Percy Jackson E A Deusa Dos Opostos escrita por Anieper


Capítulo 7
Capítulo 7




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Ally e Poseidon esperaram até que Percy absorvesse o que acabou de descobri. Não era todos os dias que se sabia que Atena teve um filho, no caso uma filha, do modo normal. Depois de Annabeth explicar que os filhos de Atena nasciam pela cabaça, ele decidiu não pensar muito nisso. Mas ele estava na frente de uma deusa que era filha de seu pai com Atena. Isso era demais para as algas dentro de sua cabeça. Posseidon estava perdido em seus pensamentos, também. Ele se sentia culpado pelo modo que a filha nasceu, mas ela não teve culpa alguma. Já Ally, estava se divertindo vendo o rosto do irmão fica cada vez mais pálido.

– Eu sei. Ninguém pode acredita que uma deusa como eu, poderia ser filha de Atena. – ela disse rindo. – Ela é tão certinha, que tem uma filha que ama rock, é meio chocante.

– Eu... Nem sei o que dizer.

– Então, não diga nada. – ela disse se sentando ao lado dele. – Minha... Antena e eu, temos problemas de relacionamento. Por isso não me deu muito bem com meus irmãos por parte de... dela. Eu sei que eles não tem culpa, mas acabo vendo ela e tudo o que fez comigo. Minha infância como filha dela não foi fácil, ela é má quando quer. Cruel. E ela não queria se deita com papai. Pelo menos não daquele modo. E foi obrigada a mi ter... ela não foi uma boa mãe para mim. E eu ainda não a perdoei por isso.

– Filha, sua mãe... ela sempre foi meio estável. Você sabe disso, a conheceu antes de termos você. – Poseidon disse.

– Sei. Bom, eu queria que naquele tempo Ártemis já tivesse nascido, por que ela seria minha mãe. E mesmo sendo obrigada a entregar o que tinha de mais valioso a um homem, sei que ela amaria a filha. – Ally disse sorrindo. – Eu gosto dela. Boa arqueira.

– Ártemis? A deusa mais casta que já vi e que odeia os homens? – Percy perguntou.

– Até mesmo as meninas que nascem vítimas de estupros, são protegidas dela até se entregarem a um homem. – Poseidon disse. – Ela teria sido uma boa mãe para sua irmã. Nunca me olharia na cara e me odiaria mais do que Atena. Mas Aquamarine ela trataria bem. Até mesmo depois de se entregar a um homem.

– O papo tá bom. – Ally disse se levantando. – Mas está na hora de irmos. Temos muito o que fazer. Pai, Percy e eu vamos a superfície cuida do pégaso dele. Depois a gente vem te ajudar nos preparativos da guerra.

– Tudo bem. – Poseidon disse se levantando. – Quando você vai ao acampamento, filho?

– Não sei. Acho que semana que vem.

– Por que você não vai amanhã? – Ally perguntou olhando para ele. – Depois disso vai ficar mais difícil, vamos precisa de você no campo de batalha.

– Tudo bem. – ele concordou seguindo eles. – Amanhã.

Antes de saírem, Ally pegou uma bolsa e colocou na cintura. Os três saíram do quarto de Aqua e foram para a sala principal. E lá se separaram. Percy e Ally saíram e Poseidon voltou para a sala de tronos.

Enquanto subiam, Percy tentava analisar tudo o que escutou nas últimas horas. Ele ainda estava em choque. Atena e Poseidon tinha uma filha, nascida do modo normal. Ele nunca imaginou que isso fosse capaz. E o voto de Atena? Como isso fica. Ele não entendia, simplesmente não entendia.

– Ally? – ele chamou quando eles estavam pertos da superfície.

– Sim?

– E o voto de Atena? Ela não jurou ser virgem para sempre? – Nessa hora seus rostos saíram da água. Ambos secos.

– Não. Eu nasci antes disso. Atena apenas juro nunca mais se deitar com ninguém além do papai. – ela disse olhando para ele. Seus olhos estavam mais escuros. – Mas essa história vou contar outra hora. Chame seu cavalo.

Percy concordou com a cabeça e fechou os olhos. Em poucos segundos Blackjack estava na frente deles. Os dois ficaram em pé em cima da água e Ally fez um pequeno palco para o cavalo pousar, ao congelar a água.

