Amor Virtual escrita por Thaisa Cullen


Capítulo 37
Capítulo 37


Notas iniciais do capítulo

Ola pessoas do meu coração, como estão?
Obrigada a Di Cullen por comentar.
Postei uma nova fic, se alguem quiserem ler, acessem:
http://www.orkut.com.br/Main#CommMsgs?cmm=114879654&tid=5747163758778942391
ou
http://tcullenfic.blogspot.com.br/
Boa leitura
Bjosss



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POV – BELLA

Logo ouvi passos se aproximando, mas continuei de costas pro corredor principal, senti alguém atrás de mim, muito perto, me fazendo ficar congelada no lugar.

- Oi – ele sussurrou em meu ouvido me fazendo arrepiar.

Virei-me de frente pra ele dando um passo pra trás, não conseguia acreditar no que via.

- Oi Bella – disse Edward

- O que esta fazendo aqui?

- Fui eu quem te mandou os bilhetes, as flores, os cartões.

- Por que? – perguntei não entendia a necessidade que tinham de fazer esse tipo de brincadeira comigo, não sabia porque gostavam de me magoar, senti meus olhos se encherem de lagrimas..

- Porque eu amo você Bella – disse olhando em meus olhos com uma intensidade incrível me fazendo arrepiar.

- Como? Por que está fazendo isso? Esse tipo de brincadeira não tem graça – disse com a voz rouca de choro.

- Não é brincadeira, eu juro que não, por favor vamos conversar. – pediu ele

- Sobre o que?

- Sobre nos dois, tudo o que aconteceu.

- Tudo bem, comece a falar

- Ok, desde o começo então, a quando começamos a conversar pelo msn, eu namorava a Tanya, depois de um tempo o namoro acabou e passamos a conversar mais. Você sabe por que acabou não é?

- Ela te traiu – sussurrei.

- Sim, ela me traiu, eu não a amava, somente gostava, mas doeu do mesmo jeito, quando conversava com você isso sumia. Então um dia você sumiu e a dor voltou e parecia ser pior, eu estava com depressão, tinha começando o tratamento uma semana antes de nos encontrarmos, quando você contou a verdade eu me senti traído novamente. Eu sei que não faz muito sentindo isso, mas na hora foi o que eu senti, e acabei dizendo coisas horríveis a você e a Alice, mas a única que eu realmente magoei foi você, e eu me arrependi pelas coisas que eu disse. Muitas vezes eu senti a sua falta, a falta das conversas, mas eu pensava que tudo que tinha dito era um personagem falando e não você, eu achava que a Mel não faria o que você fez, entende?

- Você achava que eu tinha planejado ser outra pessoa quando conversávamos? – perguntei me sentindo ofendida.

- É, desculpe, mas era o que eu acha, que a Mel nunca iria mentir, mas dai ela era uma mentira.

- Eu menti o nome, idade, mas tudo que eu disse que gostava, minhas opiniões eram minhas.- me defendi

- Eu sei disso, nas na hora eu não pensei. Muitas vezes quis perguntar ao Jasper sobre você, mas nunca tive coragem, pensei que ele não fosse me contar. Depois só a fui vê-la novamente naquele jantar na sua casa e eu a magoei novamente. – disse ele com uma cara de quem se sentia culpado

- Não foi totalmente a sua culpa. – disse a ele

- Não, mas mesmo assim quem te magoou fui eu, eu

- Você não queria me convidar pra sair. – disse o que tinha constato aquele dia

- Eu achava que você não queria sair com um idiota feito eu. Foi nesse dia que eu realmente te vi, como você realmente é linda. Depois te ver dançando, me fez te desejar, coisa que não sentia há muito tempo. Desde então não parei mais de pensar em você, fui burro o suficiente pra demorar pra entender que havia me apaixonado pela Mel antes e que estava amando você. Alguns dias antes do natal passei em frente de uma floricultura, então tive a ideia de te mandar alguma coisa, pra que não me esquecesse.

- Por que nunca disse que era você nos cartões?

- Porque eu, hum, é, droga, eu achava que você merecia alguém melhor pra você, alguém de verdade e não alguém como eu.

- Então não devia me deixar livre pra conhecer alguém? – perguntei meio confusa, afinal era isso que a maioria das pessoas faziam.

- Não, eu queria garantir que você continuaria me amando até ser bom o suficiente pra você.

- E eu teria que esperar por anos se fosse necessário? – perguntei achando a ideia dele ridícula.

- Não, só queria que esperasse que eu estivesse melhor ou curado da depressão, achava que você merecia que eu fosse melhor do que eu estava sendo. Tudo o que eu escrevi era o que eu sentia nada foi pensado se você gostaria ou não se ler.

- Sei – disse embora não conseguia acreditar totalmente, ele até aprecia estar sendo sincero, mas depois de tudo eu ainda tinha medo.

