A Princesa de Nova Orleans- Hope Mikaelson escrita por Jessie Mikaelson Chase Alone


Capítulo 2
Capitulo 2- Loba Selvagem


Notas iniciais do capítulo

Dedico este capitulo a minha primeira leitora. Nathália Luiza Potter, eu AMEI seu comentário. Então tá aqui, um capitulo fresquinho saindo do forno.



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Hope

Dirigi até Vegas e me apaixonei pelo lugar. Parei e aluguei uma casa na BadFord RD. O lugar já veio mobiliado e era bem bonito, a sala tinha sofá e mesa de cetro, uma estante cheia de livros e filmes, havia uma TV tela plana, e as paredes eram cinza é... Acho que posso me acostumar. E a vista era boa. Arrumei minhas coisas e me joguei na cama. Eu estava morrendo de sono.

Me perguntei se meus pais estavam me procurando. Era improvável. Eu era a maior fraqueza da família original. Se os inimigos quisessem atingir nossa família... Seria só me atingir. Nada de mais. Desde de que eu estava na barriga da minha mãe era assim. Eu era o alvo.

Olhei em uma das minhas malas e peguei duas coisas. O brinquedo que meu pai fizera à mil anos. Um cavaleiro. E é claro, a carta que minha mãe escrevera pra mim a quinze anos. Pouco antes de eu nascer. Abri a carta e comecei a lê-la pela milésima vez.

Querida Zoe... ou Kaytlin ou Ângela. Para minha filha.

Seu pai acabou de perguntar se isso é uma carta de amor. Acho que pode-se dizer que sim. Nunca pude conhecer minha mãe. Não sei o que ela sentiu quando me segurou... Então pensei em escrever, para que você possa saber como estou feliz agora e quanto seu pai e eu estamos ansiosos para conhece-la. E também quero te fazer uma promessa. Você terá três coisas que eu nunca tive. Um lar seguro. Alguém para te dizer que te ama todos os dias. E, alguém que lute por você, custe o que custar. Em outras palavras, terá uma família. Então é isso, minha garotinha. O resto descobriremos juntas.

Sua mãe te ama.

Quando parei eu já chorava. Por um instante, pensei em sair dali e voltar pra casa... Não. Eu estava tendo a chance que sempre quis. De ser livre. De ser forte. De ser eu mesma. E... Ser quem eu nasci pra ser. Uma hibrida. Mas eu me sentia tão... Forever alone agora.

A liberdade é algo solitário.

Foi tudo que consegui pensar. Levantei e decidi tomar banho pra despertar. Eu gostava da sensação da agua na minha pele. Aproveitei pra lavar o cabelo.

Sai do banho e me vesti, decidida a ir a uma balada ou algo assim pra aliviar o estresse.

Coloquei uma blusa larga azul que ia ficando branca. Uma jaqueta jeans azul clarinha, uma calça jeans preta, um salto alto beje, passei um batom vermelho, coloquei uma bolsinha preta e o colar que meu pai me dera. (look da Hope: http://www.polyvore.com/cgi/set?id=146619528&.locale=pt-br)

Entrei em uma balada agitada e logo cuidei de pedir tequila. Bebi quatro copos ou cinco. Não lembro bem, mas lembro que as coisas começaram a ficar meio embaçadas. Tocava uma musica qualquer, bem agitada. Eu dançava, cantava a letra, o.k., gritava, assim como todo mundo estava fazendo.

Em algum momento senti um cara começar a me apalpar... E isso me deixou bem irritada. Me virei e o empurrei com tudo. Ele caiu sobre uma mesa de vidro e se levantou rápido e obviamente irritado. Não sei o que aconteceu em seguida. Tudo estava girando. Mas eu comecei a sentir um cheiro de sangue. Chutei o homem que me apalpara com força. E me toquei, não tinha porque fazer. Ele já não respirava. Ele estava morto. Sai dali correndo, e com ânsia de vomito. Ainda estava meio bêbada e isso fez com que eu andasse por ai sem rumo.

Acabei me deixando cair num beco qualquer. Segurei com força o colar de prata que meu pai me dera. Era um colar lindo, o pingente tinha um circulo e dentro meu nome. Eu nunca tirava aquele colar. Nunca. Jamais. Nem por um minuto.

Quando acordei no dia seguinte estava com uma ressaca das bravas. Me levantei, eu só me lembrava de uma coisa... Eu matara uma pessoa e hoje era Lua Cheia. Eu ativara minha parte lobisomem. E teria de me transformar a cada Lua Cheia até ativar minha parte vampira. E pra ativar minha parte vampira eu teria de morrer, e eu não queria isso.

