Confusões do Amor. escrita por My other side


Capítulo 8
8 - Pandêmonio.


Notas iniciais do capítulo

Oi pessoas, desculpem por não ter postado antes, mas eu estava com uma insuportável dor no braço e não consegui escrever nada.
Bom capítulo.



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POV Clary

Depois que Jace me ligou, não consegui ficar calma, o nervosismo estava passando do limite normal. As sete e meia da noite, eu comecei a me arrumar, ele me disse para não colocar nada colorido e não muito fofo. Escolhi a roupa menos fofa que eu tinha e um lindo sapato, fiz minha maquiagem e arrumei meu cabelo em um penteado lindo. (http://www.polyvore.com/sem_t%C3%ADtulo_12/set?id=146353227)Quando terminei, meu irmão entrou no meu quarto, sem ao menos bater na porta.

Clary... onde você vai? – Ele perguntou me olhando desconfiado.

Vou sair com o Jace. – Respondi simplesmente, eu odeio mentir para o meu irmão.

Jace? Olha Clary...

– Prometo que não vou deixar que aconteça como da última vez. Confie em mim. – Eu disse o interrompendo.

Tudo bem. Eu só vim dizer que eu ia na casa do Leni e que só volto amanhã à noite, e também que você ia ter que contar para os nossos pais, que saíram para... se divertirem um pouco, não voltaram tão cedo, mas já que você vai sair, amanhã eu conto.

– Tudo bem. Dê um abraço nele por mim, diga que estou com saudades. – Pedi.

Digo sim, divirta-se e cuidado. – Eu sorri e meu irmão saiu do quarto.

Olhei no relógio e já passava das 20:50. Me olhei mais uma vez no espelho e desci, quando estava na metade da escada eu ouvi a buzina de um carro, provavelmente era o Jace, olhei pela janela da sala e o vi parado em frente à minha casa, desliguei as luzes e abri a porta, tranquei a casa e fui até ele.

Jace estava lindo, talvez até mais do que os dias em que nos vimos. Seus cabelos estavam bagunçados fazendo com que ele ficasse, ainda mais sexy, e ele vestia uma camisa preta com gola V, calça jeans preta e um coturno, fora a linda jaqueta de couro preto que ele vestia. Assim que me viu, ele abriu um lindo sorriso e me deu um abraço.

Está linda. – Ele disse me avaliando.

Obrigado, acha que está bom para o lugar que vai me levar? E a propósito, também está lindo. – Ele sorriu.

Você está perfeita. Vamos?

– Vamos. – Confirmei e ele abriu a porta do carro para que eu entrasse.

No caminho para sabe-se lá onde, eu e Jace conversamos muito, discutimos sobre todos os tipos de coisas, ele é muito inteligente e fofo. Ontem quando fugimos da escola, ele não tinha me contado quase nada da sua vida, mas no caminho para sabe-se lá onde, ele me disse que é adotado, pois os pais morreram no ataque aéreo as torres gêmeas, os dois estavam nos prédios no dia. Depois disse, seus tios o adotaram como filho e ele usa tanto o sobrenome Herondale quanto o Lightwood.

Jace parou o carro perto de uma boate, que estava com uma fila, bem maior que o quarteirão, uma enorme placa reluzente ficava logo acima da enorme construção, Pandêmonio.

– Uma boate? – Perguntei quando saímos do carro.

Não é só uma boate qualquer, é a melhor boate de Nova York. Não gostou? – Ele perguntou me olhando nos olhos.

Eu amei. Sempre quis vir aqui, mas meu irmão é muito chato pra me deixar vir. – Respondi e seu sorriso ficou ainda maior. – Como vamos entrar? Está lotado.

– Vem. – Ele segurou minha mão e um choque passou pelo meu corpo.

Demos a volta na boate e entramos em uma porta cuja tinha uma placa indicando entrada vip, arquei minhas sobrancelhas mas segui o Jace, assim que entramos, um som alto, muito alto, inundou meus ouvidos, tinha centenas, talvez milhares de pessoas ali dentro. Todas diferentes das outras, umas tinhas tatuagens bizarras pelo corpo, outros com cabelos coloridos e alargadores nas orelhas, Jace me puxou para o centro da pista de dança e começamos a dançar, a batida da música era viciante, impossível ficar parada. Nossos corpos se mexiam juntos, em sincronia conforme e batida da música, Jace dança muito bem, ele agarrou minha cintura e eu mexi meu quadril de acordo com o som, várias pessoas nos olhavam dançar, mas quem se importa, eu estava feliz, Jace estava se divertindo e nós estávamos juntos.

POV Jace

Clary dança muito bem, atraia diversos olhares para ela, eu tentava não me importar e continuava dançando com ela, o que funcionou, pois era só olhar para aquele sorriso e aqueles olhos brilhantes que eu já me perdia naquele mundo. Depois de um bom tempo dançando, eu e ela fomos até o bar, não tínhamos bebido nada desde que chegamos, e eu estou morrendo de sede. Logo o barman veio até nós dois, seu olhar fixo na Clary, o que me incomodou muito.

Clary! – Ele cumprimentou com um largo sorriso e eu franzi o cenho.

Luise! Quanto tempo, trabalhando aqui agora?

– Pois é. O que você e seu amigo vão querer? – Ele enfatizou o amigo e Clary sorriu.

Eu vou querer tequila e você Jace?

– Vodka.

– Uma tequila e uma vodka pra já. – Ele disse antes de sair para buscar as bebidas.

Não sabia que se conheciam. – Eu disse a ela.

Ele foi um grande amigo quando precisei, ele e meu irmão são melhores amigos.

– Entendi. – Ela arqueou as sobrancelhas e ia dizer alguma coisa quando o tal Luise chegou com as bebidas.

Aqui estão, divirtam-se. Clary, mande um abraço pro seu irmão, qualquer dia eu apareço na sua casa.

– Ok. – Ela tomou a tequila em um gole só e eu fiz o mesmo com a minha vodka. – Vamos dançar.

Voltamos para a pista de dança e nos acabamos ali, dançamos a noite toda, diversas músicas, de todos os estilos, Clary e eu não bebemos muito, mas agimos como se estivéssemos bêbados, nos beijamos incessantemente e intensamente ali no meio de todas aquelas pessoas, Clary estava ofegante quando se separou de mim e disse no meu ouvido.

Vamos pra casa. Pra minha casa.


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Notas finais do capítulo

O que acharam? Quero comentários.



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