Harukaze escrita por With


Capítulo 46
Capítulo 46


Notas iniciais do capítulo

Boa leitura!



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Harukaze

Capítulo 46

Agora eu entendo
É inútil tentar
Você ainda acreditaria no meu "eu de amanhã"
Depois de ver os meus olhos?

A melhor hora para agir sempre seria a noite. Ela tinha uma aura natural para crimes, dando segurança de que seus segredos ficariam guardados. E Kabuto gostava mais ainda por se lembrar dos cabelos negros de Tsuhime. Imaginava a maciez escorrendo entre os seus dedos, recordava do ritual de absorção que sempre o faziam ficar a mercê dela. E, mesmo que não tivesse a menor vocação, submetia-se as necessidades dela.

Não sabia desde quando nutria aqueles sentimentos por ela, contudo não lhe era importante. Confiava plenamente que a teria como nos velhos tempos, por isso se esforçava tanto.

Depois de Tobi e ele darem um tempo, pois seus planos precisavam de um período para amadurecer, ele se obrigou a deixar de pensar tanto nela. Nada mudaria, Tsuhime não regressaria por saudade ou qualquer outro motivo, pois na certa sequer se recordava dele. Caíra no esquecimento, ela finalmente apagara sua sombra como tanto desejara. Talvez ele devesse sentir uma ponta de raiva, tristeza ou mágoa, no entanto a inveja imperava dentro dele. Kakashi a tinha, a tocava, a beijava, passava todos os dias e noites com ela enquanto tudo o que o abraçava era a solidão, uma cama fria para aplacar o seu desejo.

“Eu poderia viver com você para sempre”, a voz dela o açoitava todos os dias, relembrando-o da chance que perdera por puro capricho. Cogitou esquecer seus planos e tentar viver com ela uma vida que antes jamais fez parte de sua existência. Como teria sido se tivesse aceitado? Teria se tornado outro homem? Kabuto compreendia que não. Aquela era sua personalidade, espaço para bondade ou assumir papéis perante uma família não condiziam. Mas talvez Tsuhime conseguisse mudá-lo, dar-lhe uma nova visão de que a ambição em dose moderada não fazia mal. À chance passara sem olhar para trás, sem lhe proporcionar a escolha de uma opção diferente.

Apenas se deu conta que apertava um bisturi quando viu o líquido viscoso pingar na bandeja. Praguejou, usando Ninjutsu médico para fechar o corte. Ele não podia continuar se distraindo em um momento tão importante. Caminhou até uma câmara de água, onde o corpo de uma mulher estava preso por um vai e vem monótono. Os genes que extraíra do sangue de Tsuhime precisavam ser estimulados por mais tempo antes que pudesse fundi-lo com o seu. Arriscar um corpo reanimado soava melhor do que causar danos permanentes em si próprio.

Oe, surdo? — Tori chamou nervoso, entrando no laboratório. Atrás dele vinham Daichi e Kuro devidamente vestidos como jounins.

— O que foi? — Kabuto proferiu mal humorado, encarando os olhos com nítida impaciência.

— Estamos indo. — Daichi confessou, mudando o peso de uma perna para outra. — Só queremos saber se tem algo que gostaria que a gente levasse.

— Não. — O ninja médico exclamou, desviando a atenção para a câmara de água. — Ainda não. O que combinamos ontem será suficiente por enquanto.

— Tsc. — Tori estalou a língua, emburrado. O que Kabuto os mandara fazer era deveras sem graça. Ele precisava de ação. — Isso vai ser um saco.

— Mas pense na recompensa. — Daichi alertou, sorrindo satisfeito. — É por uma boa causa.

— Eu sei, droga! Vamos logo. — Tori não fez questão em se despedir e rumou para o corredor acompanhado por Kuro.

— Daichi... — Kabuto prendeu-o por mais alguns segundos ali. — Fique de olho em Tori.

Daichi assentiu e se apressou em seguir os companheiros. Faltavam quatro horas para o sol nascer, o tempo que eles precisavam para se infiltrarem Konoha.

