O Coração Quer O Que Ele Quer escrita por MissAnnie


Capítulo 13
Capítulo 13


Notas iniciais do capítulo

Oi amorezinhos! Aqui é a Cá de novo. Mataram a saudade da Mica (Annie)? A malcriada da autora não obedeceu meu castigo e veio postar mesmo sem ter terminado o Capítulo 25 (será que eu devia colocar em cativeiro mesmo? Algo pra se pensar viu)! Mentira, ela tá perdoada porque o capítulo tá ficando super neném :x. Não vejo a hora de ler (VIU MICA????).

Mas gente, preciso falar. Tem umas leitoras espertinhas dessa fic ein? Tem gente pegando coisas no ar já. Adoro ler esse tipo de comentário! Continuem assim gente, sei que a mica tá super hiper mega feliz. Mas deixa eu postar porque eu to ligads que tá geral querendo saber o que aconteceu com a minha bichinha que desmaiou no capítulo anterior. Tenho mais um monte de coisas pra falar (ah, que novidade Carolina) mas vou deixar pra falar nas notas finais, assim vocês vão me odiar um pouco menos hahaha

Beijinhos



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/592432/chapter/13

“Onde a gente tá?” Eu despertara, não entendendo o que estava acontecendo.

“A gente tá quase chegando no hospital, K. Aguenta mais um pouco, maninha.” Bianca confortara-me, eu estava repousando em suas pernas.

“Ho-hospital?” Levantei-me rápido, fazendo com que a dor de cabeça e o enjoo voltassem.

“Você desmaiou, não se lembra?” Fiz que não. “Fica quietinha, a gente já vai resolver isso.”

Em poucos minutos já estávamos no hospital, e fomos direto para a emergência. Deitaram-me numa maca – não precisava disso tudo, mas meu pai achou melhor devido ao caso de desmaio – e eu agradeci, pois a sensação de desmaio voltara. Resolvi descansar ali, até que isso cessasse.

“O que aconteceu?” Uma voz desconhecida questionava meu pai, enquanto Bianca estava ao lado da minha cama - já estávamos num quarto - segurando minha mão.

“Doutor, ela desmaiou do nada.” A voz do meu pai era angustiada.

“Desmaio? Deixe-me falar com ela.” Enquanto ele caminhava até onde eu estava, virei-me para encara-lo. “Boa noite, querida. Seu pai disse-me que você desmaiou. O que você está sentindo?”

“Oi. Eu acordei de um pesadelo, minha cabeça estava explodindo, meu estômago revirando, eu suava frio...” Ele pareceu notar algo.

“Entendo. E você comeu algo diferente ontem?” Fiz que não. “Ok. E por acaso você está com algum problema? Término de namoro, passou por uma situação estressante, está sob pressão de algo ou alguém?” Aquilo assustara-me, e ele percebera. “Karina, certo? Pelo que posso perceber você está desenvolvendo um quadro de estresse. Geralmente o estresse se manifesta devido a uma carga excessiva de estímulos estressantes, ou seja, situações angustiantes que o indivíduo passou ou está passando, e isso faz com que o indivíduo entre em conflito consigo próprio, aumentando o estresse existente em seu organismo. São várias circunstâncias que podem desencadear num quadro de estresse, e se não for identificado a tempo pode ter graves consequências, pois o indivíduo estressado desencadeia vários problemas psicológicos e físicos, que poderá, se não for tratado com seriedade, levar o mesmo a um enfarto ou a um suicídio, principalmente pelo quadro depressivo que o acompanha.” Ele explicara calmamente.

“Não, não pode ser. O que tá acontecendo com você, minha filha?” Todos me encaravam.

“Eu tô com uns problemas aí, não é muito sério...” Menti sobre a gravidade.

“Karina...” Meu pai sabia que não era verdade.

“Olha, você tem que descansar, ok? Quando estiver em casa, tente não fazer coisas que exijam muito de você, opte por atividades calmas, um filme por exemplo... tudo bem? Você vai ficar sob observação hoje e amanhã terá alta.” Agradeci as recomendações com a cabeça. “E senhor Gael, posso falar com você um instante?” Os dois caminharam até a porta do quarto onde estávamos.

“Karina, o que tá acontecendo de verdade? Conta pra mim.” Bianca encarava-me triste.

