Vingança escrita por Laradith


Capítulo 19
Capítulo 20


Notas iniciais do capítulo

Oi pessoal, perdoem-me pela imensa demora, simplesmente estou torrada de coisas pra fazer.. :/
MAAS, aqui está o próximo capítulo! Espero que todos gostem...



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- Temos que verificar os corpos. Você tem qualquer informação sobre as vítimas? – Stefan perguntou a Bonnie, que finalmente tinha se acalmado. Elena tinha dado a ela um copo d’água com açúcar, e depois de um tempo o clima pesado desapareceu. Mas ela ainda estava abalada.

 

- Só que eles eram muito jovens. Nada além disso – Ela murmurou – Quando você diz “verificar os corpos”, Significa... – Deixou sua voz morrer, em uma mistura de medo, esperando a resposta.

 

- Que nós precisamos examiná-los. E será difícil porque ainda estão no local do incidente. – Elena disse – Mas você não precisa ir conosco, Bonnie. Sabemos como isso é complicado.

 

Bonnie colocou uma mão no ombro da amiga e olhou-a com carinho. Elena era sua BFF dese que se conhecia por gente, e isso lhe dava uma intuição sobre como ela estava: Mais pálida que o normal, as olheiras muito aprofundadas, e é claro que a sede aumentava, mas esse fator não interferia na amizade que ligava as duas.

 

- Sério? Eu não... Preciso ir? – Bonnie perguntou indecisa do que fazer. Obviamente, ela estava com medo. Porém, como deixar uma pessoa que era tão importante para ela perseguir um assassino frio, que estava a solta, e podia matá-la a qualquer momento?

 

- Sério. É melhor você não ir, Bonnie. – Stefan disse, e deu um aceno.

 

- Ok, mas vocês têm que me prometer que vão tomar cuidado com o que vão fazer. Vocês são muito importantes pra mim. Vocês dois... Por favor, tomem cuidado. – Bonnie sussurrou, com os olhos cheios de água.

 

Stefan pegou uma mão dela e Elena a outra.

 

- Nós vamos. Eu prometo do fundo do meu coração e alma... Que vamos tomar cuidado. – Stefan disse para ela, olhando diretamente nos seus olhos.

 

- Com certeza. Não se preocupe conosco. – Elena disse e abraçou-a bem forte. As duas garotas estavam chorando agora... Lágrimas frescas caiam pela bochecha morena da bruxa, que se recusava a deixar Elena ir.

 

Com muita insegurança, elas se despediram tristemente, com abraços e beijos. Bonnie continuava murmurando palavras como ”por favor, não faça nada imprudente”, “cuidado, por favor... Por favor...” que era alto o suficiente para que os dois vampiros ouvissem, e forte o bastante para fazer Elena chorar mais ainda, de medo pela sua vida e de todos naquela cidade, que era tão pequena, e já havia atribuído tantos problemas...

 

 

No local do incidente, algumas horas mais tarde...

 

Duas pessoas se aproximavam de um bando de policiais e pessoas que choravam muito em cima de 3 corpos frios. Elena sentiu que seu sangue não estava quente e que foram mortos brutalmente. Mais brutalmente do que eles poderiam dar conta.

 

Os olhos esbugalhados da moça de cabelos louros, com seus olhos verdes como folhas de um carvalho e sua boca rosada... Agora já sem cor nenhuma. Uma cena horrível de se ver, mas que era necessária.

 

Stefan chegou perto de um menino com cabelos encaracolados e perguntou, muito baixo:

 

- O que aconteceu? – Ofereceu a mão, e o rapaz apertou-a com educação.

 

- Sou Jamie. Esses adolescentes estavam saindo de Mystic Grill quando foram atacados... Uma maldade, obra de alguém sem coração que não tem sentimentos por ninguém, nem por si mesmo... Como isso é possível? Praticamente crianças, e perderam suas vidas pelo que? Vingança? Um briga de estudantes imprudentes que não fazem a tarefa que lhes foi designada e por isso pagam tão caro? O que pode justificar essa atrocidade? – E continuou falando coisas para si mesmo.

 

- Nada... Nada. – Stefan disse, mas nem prestou atenção no rapaz que ainda balbuciava um monte de coisas. Foi em direção a Elena, que estava aterrorizada com tudo. Ele pegou sua mão e foram falar com o perito.