— Você é mesmo inteligente. — Tobi retrucou, juntando-se a ele no cômodo. Analisou a mulher na câmara de água, emitindo os primeiros sintomas da experiência. — E quanto àquela questão?

— Já estou providenciando. — Se tinha uma coisa que Kabuto odiava era ser pressionado. Para calá-lo, realizou selos de mãos e invocou quatro caixões de madeira. As tampas caíram com um estrondo no chão, revelando seus conteúdos.

Tobi não escondeu a curiosidade, Kabuto era mesmo um homem habilidoso. Talvez se tivesse tentado realizar aquele jutsu não teria saído tão perfeito. Sorriu, o único Sharingan vibrando de satisfação. Contudo, um entre os quatro lhe chamou atenção, trazendo memórias antes esquecidas. Então havia ainda o que o desestabilizasse? Observou os cabelos loiros, os olhos azuis e a aura de poder que mesmo que não o fosse de fato ainda residia dentro dele.

— O gene que roubei de Tsuhime é dessa pessoa. — Kabuto apontou para o segundo caixão. — Toda a linhagem dos Senju é complicada, mas ela tem a genética mais suscetível que eu já vi.

— Mas...? — Tobi estreitou o olhar, vendo o ninja médico mandar os caixões para seu lugar de origem.

— Mas não fui capaz de retirar tudo. Uma genética é como um Bijuu selado em seu Jinchuuriki. O que acontece se o retirarmos por completo?

— Eles morrem.

— Isso aconteceria com Tsuhime, portanto como resposta o corpo dela se desligou para reparo. Um mecanismo de defesa simples, mas perfeito. — Kabuto explicou o mais breve possível. Sabia que Tobi entenderia sem precisar embromar.

— Então ela ainda tem o gene. — Tobi deduziu, notando a mudança na postura do outro. — Deseja-o de volta.

— Noventa e nove por cento não é cem. — Kabuto exclamou com desgosto, prevendo que demoraria um pouco mais até que completasse seus planos. Ao menos uma parte não o preocupava mais.

— Está disposto a colocá-la em risco? — Tobi alfinetou, sorrindo provocativo. — Porque eu sei o quanto você gosta dela.

— Cuide da sua vida. — Retrucou com arrogância, verificando os batimentos cardíacos da mulher. — Esse problema é meu.

— Bom, eu espero que esteja certo disso. Pois, assim que conseguir o que falta, Tsuhime não passará de um corpo sem vida.

— Aonde quer chegar? — As sobrancelhas de Kabuto se franziram, irritadas.

— Eu já perdi pessoas que eu amava, a dor é insuportável e você nunca esquece. Mas o pior é que nunca mais voltará a ver essa pessoa.

— Eu conheço essa dor tão bem quanto você. — O ninja médico confrontou, decidido a não deixar que Tobi confundisse sua cabeça. — Obrigado.

— Muito bem, então. — Tobi deu de ombros, começando a se afastar. Porém rendeu-se a um último comentário. — Mas não se esqueça: A teoria é diferente da prática.

(...)

Tsuhime nunca imaginou que voltaria a ter aquelas premonições. Desde que Kabuto a deixara em paz, há exatos seis anos, que agora parecia que estava de volta àqueles dias. Uma onda de adrenalina descarregava por seu corpo, atrapalhando seu estado de espírito. Demorara tanto tempo para se livrar dela, como sem mais nem menos ela achava que podia bagunçar seu autocontrole? Porém nada mudava o fato de que algo se aproximava, o ponto chave era se ela teria forças para aplacá-las.

— O que foi? — Kakashi perguntou, puxando-a de encontro a seu corpo. Um fino lençol os cobria, mas ainda assim ele podia ver as curvas dela.

— Não é nada. — Ela aceitou o contato, mandando aqueles pensamentos para longe. Não havia motivo para se alarmar. Beijou-o nos lábios, sorrindo em seguida. — A gente devia levantar.

