verdade, e a verdade é a existência dela. Mas tanto faz, por que eu não preciso disso tudo. Como você mesmo disse, eu não mereço alguém como você por perto, sendo amigo ou algo mais. Agora, se você me dá licença, eu tenho uma festa pra aproveitar com o meu...” pausei “Até mais.”

Após isso, me senti muito mais leve. Havia tirado um peso e agora eu estava consideravelmente feliz. O que eu sentia por Pedro era algo ainda desconhecido, não poderia nem queria cobrar nada dele, acho que deixei bem claro no que acabei de fazer. Concentrei-me para não pensar mais nisso. Um tempo depois, avistei Zé e logo fui ao seu encontro. Ele estava animado, com razão, e eu resolvi me divertir com ele aquela noite. Dançamos juntos, brindamos à vida e algumas vezes percebia Pedro nos encarando. Ignorei-o, nada iria estragar ainda mais a minha noite.

********************

O dia já raiara e mal percebemos. Fomos convidados para o café da manhã que serviriam logo, mas antes eu disse a Zé que precisava ir ao banheiro, e ele disse que me esperaria em uma das mesas do salão. Estava distraída, cantarolando a música que Pedro compusera, e não percebi o que estava no chão. Lá vou eu para o chão novamente.

“Puta que pariu, o que é isso?” Quando percebi o que era, não pude deixar de me assustar. Pedro, exalando álcool, caído no chão próximo aos banheiros. Cutuquei-o, chamando por seu nome e ele resmungara. “Pedro, o quê que você tá fazendo aqui?” Tentava sentá-lo, em vão. Ele mal conseguia falar. Meu instinto de cuidado falou mais alto, deixei o bêbado ali e corri para falar com Zé. Eu estava afobada e ele assustou-se.

“O que foi, K? O que aconteceu?” Ele estava preocupado.

“Comigo, nada. É só o guitarrista da banda que tá, digamos, jogados às baratas.” Sorri de lado, contei-o o ocorrido e rapidamente lá estava Zé, carregando o bêbado até o carro. “Obrigada, Zé.”

“Mas pra onde vamos levar isso aí?” Ele perguntara, sua voz transparecendo um ciúmes que me intrigou.

“Hm... Já sei!” Lembrei que meu pai, aos domingos, passava o dia todo com Dandara, minha madrasta. E Bianca sempre ficava com Duca, seu namorado. “Pra minha casa.” Fui impulsionada para frente, devido a freada brusca que Zé dera no carro.

“Pra sua casa, Karina?” Ele parecia contrariado.

“E mais pra onde? Nem eu nem você sabemos onde esse cara mora. Ele fica lá até melhorar, depois eu o levo para casa.” Sorri e fiz uma pose de anjinho, tirando-o um riso sem graça.

“Espero que você saiba o que está fazendo...” E rumou para minha casa.

É, eu também espero saber o que estou fazendo, pensei.

********************

“Anda, Pedro. Eu tô tentando te ajudar.” Minha voz expressava o esforço que eu estava fazendo enquanto carregava o bêbado até o banheiro do meu quarto. Tranquei a porta do cômodo, para evitar uma possível surpresa desagradável de meu pai ou Bianca, que não entenderiam a minha boa ação.

Por fim, consegui levá-lo até o box. Com dificuldade, sentei-o, pois em pé ele não aguentaria ficar. Enquanto ele resmungava coisas indecifráveis, liguei o chuveiro e a água fria o despertou.

“Mas que porra é essa?” Ele estava alterado, mas quando me viu, se acalmou. “Onde eu tô, Karina?” Ele levou sua cabeça até a cascata, deixando que a água caísse em seu rosto.

“Você bebeu um pouco além da conta, eu salvei você e agora você está no meu banheiro, infestando-o com seu odor etílico.” Joguei-lhe um olhar de reprovação.

Ele nada disse, apenas estendeu a mão. Segurei-a, servindo de apoio para que ele levantasse. Um pouco desequilibrado, Pedro se apoiou em mim, encarando-me.

