A Winchester escrita por LeShary


Capítulo 22
Segunda Temporada: Reencontro


Notas iniciais do capítulo

Esse é o primeiro capítulo da segunda temporada! Ele vai ser curto, pra deixar aquele gostinho de "quero mais"! Beijos! aqui está o Mural de Personagens 2 pra vocês saberem como estão os adolescentes de A Winchester cinco anos depois: http://fanfiction.nyah.com.br/historia/58808/A_Winchester/capitulo/19
 
Esse capítulo de "A Winchester" foi betado por: Pat Black
Obrigada Pat!



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O sinal tocou. Despedi-me das minhas amigas e saí da faculdade. Syracusa estava se tornando um lugar movimentado por minha causa. Chamei atenção demais por causa da minha genialidade. Já tinha andado metade do caminho até a minha velha moto Gruzzi Griso, quando meu celular tocou... Sam. Atendi rapidamente.

- Oi, Sammy? O que foi, é um caso? - Estava já pegando a pequena faca que sempre levava no bolso da minha calça e esquadrinhava o local com os meus olhos procurando demônios ou algo suspeito.

- Nossa Tay, você parou de caçar há cerca de três anos e ainda não acabou com esse tipo de paranóia? - Ele disse brincando.

Suspirei aliviada. Se fosse algum tipo de emergência, ele não estaria brincando. Poderia até estar afastada, mas ainda conhecia bem os meus irmãos.

- Muito engraçado, Sammyzinho. Sério, o que foi agora? Faz tanto tempo que eu não falo com nenhum de vocês e do nada você me liga.

- Eu sei. Só quero fazer uma surpresa. Olha pra seu lado esquerdo. - Olhei rapidamente e o vi sorrindo e acenando pra mim. Desliguei, corri em direção a ele e dei um abraço de urso.

- Sammy! Que bom que você está aqui! - Ele retribuiu o abraço. Eu era quase da altura dele. Havia crescido bastante, provavelmente, devia estar do tamanho do Dean.

- Nossa! Você cresceu! E se me permite dizer, está bonita. - Fiquei vermelha. Era sempre assim quando algum dos meus irmãos me elogiava. Constrangedor.

- Obrigada, Sammy. Cadê o Dean? - Perguntei olhando para os lados à procura do Impala e conseqüentemente, do meu outro irmão.

- Ele está no hotel. Não sabe que você está aqui. Na verdade, eu disse pra ele que tinha um caso nessa cidade.

- Por que você não disse que eu estava aqui? – Questionei desconfiada

- Porque eu quero pregar uma peça nele. - Comecei a gargalhar. O Sammy, pregando uma peça em alguém? De jeito nenhum. Ele ficou com uma expressão de "pára de rir que eu estou falando sério". Parei mesmo de rir.

- Por que você quer pregar uma peça nele? - Perguntei quase rindo. Estava imaginando o que Dean poderia ter feito para deixar Sammy tão bravo a ponto de me procurar pra pedir ajuda.

- Eu acho melhor não falar nisso...

- SAM! Eu já tenho 18 anos! Você ainda não percebeu?

- Já percebi, sim. Mas eu não quero falar sobre a peça que o Dean pregou em mim. É muito embaraçosa.

- Tá, tá... Mas qual é o seu plano?

Ele me explicou tudo detalhadamente. Dean cairia nessa pegadinha que nem um pato! Fiquei feliz, em parte porque veria meu irmão depois de anos e também porque teria a chance de pregar uma peça das boas nele!

Fomos para o hotel. Sam chegou e entrou no quarto antes de mim. Dean me viu entrando e como o esperado, não me reconheceu. Ele disse:

- Sammy, quem é essa gata? Finalmente aprendeu a escolher mulher, maninho! Adoro as loiras. - Tive que me controlar pra não cair na risada. Queria muito ver a cara do Dean quando ele descobrisse que tinha acabado de cantar a irmã mais nova dele. Dei um passo à frente e fiz a coisa mais estranha da minha vida:

- Esse é o seu irmão, Sam? Ele é ainda mais bonito ao vivo. - Fiz uma cara "assanhada" para ele. Segurei-me para não vomitar quando vi a sua expressão pervertida.

- Meu nome é Dean, gata. Qual é o seu nome? - Era a minha hora. Dei um sorriso sarcástico e disse animadamente:

- Prazer, meu nome é Taylor Winchester.

Nenhuma palavra que eu conhecia poderia descrever com exatidão a expressão dele. Espanto? Não. Raiva? Não. Nojo? Não. Tudo junto? Talvez.

- Pirralha! Que história é essa de me paquerar? Eu sou seu IRMÃO!- Conhecia bem essa "tática" dele. Quando ele estava errado, tentava virar o jogo pra parecer que o erro não foi dele.

- Quem me paquerou foi VOCÊ, Dean. E com uma cantada horrível se quiser saber!

Sam estava rindo como se tivesse um saco de risadas dentro dele. Dean o olhou mortalmente e Sam só fez rir mais alto ainda.

- Nunca conte isso pra ninguém, pirralha! - Ele estava vermelho de raiva.

- Pode deixar que o seu segredo está guardado a sete chaves, maninho!

Resolvi acabar com o clima raivoso/engraçado, então, dei um abraço de urso nele. Ele se surpreendeu e disse:

- Nossa, a pirralha está tão sentimental hoje!

- Dean! Eu já sou MAIOR DE IDADE! Você não pode ficar me chamando de pirralha!

- Mas eu vou continuar te chamando assim!

- Ah, Dean. O fato de eu ser maior de idade me lembra de que eu já posso dirigir o Impala agora! Tenho até carteira de motorista!

- De jeito nenhum, Taylor! Você não vai tocar no meu Impala!

Foi exatamente na hora em que eu ia responder que o meu telefone tocou... Cameron.


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