— Devia? — As sobrancelhas de Kakashi se ergueram sugestivas. Posicionou-se por cima dela, demorando-se em sua análise. Ver-se nos olhos amarelos parecia ser o único lugar apropriado para ele. Fechou os olhos ao receber o carinho dela em seu rosto, demarcando a cicatriz que ganhara há anos.

Inclinou-se para beijá-la demoradamente, aproveitando o sabor dos lábios dela. Sentira muita falta de Tsuhime nos últimos dias, que mesmo ela estando tão perto ainda não era suficiente. Isso mostrava o quão dependente dela o era. Todavia Kakashi não se incomodava. Ele gostava de desejá-la, de observá-la, de saber que ela era dele.

Buscou por Tsuhime aquela manhã, aprofundando-se em seu interior, sentindo-a entregue. Parte dele se vangloriava por ter vencido uma história que durara pouco e que deixara uma impressão forte em ambos, tornando-o incapaz de esconder o quanto se sentia presenteado. Contudo, a outra parte lhe dizia que aquela história sempre estaria nos pensamentos de Tsuhime e que teria que aprender a lidar com ela. Mesmo assim não era o bastante para fazê-lo deixar de amá-la.

— Kakashi... — Tsuhime gemeu, trazendo-o de volta a realidade. Seu interior o comprimiu, recebendo-o.

Ele beijou-a novamente, permitindo-se consumi-la. Ele jamais se cansaria de fazer amor com ela todas as manhãs.

— É por isso que eu disse que a gente devia levantar.

— Me desculpe. — Kakashi fingiu arrependimento, escutando a risada dela preencher o quarto.

Tsuhime conseguiu se esgueirar de Kakashi e apressou-se para o banho. A água morna a revigorou, renovando suas forças para aquele dia. O serviço no hospital somava a cada segundo e faria plantão a pedido de Tsunade. Sentia-se distante da família, porém não podia culpar o trabalho por suas decisões. Pelo clima arredio com Kakashi, Tsuhime se escalara em todos os plantões e, agora, se arrependia amargamente. Terminou o banho e vestiu, deixando o acesso livre ao marido, e rumou para a cozinha. Espantou-se ao ver Haru sentado a mesa da cozinha, o olhar voltado para baixo enquanto apertava o tornozelo.

A dor não cessara e ele começava a se incomodar, chegando a fazer seus olhos marejarem. Dormira mal, virando-se de um lado para o outro a fim de encontrar uma posição confortável, no entanto todo o movimento acentuava a dor e juntava mais suor em sua testa. E ele precisava estar bem aquele dia para ir a Academia, os times seriam formados e não queria perder as apresentações. O que mais o preocupava era explicar o machucado a mãe, pois sabia que qualquer palavra errada acenderia a desconfiança dela.

— Acordou cedo?

— É... — Haru sussurrou, mordendo o lábio inferior. — Estou com dor.

— Aonde? — Tsuhime puxou uma cadeira e sentando-se ao lado dele.

— Aqui. — Haru colocou a perna sobre o colo da mãe, evidenciando o local.

— Como foi que isso aconteceu? — Tsuhime revestiu as mãos em chakra e envolveu o tornozelo do menino, que exclamou condoído. Por sorte fora apenas uma torção.

— Ontem à noite.

— Precisa ter mais cuidado, filho.

— Eu sei. — Os olhos ainda continuavam baixos, fugindo da imagem da mãe. — Vou ter que faltar a Academia?

— Não. — Tsuhime sorriu, aos poucos sentindo a lesão ceder. — Mas não pode se esforçar, entendeu? Nada de movimentos criativos.

— Entendi.

Tsuhime gastou mais alguns minutos tratando da lesão e logo Haru mexia o pé sem sentir dor alguma. Agradeceu a mãe, beijando-a no rosto.

— Haru... Está tudo bem? — Tsuhime não entendia ao certo porque fizera tal pergunta, mas quando dera por si ela já havia saído.

— Tudo. — O menino replicou rápido, sorrindo para a mulher. Às vezes gostaria que Tsuhime fosse um pouco menos sensitiva. — Só estava com dor. Por quê?

