Break Wings escrita por Fernanda Furtado


Capítulo 3
03


Notas iniciais do capítulo

Oie gente linda *u*
Meu Deus estou me sentindo em casa, obrigada por comentarem meninas *3* é muito bom saber que vocês gostaram do capitulo, fiquei honrada com os comentários :)
Então, eu falei que ia postar cedinho, mas tive que passear com a minha cachorra e acabou dando errado :p
Enfim... Este capitulo Clary vai finalmente conhecer os residentes do Instituto de NY, o que acham? Será que o Jace vai estar no meio deles?
*u* quem sabe?!
Aproveitem ao máximo, e já se introduz neste capitulo um novo personagem criado por mim :3
bom apenas esses os recados, bom capitulo gente
Beijos, boa leitura.



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No capitulo Anterior...

Clary passou pelo o portal com confiança, ainda que tremendo. Ela não esperou que assim que saísse do outro lado recebesse um abraço tão calorento que a tempos não recebia, ela sabia que aquele eram os braços do seu irmão

–Eu senti tanto sua falta. –Ele sussurrou acima de sua cabeça, acariciando as madeixas ruivas da sua irmã. Clary enterrou seu rosto no peito do irmão e chorou.

–Eu também senti sua falta.

Quem olhasse para os irmãos Morgenstern, não diria nunca que eles são irmãos, ainda mais observando a cena de ambos se abraçando, Jonathan Morgenstern era alto forte e loiro, tão loiro que seu cabelo parecia branco, sua irmã Clarissa Morgenstern era pequena, magra e ruiva. As malas que ela tinha trazido através do portal tinham caído no chão, e Jonathan a abraçava tão fortemente que ela era engolida por ele com seus braços largos e seu corpo atlético. Clary sentiu o portal se fechando atrás dela e seus cabelos levantando levemente com isso.

–Obrigado Magnus. –Jonathan disse, ao que Clary pensava ser o bruxo.

–Não foi nada. –Ele disse e então Clary foi afastada do irmão centímetros que a observou com um olhar clinico.

–Você está bem? –Ele disse franzindo a sobrancelha, Clary assentiu. Então ele sorriu. –Você parece que cresceu... Uns 4 centímetros. –Ele disse a medindo rente ao seu corpo, ela lhe empurrou de leve.

–Foram 8 centímetros. –Ela o corrigiu, e ele riu.

–Nossa, isso foi muito, não acha?

–Você que está enorme. –Ela disse sorrindo pra ele o observando de baixo. –E o que é isso? Barba?

–Eu fiquei tão ansioso que não fiz a barba hoje, olha estou de pijama. –Jonathan disse gesticulando para si mesmo. Ele não estava de pijama, era sua roupa preta casual, que Clary conhecia, ela sorriu.

–Seu pijama evoluiu muito. –Ela disse com certo sarcasmo. Ele riu e a abraçou novamente. –Meu Deus, quanto contato físico. –Ela disse, ele riu.

–Vai se acostumando.

Após se afastarem ele suspirou e pegou a mala das costas de Clary.

–Só isso de roupa?

–Aquela ali é de armas. –Ela disse olhando para a mala no chão.

–Certo. –Ele alongou. –Mamãe te deu dinheiro?

–Ela me deu o cartão.

–Hmmm, ela cortou minha mesada mês passado.

–Eu não tenho com o que gastar a minha. –Ela disse. –E o resto das minhas roupas, bom... Hãm –Ela negou dando de ombros, ele assentiu, comunicação entre irmão.

–Vem vou te apresentar o pessoal.

–Hmmm. –Clary resmungou.

Segundo as cartas de Jonathan que Clary leu, eles se adaptaram a ele em poucos meses, e pegaram confiança nele também, e três meses atrás a ultima carta que ela leu dele, eles estava ansiosos para conhecer Clary, mas Clary sabia o que “ansiosos” queria dizer “eles estavam com medo”, todos os residentes fixos do instituto sabiam agora que ela passou o ano inteiro visitando os irmãos do silencio, ela também sabia que eles sabiam o porquê.