“Não é nada, Bi. Só estou cansada.”

“Nem eu, nem o pai acreditamos nisso. Ou você acha que engolimos aquele seu namoro repentino com o Zé?”

“Mas Bi...”

“E se vocês estão realmente juntos, por que você nunca fala o nome dele enquanto sonha?” Não havia entendido. “Não faça essa cara, todo mundo lá em casa já ouviu você falar o nome de outro cara enquanto dormia. Qual o nome mesmo?” Ela fazia uma cara de quem se esforçava para lembrar algo. “Pedro! Isso, Pedro!”

“Bianca...” Ele sempre interrompia-me.

“E tem mais. Você com essa mania de falar dormindo, deixou escapar alguma coisa sobre fotos. A que fotos você se referia?”

“Caralho, tenho que colar uma fita na boca antes de dormir.”

“Tá vendo, tem coisa aí. Pode ir contando...” Eu estava prestes a contar mas meu pai gritara seu nome.

“Bianca, vem aqui!” Respirei aliviada. Ela fora ao seu encontro e eu permaneci deitada, tentando descansar. Alguns minutos depois percebo a presença de alguém.

“Demorou ein, Bi!” Disse permanecendo com os olhos fechados.

“Não é a Bi.” Meu corpo paralisara, aquela voz... Abri os olhos para encará-lo.

“O que você tá fazendo aqui?”

“Fiquei preocupado com você, Esquentadinha.” Ele parecia envergonhado ali.

“Como você soube que eu tava aqui?”

FLASHBACK ON

“Pedro, acorda! Acorda!” Tomtom parecia desesperada com algo.

“Que isso, Tomtom. Quem tá morrendo?” Disse ainda sonolento.

“A Karina!”

“A Karina tá morrendo?” Assustei-me ao ouvir aquilo.

“Não, ela tá no hospital. Parece que ela passou mal.” Aliviei-me com a explicação.

“E o que eu posso fazer? Eu faço direito, não medicina.” Dei de ombros.

“Muito engraçado, Pedro. Por que você não vai lá ver como ela tá?” Tomtom era insistente.

“Maninha, ela deixou bem claro que não me quer na vida dela.”

“E você vai desistir dela assim? Deixa de ser frouxo, maninho. O endereço do hospital tá anotado aqui.” Entregara-me um folha do bloco de notas. “Agora sua cabeça, seu guia. Ou seu coração, tanto faz.”

“Mas espera ai, como você sabe disso tudo?”

“O fandom Perina está crescendo, Pedrinho. Boa noite!”

FLASHBACK OFF

“Por alguma razão desconhecida, a Tomtom sabia onde você estava.”

“Mas só o meu pai e minha irmã sabiam onde...” Olhei para Bianca, que sorria olhando para mim. “Eu mato você!” Gesticulei para ela, que continuara rindo e logo saiu pela porta. Deixando nós dois a sós.

“E aí, o que você tem?” Ele caminhara até a poltrona que outrora Bianca ocupara.

“Desenvolvi um quadro de estresse.”

“Tá vendo, quem manda ser tão esquentadinha?”

“Ha ha ha, bem engraçado, moleque!”

“Desculpe. E o que levou você a desenvolver?” Lancei um olhar triste para ele, que parece ter entendido. “Ok, não precisa explicar. Só passei pra ver como você está. Agora eu vou embora. Tchau, Esquentadinha.” Disse já se levantando e depositando um beijo no topo de minha cabeça.

“Oi, Pedro não é?” Meu pai aparecera no quarto com Bianca, assustando-nos. O sorriso malicioso de Bianca ainda estava estampado. “Eu sou o Gael, pai da K.” Estendera a mão, cumprimentando-o. “Você parece ser muito amigo dela, certo?” O amigo saíra como um questionamento. Pedro fez que sim. “Então eu posso te pedir um favor? Você pode passar essa noite com a minha filha?”

“É o que, pai?” Virei-me para ele, minha voz estava num tom elevado.

“Eu preciso abrir a academia cedo e não tem ninguém que possa ficar lá por mim. E a Bianca já havia combinado de ajudar avó do Duca na banca, não é mesmo Bi?” Bianca afirmara com a cabeça.

