Lobos assassinos escrita por Bih Cullen


Capítulo 1
Chegando na Ilha


Notas iniciais do capítulo

espero que gostem... mandem reviews ok?



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    POV Leah

      _ Genteeee... Nós vamos para ilha Esme! Meu pai deixou! – Nessie veio correndo e gritando em minha direção.

      _ Sério? – Claire gritou de volta.

      _ Siiimmm! Não é MARA??

      _ Muito PER! Quando a gente vai? – Rachel quis saber.

      _ Quando o sinal da escola tocar indicando uma hora da tarde do último dia de aulaaaa!!!

      _ AAAAhhhhhhh!!!!!! – Todas nós gritamos e começamos a pular no meio do pátio, era intervalo. Graças à professora chata de inglês, cada uma sentava em um canto da sala. Ficando impossível até de a gente mandar bilhete. Ficamos conversando sobre o que levar e o que iríamos fazer. Nessie nos contou que na ilha existia uma tribo indígena, eles eram chamados de Quileutes, diziam que eles se transformavam em lobos super ferozes, que era super perigoso chegar perto. O pai da Nessie, - a gente chama ele de tio – Tio Carlisle disse que era só uma lenda, mas os indígenas deviam ser perigosos e não era pra chegar perto deles.

       Enfim, nós temos dinheiro, temos uma ilha nos esperando, um carro para chegar até ela e estamos de férias... Precisamos de mais alguma coisa??

                                                                 POV Narrador

          Quando o sinal bateu foi aquela alegria. Cada uma foi para sua casa arrumar as malas, às duas horas da tarde todas foram à casa da Nessie, ou melhor, dos pais dela. Edward, irmão mais velho dela levou as garotas e suas malas para o aeroporto. É claro que eles foram com o jipe do outro irmão, já que seis garotas e umas doze malas não caberiam em um Volvo.

         Ao chegar ao aeroporto, estavam todas aflitas, comprar passagens, passar as malas nas esteirinhas, mandar elas para colocarem no avião e fazer muitas outras coisas era muito cansativo, mas depois de muito tempo, elas conseguiram. Embarcaram felizes da vida, sem saber o que poderia acontecer...

 

         Chegaram ao Brasil, e foram direto às docas, encontraram Paulo, um empregado de Carlisle. Ele iria deixar as meninas na ilha e voltaria para pegá-las duas semanas depois. As garotas reclamaram quando souberam que iriam ficar só isso, mas Carlisle achou tempo demais. Que ‘crianças’ ficarem sozinhas em uma casinha no meio do oceano era muito perigoso... Todas acharam essa atitude de Carlisle uma bobeira, afinal, elas não eram mais crianças, a mais nova já tinha dezessete anos... Mas elas ficarão gratas à Carlisle depois de encontrarem uma certa ‘surpresa’.

         

         POV Nessie

         _ Brigadaa Paulo, beijo, até daqui uma semana! – Gritei para ele, enquanto ele desaparecia com o barco pelo mar.

         _ Até que enfim na Ilha Esmeeee!!! – Claire gritou e todas riram.

         _ Até que enfim de férias! – Leah disse rindo.

         _ Tá, o que a gente vai fazer primeiro? – Emily perguntou

         _ Ah, vamos arrumar nossas coisas, daí a gente põe biquíni e vem aqui para fora. Eu preciso tomar um sol e nadar no oceano! – Anne disse.

          _ Olha gente, tem um quarto no fundo, com uma cama de casal, meu pai comprou colchões, dá pra gente por no chão e dorme todo mundo junto, o que vocês acham? – Perguntei.

          _ Idéia MARA! – Emily disse carregando suas malas em direção à casa.

       

          Entramos no quarto e deixamos nossas malas lá, era muito coisa para cômoda que tinha então nem tiramos nada das malas. Colocamos biquíni, passamos protetor e saímos. Era mais ou menos três e meia da tarde. Agora nós iríamos descansar já que uma noite praticamente inteira dentro de um avião e mais algum tempo dentro de um barco não é mole... Claire e Leah foram nadar. Eu, Emily, Rachel e a Anne ficamos tomando sol. Pegamos nossas toalhas, esticamos no píer e nos deitamos. Ficamos algum tempo deitadas e conversando.

            _ Ah, qual é Seth? Tá com medinho?

            _ Claro que não seu imbecil! – Ouvi homens gritando, eu deveria estar ficando louca...