Ei, chefe. Blackjack disse feliz. O que aconteceu com você? Annabeth está meia deprimida lá no acampamento.

– Estou ajudando meu pai. Vou lá amanhã. – ele respondeu fazendo carinho no focinho do amigo. – Essa é minha irmã, Ally. Ela vai te ajudar.

Me ajudar com o que? Ele perguntou confuso.

– Com a dor. Vou tirar o veneno da flechada que você levou. – ela disse se aproximando dele.

Ally o tocou no flanco, onde a flecha tinha acetado ele. Blackjack deu um passo para trás, mas deixou que ela o tocasse. Ally tirou alguns vidrinhos da bolsa e os colocou da água. Depois tirou um mine caldeirão.

De onde você tirou tudo isso? O cabelo perguntou surpreso.

– Essa é minha bolsa de antídotos. – ela disse olhando para eles. – Aqui tem um pouco de tudo. Eu a levo geralmente quando vou lutar. Posso curar quase tudo com ela em qualquer lugar. Ela também é magica e não tem fim. Posso te colocar aqui dentro e ainda teria espaço. Mas agora vamos ao ferimento. O veneno que você tem em seu corpo é antigo, mas não mortal. Causa dor, mas não a morte. Vou te que reabri a ferida para passar uma pomada, mas antes vou te dá um sedativo. Não vai senti nada, não se preocupe. Depois vou dá uma poção, você terá que toma todos os dias, no mesmo horário, durante uma semana. – ela disse enquanto misturava as coisas em seu caldeirão. – Como Percy vai amanhã no acampamento pode pedir para Annabeth te dá na hora certa.

Tudo bem. Blackjack disse tenso.

Ally misturou mais algumas coisas, e levantou o caldeirão colocando a mão em baixo, fazendo com que a mão pegasse fogo e as coisas lá dentro começassem a verve. Depois ela colocou na água para esfria e pegou um vidrinho rosa de dentro da bolsa.

– Abra a boca. – ela disse indo até ele.

Blackjack fez o que ela pediu e engoliu o liquido. Desceu quentinho, com gosto de suco de morango natura. Aos pouco, ele foi sentindo os músculos relaxarem.

– Pronto? Vou começa. – Ally disse pegando uma faca dentro da bolsa.

Eu sou um cavalo corajoso. Eu sou um cavalo corajoso. Eu sou um cavalo corajoso. Ele repetiu enquanto, Ally cortava a sua pele. Percy falava coisas calmas e fazia carinho nele, virando seu rosto para o outro lado, para que não visse o que estava acontecendo. Ally passou o que tinha dentro do caldeirão na ferida enquanto cantava em uma língua antiga, que Percy não conhecia. E aos poucos ela sumiu, até mesmo a cicatriz que tinha ali antes.

– Pronto. – ela disse sorrindo. – Melhor, não?

Muito. Ele disse olhando para ela. Obrigado.

– Não me agradeça. Agradeça a Percy. – ela disse sorrindo para o irmão, enquanto pegava outro vidrinho de dentro da bolsa. Agora verde. – Abra a boca novamente.

Blackjack tomou novamente. Esse era azedo.

– Uma vez ao dia, as três horas da tarde, durante uma semana. – ela disse fazendo carinho no cavalo. – Você vai estar novinho em folha. Na verdade, melhor do que antes.

Chefe, quer voar um pouco? Quero me testa um pouquinho. Ele disse batendo as asas.

– Ele pode? – Percy perguntou olhando para a irmã.

– Pode não, deve. – ela disse sorrindo. – Volte para o reino as seis. Vamos precisa de você. Se quiser ir ver a sua noiva, pode ir. Você tem três horas.

Ao dizer isso, ela deu um salto mortal e começou a nadar para o castelo do pai.


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Notas finais do capítulo

maria heloisa, oi, valeu pelo comentário.
Bom, o porque a Annie não podia ir vou explicar mais para a frente.
Eu estava sumida porque estou gripada, sentindo meu corpo todo doer. Eu estou mais morta que vivia.
Sim, Caligena é grega. Na verdade, ela tecnicamente não é uma deusa. Ela é uma parte de Caos, é a parte feminina dele.
Hendrik Chaos, seja bem vindo. E obrigada pelo comentário.
Pessoal, quem vocês acham que devem voltar? Pode ser qualquer um que morreu em qualquer uma das sagas.
Lyne



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