Break Wings escrita por Fernanda Furtado


Capítulo 11
11


Notas iniciais do capítulo

FALA AÊ PESSOAS LINDAS!
Como vão vocês? Eu sei que estou meia em cima da hora pra postar mas é que minha semana está sendo corrida, estou fazendo trabalho, serviço comunitário... essas coisas sabe? :p
Então, eu também estou revisando a fic inteira porque nos capitulos futuros eu viajei muito na maionese e estou consertando o erro.
Ah, obrigada a todos que comentário, como eu disse estava ocupada de mais -e com preguiça- para responder, mas garanto que li todos. Tinha umas perguntas meio difíceis de responder como a da Brunizinha, da Lauren e da Bia... E minha mão estava coçando para responder e matar a curiosidade e também este foi outro motivo de eu não responder u.u
Mas enfim estamos aqui :D
Bom capitulo, boa leitura, e obrigada por lerem as notas (y)



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No capitulo anterior...

–Eu não gosto dele.

–É claro que não gosta. –Utieh disse sarcástico, Clarie não viu Utieh sarcástico, eras ruim... Anjos podiam ser sarcásticos? –Não. –Ele rosnou baixinho, e eles também não podiam ficar nervosos. –Clary... Cala a boca!

–Utieh! –Ela disse assustada, com o ataque de raiva dele, mas ela não chamou Utieh o anjo em sua frente e sim por sua lâmina serafim que carregava no bolso, ela já estava de pé, frente a frente com o anjo.

...

Duas quadras longe do instituto Jonathan conversava com Alec, ambos estava sem parceiras e Jonathan queria conversar com Alec, Jace havia ido na frente com uma garota meia fada e meia humana, até que bonitinha, parecia que Jace tinha tendências a se misturar com um povo bonito... Mas Jonathan se sentiu bem em ver a garota fada beijar o pescoço de Jace e vise-versa, assim Jace esquecia sua irmã.

Simon e Izzy estava atrás dos dois, conversavam em cochichos e sem melação diferente de Jace que ao que parecia teria uma noite daquelas, já era para Jace estar no instituto ou algo parecido, mas Jonathan apostava muito dinheiro em cima que Jace não iria para o instituto hoje, então Jonathan desviou o pensamento para Clary, sua irmã, a qual era tema da conversa de Alec com ele, quando de repente um clarão dourado como ouro e perigoso como o fogo, explodiu vindo exatamente de onde devia estar o instituto, Alec apontou para o clarão. Jonathan já estava correndo.

Jonathan só viu sua irmã queimar em fogo celestial uma vez, e quando ela o fez, ela quase matou as crianças com quem brincavam, depois daquele dia, os vizinhos dos Morgenstern ou dos Fray como sua mãe voltou a ser chamada, tinham a exigência que se os seus filhos fossem brincar com os Morgenstern, seria com alguém normal, sem ter o medo que seus filho fiquem pulverizados por algo que na época parecia maldição ou bruxaria da parte de Clary.

Naquele dia, realmente Jonathan sentiu como se fosse morrer queimado, um garoto xingou sua irmã, por seu cabelo ruivo, por suas sardas e por ser pequena de mais, e ainda a chamou de irritante e feia, aquele garoto estava provocando Clary a tempos, para Jonathan -que era seu irmão- não foi surpresa sua irmã ficar com raiva, mas diferente, ela começou a brilhar e depois a ficar coberta por um fogo dourado e então consumiu todas as outras crianças que estavam em volta a ela, as crianças saíram correndo a única que ficou foi Jonathan e quando encontrou sua irmã, com sua pele quase queimando, ele a abraçou e disse que tudo ia ficar bem, o fogo implodiu direto para o peito da sua pequena e indefesa irmã, Jonathan ficou com queimaduras de 2 grau no corpo inteiro, mas depois sua mãe correu para o feiticeiro mais próximo e Fell começou a trabalhar em Clary.

As crianças demoraram a falar com Jonathan e fingiam que Clary não existia, naquela época Jonathan já se sentia no dever de proteger sua irmã, e quando sua mãe falou para os dois abertamente sobre a condições dos vizinhos, Jonathan recusou na hora, para ele ou eles teriam que ter dois Morgenstern ou não teriam nenhum, e a partir daí Clary se tornou sua melhor amiga e vice-verso.

