Carpe Diem 2° temporada. escrita por My other side


Capítulo 6
6 - Visita ao médico.


Notas iniciais do capítulo

Oi pessoas. Boa leitura.



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POV Jace

Depois que todos vimos e ficamos encantados com o bebê, Magnus nos expulsou do hospital dizendo que queria mais momentos com o filho dele. Sebastian foi levar Ana na casa dela e Isabelle e Simon, nem se quer disseram para onde iam. Aqueles dois viviam em uma bolha só deles, que já pareciam casados, Izzy nunca foi muito romântica e Simon, bem... é Simon.

Levei a Clary para casa, eu não ia trabalhar durante essa semana, as empresas estava indo muito bem, só tem gente de confiança lá dentro. E Clary já tinha fechado sua exposição desse mês, o que significa que ela não precisa ir para o ateliê, e que ela pode pintar em casa, o que é ótimo, por que ela pode pintar na minha casa, pois eu fiz um ateliê em um dos andares de casa.

Assim que chegamos em casa Clary subiu para tomar banho, tirar o cheiro de hospital segundo ela, fiquei sentado no sofá assistindo qualquer coisa que passava na TV, eu nem ao menos conseguia me concentrar para assistir TV. Tínhamos um problema agora, Clary teria que vir morar aqui, tanto pela gravidez, quanto pelo Jacob. Nunca se sabe o que aquele maluco pode aprontar, e só de pensar ele machucando minha família, meu sangue já ferve.

– Jace? – Clary me chamou chacoalhando meu ombro, me virei para ele e a encarei por alguns instantes. – Você está bem? Faz tempo que eu te chamei e você não olha.

– Estou sim. Estava pensando em uma coisa. – Eu disse a puxando para sentar no meu colo.

No que? – Ela perguntou mordiscando minha orelha.

Assim você me desconcentra. – Eu disse sorrindo. Ela parou e me encarou esperando que eu continuasse. – Você vai vir morar comigo agora.

– Por que? – Ela perguntou com cara de manha.

Por que você está gravida, quero ver meu filho crescer todos os dias. – Disse passando minha mão em sua barriga, que estava descoberta pois ela usava um top azul e um short de moletom. – E por que não quero te deixar sozinha, pelo menos por enquanto.

– E por que não? Tem medo que eu fuja? – Ela disse sorrindo.

Não, tenho medo do que o Jacob pode fazer. – Eu disse e ela parou de sorrir.

Acha que ele pode fazer alguma coisa?

– Eu não sei, mas é melhor prevenir. – Dei um beijo calmo em seus lábios, enquanto ela segurava minha nuca, me levando ainda mais para perto dela.

Vou preparar alguma coisa pra gente comer. Vá tomar banho. – Ela disse se afastando de mim.

Selei mais uma vez nossos lábios e fui para o quarto, peguei um short de moletom e uma cueca e entrei no banheiro, entrei no box e liguei o chuveiro, quase pulei lá de dentro, a água estava um gelo. Tinha me esquecido da mania da Clary tomar banho na água fria. O que é muito estranho pois está um pouco frio, mesmo que aqui dentro esteja mais quente. Mudei a temperatura da água e tomei meu banho, me sequei e vesti minha roupa, calcei um chinelo e fui para a sala. Clary estava na beira do fogão, preparando não sei o que, me sentei na sala e voltei a assistir TV quando o telefone tocou.

Ligação on;

– Alô?

– Clarissa?

– É o namorado dela, quem fala?

– Aqui é o Doutor Bernardo, só liguei para confirmar a consulta dela amanhã.

– Claro, vou avisá-la e ela retorna depois tudo bem?

– Claro. Diga para ela ligar no meu celular.

– Claro. Obrigado.

Ligação off.

Era só o que me faltava agora, o próprio médico dando em cima da minha namorada. Ligar pro celular dele? Que intimidade toda é essa?

Quem era Jace? – Clary gritou da cozinha.

Seu amigo. Doutor Bernardo. – Disse enfatizando a palavra amigo e Clary riu.

O que ele disse? – Disse ela vindo para a sala.

Pra você ligar para o celular dele, pra confirmar a consulta amanhã. – Ela sorriu e eu a olhei. – O que foi?

