Prazer Frederick Weasley II, mas me chame de Fred! escrita por Littlered7


Capítulo 5
“Ele tem razão, praga é tudo igual, sai um e entra outra, sangue ruim é igual!”


Notas iniciais do capítulo

Desculpa, acho que demorei demais, mas eu esatva tão envolvedida na minha outra fic que acabei esquecendo, sorry ai, então mais um cap aqui e vamois comentar, tenho só DOIS comentários da fic toda e esse já é o quinto cap! Boa leitura! *-*



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Meia hora depois do banho eu estava vestida com o uniforme e meu longo cabelo estava em uma trança embutida bem longa que estava sobre o meu ombro, eu fazia isso porque Fred gostava de brincar com ela quando estava sem nada para fazer, eu me sentei em um bando afastado esperando Fred, Domi e Jay aparecerem, mas os dois pombinhos não apareceram e eu tive que ficar com o par de esmeraldas como companhia.

– Vamos indo para o Salão Principal? – Ele perguntou sentado ao meu lado brincando com a bendita trança.

– Mas a minha trança não está muito interessante? – Perguntei debochada.

– Até está, mas eu estou com fome e não se esqueça de que vamos ter que pedir desculpas hoje pro Filch. – Eu nem pude responder porque Louis e Molly entraram na conversa.

– Então foram você não é? Nossa eu quero matar vocês, quase perdemos os distintivos. – Molly brigou conosco.

– Prima – Eu disse, viu como eu havia dito eu já sou da família, passo as férias lá desde que entrei para a escola. – vai dizer que não foi engraçado.

– Foi engraçado – Louis concordou recebendo um olhar furioso de Molly – mas vocês poderiam pegar mais leve, sei lá aprontar com pessoas menos importantes.

– Ou não aprontar mais. – Aconselhou Molly.

– Mas a diretora gosta das nossas pegadinhas e ela concorda com Louis, ela acha que nós deveríamos continuar, só que não com tanta intensidade. – Fred se defendeu. – E porque estão brigando só conosco, Domi e James também participaram, SUA irmã. – Ele apontou para Louis que parecia meio bravo.

– Eu sei nós os encontramos agora pouco se engolindo e já brigamos com eles. – Louis disse cerrando os punhos e ficando vermelho.

– Lou, eu já disse ela é sua irmãzinha, mas tem que deixar ela, ela não tem mais dez anos, e ele é seu primo. – Molly o acalmou e cochichou algo no ouvido dele que Fred e eu não pudemos ouvir.

– Agora se nos der licença temos que ir para o Salão Principal e não se atrasem a Minerva quer que peçamos desculpas na frente TODOS, e eu não quero ficar muito tempo lá embaixo porque estou com sono de tanto ser torturada. – Eu disse me levantando.

– Ei você que pediu. – E veio atrás de mim, e pudemos ouvir Molly e Louis murmurarem “Crianças!”, será que um dia vão nos deixar em paz? Provavelmente não.

– Você ouviu, eles já sabem sobre Domi e James, logo todos saberão.

– Pois é, mas sabe que não podemos contar pra ninguém.

– Pra quem eu contaria? Você, Domi e Jay são as únicas pessoas que eu confio castanha.

– Eu sei. – E sai correndo para mais uma competição de nós dois.

– Convencida. – Gritou ele correndo atrás de mim e logo me segurou pelo ombro me fazendo cair e de novo me fazendo cócegas.

– Você não se cansa? – Eu disse em meio de risos e gaguejando. Eu devo, devo estar da cor dor deus cabelos. – Eu já estava com uma louca, provavelmente com os cabelos todos desgrenhados e a roupa toda a amassada.

–Sr. Weasley, Srta. Anderson parem de brincadeira todos já os aguaram no Salão, Dominique Weasley e James Potter já estão pior que a cor dos seus cabelos de tanta vergonha. – Um monitor da Lufa-Lufa veio nos chamar, murmuramos um sim e o seguimos. – Crianças! –Ele exclamou.

– Já é a terceira vez que eu escuto isso hoje. – Falei para Fred. - Meu estado esta muito ruim?

– Sim, está parecendo uma louca, mas pronto. – Disse ele tocando a ponta da minha cabeça fazendo um feitiço para me arrumar e funcionou.

– Obrigada.

– Sr. Weasley, Srta. Anderson estão atrasados, vamos, vamos. – Minerva nos chamou para ficarmos ao lado de Domi e James que pelas caras queriam nos matar. – Bem o Sr. Potter, o Sr.Weasley e as Srtas. Anderson e Weasley tem algo a comunicar ao nosso zelador Argo Filch, podem começar crianças.

– Bem fomos nós que fizemos aquela pegadinha em você. – Fred “entregou-nos”, como se já não soubessem tanto que o Salão ficou em silêncio absoluto.

– E nós sentimos muito por isso, não achávamos que aconteceria isso. – Dominique se desculpou e segurou o riso, pois Filch ainda estava azul vibrante, para falar a verdade todos nós queríamos explodir em risadas.

– Sim senhor, nos desculpe, era para ser inofensivo. – Fui minha vez, e eu realmente tentei segurar o riso, pois uma espinha tinha acabado de estourar na ponta de seu comprido nariz.