“Obrigado.” Ele parecia ter um pouco mais de consciência. Eu nem percebi que já estava molhada – pela água do chuveiro, claro – quando o vi se aproximando. Seu olhar era penetrante, meu corpo estremecera, minha respiração estava descompensada. Sua respiração agora era forte, algo estava errado ali. E aconteceu.

“Porra, Pedro!” Ele fizera como eu, colocara tudo para fora, mas literalmente.

“Oh meu Deus, me perdoa!” Ele tentava limpar o trabalho que havia feito em mim. Eu o afastei, retirando-me do box. Ele estava escorado na parede, e me olhava com um olhar de desculpas. Ignorei-o, virando e começando a desabotoar o meu vestido.

“O que você tá fazendo?” Creio tê-lo assustado com a atitude.

“Não sei se percebeu, mas eu tô toda suja. Preciso de um banho.” Despi-me, permanecendo apenas de calcinha e sutiã. Voltei-me para Pedro, que estava boquiaberto. Ótimo, pensei. Voltei para o box e ficamos próximos novamente.

“Você é louca...”

“Eu só preciso de um banho, poxa” Olhei-o com uma cara pidona. Ele estava visivelmente abalado com o que eu acabara de fazer. Mas agora ele que me abalou, começando a tirar sua roupa – com dificuldade. “O que você tá fazendo?”

“Eu só preciso de um banho, poxa” Imitou-me e antes mesmo que eu pudesse ter qualquer reação, ele se aproximou, colando nossos corpos, fazendo-me sentir algumas coisas que fizeram falhar a respiração. Olhei-o com uma cara de dúvida, que logo foi esclarecida. “E eu só preciso de você.” Nossos olhares se encontraram, e nossos lábios também. Meu coração mudara de ritmo, tornando minha respiração pesada e às vezes falha. Aquele beijo começou calmo, com uma de suas mãos em minha cintura, e a outra acarinhando meu cabelo, mas logo se tornou um beijo avassalador. Nossas línguas seguiam uma a outra, como numa dança. Ele me pressionava contra a parede a cada minuto, devido à intensidade do ato. Parávamos algumas vezes, para recuperar o ar, mas logo estávamos de volta ao beijo. O beijo que eu havia esperado por um tempo, muito tempo, aliás. Eu não queria que aquele momento se findasse, poderia permanecer ali pelo resto de minha vida. E permanecemos ali, como se não existisse mais nada lá fora. Em uma das paradas para recuperar ar, Pedro aproximou sua boca de meu ouvido e sussurrou com sua voz rouca.

“É assim que damos o primeiro beijo, Esquentadinha.” Não pude deixar de sorrir.


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Notas finais do capítulo

Ai meu forninho despencou a tal ponto que acho que foi perda total viu. E essa última frase? Bambeou até meus joelhos e olha que to sentada. Essa mica é foda viu.

Mas então... A K gostou do beijo do Zé né, fazer o que. Mas não deu muita moral pro cara, o que foi bom e me deixou feliz. E pelo menos ele ajudou a levar o Pê pra casa dela, o que nos rendeu uma cena dessa de tirar o fôlego né. Obrigada Zé!

Agora será que o nosso casal esquentadinho vai se acertar? Será que vai rolar algo a mais depois desse banho? Que cêis acham? Eu to indo postar o próximo capítulo agorinha agorinha, mas não esqueçam de comentar esse antes, tá bom?

Então vejo vocês lá.

Beijos





Háááá, pegadinha da malandra! Vocês acharam que eu ia esquecer que tinha uma surpresa né? Na verdade eu tinha esquecido, tive que editar as notas pra colocar porque lembrei depois só.. Mas não importa. A surpresa é que hoje vou postar três capítulos ao invés de dois. Ai como sou linda e fofa né? Mas vocês são mais, então continuem comentando bem lindinho e fazendo a mica feliz que quem sabe eu não fico generosa assim mais vezes?



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