Feito à dedos- Poemas do bloco de notas escrita por Rapaz descafeinado


Capítulo 7
Crônicas de outro alguém


Notas iniciais do capítulo

Peço que leiam com muito cuidado. É um algo do bem peculiar , como no segundo poema. Reflitam nas devidas proporções atuais.



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Espelho opaco

Vê-las correndo pelas ruas
Olhando pela janela, com um conhaque.
Alma uma a uma
Algumas vão para o trabalho, outras dão o trabalho. De quê?
De preocupar-se em não ter preocupações.
Ama uma a uma
Pessoas que envergam o trilho da sua rotina
(Que não se repete)
E fazem-no viajar.
Acha uma a uma
Maneiras de me tirar dessa janela
Ou desse conhaque.
Mas uma a uma
Esvaecem-se as folhas da árvore da vida...
Até que sejam recolhidas todos e todas
Almas uma a uma.

Quando crescer

No primário é muito fácil escolher sua profissão.
Qualquer médico é ético
Qualquer policial prende o ladrão
O político é nação
Artista é humano
Professor não é chamado de cu...
"Pra quê tanta revolta?"
" Qualquer dia tem volta"
"Eles param na prisão"
Prefiro vê-los soltos , do que no hotel público
Segurança máxima e luxo também .
O rapaz que roubou pão( nem foi na casa do João )
Do carcereiro é refém.
–Mas e você ? O que quer ser quando crescer?
–Traficante, ué! Parece ser o único autêntico na carreira.


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