POV Bella

Assim que chegamos ao Canadá, Renné alugou um carro para irmos para casa que ela comprou pela internet. Pela foto parecia muito bonita e ampla, do aeroporto até a casa levaria mais ou menos meia-hora, então nesse meio tempo perguntei a Phil:

- Phil, eu já estou matriculada na escola daqui? -  Ele sorriu e respondeu:

- Claro Bellinha. – Eu suspirei demonstrando minha frustração que fez com que ele perguntasse.

 - Ora, pensou mesmo que iria escapar de ser o centro das atenções? - Ambos rimos e ficamos conversando sobre algumas coisas, quando estávamos perto de casa por engano acabei chamando-o de pai e fiquei mortificada e se ele ficasse zangado? - Ele simplesmente disse:

 - Esta tudo bem Bellinha, não fique assim. Você já é minha filha, desde o primeiro dia em que eu te vi, soube que você seria minha filha. Sorri querendo abraçá-lo, senti o carro estacionar então eu vi – UAU! Peraí, essa mansão é a nossa casa?

Eu olhei para minha mãe pasma, e ela respondeu com um sorriso:

- Sim filha, essa vai ser a nossa casa, vamos entrar para ver o que há lá dentro. Quando entramos, eu fiquei surpresa - Meu deus me acuda! Acho que vou ter um troço! Isso não é nada comparado à casa de Forks é enorme.

A sala era linda, ridiculamente branca com tons pastel e uma televisão gigantesca, o sofá branco e o que deixava o ambiente totalmente acolhedor.

Fui até a cozinha, na real estava morrendo de fome, mas vê-la tão completamente organizada, cheia de cor (algo inexistente em Forks) e com alguns biscoitos sobre o balcão fiquei até com pena de desorganizar, sendo assim peguei uns biscoitinhos e fui roendo pelo resto da casa.

O quarto de casal era perfeito, definitivamente a cara de meus pais, com uma cama kingsize, novamente os tons pastel, uma televisão de plasma, sofás e alguns acessórios, sem contar no aparador de madeira com os utensílios deles e um notebook.

- O que está achando bella? Perguntou Phil – Vi que achou os biscoitos, meus favoritos.

Sorri e lhe dei um, ele logo apontou para outro quarto, era o meu, com certeza era extremamente feminino, as paredes vermelhas com detalhes em branco assim como edredom, com suas almofadas em tons de vermelhos. Uma cadeira branca de couro ao lado e um banheiro particular, era perfeito. O abracei e depois vi minha mãe vindo logo atrás, sorri e abri o ultimo quarto ao lado do meu. Era um quarto infantil.

Olhei para o quartinho de bebê lilás e depois encarei minha mãe com uma de minhas sobrancelhas arqueadas, ela sorria genuinamente e claro que tinha que comprovar a minha resolução, portanto perguntei:

- Mãe, porque o quartinho de bebê, por acaso a senhora...

- Sim Bella, eu estou grávida.

- WEEE!! Eu vou ter um maninho ou uma maninha! Isso é DEMAIS! Vou bancar a irmã mais velha isso é super! Sorri alegremente e perguntei

- Quantos meses? - Podia ver meus olhos grudados ao dela e minha expressão era de felicidade assim como a dela.

- Três meses, é uma menina.

- Ela então olhou para Phil que estava em estado de choque olhando que nem um idiota perdido em nossa conversa e disse - Parabéns Papai. Com essa eu tive que rir, Phil estava prestes a desmaiar, mas ao invés disso ele correu até a mamãe, enlaçou sua cintura e a girou no ar gritando como louco e rindo ao mesmo tempo “EU VOU SER PAI". Quando ele a colocou no chão eu falei:

 - Mas você já é pai, o meu pai. Ele deu o maior sorriso que pôde e parece que para mim ele havia ganhado o dia, e honestamente eu também, não poderia ter recebido notícias melhores. Porém à noite eu não consegui dormir com os cobertores, era como se estivesse pegando fogo, mais ou menos 45 graus, nem o ventilador estava ajudando, lembrar de comprar um ar-condicionado urgente!