Break Wings escrita por Fernanda Furtado


Capítulo 35
35


Notas iniciais do capítulo

Vocês choraram, vocês pediram, e imploraram (to exagerando, mas td ok)
E eu enfim chego a vós e lhe dou o que tanto pediram 8) CAPITULO!
UHUHUH!
"tust tust, tust"
ashuashuahua
Mas, acredito que não vai superar nenhuma ideia de vocês, ou seja, sem pegação Clace neste capitulo... Acho. 8)
Boa leitura então.



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No capitulo Anterior...

–Essa guerra que não é minha, mas foi colocada em minhas costas, o nome do nosso pai surgindo de repente, você consegue assimilar tudo isso?

–Bom, eu só queria falar que Utieh queria falar com você, mas se querem continuar.

–Não obrigada, você quebrou o clima. –Clary disse se levantando e indo para o guarda-roupa, pegando alguma roupa e indo para o banheiro, Jace e Jonathan observaram o percurso todo. Quando Clary bateu a porta atrás dela, Jonathan olhou para Jace.

–Você tem que me explicar algo. –Ele disse para Jace, Jace assentiu e suspirou.

–Okay, tudo bem, o que?

...

Clary saiu do banheiro vestindo um traje de caçadora, calças pretas, botas que iam até suas coxas, uma bainha na cintura, um top justo de alça em um vermelho escuro, as costas nuas mostrando duas longas cicatrizes que se perdiam depois do decote das costas que desciam depois das alças do top.

Jace e Jonathan observaram Clary pega duas espadas curtas e prender na sua bainha junto com a espada de família, ela pegou a jaqueta atrás da porta e a jogou para Jace pegando seu próprio agasalho ela olhou pros dois e ergueu uma sobrancelha.

–Vamos meninos?

–Você vai aonde? -Jonathan perguntou, Clary revirou os olhos.

–Não foi porque ocorreu algo com os Lobisomens que você veio me chamar no quarto? Ou já esqueceu? E tem algo haver com Utieh e uma ameaça a toda a Clave não é?

–Como sabe? Eu nem falei.

–Eu li sua mente. -Clary resmungou saindo do quarto. -Deu um pouco de esforço atravessar a própria runa que eu criei, mas consegui. Vamos ou não?

–Vamos. -Jonathan disse assentindo. -Mas nossa conversa não acabou.

–Sim acabou. -Clary disse saindo do quarto com os dois garotos a seguindo. No elevador Clary estava inquieta, tanto Jace como Jonathan perceberam que algo havia acontecido e a garota não queria contar.

Quando chegaram ao térreo um grupo de caçador de preparava.

–Cadê Jocelyn? -Jonathan perguntou.

–Foi conversar com a Inquisidora. -Izzy disse aparecendo preparada para ir, ela olhou Clary de cima abaixo. -Você vai?

–Vou.

–Isso não é perigoso? -Jonathan passou na frente de Clary pegando sua espada que estava encostada em um canto e passando a bainha no tronco.

–É mais perigoso ela ficar aqui com Jace do que ir ver o que aconteceu com um grupo de lobisomens que tem haver com o nosso pai e Utieh. -Ele resmungou. Saindo de perto da irmã.

–O que houve? -Izzy perguntou.

–Nada. -Clary disse revirando os olhos mesmo que Izzy tivesse visto ela corar um pouco.

Eles foram andando, o Clã(ou matilha) de Lobisomens, se encontrada a 4 quadras dali, Clary ficou pensando no que poderia ser sobre seu pai, ou sobre tudo relacionado aos lobisomens ou a ela, quando eles chegaram a uma quadra do local onde o bando de lobisomens se encontrava o aparelho de rastreamento de demônio, no bolso de Jace, Jonathan, tremeram feitos loucos, o colar de Izzy parecia que ia explodir de tanto que brilhava e Clary, Clary sentiu um frio vindo da sua clavícula, os outros caçadores também estavam tensos, o seu rastreador apitando como louco, aquilo era não apena suma coincidência, Clary sabia que era uma armadilha, mas ela pensou no outro grupo de caçadores correndo perigo.

Por um segundo os sussurros que se espalhavam pelo o grupo de 20 caçadores de Clary parou e pode ouvir gemidos vindo de algum lugar.

–Está acontecendo algo. –Ela sussurrou para Jonathan.

–Consegue sentir?

–Consigo ouvi-los.

–Clary... Você acha que...