            _ Alguém ouviu isso? – Claire toda molhada e enrolada na toalha veio correndo em nossa direção. Leah também apareceu correndo, e se sentaram ao nosso lado. – Tem voz de  homem...

          _ Eu ouvi, mas achei que estivesse ficando louca... – Comentei. Então Alguns homens grandes e morenos apareceram correndo na areia, estavam bem longe de nós, eles corriam na beira do mar. Estavam só de bermuda, tinham corpos lindos... O que vinha na frente, correu até uma árvore e quase sem parar subiu nos galhos, parou no mais alto e se jogou no mar. Os outros fizeram o mesmo.

           _ Meu Deus, eles querem se matar? – Leah sussurrou assustada sem parar de olhá-los.

           _ Imagina se eles medem mal a distância e caem na areia? – Rachel continuou. – Que perigo!

           _ Aquele de cabelo estilo franjinha é o mais bonito... – Anne disse olhando para eles.

           _ Gente, eles devem ser quileutes. – Eu disse com medo, - Meu pai nos proibiu de encontrar com eles.

           _ Com certeza eles são quileutes, alguém mais tem permissão para vir para cá? – Emily disse hipnotizada. Eles gritavam e jogavam água uns nos outros, Subiam nas árvores e se jogavam na água novamente.

          _ Eu vou voltar a nadar, a gente tá de férias, e nenhum Quileute vai estragá-las. – Leah disse decidida, tirou a toalha e mergulhou na água.

          _ É... Eles parecem ser pessoas normais... – Emily comentou.

          _ Vem Claire! – Leah gritou, chamando atenção dos garotos para nós. Eu MATO ela!

          _ Leah cala boca! Eles viram a gente! – Rachel sussurrou com medo.

          _ Ei! Quem são vocês? – Um grandão gritou para nós. Ele estava em cima da árvore. Desceu devagar e veio andando em nossa direção os outros começaram a seguí-los. Emily me deu uma cotovelada.

          _ Fala alguma coisa.

          _ Falar o quê? – Perguntei com medo.

           _ A gente é quem pergunta! – Leah gritou saindo da água. Ficou de pé no píer encarando eles.  As vezes a Leah tirava coragem de algum lugar de dentro dela e encarava Deus e o mundo.

           _ Gente me ajuda! – Leah sussurrou para gente. Criamos coragem, nos levantamos, andamos até a areia, paramos e esperando eles chegarem até nós.

           _ Vocês não responderam minha pergunta. – O grandão disse fazendo cara feia e cruzando os braços.

           _ Vocês não responderam a nossa. – Leah disse também cruzando os braços. – Os garotos eram bonitos, e um deles ficava me olhando.

           _ Nós somos Quileutes, da tribo daqui da ilha, e vocês?

           _ O pai da nossa Best é dono dessa parte da ilha... Da casa também!

           _ Sua Best? O que é isso? – Um menor perguntou.

           _ Nossa Best, quer dizer nossa amiga, Best quer dizer melhor... Ela. – Leah apontou para mim, eu MATO ela de novo! – Vem cá. – Ela sussurrou só para que eu e as meninas vissem, andei e parei ao lado dela.

           _ Quem é seu pai? – O carinha que ficava me encarando andou e parou ao lado do maior, os dois eram quase do mesmo tamanho.

           _ Carlisle Cullen. – Não sei onde encontrei minha voz. Eles se entreolharam.

           _ Cullen? – O maior perguntou meio assustado.

           _ É! Você é surdo por acaso? – Leah perguntou brava. Ela era louca? O Grandalhão olhou esquisito para ela.

           _ Eu sou Sam Uley! Prazer. – Ele disse estendendo a mão para me cumprimentar. Fiquei assustada, mas logo recuperei meus sentidos.

           _ Renesmee Cullen.

           _ Bom, desculpem atrapalhar o dia de vocês, eu e meus amigos só estávamos nadando... Mas agora vamos embora.

           _ Tudo bem. – Sussurrei, eles viraram e foram embora. Posso estar ficando louca, mas tive a impressão de ver aquele cara que ficava me olhando sorrir.

            Andamos quietas e nos sentamos no píer.

           _ Você é louca Leah? – Emily perguntou brava. – Como você fala daquele jeito com aquele cara? Você viu a cara de assassino que ele fez para você?

          _ No começo eu tive medo, mas depois eu fiquei irritada, ô homezinho mais burro viu? Aff... O que é uma Best? – Ela imitou a voz dele, ela estava brava.

