Broken Heart. escrita por Manu Batista
Notas iniciais do capítulo
#PORRADANONEAL ESTÃO PRONTAS? KILLIAN VAI DERRUBAR TODOS OS FORNINHOS!!!
p.s. capitulo longo, pra ninguém reclamar hein? hahaha
Besos de fuego.
10 dias depois...
— O que aconteceu Neal? - perguntei vendo a cara de preocupação dele
— Emma, temos que ir embora daqui, agora!
— Mas, o que foi? Por que?
— Não me questione, arrume suas coisas e vamos, agora. - gritou
Liguei pro Killian, mas não pude falar nada porque Neal chegou no quarto. Mas deixei Killian na linha, ouvindo tudo.
— Neal, não podemos ir embora agora!
— Mas nós vamos. - gritou novamente - Tem gente me seguindo e é perigoso, podem me pegar, arruma logo as porcarias das suas roupas.
— Mas Neal...
— Eu estou mandando. - falou apertando meu braço - E quando eu mando, é pra você obedecer! Entendeu?
— Tá me machucando, me solta.
— Entendeu? - gritou novamente
— Neal, você está me machucando. Me solta!
— Arrume suas coisas. - falou me soltando finalmente
Ele saiu do quarto e eu peguei o celular.
— Ele quer ir agora.
— Atrase ele o máximo, estou chegando ai!
— Você tá ficando louco?
— Não, já falei com o David e ele já falou com os policiais, eu estou indo pra ai. Não sai dai enquanto eu não chegar.
— Não dá.
— Enrola Emma, já estou a caminho!
Eu não podia deixar Neal sair da cidade, o plano era outro e ele estava percebendo que estava sendo seguido e tudo o que queria era fugir. Eu fui para a sala e me sentei no sofá.
— Qual o seu problema? - perguntou bravo
— Eu não posso ir agora!
— Mas vai!
— Não, eu não vou. - falei me levantando e ficando de frente a ele - Não sou sua marionete Neal, por favor, vamos esperar mais! Ou você está fugindo de alguma coisa?
— Sua vadia! - gritou e me deu um tapa no rosto - Não se atreva. Você aceitou ir comigo e você é minha e tem que fazer o que eu quero!
Pela primeira vez senti medo dele, de verdade. Ele estava muito bravo, muito irritado e ele estava mais agressivo e eu senti medo.
Estávamos no meu apartamento e a casa de Killian ficava muito perto dali e eu torcia para que ele chegasse antes de Neal fazer alguma coisa comigo.
— Neal, para, está ficando louco?
— Você que está ficando louca, você! Me desafiar? Emma Swan, você realmente se esqueceu quem é Neal Cassidy.
— Eu só quero saber porque...
— Não te devo satisfação, agora vá para aquela bosta de quarto e arrume suas roupas!
— A gente pode conversar!
— Não! - ele falou e pegou em meu braço - Se você não for eu te levo!
— Está me machucando
A porta abriu e eu vi Killian, ele estava com uma camiseta branca e sua expressão estava séria, conhecia aquele olhar, ele estava furioso ao extremo.
— Solta ela! - gritou ele indo pra cima do Neal
— Você? O que está fazendo aqui?
— Não interessa! Estou mandando soltar ela.
— Tudo bem. - respondeu ele soltando meu braço - Mas isso não vai ficar assim!
— Claro que não. - disse Killian e deu um soco em Neal - Porque eu finalmente vou poder quebrar sua cara! - concluiu
— Killian, não! - gritei
— É melhor fugir antes que eu te mate, xerife. - falou Neal
Killian pegou no colarinho de Neal com uma mão e deu outro soco nele com a outra. Neal se soltou e deu um chute em Killian.
— Você vai aprender a não se meter com as pessoas. - disse Neal
Killian não respondeu, deu uma rasteira em Neal que caiu no chão e então ele começou a dar chutes nas costelas de Neal enquanto ele tentava se defender. Killian ajoelhou-se e olho para Neal.