Jonathan sabia que aquele clarão significava e enquanto corria com o ar de todo o seu pulmão, ele viu, o fogo celestial crescer, crescer e crescer, então implodir e diferente da vez quando eles eram crianças, um filete subiu pro céu e como fogos de artificio explodiu no céu acima das nuvens deixando o céu dourado por alguns segundo, neste momento, Jonathan, estava na frente do instituto vendo Jace na sua frente com a garota fada em seus braços, como se estivessem interrompido o beijo para ver aquilo que acabará de acontecer, Jonathan pegou Jace pela a gola da camisa.

–Você, vem comigo. –Disse trazendo Jace consigo, eles adentraram no instituto, Jonathan jogando Jace no elevador e obrigando o elevador subir. Ele prensou Jace no vidro do elevador erguendo-o pela a gola da sua jaqueta. –O que você fez? –Ele rosnou.

–O que? –Jace disse assustado e desorientado, foi tudo tão rápido que ele não captou tudo.

–O que você fez, Jace!? –Jonathan disse empurrando ainda mais para o vidro, Jace sentiu sua cabeça latejar.

–Do que você está falando?! –Jace gritou, xingando.

–Do fogo celestial! Da minha irmã! O que você fez? –Jonathan disse.

–Eu não fiz nada! –Jace disse dando um tapa na mão de Jonathan que prendia Jace a parede. –Eu não a vi, eu estava apenas beijando Annie quando o mundo ficou dourado! Aquilo era sua irmã?

–Aquilo é minha irmã. –Jonathan disse saindo do elevador, tendo consciência que Jace o seguia. –Algo aconteceu, ela nunca perde o controle tão facilmente, ela estava aqui segura sozinha e não há motivo para ela perder controle... Ou há? –Jonathan perguntou para Jace sobre o ombro, Jace estava embasbacado, aquilo, aquela coisa esplêndida vinha do que ele queria saber, aquilo era o fogo celestial.

Jace estava perdido em pensamentos, havia mentindo para Jonathan ele havia visto Clary sim, no telhado, mas havia algo com ela, algo alado e por isso Jace desconsiderou logo o que vira, pensou ser alucinação, que ele já estava ficando louco, mas então havia realmente alguém no telhado e aquele alguém era Clary, Clary tinha asas? Jace descobriria logo.

Eles correram escada acima, Jonathan parecia mais preocupado do que nunca quando chegaram na estufa ouviram um chiado e então um gemido.

–Utieh! –Clary gritou abafado. Jonathan pensou que ela estava desembainhando sua espada serafim, mas não ela continuou falando. –Você é um anjo! Não pode ficar irado!

–Eu tenho um segredo para você Clary, sim eu sou um anjo, mas foi por opção minha. –Uma voz masculina disse, Jace se lembrava dela, na noite passada no quarto de Clary. –Eu nasci como você, mas anjo do que caçador da sombra, mas diferente de você, eu sofri por causa disso.

–Você acha que eu não sofro? E como assim mais anjo do que caçador? Você me disse que a ultima criança nascida assim foi a...

–Mil anos atrás, Clary, anjos não tem idade, quando eu completei 18 Raziel veio até mim, perguntou se eu queria ser um justiceiro, ou continuar mortal, envelhecendo... –A voz se tornou melancólica. –Ninguém me amava, Clary, se você é uma aberração para as pessoas no dia do hoje... Imagina alguém como nós mil anos atrás! Eles quiseram me matar! Não uma única vez, milhares de vezes, só que o fogo celestial não permitia que eu morresse... Então eu a encontrei, ela tinha 16, eu 17... Eu me apaixonei profundamente, ela me lembra você, pequena, inteligente, astuta, bonita... Eu pensei que ela me amava, eu sentia ou menti para mim mesmo dizendo que sentia que ela me amava, você conhece a sensação... –Ele sussurrou. –Então antes de eu completar 18, contei para ela sobre mim, ela me encurralou e me levou para a Clave, eles botaram fogo em mim, mas eu não queimei e eu a vi dando risada de mim, dando risada, Clary! Ela não me amava.

