POV NATASHA

Após de alguns segundos de pânico mental, eu respiro fundo tentando me acalmar, afinal ela é só uma criança e eu sou uma espia que tipo de perigo ela representara para mim?

Mas mesmo assim engulo em seco a encaro por poucos segundos antes de me pronunciar com um sorriso desconfiado.

Me abaixo a sua frente encarando aqueles olhinhos azuis que me fitavam com travessura.

–é... Hã... Quais planos são esses... Peggy? -tento parecer o mais cala possível, mas minha voz me condena, por seu tom fino e medroso.

Que merda eu estou demonstrando medo a uma garotinha de cinco anos!

–a minha antiga baba fazia doces para mim!-de imediato eu vi aonde ela queria chegar com isso e vi um frio subir por minha espinha. Não tinha uma coisa mais fácil não?Eu não sei cozinhar nem para mim mesma, quanto mais par uma garotinha mimada de cinco anos, cara se o Steve souber disso vai me mandar embora então adeus missão.

–é... Deixe-me adivinhar você quer que eu faça o mesmo?-pergunto com as sobrancelhas arqueadas encarando aquele rostinho fofo que não era tão fofo naquele momento.

–é exatamente isso!-oh o que será de mim agora?

–bom... Peggy eu... Não sei cozinhar. -engulo em seco ao terminar a frase, pois sua expressão se mantinha fria.

–meu papai não vai gostar de saber disso... -ela balançava a cabeça negativamente, isso me assusta bastante, desde quando uma criança de cinco anos é má desse jeito?

Não que eu me importe com o que Steve ira pensar de mim e sim em como eu iria manter essa missão, Nick não havia me dito nada em relação a cozinhar.

Depois de um longo e doloroso suspiro era incrível como uma criança me fazia temer tanto.

–-o que você quer que eu faça?-pergunto temerosa.

Ela me olha seriamente e depois da um sorriso travesso o que não significava bom sinal.

–eu quero que você faça um lanche para mim. -como essa garotinha fofa é má.

Mas resolvo seguir um velho ditado que me parecia muito inútil ate aquele momento.

“se não pode contra seu inimigo junte-se a ele.”

–hã que tal você me ajudar?-ela fica pensativa e essa é minha oportunidade de convencer ela. -vai ser divertido... -minha voz é bem convincente, mas ela ainda permanece pensativa ela é uma menina bem esperta e se eu realmente queria manter essa missão de pé terei que ser bem esperto com essa menina.

–pode ser, mas se não ser divertido eu vou contar pro meu papai que você não sabe cozinhar, ai adeus planos com a nova baba...-ela pensa por alguns segundos.-mas tanto faz!-ela diz dando de ombros e se levantando do sofá parando a minha frente com as mãos na pequena cintura me fazendo sorrir involuntariamente.

–fechado!-estendo minha mão para ela que bate desajeitada mente.

–vamos logo quero ver se vai ser tão divertido assim!

POV STEVE

Chego à empresa um pouco adiantado já que a reunião estava marcada para as três da tarde e agora era exatamente duas e trinta e sete.

Caminho pelo enorme corredor ate a minha sala onde deixo minhas coisas e pego alguns papeis nas pastas já que ainda não Sabia o que Tony queria tratar comigo para resolver marcar uma reunião do nada assim.

Já com os papeis em mãos saio do meu escritório que era ate aconchegante, era bem amplo iluminado e tinha uma boa ventilação sem contar a maravilhosa vista da cidade.

E aqui estou eu caminhando em direção a sala de Tony que ficava no final do corredor.

–bom dia senhor Rogers! Em que posso ajudá-lo?-a secretaria dele pergunta me encarando com um sorriso fútil.

–o Tony pode me receber agora?-pergunto ignorando seu sorriso nada descente sem contar que a louca ainda estufa os seios dando uma visão plena daquelas coisas cheias de silicone, não que não fossem bonitos, mas eu preferia natural.