— Seu filho da puta, você merece tanto isso que eu não vou nem sentir dó!
Killian deu outro soco na cara de Neal e mais três nas costelas.
— Killian, para, por favor. - gritei - Killian!
Mas não adiantava. Neal e Killian estavam brigando e a coisa estava ficando feia. Neal revidava cada soco que Killian dava nele e Killian o batia com tanta intensidade que seu nariz sangrava e seus olhos ficavam mais inchados a cada soco que Killian lhe acertava.
Eu tentei separa-los, mas não consegui, liguei para David e ele ficou desesperado. Pediu para que eu tentasse separa-los de novo até que ele chegasse, mas eu não consegui. Os dois eram mais fortes que eu e estavam cegos pela raiva.
Killian escorou a cabeça de Neal na ilha que separava a cozinha da sala e dava uma sequencia de socos nas costelas de Neal.
— Killian, você vai mata-lo, pare!
— Você não vai sair assim dessa, xerife. - falou Neal enquanto apontava para Killian a faca que ele tinha alcançado na mesa - Eu vou mata-lo e ai você vai sair do meu caminho de uma vez por todas.
Killian paralisou por um momento, tempo suficiente para que Neal pudesse agarrar seu pescoço e apontar a faca para ele.
— Solta ele Neal, por favor, não precisa ser assim!
— Ele escolheu assim.
— Neal, não...
Killian tentava segurar a mão de Neal, mas em vão, Neal apertava seu pescoço e Killian ficava sem ar a cada apertão.
— Qual será a reação da cidade ao saber que o xerife morreu, porque não foi obediente? Ou então, o que a Emma irá dizer em sua defesa, ao culparem ela por isso, afinal, você está aqui para protege-la.
— Eu vou fazer isso a cada minuto da minha vida, seu desgraçado! - resmungou Killian dando uma cotovelada nas costelas de Neal - Você vai se dar muito mal, fique sabendo disso.
— Acho melhor ficar quietinho, porque você está correndo um pequeno risco de vida, se é que percebeu!
David entrou correndo na sala, mas parou assim que viu a cena.
— Neal, solta essa faca! - falou David
— Não, eu não solto! Ele foi um menino muito levado e precisa de um castigo, era uma vez seu namorado!
— David... - sussurrei - E agora?
— Ele morre. - respondeu Neal - Quais suas ultimas palavras para a Emma?
— Você é um grande babaca. - disse Killian - Seu desgraçado!
— Não seja assim, já vai morrer, por que não se despedir?
Neal foi com Killian em direção a porta e David acompanhou seus passos com a arma em punhos.
— Se me deixarem ir, eu posso pensar na possibilidade de deixa-lo vivo!
— Covarde. - falou Killian - Babaca, covarde.
— Neal, para com isso, por favor.
— O que me diz David?
— Solta ele e vai embora!
— O que? - perguntou Killian - Não...
— Vá embora Neal. - interrompeu David
Neal sorriu e abaixou a faca, porem não soltou Killian.
— Foi um prazer conhece-lo, Killian! - falou e enfiou a faca por trás em Killian que gritou, agonizando - Mas eu não ia sair dessa sem ter esse gostinho! - então enfiou novamente a faca em Killian e fugiu
— Killian. - gritei indo até ele
— Desgraçado. - David correu até a porta e o viu correr
— Vá atrás dele. - falou Killian com dificuldades
David saiu correndo e me deixou ali com Killian no chão. Uma poça de sangue se formava no chão, a blusa branca de Killian estava vermelha e ele agonizava, gritava de dor.
— Swan...
— Killian, por favor, aguenta firme!
Peguei o celular de Killian no bolso dele e liguei para o socorro.
— Swan...
— Shiii, não fala nada, aguenta firme, eu to aqui com você. - falei limpando as lagrimas e apoiando sua cabeça em uma almofada pequena. - Aguenta firme!