 

- O senhor sabe nos informar o que houve aqui? Qual o estado das vítimas? – Ele perguntou a um homem baixinho, careca e com um bigode grosso. Tinha olhos pretos como a noite e tinha as sobrancelhas franzidas, em frustração. Quando foi responder, passou um lenço sobre a testa:

 

- Os meninos e a menina foram mortos violentamente, mas sem danos no corpo, exceto pelas marcas no pescoço, e... É claro... Que estavam sem uma gota de sangue no sistema. – Ele parecia muito estressado, e não era pra menos.

 

Stefan suspirou.

 

- Você se lembra de qualquer coisa a mais? Alguma marca, talvez? Na perna, ou na boca... Nenhuma?

 

O perito coçou a careca e continuou:

 

- Mas que pergunta... Mas por que vocês- E foi cortado pelo olhar frio que Elena deu para ele, aquele olhar que hipnotizava os humanos. Como ela era mais nova, e tinha que beber sangue humano, seus poderes eram mais fortes do que o de Stefan, e tinha mais chances de funcionar.

 

- Tem alguma marca? – Ela perguntou com uma voz afiada.

 

- N-n-não... So-somente u-uma pequen-na Co-oisa que n-não influencia em na-nada... – Ele não conseguia falar, porque ela não tinha controle da quantidade de influência que jogava nele, fazendo com que o poder fosse mais do que ele agüentaria. Stefan pegou no braço dela, avisando-a para diminuir a quantidade.

 

- Que coisa? – Perguntou de novo, dessa vez com uma voz melhor.

 

- Uma letra. Não tinha importância... Até agora. – Ele revelou, sem desviar o olhar.

 

- Até agora? Por quê? – Elena sentia que algo crucial estava sendo deixado de lado.

 

- O assassino deixou um... Um anel. Com uma pedra azul muito bonita. Achamos que seria uma pista para achá-lo.

 

Stefan descobriu a charada no momento que o perito mencionou o anel. Estava óbvio, mas ele não estava seguindo uma trilha de cadáveres, e sim uma trilha de mensagens, o que facilitava a questão. Achou-se um idiota por não conseguir desvendar tudo antes.

 

- Me dê o anel. Agora. – Elena disse, e deu ênfase na frase, mas o esforço foi a gota d’água. Não se alimentava há um tempinho e devido aos últimos acontecimentos sua sede tinha se intensificado, e ela estava fazendo muito esforço. Seu poder falhou, e o homem acordou do transe por alguns segundos, antes de Stefan lançar o mesmo olhar lançado por ela, hipnotizando-o de novo.

 

- Aqui está – O perito tirou do bolso aquele objeto conhecido há mais de 130 anos, que guardava tantas lembranças ruins quanto o toque de seu dono, o toque da sua pele, o frescor da sua alma e o sabor de seus lábios... Que há muito foram apagados e substituídos por um perfume forte e ruim, que exalava uma infantilidade que sempre seria característica dela. Uma mulher capaz de encantar multidões e matar milhões, que cairiam aos seus pés sem hesitar uma batida de coração, sem respirar nem se vestir, simplesmente seguiam seu canto mortal de sereia...

 

Ela faria tudo isso e mais. Conquistaria o mundo, se quisesse. Mas esse nunca poderia ser seu objetivo...

 

Porque ela estava morta.

 


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Notas finais do capítulo

E ai? Já descobriram de quem é o anel????????????????

Eu demorei muito, mas escrevi um capítulo grande.. E ainda deixei uma charada no final... Bem fácil.. Mas uma charada mesmo assim!

Eu realmente tenho muita coisa pra fazer.. E tento escrever o maximo que consigo, mas tenho 4 fics.. e as vezes sobrecarrega.. vcs me entendem neh? tenho acho que 5 paginas de exercicios só de gramatica, uma interpretação de texto com 14 exs + 5 de linguistica e ainda tenho redações pra fazer.. Um seminário sobre o Canadá e as provas bimestrais estão chegando..
Estou dizendo td pq acho muito chato não atualizar as fics sem dar uma explicação.. entao.. se eu demorar 1 semana pra atualizar vcs ja sabem o pq...

Bj a tds e até o proximo capítulo!



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