Elastic Heart escrita por Nathy Braga


Capítulo 8
Capítulo 8


Notas iniciais do capítulo

Oi gente, fiz uma coisa diferente espero que gostem e comentem!!



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“A vingança vai aparecer no seu caminho, você vai me implorar, por favor, por favor, por favor. Então eu vou olhar e rir, rir, rir, enquanto você chora para mim, chora para mim a noite inteira. ’’

PDV Bella

Não consigo acreditar no que meu pai disse, era mentira, Edward não seria capaz disso, ele não nos tiraria a casa.

— É mentira Charlie! Você quer colocar ele contra mim, que me afastar dele de novo!

— Deixa de ser burra garota, como não consegue perceber o que ele esta fazendo, ele é dono da empresa agora, dono da casa consequentemente.

—Charlie querido, não tem um jeito de impedir isso?

—Creio que não Rénne.

Não conseguia acreditar que ele estava fazendo isso com minha família, como ele teve sangue frio para fazer tudo isso? Ele devia estar planejando isso a muito tempo.

—Bella, filha, filha.

Despertei dos meus devaneios, e vi que minha mãe me chamava.

—Sim mãe.

— Tive uma ideia, conte para ele sobre o menino, talvez ele mude, devolva nossas coisas e talvez vocês ainda fiquem juntos.

—Isso Bella, escute o que sua mãe esta falando e....

—Chega!! EU NÃO VOU VENDER MEU FILHOE EU TAMBÉM NÃO ESTOU A VENDA!!

—Você é uma filha ingrata Bella, viveu sua vida toda as nossas custas e ainda sustentamos esse menino bastardo.

—Limpe sua boca imunda antes de falar do meu filho, e não precisa mais se preocupar conosco, estou indo embora com meu filho.

Eu não sabia para onde ia, o que faria, porém eu tinha que ir embora desta casa, fui em direção ao meu quarto separar minhas coisas, mas chegando lá vi minhas malas próximas ao closet, elas ainda não tinham sidas desfeitas, sai quarto e foi em direção ao quarto de Miguel que era ao lado do meu, chegando lá vi Maria brincando com ele.

—Maria você já guardou as coisas de Miguel? A senhora com a aparência cansada por volta de seus 60 anos, me fitou com seus enormes olhos castanhos e franziu o cenho.

— já senhorita, estava indo arrumar suas coisas quando madame Rénne mandou ficar com o menino.

—Não é sobre isso que quero falar, ponha as coisas de Miguel nas malas de novo por favor.

—Vamos pra casa mamãe? Miguel me deu um olhar confuso e fazendo bico.

—Não vamos pra outro lugar querido, vem vamos pro quarto da mamãe conversar. Maria quando estiver tudo pronto me avise.

—Sim senhorita.

Peguei Miguel no colo e foi para o meu quarto pensando no que dizer a ele, eram tantas coisas, quando sai de Nova York nunca que ia imaginar que todas essas coisas iriam acontecer, descobrir que Charlie estava falido já tinha sido um baque porém reencontrar Edward tinha sido muito pior, quis reencontra-lo por muito tempo mas ao vê-lo agir de forma tão diferente me assustava.

Depositei Miguel na cama, e ele me olhava com aqueles olhos verdes tão intensos quanto o do pai.

—Miguel a gente vai em bora da casa do vovô.

— Foi por quê senhora brigou com o vovô? Ele não gosta de mim né mãe?

—Não é nada disso meu anjo, claro que ele gosta de você, é que a mamãe quer que a gente tenha o nosso cantinho. –Uma batida na porta ecoou pelo quarto.

—Entre. – Eu disse.

— Bella, filha preciso falar com você, vai mesmo em bora?

—Sim mãe, só não sei para onde vou ainda. Não tente me impedir por favor.

—Eu não vim pra isso, olha querida, eu não concordo com muitas coisas com seu pai e me arrependo muito de não ter ficado do seu lado, me arrependo de mais, por isso quero te dar uma coisa, você sabe que nem eu e seu pai nascemos em berço de ouro, demos duro pra chegar onde chegamos e seu pai perdeu tudo enfim, seu avós me deixaram uma pequena casa no subúrbio, seu pai sempre quis se desfazer mas eu não deixei. Sabe eu fui muito feliz lá e espero que você também seja.

Dei um forte abraço em minha mãe, essa conversa foi muito reconfortante, serviu para me reaproximar com ela, era bom saber que pelo menos com ela eu poderia contar.

—Mas e a senhora mãe? Para onde vai com Charlie?

—Ainda não sei querida, porém vamos dar um jeito, não se preocupe com isso, como foi se reencontrar com Edward?

Olhei para o lado e vi que Miguel dormia, bem que ele estava quieto.

—Sabe mãe, foi aterrorizador. Queria correr e lhe abraçar mas ao mesmo tempo não, aquele era outro Edward.

—Como assim?

—Ele aparentemente é o mesmo, só que o olhar é frio e cheio de ódio, ele me olhou de uma forma que me doeu tanto, sem contar o que ele está fazendo com nossa família.

—Bella, eu nunca tive muito contato com ele, apesar dele ter praticamente nascido aqui, mas eu via que ele era um bom garoto, não sabemos o que ele passou quando se foi, e o seu pai tem uma grande parcela de culpa em tudo o que está acontecendo, desde quando separou vocês a perder tudo o que conquistamos, se ele voltou talvez em algum lugar dentro dele ele ainda goste de você.

Será mesmo que ele ainda goste de mim?

POV Narrador

Do outro lado de Seattle no apartamento de Jasper onde Edward estava hospedado, ele observava pela janela lembrando dos enormes olhos chocolates do qual amou e odiou por tanto tempo, ele achou que não fosse se importar mas estava errado. Ele foi em direção ao piano e começou a dedilhar uma canção nem se tocando coma hora que já passava da 1:00 da manhã. Enquanto ele tocava uma canção triste, as lagrimas desciam pelo rosto, ele lembrava de tudo o que sentia ao passar dos anos por não estar perto dela, ele tentou seguir em frente com outras mulheres, mas não conseguia esquece – lá. Quantas vezes ele pediu a Deus para ele curar a dor que ele sentiu no peito.

De repente a voz de Jasper ecoou pela sala.

— Você quer falar sobre hoje?

— Eu sei que pra você eu posso contar, abrir meu coração. Outra decepção eu achei que tudo ia mudar, mas não foi bem assim.

— Será que você não dá sorte no amor, ou já acostumou a viver degustando essa dor?

— É na madrugada, depois que eu converso com Deus, é na madrugada que eu choro lembrando do adeus, é na madrugada que a dor é mais forte do que eu.

— Mas na madrugada também tem remédio pra dor, é na madrugada que o homem perdoa seu grande amor.

Será que ele pode perdoa – lá ?


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