Clary tinha marcas de caçadores que até hoje ela não viu em nenhum a não ser nos irmãos do silêncio e em si mesma, seus braços, sua costa, estavam marcados de símbolos antigos do livro Gray e no momento estavam expostas para quem quisesse ver, ela estava de camiseta preta de manga longa, porém com as mangas dobradas, usava uma jeans desbotada simples igualmente e um tênis simples, a mochila jogada aos pés, quem quiser ver qualquer coisa, ela não se importava e se sentia confortável usando aquelas roupas.

Quando eles entraram no instituto uma fila de quatro adolescentes e uma criança no fundo foi o percebeu, eles eram semelhantes e diferentes entre si, a primeira era uma garota com os cabelos pretos amarrados em um cabo de cavalo que usava uma saia rodada, estava de salto, e usava uma jaqueta preta e uma blusa regata cinza, ao seu lado um garoto que devia ter seus 10 ou 13 anos com cabelos pretos como a menina e seus olhos eram azuis e ele usava óculos, e ao lado do menino um cara mais forte e mais alto que a garota, seus olhos eram azuis como a da criança, ele estava com uma blusa azul marinho e o resto todo de preto, ao seu lado uma garoto magro porém parecia agiu o bastante, estava a olhando sobre seus óculos também, ele parecia o mais simples de todos os 5. E ao lado dele, um garoto loiro, com pele parecendo bronzeada e os cabelos parecendo ouro, com os olhos claros, ele parecia indiferente do resto os outros que a olhavam com uma curiosidade extrema, ela observou ele mais um pouco, ele tinha mais ou menos o tamanho do seu irmão e o mesmo corpo atlético que o seu irmão, eles parecia iguais fisicamente, mas totalmente diferente e por fim na frente dos 5 estava um casal ambos de cabelos pretos, o homem tinha olhos azuis a mulher já não, eles sorriam, um sorriso forçado, Clary não conseguiu sorri de volta, Jonathan a envolveu com os braços por cima de seu ombro e eles pararam lado a lado na frente do casal.

–Olá Clarissa. –A mulher disse, agora ficando séria. –Eu sou Maryse e este é Robert Lightwood, meu marido.

–Clary, eu prefiro Clary. E eu sei quem vocês são. –Disse assentindo.

–Ah, sabe?

–Sim. –Clary disse dando de ombros. –Minha mãe me falou como os reconhecer. –Disse, Maryse engoliu em seco, aquilo pareceu deixa-lá tensa, Clary pensou que ela tinha medo de sua mãe.

–Oh, que bom. –Foi o que ela falou. –Vamos, você tem que conhecer a nossa casa.

Clary percebeu que o “nossa” ela queria dizer, pertencentes a ela e aos filhos, nada de Clary, Clary já sabia que isso aconteceria. Ela apresentou a casa para Clary, a sala das armas, a sala da biblioteca, a cozinha, o escritório... E então mostrou o quarto que Clary ficaria.

–Aqui este é seu quarto, certo? –Maryse disse indicando para o quarto arrumado.

–Certo. –Clary assentiu. –Agradeço. –Mas Maryse e o marido já haviam ido embora. Clary entrou e trancou a porta atrás dela.

Olhou em volta e tremeu, nada na vida dela foi mais perfeito e ao mesmo tempo errado do que aquele quarto, Clary sentiu que o lugar dela não era ali, que sua casa era a cidade do Silêncio, com os irmãos do silêncio.

–Não pense assim. –A voz masculina disse ao lado dela, Clary saltou levemente para o lado, mas suspirou.

Antes de ir para a cidade do silêncio, um Anjo havia entrado em contato com Clary através de sonhos e Clary sabia que era um anjo porque ela sentia a presença celestial dele, ele explicou o porquê ele começou a visita-lá, ele era algo como um professor para Clary, Clary nunca o viu verdadeiramente, mas sabia que ele não era um anjo tão poderoso, pois ele lhe falou isso. Como Clary tinha fogo celestial nas veias, ela tinha propriedades celestiais, e o anjo por assim dizer, confirmou que de fato ela era mais anjo do que caçadora de sombras, mesmo as runas funcionando em sua pele era seu fogo celestial que a ajudava nas horas difíceis mesmo Clary nunca entrando em uma briga, mas o Anjo afirmava que logo ela descobriria um jeito de usar seu sangue angelical de modo responsável, o nome do anjo em questão era Utieh.

