Percy Jackson E A Deusa Dos Opostos escrita por Anieper


Capítulo 27
Capítulo 28




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O resto do dia passou rapidamente. Percy andou pelo acampamento conversando com os amigos. Percy tinha mandado uma mensagem para seu pai falando sobre o casamento. Depois foi até o chalé de Afrodite e tinha conseguido uma roupa para o casamento. Sally tinha passando grande parte do dia com o filho. Ele não falou muito sobre o que tinha acontecido no reino do pai. Sally tentou, mas Percy disse que não queria falar sobre aqui, que não queria se relembra do que tinha passado. Em nenhuma das duas guerra que ele tinha enfrentado, mostraram metade das coisas que tinha visto. Aquela guerra foi a mais parecida com as dos humano. Morte atrás de morte. Annabeth tinha passado boa parte do dia com Piper e Hazel. As duas estavam ajudando ela a escolher as roupas para o dia seguinte.

Na fogueira, Percy estava distante. Annabeth estava ao lado dele e conversava com Sally e com a madrasta. Jason e Grover estavam ao lado de Percy e tentavam fazer com que ele falasse, mas nada adiantava.

– Percy? – Grover chamou balançando ele. – Tudo bem, cara?

– Sim. – o filho de Poseidon disse olhando para o fogo. – Estou cansado. Vou dormi. A gente se ver amanhã.

Percy se levantou e foi para o chalé três. Ele trocou a roupa rapidamente e se deitou. Assim que fechou os olhos, ele dormiu. Percy sonhou que estava novamente no campo de batalha. Ele estava de pé em frente a um grupo de Kraken. Eles olhavam para ele, e rosnavam, mas não andava, nem demostravam que estavam perto de atacar. Percy sabia que eles estavam esperando um momento de distração. Percy suspirou e pegou o arco e flecha. Ele começou a atirar. Eles passou algumas horas assim, até que viu Tritão em apuros. Ele correu. Percy não pensou, ele apenas queria ajudar o irmão. As coisas passaram rapidamente. A única coisa que Percy tinha certeza foi que foi mordido.

O sonho mudou. Percy estava de volta o Tártaro. Ele estava ajoelhado a beira do precipício, enquanto Annabeth estava no meio das maldições. Percy não sabia o que fazer. Ele tinha que salvar a namorada, mas não podia andar e todas ás vezes que tentava se aproximar dela, ela aparecia mais longe. Percy segurou a espada mais forte e correu para cima delas. Ele podia morrer, mas morreria tentando salvar Annabeth. Ele sentiu dores e sensações horríveis, mas mesmo assim continuou. Ele tinha que chegar até ela, ele tinha que tenta.

Percy acordou assustado. Ele olhou em volta tentando descobri onde estava. Assim que virou um pouco bateu com o corpo de Annabeth. Ele suspirou e se levantou, depois de pegar suas muletas deu um passo à frente. O filho de Poseidon foi para o banheiro lavar o rosto. Ele estava suado e pálido. Percy suspirou e secou o rosto. Ele voltou para o quarto e deitou na cama. Annabeth se aproximou dele e o abraçou.

– Tudo bem? – ela perguntou.

– Claro. Apenas pesadelos.

– Quer falar sobre isso? – ela disse olhando para ele.

– Não. – Percy olhou para baixo e passou a mão no rosto dela. – Estou bem. São lembranças sobre o que aconteceu na guerra. Está tudo bem. Volte a dormi.

– E você? Não vai dormi?

– Vou. Apenas preciso de um tempo. – ele beijou a testa dela. – Apenas preciso colocar as ideias em ordem. Durma.

– Certo.

Percy notou quando a respiração de Annabeth ficou mais calma. Ele olhou para cima. Fazia tempo que não sonhava com o Tártaro. Ele normalmente conseguia fugi desses sonhos. Sempre que estava muito agitado eles vinham, mas ele sempre soube como lidar com eles. Nunca disse nada disso para Annabeth, pois sabia que os delas eram piores do que os seus. Ela nunca foi de ter sonhos de semideus, mas quando tinham eram mais pesados do que os dele. Percy suspirou e fechou os olhos. Ele nunca contaria para Annabeth o que atormentava sua mente. Ela não precisa saber.

– Uma hora ela vai descobri. – uma voz suave disse ao lado dele.

– Não quero que ela saiba. Se sentiria culpada, por me contar os delas quando eu tinha os meus e não falava para ela. – ele respondeu ainda sem olhar para o dono da voz.

– Um dia, ela vai descobri. Eu vejo isso.

– Pensei que tinha perdido o dom da visão quando falou mais do que devia. – Percy disse finalmente abrindo os olhos e olhando para o jovem que estava ao seu lado.

– E perdi. Mas não completamente. Ainda posso ver algumas coisas. São confusas na maior parte das vezes, mas é alguma coisa.

– O que faz aqui, Apolo?

– Eu queria a sua ajuda. – o deus disse olhando para a janela. – Eu acho que Aquamarine pode ser a chave para poder voltar a ver, mas ela e eu nunca nos falamos muito. Quando fui para o Olimpo a treta entre ela e Atena já era grande e ela nunca passava muito tempo lá. E sempre que ia, acabava no maior barraco. Lembro de uma vez que ela jogou um vaso na cabeça de Atena. Foi tão inesperado que ela conseguiu derrubar a mãe. – Apolo disse sorrindo com se lembrasse da cena. – Mas isso não vem ao caso. Ela é a deusa mais velha e esperta. Ela sabe coisas que nenhum de nós sabemos. Ela é mais esperta até mesmo que Caos. Ela fez uma perna nova para você usando magia egípcia. Ninguém do Olimpo pode fazer isso. Talvez ela saiba o que fazer para mudar isso.

– Eu posso falar com ela. Mas não posso falar quando. Ela saiu em uma busca por alguma coisa. – Percy disse passando a mão no braço da noiva que estava arrepiado. – Ela disse que voltaria em alguns dias, não sei o que foi fazer, nem quando vai voltar.

– Tudo bem. – Apolo disse olhando para fora. – Posso vim no seu casamento?

– Pode, Apolo. – Percy disse dando uma risadinha. – Se mais alguém quiser vim, pode. Eu não me importa.

– Eu vou falar com o pessoal, então. Até amanhã, primo.

– Até.

Percy disse fechando os olhos novamente. Dessa vez ele dormiu. E pela primeira vez em muito tempo ele teve um sonho bom. Ele sonhou com um futuro para ele e para Annabeth.


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