— Só queria saber. — A Yatsuki desconversou, ocupando-se em preparar a refeição. — Quer que eu te acompanhe a Academia?

— Claro. — Haru optou por não contrariá-la, pois algo em seu interior dizia que a mãe estava captando o seu nervosismo.

Tsuhime não retrucou, ocupando-se em preparar o café da manhã. A sensação de perigo fluía, de alguma forma, de seu filho e não lhe agradava pensar que o menino estivesse escondendo algo dela. Esperava que fosse apenas coisa de criança, que nada envolvesse Kabuto ou Tobi — o que ela realmente implorava. Tivera tanto trabalho para mantê-lo longe daquelas pessoas, embora soubesse que mais cedo ou mais tarde Haru atenderia ao chamado Uchiha. Fugir das origens era impossível, afirmava por experiência, elas sempre davam um jeito de aprisioná-los. Olhou Haru por cima do ombro, vendo-o concentrado em escolher o melhor lugar para amarrar o hitaiate. Sorriu, ela não tinha opinião sobre isso já que não usava. Por fim Haru a prendeu na testa como Kakashi.

— Ficou ótimo. — Tsuhime comentou, fazendo as bochechas do filho se avermelharem.

— Está me incomodando. — Haru reclamou, desconfortável.

— Logo vai se acostumar. — Kakashi juntou-se a eles na cozinha. — Vai ser parte de você.

— Hm... Mas não é tão divertido quanto pensei. A mamãe não usa um.

— Eu não sou um soldado de campo, amor, sou médica. Não atuo diretamente.

— Então você não é Gennin, Chuunin ou Jounin?

— Isso aí. — Tsuhime colocou os pratos feitos na frente de Haru e Kakashi. Sentou-se com eles à mesa, contudo algo ainda a atraía. Esconder o desconforto quando sentia algo vindo não era fácil. Fugiu do olhar do marido, sempre analítico quanto a essa questão.

E ali estava a resposta: Um ANBU surgiu diante deles, solicitando que Tsuhime o acompanhasse. Ela não discutiu e o seguiu até o gabinete da Hokage, percebendo o olhar apreensivo dela. Não perguntou ou sugeriu nada, apenas pegou as folhas que ela lhe oferecia. Leu as informações, o coração batendo forte dentro do peito.

Tratava-se de um relatório feito pelos jounins, indicando que três chuunins haviam sido mortos. Sem sinal de resistência ou digitais. Tsuhime lançou um olhar interrogativo a Tsunade, que apenas suspirou.

— Quero que nos ajude. Por favor, não se ofenda, mas você é a única que pode nos dar uma direção.

— Não me ofendi. Mas garanto que isso pode demorar. Analisar tecidos sem digitais ou sinais de chakra requer tempo. Gastávamos mais do que o previsto no laboratório do papai.

— Vou deixar uma equipe com você. — Tsunade assegurou, levantando-se. — Faça tudo para descobrir.

— A senhora lidaria melhor com isso.

— Tentei, mas toda vez que eu impulsionava chakra o corpo me repelia.

— Shizune-san, Sakura-san?

— Também não. Quem fez isso quer a gente longe.

Tsuhime abaixou os olhos novamente para o relatório, tendo uma vaga ideia de quem poderia estar por trás disso. Ela jamais teria a verdadeira paz.

— Vou dar o meu melhor. — Ela se curvou em respeito, aceitando a tarefa, e se retirou. Passaria longas horas na sala de autópsia.

(...)

Haru percorreu os corredores até a sala, onde seus amigos já aguardavam por ele. Cumprimentou-os, contudo não trocou sequer um olhar com Saiyuri. A menina mostrava ansiedade e receio, a espera de qualquer contato com ele, porém Haru desfez as expectativas dela e caminhou até o assento, acomodando-se entre Souma e Hideki. Saiyuri e Saga se sentaram um banco a frente, permanecendo relativamente perto.

— E aí, quem você acha que serão os times? — Souma interrogou, animado.