–Utieh... –A voz de Clary disse melancólica. Jonathan estava surpreso, o jeito como sua irmã falava com o anjo, o jeito como o anjo falava com ela, como se fossem íntimos... Desde quando Clary estava saindo com anjos? Não que ele se sentisse traído, ou com inveja... Mas nunca pensou ser possível ser amigo de um anjo.

–Então eu me fingi de morto, eles me enterraram, debaixo da terra minhas asas nasceram, foi horrível, eu tentei sair mais não conseguia, foi somente pelo o fogo celestial que consegui ficar vivo mesmo depois do oxigênio acabar. Então quando eu explodi, eu consegui sair, e Raziel estava lá me estendendo a mão, como se fosse um irmão... Um amigo. Ele disse que se eu escolhesse a opção de ser anjo, eu não poderia ir com ele, por minha parte ainda mortal e pecadora, mesmo que meu fogo celestial tomasse conta de todo o mal, eu ainda errava. Mas se eu escolhesse ser mortal, eu continuaria com minhas asas, com a minha força, com tudo, mas morreria, eu viveria mais tempo que qualquer outro mortal na terra, mas morreria... Então escolhi ser imortal, e virei o vingador de Raziel nas dimensões demoníacas, já encontrei outros de mim, algumas vezes, mas nenhum Clary, nenhum... Se comparou a você.

Jace sentiu uma fisgada no peito. Wow, aquilo era... Ciúmes?

–Utieh. –Clary pediu, mas o anjo a ignorou.

–A forma como você vê aqui, é a minha real, eu sou do tamanho de um homem normal. –Utieh disse sorrindo de canto para Clary. –Talvez um pouco maior do que o normal. –Mas continuo sendo humano... Eu sinto, eu temo, eu choro... Eu desejo, Clary.

Jonathan percebeu que pela a conversa, o anjo estava se declarando para sua irmã, o que era... Incrível, um anjo a fim da sua irmã.

–Você não acha incrível, que sua família carrega uma espada serafim com o meu nome? Não acha coincidência de mais?

–Isso não tem nada a ver, Utieh... Eu...

–Eu sei que você gosta de mim, eu consigo ler sua mente, como consigo ler a mente do seu irmão e daquele garoto idiota. –Utieh disse, Jonathan ficou surpreso. –Você se lembra da primeira vez que você me viu? Você se lembra do que você pensou? De como você se sentiu... Clary... Eu te vi crescer. –Utieh, disse.

–Como?! –Clary disse espantada se afastando do anjo mais um pouco e olhando por debaixo das asas, tendo a leve visão do irmão e de... Jace.

–Todo o submundo dos demônios sabe quando um de nós nasce e eu fiquei sabendo... Então fui ver. Eu vi quando você abriu os olhos a primeira vez Clary, vi quando andou, e ouvi a primeira palavra que pronunciou, eu zelava por seus sonhos e por você... E de quebra pelo o seu irmão. –Utieh disse revirando os olhos. –Mas eu comecei... Eu me apaixonei por você, de como você era doce, alegre, encantadora. Quando você atingiu certa idade eu fiquei com medo que você não desenvolvesse poderes... Mas então você os expandiu tão rapidamente que eu me surpreendi, e cada vez mais eu fui te vendo crescer, eu vi, seu corpo criar curvas de mulher. -Clary se sentiu constrangida com isso. –Não se sinta constrangida. Se tornou mais natural para mim do possível, quer dizer eu tenho mil anos, mas se sinta elogiada, pois... Eu desejei você.

Jonathan ainda na estufa não conseguindo sair por conta de uma barreira magica ou algo assim se sentiu constrangido em ouvir as palavras do anjo, ao pensar no anjo vendo sua irmã passar de garota a mocinha, vendo-a nua e tudo mais, foi muito constrangedor pensar nisso, Jonathan tomou banho apenas uma vez com Clary depois que ela se tornou mocinha e desejou nunca mais tomar, então se lembrou do anjo falando que de quebra que cuidou dele também, isso foi um pouco mas constrangedor e Jonathan se sentiu ficando quente, Jace ficou se perguntando porque ele estava corado, mas o anjo continuou falando, ignorando os dois garotos atrás dele.

–Utieh... –Clary sussurrou ainda corada, ela estava totalmente embaraçada, mas o anjo a ignorou.