          _ Eles são índios! São de uma tribo, e moram em uma ilha, acha que eles entendem essas linguagens? – Anne disse defendendo eles.

          _ AGORA eles entendem... Você está defendendo aquele carinha estranho, não está?

          _ Claro que não! – Anne se defendeu. Mas ninguém acreditou. Ela gostou daquele menino... Que eu nem vi quem era...

          _ Vamos para casa, eu estou com fome... – Disse cortando o assunto.

          _ Vamos, brigar com eles me deu fome... – Leah comentou.

 Entramos, algumas tomaram banho enquanto outras foram comer, como não tinha nada para fazer nos sentamos na área da frente da casa. Devia ser umas nove horas... Eu estava com meu Ipod, deixei a música alta, nós cantávamos enquanto conversávamos.

          _ Just dance, it's gonna be okay da da doo-doom.  Just dance, spin that record babe da da doo-doom – Nós cantávamos alto sem medo de alguém ouvir. Na verdade nós estamos em uma ilha... Vai ser mesmo bem difícil de alguém ouvir.

          Um uivo alto cortou a música. Me fazendo arrepiar. A música estava bem alta, mas o uivo estava mais.

         _ O que foi isso? – Perguntei pausando a música.

         _ Não sei, só sei que eu não gostei, tô até arrepiada... – Anne Comentou esfregando os braços.

          _ Será que são os lobos? Será que aquela lenda existe mesmo? – Rachel começou a falar mais assustada ainda, ela era a mais nova e a mais medrosa. – São os Quileutes!

          _ Lobos não existem em ilhas... – Leah disse assustada tentando acreditar em si mesma.

          _ Vamos para dentro... – Disse me levantando, entrei em casa, todas vieram quase correndo, tranquei as portas e as janelas, só por precaução.

          _ Acho melhor irmos dormir. – Emily disse sentada no sofá. – Amanhã será um novo dia... – Todas concordamos mas não falamos nada. Arrumamos a cama de casal e os colchões no chão. Emily deitou na cama junto com a Leah, juntamos os outros colchões e deitamos eu, Rachel, Claire e a Anne. Não demorou muito até eu dormir.

      

          _ Nessie acorda... Acoorda... – Ouvi Anne sussurrando e me mexendo.

          _ O que aconteceu? – Perguntei preocupada ao ver a cara dela. Como se alguém tivesse morrido e outro uivo. Ela me puxou para cama de casal. Estavam todas lá empuleiradas, algumas quase chorando. As cortinas estavam fechadas. Estiquei minha mão em direção da janela para ver o que tinha lá fora. Mas alguém me segurou.

          _ Fica aqui! – Claire sussurrou. Por que todas estavam com medo? Porque algumas estavam quase chorando? Por quê? Estiquei-me mais e com cuidado afastei um pedacinho da cortina, um arrepio percorreu toda minha espinha quando eu vi um lobo cor de areia encarando a casa, ele era enorme, do tamanho de um cavalo, e ele não tinha uma cara boa. Outro andou até ele e olhou para nossa casa de novo, um lobo preto, ele praticamente se camuflava na noite escura e quente, só era visível o brilho dos seus olhos negros. Então um lobo começou a cheirar a janela em que eu estava, fiquei com medo de me mexer, congelei no mesmo lugar e senti lágrimas quentes escorrerem pelo meu rosto. O lobo era marrom avermelhado. Um outro se juntou aos demais, só que ele arrastava um animal morto. Eles começaram a comer. Logo o lobo castanho-avermelhado se juntou a eles, ouvi passos e alguém parou atrás de mim.

        _ Volta pra cama! – Anne cochichou no meu ouvido. O lobo cor de areia levantou a cabeça e olhou em direção da nossa janela, ele havia ouvido a Anne. Reparei que os pelos de sua cara estavam avermelhados e me arrepiei mais ainda ao ver que aquilo era sangue. Automaticamente andei até a cama, com cuidado para não fazer barulho. Me sentei na ponta e me deitei quase por cima de Leah, todas ainda estavam acordadas. Ficamos uma em cima da outra, uma protegendo a outra. Então depois de um tempo consegui adormecer.  

 


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Notas finais do capítulo

gostaraam?
dedico este cap a sweet lips
ela me ajudou, me add no msn, leu este cap antes de todo mundo e disse q era uma idéia perfeita...
mandem reviews por favor... assim saberei se vcs gostaram e se querem que eu continue poestando...