A vigarista escrita por Isabella Cullen


Capítulo 12
O encontro


Notas iniciais do capítulo

Bom dia minhas lindas! Que bom que estão gostando! Mais um capítulo, beijos!



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Assim que o carro parou depois de longos quarentas minutos naquele carro indo rápido demais eu saí correndo ouvindo o choro de Jonathan, Sue estava com ele nos braços e meu pai sentado no sofá de cabeça baixa.

– Graças a Deus! – Sue falou e veio até mim com ele. Eu chorei vendo meu menino tão choroso, ele sentiu o cheiro do leite e eu fui sentando e sem me importar muito oferecendo meu seio a ele.

– Onde você se meteu?

– Pai...

– Esse menino estava chorando há horas e ele não aceitou o leite artificial Bella! Sue deu água com açúcar para acalmar ele, o que é claro só durou alguns minutos.

Passei a mão por sua cabecinha suada e ele mamava com força. Em algum momento ele abriu os olhos e tocou meus seios, ele era meu mundo.

– A culpa foi minha.

Naquele momento todos, inclusive Jonathan olharam para Edward. É claro que ele voltou a sugar esfomeado meu seio agora não se importando mais com a voz nova e diferente.

– Quem é você? O que fez com minha filha?

– Longa história pai. – falei e ele me olhou. Trocamos por alguns momentos os olhares, meu pai queria dizer tantas coisas, mas simplesmente não sabia se deveria ou não.

– Eu quero uma explicação Isabella que me convença que esse homem não acabou de cometer um crime. Quando Sue chegou e não a encontrei eu voltei há oito anos atrás... eu achei que tinha ido embora e dessa vez...

– Nunca deixaria Jonathan. – falei um pouco mais alto e ele parou de mamar nos olhando.

– Charlie o bebê precisa de calma para se alimentar, ele passou horas chorando e lutando contra o sono. Por Deus isso pode esperar. – Sue falou e papai foi até ela pegando sua mão.

– Volto mais tarde, seja lá quem for esse homem cuide disso Isabella.

E então ele saiu nervoso me deixando com um Edward surpreso. Jonathan voltou a mamar e eu passei a mão em sua cabecinha linda, ele era tão perfeito e eu tive medo de nunca mais vê-lo.

– É meu filho. – Edward falou sentando perto de mim e olhando bobo para Jonathan. – Por que ele não aceita leite artificial? – ele perguntou sem tirar os olhos do filho.

– Algumas crianças não se acostumam, ele só tem três meses....

– Ele é saudável?

Edward estava agora percorrendo o corpo dele com o olhar, talvez procurando por algo.

– Claro que sim, o pediatra disse que ele está muito bem.

– Arrume suas coisas Isabella.

Eu o olhei assustada.

– Arrume suas coisas, não vou repetir. Avise seu pai que você vem comigo por livre e espontânea vontade e venha comigo.

– Mas...

– É isso ou eu tomo essa criança a força de você se necessário.


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