— Eu preciso te falar... uma coisa. - sussurrou, lutando para dizer as palavras
— Por favor, não se esforce.
— Eu te amo, Swan. - sussurrou - Eu te amo e você foi a melhor coisa que aconteceu em minha vida. Desculpe por não poder cumprir a promessa, eu te amo.
— Não, você cumpriu a promessa, você me protegeu e agora vai ficar tudo bem, nós vamos ficar juntos, você vai ver. Eu te amo, aguenta firme. Por favor...
Nesses dias que se passaram, eu pude perceber o quanto estava apaixonada por Killian e pude sentir novamente que podia confiar em alguém. Killian era essa pessoa e eu não podia perde-lo. Eu não ia perde-lo.
A ambulância estava demorando, a poça de sangue no chão só aumentava, Killian estava perdendo muito sangue e ficando muito fraco.
— Swan... - sussurrou ele - Fala pro Henry, que eu o amo.
— Killian... Killian! - segurei sua mão, mas ele estava desacordado - Por favor, Killian.
Os paramédicos apareceram e o levaram, não me deixaram ir com eles na ambulância porque Killian estava muito mal. Liguei para Belle, imaginei que Henry estivesse com ela e pedi para que ela ficasse com Henry até eu dar noticias.
David voltou pro apartamento e foi comigo até o hospital.
— Pegaram o Neal?
— Sim, vão leva-lo para Nova Yorque. O Killian...
— Foi pro hospital desacordado, os médicos disseram que ele ainda tinha pulso, mas que perdeu muito sangue.
— Ele é forte Emma, vai sair dessa.
Chegamos ao hospital rápido, nos informaram que ele tinha sido levado direto para a sala de cirurgia. Eu não podia suportar a ideia de que podia perde-lo, David estava agoniado, mas tentava me acalmar. Regina logo chegou e foi buscar noticias dele. Mas ninguém tinha nada de novo para dizer.
Quase duas horas depois, Dr. Whale chegou.
— Como ele está?
— O ferimento foi grave, ele perdeu muito sangue, vai demorar para se recuperar, vamos precisar de doadores compatíveis. Mas fora isso, ele vai ficar bem, já está no quarto.
— Podemos vê-lo? - perguntou Regina
— Só uma pessoa. - avisou ele - Qual vai ser?
— Emma. - respondeu David - A Emma vai entrar.
— Tudo bem, mas ele ainda não acordou, peço que tenha calma.
Ele me levou até o quarto onde Killian estava e me deixou sozinha com ele. Fiquei de frente a ele e agradeci aos céus por ele estar bem. Ele estava pálido, mas ainda assim continuava lindo.
O médico falou que ele não demoraria muito para acordar e foi isso que aconteceu, dez minutos depois ele acordou.
— Oi. - falei ao ver aqueles lindos olhos azuis - Como você está?
— Um pouco de dor, eu acho que é só isso.
Eu sorri e ele fez um sinal para que eu me aproximasse.
— Fiquei com medo de te perder. - falei
— Fiquei com medo de não conseguir te proteger.
— Você sempre cumpri suas promessas.
Ele deu um leve sorriso e segurou minha mão.
— Aquilo que eu te falei antes... é tudo verdade.
— Eu sei, eu também te amo, muito. - sorri
— Pegaram o Neal?
— Sim, vão leva-lo para Nova Yorque. - respondi - Eu pedi tanto para que não se metesse com ele.
— Desculpe, eu não podia deixa-lo ir sem dar uma surra nele.
— Mas olha no que deu sua teimosia.
— Pelo menos ele apanhou e bastante.
— David disse que ele quebrou duas costelas.
— Eu só não quebrei as outras, porque tive uns problemas técnicos. - riu - Ai...
— Não faça isso, vai doer.
— Emma, você precisa sair agora. - avisou a enfermeira
— Tudo bem. - respondi
— Você volta?
— Claro que sim. Você precisa de companhia a noite... - avisei e lhe dei um beijo - Até mais...
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