Break Wings escrita por Fernanda Furtado


Capítulo 55
55


Notas iniciais do capítulo

Não sei vocês, mas a cada capitulo que posto... Sinto que estou um pouco mais perto de desabar em choro ;/
Cara a fic tá acabando... As fics estão acabando... Chocante
Boa leitura, e desde já... Agradeço a todas, sério, por tudo.
Quem está pronto pro julgamento do Jace?



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No capitulo anterior de Break Wings...

— O QUE VOCÊ SABE SOBRE JONATHAN?! CADÊ ELE? — Jace gritou jogando o bruxou no chão já perdendo a paciência com o homem, o homem começou a rir no chão.

— Eu e você provavelmente sabemos onde ele está. Oras Herondale, não seja tão lerdo, como ele mesmo disse para mim, vocês são muito parecidos, eu apenas o incentivei uma coisa que ele não fez com você. — Jace no primeiro momento ficou chocado, no segundo apavorado, no terceiro ele ouviu ao longe os gritos e os cavalos trotando.

— JACE! — Izzy gritou do lado de fora.

— Vamos. — Jace disse. Saindo de perto do bruxo, que gargalhava no chão, Jace não sentiu piedade e nem remorso quando pegou uma de outra adaga que carregava e lançou mirando bem no meio da têmpora do infeliz. A gargalhada do bruxo havia morrido.

.

...

.

Jace montava em JJ. Izzy montou na égua de Clary junto com a menina, Oprah, e Alec montou no cavalo que Magnus havia montado antes, Trovão e assim Magnus montou Rena.

O cavalo de Jace por estar cansado ficava atrás os amigos galopavam a frente e Jace nem se quer se atrevia a olhar para trás enquanto cavalgava. Jace pegou uma estela e desenhou runas protetoras, de resistência e talento. Izzy gritava coisas para todos, coisas animadoras que normalmente faria a maioria dar risadas, sobre sonhos ou coisa assim, mas o único ali que ria era Magnus e de vez em quando. Jace estava tenso, seus músculos estavam tenso como se ele estivesse carregado toneladas e toneladas de pesos em todo o corpo e nunca descansado.

— Eu conheço um lugar que podemos despistar eles, mas vamos ter que nos separar! — Jace gritou.

— Que?

— Meu cavalo é o mais devagar, vão que eu ficarei pra trás e ganharei tempo pra vocês. Vocês vão contornar a montanha e além de ir pela a fenda vão por trás, vão em direção a Nordeste.

— Mas Jace...

—Acreditem em mim, nós nos encontraremos em algumas horas. Vão! — Os amigos atenderam o pedido no loiro e fizeram seus cavalos correrem como o vento exigindo tudo dos animais. Jace continuo a cavalgar por um tempo até ver os amigos sumindo. Jace parou o cavalo desmontou vendo as figuras com os minutos tomando forma, tirou todo o peço que seu cavalo carregava, e quando ele estava pronto, ele foi em direção contrária, correndo em direção aos caçadores de sombra, o cavalo estava em sua largada total, mas chegou em um momento que Jace sabia que se batesse cavalo com cavalo ambos morreriam, então ele pulou do cavalo para o chão, vendo o cavalo fazendo uma curva e correr para Oeste.

Jace em questão de segundo estava cercado, com armas e tudo o que podia se imaginar apontado para ele.

— Você é? — Questionaram, Jace sorriu sínico, como se eles não soubessem.

— Jace Herondale, 17 anos, instituto de NY. — Todos observaram em silencio Jace suspira e esticar os pulsos para qualquer um. — O que estão esperando?

Em silencio, Jace é preso nos pulsos e é levado por uma escolta de 5 caçadores, foi uma caminhada árdua e cansativa, Jace não estava mas se aguentando em pé. Não sentia mais nenhuma extensão das suas pernas, apenas sabia que elas latejavam, quando chegaram a Idris, havia um grande alvoroço com a chegada de Jace, mas Jace nem mesmo se quer ligou para todos eles, tudo já estava perdido há muito tempo e ele apenas não queria admitir.

Jace foi levado para o subterrâneo do planalto da Crave, preso em uma cela com um “pote” com água, Jace estava sendo tratado como cachorro, e mais suas mãos ainda estavam amordaçadas. Jace ficou inconsciente após de ser jogado na cela, talvez por cansaço ou talvez por qualquer razão sem lógica, esgotado e sem mais esperança para ele, Jace apenas desejava que seus amigos e família estivessem seguros bem longe de Idris.

Em certo momento dois caçadores de sombras apareceram para Jace, isso aconteceu um dia depois de Jace ter acordado do desmaio dele, eles o levaram algemado, e o guiaram pelo os corredores pois os olhos do loiro haviam sido vendados. Jace sabia provavelmente que aquele era o momento do seu julgamento e era realmente. O destino de Jace e dos dois homens que o levaram era o centro da Garde. Os olhos de Jace foram desvendados e o salão estava em completo silencio, mas havia tantas pessoas, tantos caçadores de sombras, que Jace não pode contar, provavelmente todos eles estavam ali.

— Iniciamos agora o julgamento do fugitivo da Clave, Jonathan Christopher Herondale, ou como é reconhecido, Jace Herondale. — O inquisidor dizia parado como uma estatua, apenas sua boca se mexia. — O senhor Herondale é culpado de coagir com o inimigo, nocautear e machucar os irmãos do silencio, além de que foi comprovado que ele estava presente com seus “amigos” na casa da Nephilim Rebeca Willians, ou seja, a matando, nenhum dos corpos foi encontrado até então como todos sabem. Além de tudo Jace Herondale é culpado de desequilibrar a paz no nosso mundo e na terra inteira. Alguma acusação a adicionar?