“Mas pai...”

“Mas nada, Karina. O Pedro não se incomodaria de passar uma noite com você. Cuidando de você, claro. Não é, Pedro?”

“É-é, eu acho que tudo bem. Pode ser, Karina?” Ele virara-se para mim, confuso assim como eu.

“Ela vai adorar, Pedro!” Bianca pronunciara-se.

“Cala a boca, Bianca!” Qual é a dela?

“Yo! Sem briga! Amanhã na hora do almoço eu venho buscar vocês. Agora temos que ir, fica bem K. E obrigado, Pedro!” Cumprimentaram-se e logo meu pai e Bianca partiram.

Permanecemos em silêncio, até uma enfermeira aparecer no quarto.

“Karina, tudo bem? Estou passando para deixar o remédio que o doutor receitou. Não se preocupe, é só um calmante para você relaxar.” Sorrira, colocando o remédio e um copo com água na mesinha próxima a cama. “Eu preciso ir em outros quartos ainda, o seu namorado poderia te dar o remédio daqui 5 minutos, tudo bem?” Nós dois permanecemos calados. “Enfim, boa noite e bom descanso! De madrugada eu passo de novo, pra ver se você precisa de algo. Até!” Disse saindo pela porta.

Por fim resolvi quebrar o silêncio.

“Pedro...” Ele virou-se para mim, estendi a mão pedindo a dele, que logo consegui pegar. “Obrigada por estar aqui. E desculpe pela, você sabe, conversa.”

“Tu-tudo bem, Esquentadinha. Mas antes de te desculpar, quero saber de uma coisa: você quer mesmo que eu te esqueça?” Seus olhos eram fixos nos meus, parecendo procurar a verdade ali.

“Pedro, é complicado.” Ele dera de ombros. “O que?”

“Eu desculpo você. Só quero que saiba que não vou desistir de você. Tentar se afastar de mim, não vai fazer diminuir o que eu sinto por você.”

“Pedro, você anda lendo A Culpa é das Estrelas?”

“Não, mas a Tomtom tem mania que transcrever frases num bloquinho de notas, gostei dessa aí.” Não pude deixar de rir daquilo.

“Ok, Pedro.” Disse rindo um pouco.

“Ok.”

“Isso tá ficando estranho, vamos parar.”

“Dessa vez eu não entendi, mas aposto que tem alguma coisa a ver com esse livro.” Mais uma vez ele arrancara-me uma risada. “E não quero te desanimar não, mas agora você precisa tomar esse remedinho aqui.” Disse enquanto pegava o comprimido e o copo de água.

“Deixa que eu faço isso sozinha.” Disse pronta para pegar o que estava em suas mãos.

“Na-na-ni-na-não, Esquentadinha. Você ouviu a enfermeira, eu que tenho que te dar.”

“Ela disse que o meu namorado deveria fazer isso. E ele não está aqui.” Provoquei-o.

“Essa doeu, Esquentadinha. Mas é verdade, ele não está aqui. Que tipo de namorado você foi escolher, ein?!” Revirei os olhos.

“Pedro, por favor.” Abri a boca, ele colocara o comprimido em minha língua e dera-me o copo d’água. “Obrigada!”

“Por que você não liga para o seu namorado? Ele deveria estar aqui, não é mesmo?”

“E por que você não sai daqui e vai ficar com a sua namorada? Eu sei me virar.”

“Não dá, seu pai parece ser lutador, se eu sair daqui ele me caça e me mata.” Revirei os olhos mais uma vez. “Karina, não adianta. Eu vou passar a noite contigo, deal with it!”

“Você venceu-me pelo cansaço, parabéns! Fica ai então.” Bocejei enquanto dizia. “Acho que o remédio tá fazendo efeito. Boa noite!” Disse virando-me e fechando os olhos. De repente sinto alguém ao meu lado da cama. “O que você tá fazendo?”

“Olha, Esquentadinha. Eu não saí do conforto da minha casa pra dormir nessa poltrona não. Chega pra lá que eu vou deitar aqui também.” Disse enquanto se ajeitava ao meu lado.

“Não sei se percebeu, mas isso aqui é tipo uma cama de solteiro. Se eu chegar mais pra lá eu caio no chão.”