Caminhei até minha casa e peguei meu celular. Dez ligações perdidas. Uma de tio Kol, uma tia Davina, uma tio Matt, uma fora tia Bekah, também tinha uma ligação de tio Elijah. Duas da mamãe e três do meu pai. Gritei frustrada. Por que eles não me deixavam em paz? Joguei o celular com tudo contra a parede e ele quebrou. Bati o pé irritada. Las Vegas não era longe o bastante. Quando eles me deixariam viver a minha vida? Ao que parece nunca.

Ficar na cidade tornaria mais fácil pra eles me achar. Eu tinha de dar um jeito. Ainda não sabia fazer feitiços de ocultação. Olhei-me no espelho, a marca na parte de trás de meu ombro, uma lua crescente.

Mas é claro. Respirei fundo. Essa seria uma coisa difícil de fazer. Significaria deixar para trás o mundo que eu conhecia. A vida que eu conhecia e me tornar... algo completamente diferente. Respirei fundo aceitando isso.

Peguei uma mochila e guardei nela duas mudas de roupa, uma manta, o brinquedo que meu pai fizera e a carta de minha mãe. Coloquei uma roupa resistente porém feminina. Uma blusa manga comprida bege, uma calça jeans azul, botas pretas, um casaco preto com capuz, coloquei também a pulseira com pingente de lobo que tia Caroline me dera e o colar que papai me dera. (look da Hope: http://www.polyvore.com/cgi/set?id=146624234&.locale=pt-br)

Suspirei e sai de casa, só com a mochila sobre os ombros. Dirigi direto ao aeroporto e hipnotizei um cara da recepção para me dar uma passagem só de ida para o próximo voo para o Canadá e esquecer de mim.

O voo era em dez minutos, o que era bom, eu detestava ficar parada. O voo duraria mais ou menos onze horas, agora eram nove da manhã. Fiz as contas pra saber se chegaria a tempo. Imagine só me transformar dentro de um avião? Certo, eu chegaria lá por volta das cinco da tarde. Teria tempo o bastante.

Subi no avião e respirei fundo. Onze horas depois descemos no Canadá. Sem que ninguém visse comecei a correr para longe. Para uma floresta densa. O bom do Canadá. Existiam 8 florestas gigantes lá. Eu sabia o que queria. Agora eu seria uma loba selvagem.

Entrei em qualquer uma, estava ficando cada vez mais denso. Parei perto de um rio, a noite já estava caindo. Respirei fundo. Devia ser quase meia-noite.

Senti de repente uma dor na coluna e nas pernas. O som de meus ossos quebrando era quase tão agoniante quanto a dor que vinha com eles... Quase.

Caroline

Klaus fica pior a cada hora. Eu sei que ele precisa achar Hope, mas... Acho que destruir a casa não vai ajudar. Só acho mesmo. Davina está fazendo um feitiço de localização e Kol... Kol está assistindo a TV.

– Tá. É... Ela tá em algum lugar ao norte do Canadá.- Davina disse- Parece que é uma floresta, a margem de um rio... Não consigo ser mais precisa.- Davina disse

– E ontem ela estava em Vegas.- Kol disse de repente. Nós nos viramos pra ele que só apontou pra TV, era a reportagem sobre um homem que morrera ontem numa balada.

–Como tem certeza que foi ela?- perguntei

– Instinto de tio nunca falha.- Kol respondeu

– Kol, eu não acho que...- Elijah ia tentar falar, mas ai algo meio louco aconteceu. Os olhos de Hayley e Klaus ficaram amarelo-fogo.

– Mas o que deu em vocês?- perguntei

– Ela está se transformando.- Klaus disse.

– Eu falei que havia sido ela que matara o cara em Vegas. Instinto de tio nunca falha.- Kol disse.

– Como sabem disso? Digo, que Hope está se transformando?- Elijah perguntou. Peguei um caderno de anotações, de Jackson, onde ele anotara as historias que Ansel, o pai biológico do Klaus lhe contara. Folhei e encontrei rapidamente o que eu queria.

– Os pais tendem a saber quando seu filhote se transforma pela primeira vez. Tendo em vista que o sangue os uni, eles sentem não apenas sua transformação, mas, dependendo do quão forte é a ligação entre eles, os pais podem saber se há algum perigo próximo a seu filho.- leio em voz alta. Kol fez uma cara de ''isso é relevante mas não me importa.''

– Certo... Mas, afinal aonde ela está?- Rebekah perguntou nos braços de Matt.

– Eu já disse que não consigo ser mais precisa!- Davina gritou. Rebekah mostrou-lhe as presas. Eu entendia Bekah, ela só queria ter certeza que Hope estava bem.

Todos queríamos, mas ameaçar Davina não vai ajudar em... Nada. Olhei pra Klaus e Hayley, eles estavam com os olhos amarelos desfocados, de repente seus olhos se arregalaram e eles gritaram em uníssono um sonoro e desesperado.

– Não!- e eu soube que Hope estava em perigo. Em grandes perigos pra ser mais exata.


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