–Era uma armadilha. –Ela disse sussurrando concordando e completando a frase do irmão. –Eu vou ver o que está acontecendo. –Ela resmungou, pegou a estela rapidamente em sua mão e abrindo a bota, desenhou em seu tornozelo um símbolo de silencio e outros dois de velocidade e equilíbrio. Ela fechou a bota e saiu sem o irmão sequer perceber e se prensou entre um vão e outro, ela pegou a lâmina serafim em seu bolso.

–Gabriel. –Ela sussurrou para a lâmina, que se expandiu e brilhou um mortal e bonito brilho, ela viu um grupo de demônios Eidolon que estavam sibilando um para o outro. Clary se arrastou por um curto momento entre um carro e outro e se misturou nas sombras, pegando os demônios por trás, quando eles perceberam, ela estava esfaqueando o segundo Eidolon com prazer.

–Menina anja. –Um sibilou. Clary lhe deu um chute no rosto erguendo a perna por uns 120°graus no alto o fazendo cambalear contra a parede, Clary tinha aprendido a lutar muito cedo e era boa no que fazia. Ela envolto um pelo o pescoço com os braços e o jogou no chão enfiando a lamina serafim em seu crânio, o ultimo ela o decapitou e não ficou olhando eles sumirem para sua área demoníaca.

Clary olhou para o beco, mas não havia nada, continuou andando a espreita com sua Lâmina serafim a posto. Ela achou um grupo estupido de Drevak que Clary não fez questão de mata-los, por perca de tempo. Clary chegou ao que devia ser o local onde o bando de Lobisomem coabitava, era uma delegacia abandonada ao que parecia, ele estava cheio de corpos de lincatropos na frente, o chão estava banhado de sangue, e molhavam a sola da bota de Clary, Clary não teve tempo de ficar horrorizada, pois ela foi presa por braços fortes e tampada a boca, ela ficou surpresa, mas a adrenalina em seu sangue a fez agir rápido e deu um cotovelada nas costelas do agressor, já que Clary sabia pela sua respiração que ele era humano e homem, por sua estatura. Clary o derrubou até que fácil então ela o ameaçou com a lâmina serafim, mas o brilho da espada mostrou o rosto conhecido.

–Luke? –Ela sussurrou baixinho pro lobisomem.

–Que bom ver que você, senti saudades. –Ele sussurrou e gemeu baixo.

–O que... Você estava pensando? –Sussurrou Clary brava. –Eu poderia te matar.

–É eu percebi, mas você ia fazer uma burrada.

–Eu ia? –Ele assentiu. –O que houve? Cadê os caçadores de Sombras que vieram antes?

–Utieh os matou. –Luke disse suspirando, meio gemendo.

–E o seu bando?

–Meu bando está morto, Clarissa. –Ele disse com a voz afiada como um caco de vidro, frágil, mas afiada. –E seus corpos estão jogados indecentemente na rua, como viu.

Clary não viu nada para falar.

–Meus pêsames. –Ela disse dando um toque no ombro de Luke que assentiu dando de ombros, Clary sentiu seus sentimentos, incompetência, raiva, culpa. –O que exatamente Utieh veio fazer aqui? –Clary disse descontraidamente Clary não acreditava que o anjo estava fazendo tudo aquilo.

–Eu preciso de um banho antes, mas há um grupo de demônios na frente e eu...

–Sim, claro, vamos, Jonathan já deve estar preocupado. –Clary disse assentindo. E voltando a andar para onde havia vindo, Ela percebeu entre uma luz e outra da rua que Luke estava coberto de feridas e sangue, talvez o próprio sangue e o de outra pessoa. –Você está muito machucado?

–Não, já estou me cicatrizando. –Ele disse revirando os olhos, Quando Clary chegou perto do grupo de demônios que ela deixou para trás ainda vivos pronta para mata-los, ela ficou contente, os caçadores de sombra estavam dando uma geral neles, já.

–Onde estava? –Taylor, o caçador responsável pelo o grupo disse a olhando furioso.

–Fui ver o que estava acontecendo... Utieh não está mais lá, o bando dos lincantropos foi morto e os caçadores igualmente. –Ela disse contando com os dedos.

–Vamos verificar por nós mesmo, Clarissa. Não precisávamos que você fosse.

–Okay, se não acredita em mim, acredite nele. –Ela disse apontando para Luke atrás dela.

–É uma armadilha, se você for, no mínimo vão ser morto como os outros. –Luke disse dando de ombros.

–Já acabou aqui, vamos para casa, ele tem algo a nos falar. –Clary disse se referindo a Luke. O responsável, Taylor, passou os olhos de Clary para Luke duas vezes, então Clary lhe arqueou uma sobrancelha, ele iria contradizer a ideia dela, só para parecer responsável? Isso não era nada responsável, até ela sabia disso e além de tudo, era imaturo, Luke estava machucado, precisava de tratamento.