–E quando seu irmão foi embora, puxa eu vi a oportunidade que eu queria, de pegar você sozinha e conversar com você, seus poderes evoluíram depois que ele foi embora, você se sentiu desamparando perdendo a linha, eu sabia que você precisava de alguém, um amigo, de mim. Eu vi um jeito de ajudar a nós dois... E quando você me viu, você se lembra que você pensou?

Clary se sentiu embaraçada, ela não devia ter pensando isso dele, era um anjo, mas Clary se lembrava.

–Você pensou que nunca tinha visto ninguém mais bonito em toda sua vida...

–Utieh... Eu não tinha visto outros caras antes. –Ela sussurrou, o anjo bufou.

–Eu continuo sendo o cara mais bonito que você já vira. –Ele disse.

–Olha, ser modesto conta muito. –Clary resmungou colocando o cabelo atrás da orelha.

–Olha, Clary o que estou tentando dizer é que... Você não precisa ficar com ciúmes, de ninguém, principalmente do babaca do Jace.

–Ei. –Clary ouviu um chiado de Jace em protesto.

–Você tem a mim... Eu posso dar tudo que você quiser, você pode ser imortal ao meu lado.

–Utieh...

–Eu não vou força-lá a nada, você tem até os 18 para decidir.

–Utieh, eu não te amo... –Clary sussurrou. –Eu gosto de você, mas é apenas como... Amigo.

Jonathan queria mandar sua irmã calar a boca, ela estava lidando com um anjo, o pai de ambos havia sido morto pelo o próprio Raziel, o que ela queria afinal?!

–Você já percebeu como é tudo mais suave quando você está comigo? Como é tudo mais fácil? Como você se sente confortável... Mesmo até nua? –Clary corou percebendo agora que ficará nua na frente de Utieh centenas de vez sem se importar.

–Mas você me disse que anjos não sentiam atração por mortais... E também disse que você não se importava. –Clary resmungou abraçando a si mesma tentando se cobrir.

–Bom realmente, anjo não sentem atração por mortais, mas eu não sou totalmente anjo e bom... Eu realmente não me importava, eu gostava de ver você nua. -Clary se sentiu pegando fogo, totalmente envergonhada e ainda mais, Jace e seu irmão estavam ouvindo a conversa. –Seu corpo é bonito. –Ela deu de ombros.

–Pelo o Anjo Utieh... Isso é muito errado.

–Não para mim. –Ele disse, as asas brancas batendo levemente em suas costas impaciente. –Bom... Acho que já conversamos tudo o que tínhamos pra conversar. –Ele disse suspirando. –Quando você perceber que sente minha falta, eu aparecerei novamente, até lá...

Utieh se aproximou de Clary, e tanto Jace como Jonathan viram a cena toda, Utieh fez com que Clary ficasse de costas para os meninos e não ele, para que eles vissem a coisa toda do jeito que o anjo queria, eles viram a pequena Clary sendo levantanda do chão e as asas brancas completamente angélicais cobrindo ela e a escondendo como um manto junto com Utieh, neste momento, qualquer que seja a barreira que impedia Jonathan de chegar até sua irmã caiu, e ele entrou no terraço e ele viu o anjo tocando no corpo de Clary como se fosse dele e a beijando como se fizesse isso sempre. E não foi um simples beijo.

Utieh começou a brilhar, como ouro sendo que ele já parecia ouro, mas ele começou a brilhar tanto que ficou difícil ver, Jace sentiu ciúmes, Clary aprecia envolvida no brilho, como se pertencesse a ele e então o anjo sumiu e Clary caiu arfando e os dois tanto como Jace quanto Jonathan correram em seu alcance.


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Notas finais do capítulo

Satisfeitas? Se sim, de uma favoritada se não... Também de uma favoritada (y) [auhsuashu, zoeira]
Então? Vocês gostaram? Se não gostaram, me contem o porque e se gostaram me contam porque, acho cada pedacinho importante, tipo... Super. :)
Ah, outra coisa... Quero avisar que futuramente vai ter surpresa,não sei o que é, talvez seja... Um tumblr., talvez seja um Instra, talvez seja uma trilha sonora, talvez seja um video, ou talvez uma fic nova... Depende de vocês...
O que acham disso, hãm?
( ͡° ͜ʖ ͡°)



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