The world has turned and left me here. escrita por MollyRouge


Capítulo 5
Enter Charlus Potter




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No pouco tempo que Pierce entrará na escola,alguns fatos foram se averiguando diante de seus olhos.Como por exemplo,a rivalidade entre Sonserina e Grifinória,a questão do status de puros sangues,dentre outras...Por alguma razão,a garota sabia que Tom estava se contaminando com os alunos esnobes da Sonserina,ela só não sabia como.Afinal,Riddle não gostava de se associar com outras pessoas...

 

—Ou talvez,ele não goste das pessoas comuns.-A menina pensou em voz alta olhando para a lareira.Ela estava sozinha,era tempo de descanso das aulas,finalmente.-Hum...Pessoas comuns...Os intitulados,``trouxas´´.

 

De fato,o que Tom tinha desenvolvido em sua convivência com os garotos,Lestrange,Malfoy e até um dos irmãos Black,era o desejo de poder,a rivalidade com a casa dos leões e a repulsa por pessoas que não tem sangue puro. Mas tinha mais,sim,algo se arquitetara dentro daquela cabeça. Riddle jurou que teria,pelo menos,98% da escola aos seus pés,ele seria o mais agradável,esforçado e brilhante aluno diante dos professores.

 

E já que estamos mencionando a Grifinória repetidamente, um grupo de estudantes da casa se reuniu em uma especie de causa,eles decidiram defender os que não tem uma família puro sangue. O líder deles era um garoto extremamente esperto, tinha cabelos escuros um tanto bagunçados e óculos redondos, atendia pelo nome de Potter,Charlus Potter.

 

Por alguma ironia da vida,Pierce,que havia desistido de observar a lareira,caminhava pelo corredor quando esse menino passou derrubando seus livros.

 

—Opa.-Ele percebeu o erro e foi ajudá-la.-Desculpe.

 

—Que seja.-Ela deu de ombros.

 

—Nossa..an...-Ele piscou seus olhos claros-Eu...Eu sou Charlus Potter.-Ofereceu a mão.

 

—Jenny Pierce.-Ela apertou a mão dele.

 

—Então,an...-Coçou a nuca-Eu tenho uma enquete e...

 

—Quer minha opinião em algo,não quer?-Ela sorriu de lado.

 

—Sim...O que você acha daqueles que não tem uma família inteiramente de bruxos,sabe,não são sangue puro?

 

A pergunta era relativamente simples,Jenny escolheu bem as palavras:

 

—Eu não tenho problema com eles.

 

—Sério?Mas você é Sonserina.

 

—Minha classificação não me influencia.

 

—Genial!!!-O rapaz colocou o braço ao redor dos ombros dela fazendo-a arquear uma sobrancelha.-Neste caso,eu terei o maior prazer de te apresentar pra minha galera,estão todos comendo no Grande Salão,vamos.-E saiu puxando-a.

…..

Riddle estava comendo com seu respectivo grupo no Grande Salão. Na opinião dele,era entediante.

 

—Lá esta o homem!-Um dos garotos da Grifinória gritou apontando para a entrada.

 

Charlus Potter vinha agarrado com uma garota de vestes esverdeadas.

 

—Não pode ser.-Um menino ruivo comentou ao ver seu amigo.-Ele convenceu uma das serpentes a ficar do nosso lado?

 

—Meu caro Septimus Weasley,acredite.-Potter riu.

 

Quando Jenny entrou no campo de visão de Tom,ele quase quebrou o copo em sua mão.Pierce notou que estava sendo observada,mas nada fez. Interagir com Charlus não era ruim,era até melhor do que ficar sozinha ,já que aparentemente, seu melhor amigo estava muito ``ocupado´´.Olho por olho e dente por dente.Mas tudo indicaria que mais tarde, teriam uma conversa.

…....

Tom a aguardava na ponte,lá era o local favorito deles.Jenny não tardou a chegar,especialmente depois de receber um bilhete extremamente exigente.

 

—Estou aqui.-Ela falou ao parar poucos metros perto dele.

 

—Mais perto.-Ele estava com os braços cruzados.

 

Revirando os olhos,ela o fez.

 

—Mais.

 

Ela o fez.

 

—Um pouco mais.

 

Agora,estavam cara a cara,sentindo a respiração um do outro.

 

—Ta bom pra você?-Ela o desafiou.

 

—Não me venha com essa hostilidade Pierce.

 

—Desculpe senhor Riddle.-Zombou.

 

Suspirando,Tom encostou no corrimão na pilastra da ponte:

 

—Por que estava com o Potter?

 

—Por que eu não deveria estar?-Jenny imitou o gesto.

 

—Grifinória e Sonserina não são amigas,especialmente quando a questão do status de sangue esta em jogo.

 

—Por Merlin,esta se ouvindo?Status de sangue?Tommy Boy,achei que fosse inteligente.-Lhe deu um peteleco no nariz.

 

—Au...-O garoto esfregou o local-A que se refere?

 

—Nós somos órfãos, como podemos defender o sangue se nem nós sabemos o nosso?

 

O outro abriu a boca,mas parou ao perceber que sua amiga tinha razão.

 

—Ah,ta vendo ai,eu estou certa.-Jenny cruzou os braços.