– Você fica muito lindo com ciúmes. – Ela se jogou ao meu lado me abraçando.

Por que raios ele quer que você ligue para o celular dele?

– Não sei, talvez porque ele queira ficar comigo não sei. – Ela disse rindo, a olhei incrédulo com aquelas palavras ela riu ainda mais me puxando para um beijo. Como eu poderia ficar bravo com aqueles lábios nos meus, Clary sempre soube o poder que tem em mim, não existe nada que eu não faça por ela. – Ele só acha mais prático ligar para o celular, ele faz isso com todas as pacientes. – Ela disse depois de se separar de mim.

Tudo bem, mas eu vou junto. Você vai fazer ultrassom não é?

– Sim. Quer ir mesmo?

– Quero. Você não fica pelada na frente dele né? – Ela me olhou sorrindo.

Já fiquei. – Estreitei os olhos para ela. – Foi estritamente profissional Jace.

– Tudo bem. Mas vou com você amanhã. E ligue para ele logo.

– Vamos comer primeiro, depois eu ligo. – Ela segurou minha mão e fomos até a cozinha, onde um almoço maravilhoso estava.

Depois do maravilhoso almoço preparado pela minha ruiva, que agora tem dotes culinários, nós fomos para a sala, eu abri meu sofá, que na verdade é um sofá cama muito espaçoso e nos deitamos ali, ficamos assistindo um programa de TV muito legal que falava sobre compulsão por compras e logo depois começou um filme, comédia romântica. Clary assistia cada cena atentamente, prestando atenção em cada movimento dos personagens que até me assustou. Nós estávamos de conchinha e minha cabeça apoiada em seu ombro para poder ter uma visão melhor da TV. Assim que o intervalo começou Clary se mexeu em meus braços e pediu o celular, dei a ela e minha pequena digitou alguns números.

Sim, sou eu... Claro... Amanhã às dez... Ok... Vou levar meu namorado, ele insistiu em ir... Não, ele não vai atrapalhar... Tudo bem, até amanhã.

Ela me entregou o celular e voltou a deitar olhando para o filme que tinha começado a poucos segundos. Me levantei com o ombro e a encarei pedindo explicações, como assim fala no celular, diz que vai me levar junto e depois deita sem dizer nada.

Você quer saber quem era?

– Acho que mereço não?

– Era o Doutor Bernardo. Combinei de ir amanhã as dez lá. Disse que te levaria junto e ele perguntou se você não ia atrapalhar e eu respondi que não.

– E por que eu atrapalharia? – Perguntei me sentando.

Só me prometa que não vai armar nenhuma ceninha de ciúmes. – Ela pediu girando o corpo para me olhar.

Clary, eu não estou... – Ela me calou com um beijo. – Tudo bem, eu prometo.

Ficamos o resto da tarde ali, assistindo filmes, Clary me mandando pegar comida para ela, pedimos pizza, vimos mais dois filmes. Clary acabou dormindo ali mesmo, me levantei com cuidado e a peguei no colo, ela deve estar uns dois ou três quilos mais pesada, mas não foi incomodo, subi as escadas e a coloquei na cama do nosso quarto, a cobri e liguei o ar condicionado. Ela detesta dormir sem ar, mesmo que esteja o maior frio. Desci para a sala, deliguei a TV, arrumei o sofá e desliguei as luzes e quando ia subir as escadas meu telefone tocou.

Ligação on:

– Jonathan?

– Eu. Quem fala?

– Seu pior inimigo. Fique com ela enquanto pode.

– Jacob? É você seu imundo?

– Cuide-se.

Ligação off.

Joguei o celular no chão e ele se partiu em cinco pedaços, bufei irritado e subi as escadas correndo, abri a porta do quarto e Clary dormia tranquilamente, encostei meu corpo na soleira da porta e deixei meu corpo relaxar, Clary me acalmava me dava segurança. Meu medo de perde-la é tão grande que não posso suportar ficar muito longe, me deitou ao seu lado, entrando embaixo das cobertas e me apertando contra ela, Clary se aconchegou contra mim e soltou uma respiração pesada. Coloquei meu rosto entre seus cabelos e respirei seu perfume, em poucos minutos acabei dormindo.