Sem contar que nada nela era de verdade pode se dizer assim, ela já fez tanta plástica que as vezes não parece de verdade,perde o sentido da realidade.

–só um instante. -dou um sinal positivamente com a cabeça enquanto ela pega o telefone que estava sua mesa e espera por alguns segundos na linha ate começar a falar; - senhor, o senhor Rogers está aqui e gostaria de saber se o senhor poderia recebê-lo.

Ela escuta por alguns segundos antes de se pronunciar.

–sim senhor. -ela afasta o telefone do ouvido e o coloca no lugar que estava anteriormente. -ele disse que esta lhe esperando.

Dou um sinal positivo com a cabeça e caminho ate a porta a abrindo bruscamente. Tony estava sentado atrás da mesa de madeira resistente.

–ah pontual como sempre meu caro amigo!-ele diz em um tom zombeteiro.

–é ao contrario de certos amigos meus eu honro meus compromissos Tony!

–oh voltou afiado em a ruivinha gastou muito a sua língua para ela estar afiada dessa forma?-sem querer minhas bochechas começam a arder.

–que isso Tony eu conheci a Natalia hoje e sem contar que ela é a baba da minha filha.

–e daí a ruiva é mulher do mesmo jeito Steve.

–ah Tony não enche não pelo o amor!Você não me chamou aqui para falar da minha vida sexual ou sei lá o que essa conversa está representando.

–é tem razão por enquanto vamos deixar a nata... Natalia de lado. -noto que ele diz meio inseguro, ou melhor, dizendo ele dava a sensação de que iria falar errado, mas se corrigiu a tempo.

–então que assunto é esse para me chamar aqui. -digo me sentando sem ser convidado á cadeira a sua frente, mas ele não diz nada apenas respira fundo tomando uma postura seria o que me deixava nervoso, Tony não era um homem muito serio pode-se dizer assim.

–bom alguns de nossos produtos serão fornecidos a SHIELD e tenho um receio de que esses traficantes já estejam infiltrados entre nossos agentes de segurança.

–temos que permanecermos atentos a todo o momento, qualquer movimento suspeito temos que ficar com o pé atrás.

–mas alguma coisa me disse que a SHIELD já está bem esperta com isso. -ele diz pensativo enquanto encarava o vazio atrás de mim.

–o quer dizer com algo te disse?-não pude evitar d perguntar já que ele usou o passado em vez de o presente.

–nada não Steve só estava pensando alto. -era melhor eu não encher muito o saco do Steve, se não ele teria mais um motivo para me perturbar em dobro. -fiquei sabendo de mais um ataque a uma carga que valia muito.

–acho melhor a SHIELD estar bem atenta mesmo, pois nossa segurança não é tão forte para impedir uma quadrilha daquela magnitude não.

–como já disse meu caro amigo acho que ela já está fazendo a parte dela. -mais uma vez meu amigo se perde em seus pensamentos.

–tomara que tenha razão... Mais alguma coisa?-pergunto erguendo as sobrancelhas.

–na verdade não, bom já que você é todo certinho me diz o que as mulheres certinhas gostam?

–o que você está perguntando?-pergunto desconfiado.

–a cara que isso quanta desconfiança da minha pessoa,mas vou te dizer...é por que a mulher que eu estou afim é muito certinha e tal...-ele diz revirando os olhos me fazendo o olhar com uma cara de poucos amigos que provavelmente ele não entendeu.

–não vou te ajudar a desiludir uma moça honesta Tony!

–é serio Steve eu estou apaixonado por ela, mas eu sou um cara todo errado.

–só te dou um conselho Tony, seja você mesmo se ela for gostar de você ela vai gostar do jeito que você é e não do jeito que finge ser.

–tem razão!

–ah, mas não a assuste também Tony!

–pode deixar!Mas que tal um lanche antes de começar as conferências.

–já que estou aqui fazer o que?-saímos da sua sala e fomos ate a lanchonete que havia na empresa mesmo.