 

—Suponho que sim...Talvez,devessemos começar por ai antes de qualquer coisa.

 

—Quer procurar sobre os nosso pais?

 

—Deve ter um jeito,temos magia.

 

—Ponto,mas acho que precisamos de ajuda.

 

—Se falar Charlus Potter ou Alphard Black prefiro continuar na ignorancia,au!-Tom recebera um tapa na nuca.

 

—Não seja panaca,me refiro ao professor Dumbledore.

 

—É mais aceitável.

 

A menina suspirou olhando para cima:

 

—Vou voltar para o castelo.

 

—Eu vou com você,por precaução...-Ele pegou a mão dela e a conduziu.Pierce sabia que aquele gesto ia custar caro, especialmente quando as garotas loucas de amor por Riddle os visse assim. -E mais uma coisa,eu vou ficar de olho em você a partir de agora.

 

—É o que sujeito?

….

Dumbledore estava prestes a iniciar sua aula. Transfiguração era respectivamente simples para Jenny,quem não conseguia transformar um animal em um pequeno cálice?

 

—Ah,vejo que não esta tendo progresso senhor Riddle.-Dumbledore parou em frente ao menino.

 

De fato,a coruja em sua mesa continuava bem viva,cheia de penas,bem diferente de um objeto.Jenny,que tinha conseguido transformar a sua com sucesso,olhou para o amigo.

 

—Desculpe senhor,eu não sei o que há comigo hoje.-Tom admitiu.

 

—Algo esta em seus pensamentos Tom,conversaremos após o termino da aula,agora,todos de volta ao capítulo dois do livro.

….

Após a aula,Tom ficou para conversar com o professor,Dumbledore tinha sido bem especifico,apenas ele e o menino,Jenny poderia esperar na porta.Após dez minutos,Riddle saiu.

 

—E então?-Jenny perguntou sem tirar os olhos do livro.

 

—Vamos para algum lugar,o mais isolado possível.

 

—Isolado?Bom...-A menina caminhou pelo corredor e foi quando uma enorme porta se solidificou na parede surpreendendo o outro.-Acho que esse é o mais isolado que podemos chegar.

 

—Onde essa porta leva?

 

—De acordo com meu livro,Sala Precisa.-Sorriu erguendo o exemplar.

 

Tom sorriu:

 

—Ja disse que gosto da sua curiosidade?

 

—Não,agora vamos.

 

Uma vez dentro da sala,Tom começou:

 

—O velho não me disse muito...-E foi interrompido.

 

—Mais respeito.

 

Ignorando-a,ele continuou:

 

—O nome da minha mãe era Merope Gaunt,ela era muito pobre e ainda sim uma puro sangue.Meu pai...Ele era um trouxa rico.

 

—Então você é meio sangue.

 

—Indubitavelmente,mas não termina ai,apesar de omitir muitos fatos dizendo que eu era muito novo para saber dos detalhes,o professor disse que minha mãe usou uma especie de feitiço do amor,ou uma poção...Acho que...Acho que o nome é amortentia para que o meu pai ficasse com ela.

 

—Suponho que o efeito não tenha durado muito tempo.

 

—Não e após descobrir que o amor não era real,Tom Riddle abandonou-nos...-Seus lhos ficaram vagos por um momento-De alguma forma,ela foi parar no orfanato e foi lá onde fiquei.

 

—Nossa...Mas acho que não foi realmente ruim você ter parado naquele lugar,se ela era pobre e tudo mais...

 

—Não seria se ele tivesse ficado.E eu ainda levo o seu nome.-Riddle cerrou os punhos.

 

Vendo a reação do amigo, Jenny descansou suas mãos no ombro dele:

 

—Calma Tom,lembre-se,seu pai não vale nem sua raiva.-Isto o acalmou,ao menos um pouco.-E agora,eu tenho que a bibliteca ler sobre essa poção e ver se descubro algo a mais.

 

—Faz diferença?

 

—Eu não sei,só vou descobrir se tentar.

 

A dupla se separou por um longo período de tempo,porem,a recente descoberta atormentava o garoto de cabelos escuros,ele recusou-se a sair para jantar,permaneceu na sede de sua casa observando o fogo da lareira.

 

—A diversidade mandou lembranças, francamente,podia ter mais livros nesta biblioteca.-Jenny adentrou o local.

 

Tom olhou para ela com um pequeno sorriso:

 

—Alguem esta perdendo as estribeiras?

 

—Não é pra tanto...Mas em fim,descobri uma coisa.-Ela puxou um livro pequeno e abriu na pagina 118.-Veja,de acordo com isso,em 98% dos casos,crianças geradas a base de feitiços e poções do amor,correm o risco de não amar verdadeiramente,em poucas palavras, você não pode amar.

 

O menino piscou,a ideia de algo lhe arrancando uma ``capacidade´´ não era agradável,mas ele também poderia estar ileso fazendo parte da pequena porcentagem de 2%.

 

—E isso é algo...ruim?-Riddle olhou para Pierce.


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Notas finais do capítulo

Ok,ultimamente eu tenho tido muita inspiração para essa fic,espero que o meu tempo não me atrapalhe.



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