“Ah, que pena...” Suspirara. “Sinto lhe informar, mas teremos que dormir de conchinha.”

“Você tá falando sério?”

“A menos que você queira deitar na poltrona. Aí é com você, porque eu vou permanecer aqui na cama.” Bufei, não teria saída. Que cara teimoso!

Ajeitei-me ao seu lado. Ele passara o braço por cima de mim, entrelaçando nossas mãos. Estávamos próximos novamente e essa proximidade causara arrepios em mim, e ele percebera. Meu corpo estava tensionado, foi então que ele ajeitou meus cabelos para o lado, passando a ponta de seu nariz em minha nuca, e eu tentava manter o ritmo da minha respiração.

“Relaxa, K...” Seu hálito ao encontrar minha pele causara-me mais arrepios, mordi meu lábio inferior, reprimindo um gemido. “Eu tô aqui pra cuidar de você. Agora dorme...” Disse num sussurro, beijando meu pescoço em seguida. “Boa noite, minha Esquentadinha.”

“Boa noite, moleque.” Disse num sussurro, sonolenta.

A vida sempre nos surpreende. Há algumas horas eu e Pedro estávamos discutindo, eu havia magoado ele e agora estamos aqui, juntos. Ele cuidando de mim e eu precisando de seus cuidados. Tentar afastá-lo de mim não diminuíra o que sinto por ele, essa era a verdade. E antes de adormecer, a última coisa que repassara em minha mente era a conversa com Pedro na praia...

“Em lugares que ninguém encontrará, todos seus sentimentos foram guardados profundamente. Foi então que eu percebi que sempre esteve em seus olhos, o momento que eu vi você chorar. Eu queria te abraçar. Eu queria fazer com que isso fosse embora. Eu queria te conhecer. Eu queria fazer o seu tudo, certo... Eu sempre lembrarei... Daquele fim de tarde... Em lugares que ninguém encontrará.”

Mandy Moore – Cry


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Ai meu Deus! Depois que eu falo que a Mica lacra escrevendo ela não acredita! Tem capítulo mais amor que esse? PIOR QUE TEM GENTE, VOCÊS NÃO TEM NOÇÃO DO QUE AINDA VOS ESPERA!! Mas sério, olha isso! Olha esse Pedro! Alô produção, onde encomenda um? To precisando pra tipo.. já!!

Tadinha da K, olha o que o puto do ZB fez com ela. Judiou da minha bichinha a tal ponto que ela tá toda estressadinha. Mas o tiro pelo visto saiu pela culatra porque o Fandom Perina tá na ativa. E pelo que vocês já puderam perceber até Bianquinha e mestre Sogrão fazem parte dele né. Muito amor senhor, não dou conta disso não.

E eles dormindo de conchinha em cama de hospital? Ai meu Deeeeeeeeeus, me segura, meu forninho não tem esse suporte todo não. Aô Giovana, to precisando de ajuda aqui. O Pedro falando no ouvido dela, dando beijinhos na nuca, anem, deixa eu parar de falar e de imaginar aqui antes que fique mais difícil.

Mas vemk.. Falando em Fandom e em forninhos despencando.. O QUE TÁ SENDO ESSE CARNAVAL SANTOVITTI? E é só o segundo dia galera. Seguuuuuuuuuura que tá lindo demais, pode continuar, já to recebendo os tiros de braços escancarados e pedindo mais. Não dá pra piscar que já sai coisa nova. O povo só tá precisando melhor um pouco na resolução das fotos e vídeos né.. hahahaha a bicha é folgada demais né. Além do pessoal tirar as fotos ainda reclama da qualidade da câmera. Melhore, Carolina!

Mas sério gente, é bom demais shippar casal que é de verdade né? Porque é meio frustrante quando as coisas só existem na nossa cabeça. Mas com essa explanação todas dele agora, quero ver que Rafael vai ter coragem de falar que a gente "confunde tudo". Aham, aham, seje menos Rafa!

Beijos galera! Vou parar por aqui porque sei que vocês querem saber como vai ser a manhã do nosso casal lindo após uma "conchinha hospitalar" e eu vou passar no tt antes de postar o próximo porque é como eu falei.. Piscou, tem metralhada!

See you soon!



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "O Coração Quer O Que Ele Quer" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.