– Será que o senhor pode nos desculpar? – James fez a última tentativa, e Filch sorriu cínico, que logo se desmanchou.

– Não, achei que tinha me livrado quando seus pais saíram da escola, parece praga sai um e entra outro. – Agora todos seguravam a risada até mesmo os professores. E então o nosso querido zelador se retirou do Salão e foi ai que todos explodiram em risadas até nós quatro que estávamos no lugar em que geralmente fazem discursos.

– Podem se sentar alunos, obrigada por fazerem isso. – Disse Minerva ainda rindo um pouquinho. Eu me sentei e um bilhete estava em cima do meu prato, e eu o abri “Ele tem razão, praga é tudo igual, sai um e entra outra, sangue ruim é igual!”, eu sai do Salão correndo e chorando, mas eu não fui para o Salão Comunal, eu fui para a Torre de Astronomia.

Alguns já haviam me chamado de sangue ruim antes, e todos eram sonserianos, eu sei que esse negócio de sangue ruim não é mais visto pela sociedade e que muitos são severamente punidos por usarem esse termo, eu nunca liguei, mas quando me chamam assim eu lembro que nunca vou ser igual aos outros, que eu não tenho uma família mágica antiga, me lembra de que eu sou normal e que não vou ser diferente.

Eu sentei no chão com as pernas para fora da “sacada” e me debrucei nos corrimãos e me permiti chorar, as lágrimas saiam em rios, eu só queria que aquilo parasse, mas eu sabia que se não chorasse tudo que preciso eu ia chorar na frente dos outros e isso era a última coisa que eu queria, que as pessoas se preocupassem comigo.

Depois de uma hora e alguma coisa eu finalmente parei de chorar, e fechei meus olhos vermelhos e inchados, ainda molhados pelo choro, e fiquei pensando, eu era uma sangue ruim e será que os meus amigos ligam para isso? Será que eles têm vergonha de mim? Fui afastada desses pensamentos por um barulho eu me limitei a abrir os olhos para ver quem era, era o Fred.

– Vá embora! – Foi o que saiu, e ainda saiu com voz de choro, eu não queria que ele me visse assim, queria ficar sozinha.

– Porque quer que eu vá embora? – Ele sabe como enrolar uma conversa e logo estava agachado ao meu lado e depois estava sentado e eu deitada em seu colo.

– Não quero que ninguém me veja assim. – Eu respondi começando a chorar de novo.

– Porque saiu daquele jeito do Salão, estão todos como loucos e procurando. – Uma pequena felicidade brotou em mim, pelo menos se importavam comigo.

– Por causa de um bilhete que recebi. – Ele fez um sinal para que eu continuasse. – Dizia que Filch estava certo, que praga tudo igual e eu era uma praga por ser uma sangue ruim. E isso me fez pensar que eu nunca vou ser igual a vocês, que vocês são meus amigos por pena e que não se importam comigo. – Nesse momento eu já tinha aberto a torneira de novo.

– Ei, ei - Ele me levantou e secou as lágrimas que caiam. – nunca deixe nenhum babaca dizer ou fazer você pensar que eu, Domi e Jay não somos seus amigos, entendeu? – Eu afirmei com a cabeça e ele me abraçou, foi um abraço recolhedor e aconchegante.

– Obrigada, obrigada por ser meu amigo. – Essas palavras ecoaram pelo ar sem resposta a não ser por um abraço mais forte.

– Ei estou aqui, não importa o que os babacas da Sonserina digam, mas quem foi que mandou aquilo pra ti? – Eu sei se ombros o bilhete estava anônimo e eu não tinha ideia de quem podia ter sido, não conhecia muita gente da Sonserina.

– Não faço a mínima ideia, os que me chamavam de sangue ruim no primeiro ano já se formaram.

– Mas nós vamos descobrir quem é, e eu vou dar uma surra pessoalmente em quem foi, entendeu? – Ele me arrancou um sorriso, eu gostava disso nele, me fazia-me sentir alegre mesmo nos momentos que eu me sentia um lixo.

– E se for uma menina? – Eu ri, e ele ficou sério com um ar da graça.

– Ai acho que a Domi vai ficar feliz em fazer as honras. – Ambos rimos, mas fomos interrompidos por uma voz cortando o ar.

– O se vou. Quem pensa que são por fazer minha irmã chorar. – Que Vic não a escute, teria um ataque. Ela veio em minha direção e me abraçou.

– Quem fez isso com a minha pequena? - Agora foi James quem me agarrou em um caloroso abraço, mas logo voltei a deitar no colo de Fred que ficou fazendo cafuné no meu cabelo.

– Não sabemos ainda, mas a hora que descobrimos a pegadinha e azaração nesse imbecil vai ser tão grande que ele nunca mais pisa nesse colégio. – Fred disse vingativo.

– Nem você, desse jeito você vai pra Azkaban. – Ele sorriu e me beijou no topo da cabeça.

– Tudo por você castanha. – E assim eu adormeci assim como os outros três, passamos a noite lá e pelo o que pude sentir Fred não parava de pensar em quem havia feito àquilo comigo.


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Notas finais do capítulo

REVIEWS?



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