Utieh, havia explicado para Clary que com seu sangue celestial vinha coisas que ela iria aprender mais para frente, pro exemplo, ela foi a primeira criança em 1000 anos mundanos a ter realmente sangue celestial nas veias, ela aprendeu que no futuro poderia ler mentes e entender qualquer um, independente de sua raça (vampiro/lobisomem/fada/mundano) como sua língua, e também aprendeu que em um futuro próximo mais perto dos 19 anos, ela criaria asas, Utieh falou que suas asas cresceriam dependendo no desenvolvimento dela como anjo, ou seja, seu controle sobre seus poderes e emoções.

Utieh falou que Clary como qualquer caçador de Sombras apenas se apaixonaria uma vez e dessa vez amaria eternamente, ela o amaria tanto que poderia se sacrificar por ele. Utieh falou que anjos não tem capacidade de amar apenas admirar, mas humanos e Nephilim sim, mas como parte anjo, a parte anjo a ajudaria amar perfeitamente, ou quase isso.

–O que faz aqui? –Clary perguntou.

–Conhecendo sua nova casa. –Utieh disse dando leve impulso e flutuando no ar com suas asas batendo. –Seu quarto é legal. –Disse a olhando de cima, Clary suspirou e sentou na cama. –Mas que tal deixar ele um pouco a sua cara? –O anjo estalou os dedos, e o quarto se tornou o quarto que ela residia na cidade do silencio, Clary tremeu, e um frio passou na sua espinha, até o cheiro e os sons eram os mesmo. –Não é essa sua casa? –Ele perguntou cruelmente e Clary abaixou a cabeça, pois ela havia merecido, então ele estalou o dedo e se transformou no seu quarto de Idris, o quarto da sua casa...

Clary suspirou em paz, tinha cheiro das flores que a mão havia plantado no parapeito da sua janela que enviavam um aroma suave e gostoso para dentro do quarto, margaridas, um passarinho cantava ao fundo e ela podia ouvir seu relógio da parede fazendo “tic toc”, era tão familiar tão confortável, tão pacifico. Então Clary ouviu um novo estalar de dedo, e tudo aquilo sumiu, e foi ocupado por barulho de carros passando ao longe, Clary tinha boa audição, ela suspirou frustrada, o anjo estava já do lado dela.

–Essa é sua casa agora, Clary. –Ele disse pegando as mãos dela suavemente, o contato entre eles sempre a fazia se arrepiar mesmo que não fosse ele de verdade, ele ainda era um anjo e seu poder era visível e Clary sentia. –E quanto mais rápido você se adaptar a isso, menos irá sofrer e creio eu que seu futuro será travado começando agora, sim definitivamente eu sinto que será agora. -Ele sorriu e girou no ar. –E será esplendido, bom tenho que ir, seu irmão está vindo.

E “pufth” sumiu, nem Jonathan sabia sobre o anjo, ele enlouqueceria, qualquer um enlouqueceria, no começou ela enlouqueceu. Quando o anjo sumiu Clary nem tomou folego e a porta bateu, ela suspirou e abriu a porta.


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Notas finais do capítulo

Então? Gostaram? *-*
E em relação a Utieh? Alguém tem opinião já formada? E o Jacedelicia? Ai Jesus é tanta coisa *u*
Ah outra coisa, sobre o Polyvore (o look de Clary) eu uso sim o Polyvore, mas não muito, então entre um capitulo e outro vocês vão ver o link sobre as roupas dos personagens, mas nada muito frequente, gosto de fazer vocês pensarem e imaginarem um pouco :p
Espero que comentem, e obrigada por ler :)



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