–Okay, vamos, embora. –Ele disse virando as costas para Clary e Luke.

–Bom, isso foi... Questionável. –Luke disse, Clary olhou pra ele sobre o ombro e sorriu de canto.

–Nem tanto. Jonathan, Alec, poderiam ajudar Luke? Ele está machucado. –Clary disse para o irmão, que travou o maxilar, Clary suspirou com a birra. -Ah, Jonathan, vamos... Luke é um amigo, você sabe, não é? Ele foi me visitar enquanto estava desmaiada e sei lá o que mais... Eu sei que foi ele que ajudou nossa mãe. –Clary disse, Jonathan arqueou a sobrancelha.

–Ajudou-a em que?

–Ele que ajudou e a apoiou quando ela estava em dúvida sobre o que escolher, nós ou ser Inquisidora. Se Jocelyn está conosco agora, quer dizer... Está do nosso lado na guerra é porque Luke a ajudou.

–Essa guerra só tem dois lados, menina boba. –Taylor disse se virando para a Clary. –A Clave e o anjo. A Clave está tentando te ajudar, então se eu fosse você, garota anjo, tentava ser mais grata, foi a Clave que permitiu você e seu irmão saíssem de Idris. Eu em seu lugar, garota, seria mais grata.

Clary travou o maxilar.

–Meu nome não é menina. E nem garota. E você em meu lugar, já teria morrido há muito tempo. –Clary disse e se virou ajudando Luke. Ignorando o líder do grupo.

Quando chegaram no instituto, Luke foi levado para a enfermaria, o Instituto tinha o barulho de algumas pessoas andando e falando mas nada relevante, o líder que estava nos liderando foi passar um relatório para Maryse e Robert que passariam o relatório para a Clave. E na enfermaria ela via Luke receber tratamento como se fosse de pele, ele gemia, ele bufava, ele chegava até rosnar, mas logo foi liberado com algumas ataduras. E quando ele finalmente parecia saudável, Clary o convidou a contar o que estava havendo, porque Jonathan também estava lá, e ao lado dele Jace.

–Bom, tudo começou quando ele entrou lá. –Luke disse e suspirou. –Foi tão rápido e não havíamos percebido, era como em um instante ele não estava e no outro estava. –Ele disse negando.

–Utieh. –Clary disse, Luke assentiu.

–Ele me procurava e me chamou pra conversar... Disse que me queria, queria-me ao seu lado, para ressuscitar Valentim mesmo que ainda fosse um lobisomem, eu recusei, porque o que Valentim me fez foi só trazer mais amargura para mim e me libertar da inocência que eu tinha. Eu disse que não também por causa de você Clary, porque ele me contou o plano dele para você. –Ele disse e negou rindo amargamente.

–Que plano? –Clary sussurrou um pouco curiosa.

–Ele falou que assim que você completa-se dezoito iria te usar, para fazer o que eu não sei, mas sei que tem haver com você ser anja, e ter fogo celestial nas veias, só quando eu perguntei o que ele queria com tudo isso... Ele me disse que nem a Clave e nem os Downworlder haviam feito muita coisa por ele, mas você, você era dele e ele a tomaria. –Ele disse olhando nos olhos da ruiva. –E depois quando eu neguei ir com ele, ele me obrigou a chamar a Clave, eu chamei a Clave. –Luke disse suspirando e negando.

–Isso está ficando ridículo, sabia?

–Bom, um pouco... –Jace disse dando de ombros.

–Eu preciso conversar com Utieh e se for para bater nele eu baterei, até ele conversar comigo. –Digo bufando e me levantando. –Ele tem que ver a razão e é muito estupido, tudo isso.

–Clary, mas você... –Jonathan disse tentando intermediar.

–Eu ainda sou mortal, Jonathan... Ele não pode fazer nada comigo se quer esperar até eu ter 18, ainda há muito pela a frente. –Eu disse revirando os olhos.

–Você não vai conversar sozinha com aquele anjo louco. –Jonathan disse negando. –Ele é louco.

–Ele não ira me machucar.

–Não adianta Clary, eu vou com você. –Jonathan disse bufando para a irmã.

–Eu também vou.

–Você não tem nada pra fazer não Herondale?

–Sim, eu vou ficar com Clary. –Jace disse olhando para Jonathan.

–Herondale, já conversamos...

–Sim, já conversamos e ficou claro que eu não vou abrir mão disso, certo, Morgenstern? –Jace disse com uma persistência na voz, Jonathan fez uma careta lembrando-se da conversa.

–Certo. –Jonathan disse a mau gosto.


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