POV Clary

Acordei na manhã seguinte na cama abraçada pelo Jace, ele estava me abraçando com força, como se eu fosse sair correndo ou desaparecer. Distribui vários beijos em seu pescoço e rosto até ele acordar com o sorriso que eu amo.

Bom dia. – Ele disse selando nossos lábios.

Bom dia amor. – Disse me levantando. Olhei no relógio de cabeceira e eram nove horas em ponto. – Nossa, como eu dormi. Temos que nos levar Jace. Minha consulta é as dez.

– Tudo bem, vai se arrumar, vou fazer alguma coisa para comermos. – Dei um beijo em seus lábios e fui para o banheiro.

Depois de tomar banho em tempo recorde, fui até o guarda roupa, escolhi uma saia longa preta com um corte na lateral e uma regata branca sem decote. Calcei uma sapatilha branca com dourada e coloquei o colar que Jace tinha me dado a alguns dias atrás. Penteei meus cabelos e os prendi em um rabo de cabelo, passei um batom vinho e rímel. Assim que desci as escadas Jace estava terminando de fazer o café, peguei algumas torradas e comi com café. Jace subiu as escadas e se arrumou. Em vinte minutos estava aqui embaixo tomando café. Olhei no relógio e eram 09:40.

Vamos Jace. – Ele assentiu, peguei minha bolsa e meu celular, assim que passei pela sala vi o celular dele quebrado no chão. – O que aconteceu com seu celular?

– Derrubei ontem à noite. – Ele disse me fazendo desviar o olhar para encará-lo, eu sei que tem algo errado. – Quando voltarmos eu conto Ok?

– Tudo bem. – Saímos de casa e fomos para o carro. O caminho foi bem tranquilo. Assim que chegamos ao hospital, dei meu nome na recepção e esperei minha vez.

Acha que está tudo bem com o bebê? – Perguntei ao Jace.

É claro que está, você saberia se não estivesse. – Ele me garantiu.

Logo o Doutor Bernardo me chamou e eu e Jace entramos na sala dele. Jace pode achar que ele dá em cima de mim, mas não é nada disso, ele é tão profissional quanto possível.

Olá Clary. Como está se sentindo? – O Doutor perguntou.

Estou. Um pouco de enjoo e tontura, mas estou bem.

– Venha, vamos ver seu bebê. – Ele segurou minha mão e me ajudou a subir em uma maca ao lado do aparelho de ultrassom. – Com licença. – Ele disse antes de levantar minha blusa.

Pelo canto do olho pude ver Jace se segurando para não falar nada do que estava pensando. Primeiro o Doutor levantou minha blusa até minha barriga ficar completamente exposta, depois passou álcool nas mãos e começou a apertar alguns pontos. Sorriu para mim e pegou o aparelho de ultrassom. Passou um gel no meu ventre e colocou o aparelho ali. Logo uma imagem apareceu na tela.

Aqui está seu bebê. E pelo que vejo está bem e saudável, você está com três meses e meio. Mas sua barriga aparenta menos, quero exames de sangue e urina.

– Isso é ruim? – Perguntei ficando alarmada.

Não. Algumas mulheres demoram mais para desenvolver a barriga de gravidez, não se preocupe. Está tudo bem.

Sorri para ele, que por sua vez pegou um lenço para limpar o gel, ele fazia isso com tanto cuidado que Jace estava ficando vermelho, estava com tanto medo de que ele desse escândalo ali no meio da sala. Assim que o médico terminou, me ajudou descer da maca e arrumei minha blusa, peguei a mão de Jace e apertei. Ele me deu um sorriso carinhoso e envolveu minha cintura com uma das mãos.

Aqui estão algumas vitaminas e uma lista para alimentação. Te vejo em um mês Clary. – Bernardo disse e eu sorri agradecida.

Até mais doutor.

Saímos da sala e fomos para o carro, olhei a receita do remédio e fiquei observando todas aquelas letras e nomes de remédios. Jace estava calado, me virei para ele e perguntei o obvio.

O que foi Jace?

– Não gostei da maneira como ele colocou as mãos em você. – E lá vamos nós de novo.


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Notas finais do capítulo

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