— A gente deve ficar junto. — Haru disse, apoiando o queixo nas mãos. Na verdade ele já não se preocupava tanto com quem estaria.

— Hm... Pensei que gostaria de estar no time da Saiyuri-chan.

— Tanto faz.

Saiyuri encolheu ao escutar tamanha indiferença.

— Bom dia, crianças! — Iruka-sensei entrou na sala, com um par de folhas em mãos. — Bem, vamos logo com isso.

Iruka começou a ditar os times e seus integrantes, mas Haru realmente ouviu quando seu nome foi dito.

— Sato Hideki, Fuu Saiyuri e Yatsuki Haru formarão o time sete.

— Ah, sensei, não é justo! — Souma reclamou, chateado. — A gente ficou junto desde o início e vai nos separar agora?

— Os times são escolhidos através das notas, Souma, e nas habilidades dos integrantes. Você e seu irmão não podem ficar juntos, está na hora de começar a ser responsável sozinho.

— Isso é uma desculpa idiota! — Souma emburrou, virando o rosto para o outro lado.

— Time oito: Aburame Saga, Sato Souma e Satochi Hiro.

— O quê?! — Souma se ergueu, batendo com força na mesa. O sorriso de Hiro apenas o irritava. — O Saga ainda vai, mas o Hiro?

Iruka suspirou, levando uma das mãos a cabeça. Souma era realmente difícil de lidar.

— Não, não, não! Me recuso!

— Muito bem, juntem-se que logo saberemos quem será o seu mentor.

Como ordenado os times se uniram e Haru se viu sentado entre Hideki e Saiyuri. Olhou-a de soslaio, não captando sequer uma aproximação. A partir daquele dia teriam que agir como companheiros e odiava ter colocado Hideki nessa história.

Em menos tempo do que previram dez Jounins adentraram a sala, entre eles Hatake Kakashi. Tinha quase certeza de que não cairia na mesma equipe que ele, e estava certo. Seu mentor se apresentou como Hyuuga Neji, um homem de longos cabelos castanhos e olhos quase incolores. Haru se deu por satisfeito, acenando para o pai ao vê-lo sair com o time.

— A partir de hoje seremos uma equipe, espero que possamos nos dar bem. Amanhã teremos nossa primeira reunião, então quero todo mundo na área de treinamento dois às sete. Vamos ver como se saem agindo juntos.

— Isso foi um pouco assustador. — Hideki informou, acompanhando os companheiros para a saída. — Quem diria que nosso sensei seria um Hyuuga. Deve ser por sua causa. Os dois possuem Doujutsu.

— Por que não sinto algo bom?

— É ótimo. Hyuuga Neji é especialista em Taijutsu, estratégia e Ninjutsu. Um sensei perfeito para nós.

— Bom, eu vou para casa. — Saiyuri se apronunciou, já se afastando dos meninos. — Nos vemos amanhã.

— Saiyuri, espera.

Mas a menina apenas acenou, dando-lhe as costas.

— Tá legal, o que você fez? — Hideki se virou para Haru, acusatório.

— Por que acha que fiz alguma coisa? — Haru retrucou, irritado.

— Conheço você. — Hideki cruzou os braços, esperando pela resposta. — Saiyuri gosta de você e agora parece que brigaram.

— E vai acontecer o mesmo com a gente se você continuar insistindo.

— Tudo bem, Haru, só espero que saiba o que está fazendo.

As pessoas sempre teriam opiniões diferentes, disso Haru não precisava que lhe dissessem, mas toda aquela intromissão o deixava irritado. Será que seus amigos não podiam aceitar o seu novo eu? Afinal, amigos servem para dar apoio e se decepcionava por não receber. Talvez ele criasse expectativas e agora via que nada acontecia como queria. Mesmo assim ele persistiria em seus objetivos, com ou sem apoio.


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Notas finais do capítulo

Obrigada por ter lido, espero que tenha gostado.
Deixe sua crítica construtiva, sugestão, dúvidas... Será muito bem vindo.
Beijos!



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