Por um momento Jace não ouviu nenhum barulho, então fuxicos aqui e fuxicos ali até que no meio do concelho, um homem se levantou e todos ficaram rapidamente em silencio para ouvir o homem.

— Ele matou um bruxo de confiança, Ragnor Fell, praticamente o único bruxo que estava do nosso lado. —O homem voltou a se sentar e novamente fuxicos de concordância invadiram o salão.

— Certo, então uma nova acusação a ser acrescentada, mas alguma?

— Ele nos traiu! — Alguém sem identificação gritou no meio e um “É” de concordância ecoou o salão inteiro. — Ele preferiu a aberração invés de seu próprio sangue! — Jace sabia que estavam falando sobre Clary, Jace ficou nervoso e inquieto e novamente acusações ecoavam por todo o salão até o Cônsul se expor e pedir silêncio.

— Tragam a espada. — O Cônsul exigiu, e todos na sala ficaram em silencio, e em menos de 5 minutos a espada estava exposta em frente a Jace. — Jonathan Herondale, pegue a espada.

Jace nunca havia visto a espada frente a frente, porque além de tudo Jace nunca precisou vê-la, a espada era o artigo mortal mais usado pelos os caçadores dado por Raziel, ela obrigava qualquer um caçador a dizer a verdade, este era seu poder apenas, e Jace estava de frente com ela. Jace com medo pegou no cabo de couro da espada, a espada era bela e Jace viu que era bem afiada para uma espada que não era usada com propósitos de matança. No momento que Jace a pegou os tendões de todo o seu corpo se contraíram e logo se esticaram ficando tensos.

— Qual é seu nome? — O Inquisidor exigiu, jace sentiu sua cabeça pesar e ele não conseguiu olhar fixamente para ninguém e sentiu uma ânsia na boca do estomago, ele se sentia completamente humilhado.

—Jonathan Herondale.

—Qual é sua descendência? — Exigiu novamente.

— Stephen e Céline Herondale.

— A quem você serve?

— Eu não sirvo a ninguém.

As frases de Jace saiam sem seu consentimento, ele ouvia a frase e a resposta saia praticamente no mesmo segundo, como se cada resposta para todas as perguntas do mundo estivessem na ponta da sua língua, e ele apenas precisasse ouvir a pergunta necessária.

— De qual lado está nesta guerra?

— Do meu lado.

— Qual é seu lado? — Jace gaguejou no momento, havia uma guerra? Ele nunca soube. Sim uma rija, mas uma guerra? Os caçadores estavam em guerra? A qual lado ele serviria? Qual lado ele lutaria? E ele se lembrou que já tinha um lado e era por isso eu estava ali, sendo julgado perante toda a Clave com uma espada que parecia tirar toda a essência de seu ser e trazia uma dor descomunal para sua nuca e todo o resto do teu corpo.

— Meu lado é proteger Clarissa Adele Morgenstern. — Jace percebeu que demorou cerca de 10 segundos para a próxima pergunta.

— E onde está Clarissa Adele Morgenstern?

— Não está comigo.

—Com quem?

— Utieh.

— O anjo?

— Não. O demônio. — Jace ouviu todos tomarem folego.

— Por vontade própria? — Desta vez, Jace riu.

— Não sei, ela foi enfeitiçada.

— Onde estão seus amigos?

— Longe, bem longe.

— O quanto?

— O bastante.

— Para que? Estão fugindo de quem?

— De vocês, dele, dos outros.

— Quem são os outros?

— Aqueles que querem nos matar, todos querem nos matar.

— Porque acha que todos querem matar a você e a seus amigos? — Jace sentiu uma fisgada no coração, um aperto e se lembrou de Simon, Jace se sentiu ajoelhando no chão.

— Porque tentamos fazer a coisa certa, porque unidos somos mais fortes, porque sem nós vocês podem atingir ela, porque ela é forte de mais pra qualquer um, porque ela é poderosa, porque ela nos mantem com um propósito. Porque juntos somos uma família.

Silêncio.

— Pergunto novamente, onde estão os outros?

— Não sei! –Jace gritou, ele soltou a espada consciente e gritou se levantando e olhando fixamente nos olhos do Inquiridor. — Fugindo como animais, com esperanças mortas e destruídas, aqueles que amamos foram mortos, por parte da estupidez de cada um nesta sala, estupidez por terem medo do que não compreendem, e por isso querer destruir a nossa única salvação. Vocês querem saber de uma verdade?! Ela é quem nos mantem salvos, a tempos os demônios que tentam invadir Idris são mais poderosos que as nossas barreiras e é por causa dos poderes dela e dela mesma que estamos protegidos. Matem-na, que o próprio Raziel virá cortar suas cabeças. — Jace dito isso saiu do salão, e guiou a si mesmo para cela.

— Sessão encerrada. — O Cônsul dito, quando todos os presente, todos os caçadores de maior e os anciões viam, o menino que ainda nem podia ser considerado caçador oficial sair do grande salão com passos de dor e morte.


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Notas finais do capítulo

:)
Quero muitos comentários, estou me sentindo meio só :´(



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