Minha ruiva como eu te amava, sinto tanta sua falta se eu não tivesse sido tão estupido e burro você ainda estaria aqui do meu lado com seu grande sorriso.

Lembro-me quando a conheci, éramos apenas crianças inocentes você tinha apenas sete luas e eu quatorze. Desde aquele momento que olhei em seus olhos azuis eu me apaixonei perdidamente por você. Seus lindos cabelos vermelhos beijados pelo fogo Céus você era algo raro. Era como uma pedra preciosa que a anos foi perdida e eu a encontrei.

Crescíamos juntos, aprendemos juntos e aprontávamos juntos. A medida que crescíamos você ficava tão bela e eu um bobo apaixonado. Seu corpo ficava cada vez mais sedutor, seus cabelos ficavam mais lindos e brilhantes, seu sorriso sempre tão encantador e seus olhos ah seus belos olhos como eu os amava.

O dia mais glorioso da minha vida foi quando me beijou. Brincávamos em um brincadeira boba que eu tinha que pega-la, você corria por entre as arvores gargalhando e seus lindos cabelos ruivos balançavam ao vento. Pelos Deuses você parecia um anjo, o meu anjo. Eu finalmente consegui te alcançar e como vencedor eu podia lhe pedir qual quer coisa. Consegui o que mais desejava o seu beijo, seus lábios eram tão saborosos. Você me empurrou e me encarou seu rosto vermelho por causa do beijo, você saio correndo em direção a nossa aldeia, fiquei parado com um sorriso no rosto. Me senti um pouco culpado você era tão nova e inocente tinha apenas quatorze luas quando isso aconteceu.

Um ano se passou e eu estava cada vez mais apaixonado por você. No dia em que completara quinze luas foi tudo tão alegre. A noite chegou e você dançava tão linda e feliz me chamava para dançar mas eu preferia apenas te observa. Queria te pedir em casamento naquele estante e iria fazer isso se não a tivesse visto Tatia Petrova.

Ela era linda me encantei por ela e esqueci totalmente de você, esse foi o maior erro que já cometi. Talvez tenha me apaixonado por ela por ser madura, bela e inteligente. Eu nunca amei Tatia.

Você sempre vinha até com um grande sorriso nos lábios me chamando para brincar, explora a floresta ou ficarmos a beiro do rio, eu sempre adorei fazer tudo isso com você mas por algum motivo aquelas coisas ficaram infantis e irritantes. Fiz o maior erro da minha vida eu disse não e sai atrás de Tatia.

Meses se passaram eu a evitava a mando de Tatia, estava tão louco por ela que não enxerguei nada a minha volta. Descobri que Tatia e meu irmão tinham um caso fiquei tão triste e fui correndo atrás de você mas já era tarde você não me perdoou pelos meus erros. Tentei beija-la mas você me empurrou e me mandou ficar longe de você.

O tempo passou e você nem ao menos olhava para mim, céus eu fiquei tão arrasado sentia falta do seu sorriso, de suas brincadeiras, sua voz, seus lábios, seus cabelos beijados pelo fogo. Estava enlouquecendo sem você minha ruiva.

Então a pior desgraça aconteceu comigo e minha família, meu irmão caçula morreu e meus pais tomado pela loucura nos transformou em monstros sanguinários. Quando meu pai enfio a espada em meu coração, enquanto eu morria só me lembrei de seus olhos azuis e seus cabelos vermelhos.

Quando acordei não era mais o mesmo, eu era um mostro matei muitas pessoas. Tatia tinha sido morta por minha mãe. Quando soube que ela avia morrido percebi que não sentia nada por ela a não ser um desejo carnal, admito me deitei com a Tatia várias vezes mais não passava disso não a amava eu amava você minha ruiva só você.

Fui até sua casa assustado e sujo de sangue tentei entrar mas fui impedido por algo, gritei desesperado por você. Rezava aos Deuses que estivesse viva que nenhum dos meus irmão a tivessem matado.

Você abriu a porta chorando, tremendo e assustada, fui até você e a abracei não sabia o que tinha acontecido Quando me contou fiquei triste seus pais tinham sido mortos por algum demônio de olhos negros e presas. Sabia que foi um dos meus irmão que aviam matado os pais dela.

A levei até uma gruta que ficava perto do rio e Contei-lhe toda a história, ficou assustada no começo mas depois se acalmou e me abraçou. Me pediu desculpas por ter se afastado de mim e me beijou, seus lábios deliciosos pressionados aos meus que estavam sujos de sangue até então.

Naquela noite, naquela gruta nos amamos. Foi algo tão prazeroso, um parte de mim se arrependeu daquela noite você era pura, intocável. Eu era um demônio um maldito impuro. Céus você era apenas uma criança. Céus você me deixou tão alegre quando disse que me amava e eu fiquei calado apenas sorrindo. Deveria tê-la dito que a amava naquele estante mas fui covarde demais para falar tais palavras.

Quando o sol nasceu você foi embora, por favor perdoe-me não deveria tê-la deixado partido. Fiquei um tempo na gruta, depois me vesti e voltei a minha aldeia estava todos mortos, sangue para todo lado. Fui para minha casa e quando entrei um grito escapou de minha garganta.

Seu corpo estava caído no chão sem vida, avia uma mordida no seu pescoço. Me ajoelhei no chão, abracei seu corpo sem vida contra o meu e chorei gritava. Eu te amava tanto minha ruiva tanto por favor perdoe-me por não ter dito antes, perdoe-me por não tê-la protegido.

Finn apareceu com os lábios sujos de sangue e com um sorriso divertido nos lábios. Não percebi o porquê daquele sorriso, porem quando ele me disse o porquê de tê-la matado eu queria mata-lo naquele estante mas ele desapareceu.

A verdade que Finn sempre a amou mas você só tinha olhos para mim. Gritei tanto por você implorei para minha para que você voltasse mas ela não podia fazer tal magia. A Enterrei no nosso lugar, nossa campina onde sempre nos encontrávamos.

Ainda sinto ódio pelo Finn de tê-la matado, admito que senti uma certa felicidade quando ele morreu, queria telo matado com minhas próprias mão quando o vi pela primeira vez depois de séculos mas não fiz isso minha família estava unida novamente não podia estragar tal coisa. Mas me enganei não passava de uma farsa de nossa mãe de nos matar, senti ódio da Elena por ter enfiado uma estaca de carvalho branco em seus coração queria ter esse privilégio mais infelizmente a duplicata fez antes que pudesse tomar iniciativa.

Séculos se passavam tive muitas mulheres mas nunca esqueci de você minha ruiva, você é a mulher de minha vida, não importa o que acontece eu sempre a amarei.

Terminei a história e olhei para o tumulo da minha amada. Ela continuava ali enterrada em nossa campina. A campina não mudou nada era a mesma coisa flores de todo o tipo para todo o lado, o sol brilhando e a brisa leve.

–Eu Te Amo –disse para o tumulo a minha frente. Lagrimas caíram de meus olhos.

–Eu também te amo –ouvi um sussurro bem baixinho ao meu lado, era ela minha ruiva.

–Eu sinto sua falta Ruby –eu disse para ela. Tentei tocar em seu rosto mas minha mão a atravessou. Ela não era real era só um fantasma da minha ruiva, da minha Ruby.

–Eu te amei tanto –eu disse- Perdoe-me por não ter dito isso quando estava viva.

Ela sorrio, seus lábios se mexeram em um eu te amo. Ela não podia mais falar, mortos não falam. Ela foi embora, ela desapareceu, ela estava morta por um erro meu.

Eu Sempre a amearei minha pequena e delicada Ruby.

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