- Você não acredita que eu te amo não é

- Eu não consigo, não agora, depois de tudo o que aconteceu. - expliquei

- Eu sei depois de te magoar tanto não há porque confiar em mim

- Eu – tentei dizer algo que o fizesse se sentir melhor, mas nada vinha a minha mente.

- Ao menos deixa ser seu amigo, pelo menos isso – pediu

- Amigos?

- Se for a única coisa que pode me oferecer eu aceito.

- Tudo bem podemos ser amigos, afinal você será meu monitor não é?

- Sim, serei, amigos então? – perguntou estendendo a mão pra mim.

- Sim amigos – disse pegando a sua mão.

Ele deu um passo a frente e sussurrou em meu ouvido

- Eu vou provar pra você que te amo mais que tudo, que você se tornou a minha vida, eu vou conquistar a sua confiança novamente.

Dei um beijo logo abaixo do meu ouvido e se afastou, aquilo me fez me sentir leve, bem, o calor dos seus lábios pareciam se espalhar pelo meu corpo.

- Até mais Bella – disse antes de se afastar e me deixar sozinha ali ainda sentindo as sensações que seus lábios em minha pele me causaram.

Assim que voltei a mim, fui pro meu carro e dirigi até o meu apartamento, entrei no apartamento e fui direto pro meu quarto, deitei sobre a cama e pensei sobre a conversa que tivemos, inevitavelmente, comecei a chorar, não intendia como as coisas podiam ser assim.

Como de repente ele vinha e dizia que me amava, depois de tudo que aconteceu. Ouvi meu celular tocar, peguei a minha bolsa e procurei meu celular meio cega pelas lagrimas.

- Alo – disse ainda chorando

- Bella o que houve? Por que está chorando?

- Rose – disse chorando ainda mais

- Diga Bella o que está acontecendo?

- Ele disse que me ama – disse ao meio do meu choro

- Como assim? Respire

Respirei fundo algumas vezes

- Isso – disse ela ao ouvir que eu estava parando de chorar.

- Agora me diga o que aconteceu.

- Eu fui encontrar com a cara das flores

- E?

- É o Edward e ele disse que me ama

- E por que está chorando desse jeito? Não era tudo que você queria ouvir?

- Era, mais o problema é que eu não sei se consigo acreditar nele. Eu tenho medo que ele esteja brincando comigo.

- Bella e o que você disse?

- Que não conseguia acreditar, e ele pediu que fossemos amigos

- Você aceitou?

- Aceitei e depois ele sussurrou em meu ouvido que iria provar que me ama, beijou um pouco pra baixo e se afastou dizendo que estava indo.

- E o que você sentiu?

- Um arrepio gostoso passou pelo meu corpo, o calor dos seus lábios parecia que se espelhar pelo meu corpo, me senti leve aquecida.

- Você ainda o ama

- Isso eu sei Rose

- Por que não dá uma chance a ele?

- Eu tenho medo

- Medo do que? Bella, de uma chance de ser feliz, de ser amada, de ter o que você sonhou e achou que nunca teria.

- É disso que eu tenho medo Rose, de dar uma chance e percebi que não teria o que sempre sonhei, de ser tudo mentira.

- De uma chance Bella

- Eu eu eu vou pensar, mas por enquanto seremos só amigos – disse a ela

- Você quem sabe.

- Eu vou tomar um banho e tentar relaxar

- Tudo bem, qualquer coisa me liga

- Tá eu ligo

Desliguei o celular e fui tomar o meu banho.

No outro dia acordei pensando se ia ou não na festa. Um pouco depois do almoço Sophi me ligou.

- Oi Sophi – disse quando atendi o celular

- E ai Bella animada pra festa?

- Acho que eu não vou

- Por quê?

- Porque não, não estou muito bem – disse meio chorosa.

- O que houve?

- Nada, foi só ontem – disse voltando a chorar.

- O cara que você foi encontrar?

- É sobre ele – respondi soluçando.

- Estou indo ai – disse ela e desligou o telefone.

Dez minutos depois, a campainha do meu apartamento tocou. Fui até a porta e abri-a

- Oi Sophi – disse abrindo a porta pra ela entrar

Esperei ela entrar, fechei a porta e fui pra sala com ela.

- O que houve Bella? – perguntou ela se sentando ao meu lado.

Comecei a contar tudo que havia acontecido até o encontro de ontem. Muitas vezes tive que para pra chorar, me acalmar e depois continuar, no final estava chorando muito, aos poucos Sophi me ajudou a me acalmar.

- Obrigada por estar aqui, é difícil passar por isso sozinha, a única pessoa que poderia estar aqui me ajudando, está do outro lado do país.

- Eu sei como é Bella, mas vamos na festa, se divertir se distrair um pouco, depois você pensa sobre isso.

- Tudo bem eu vou. Só tenho que achar uma roupa.

- Eu te ajudo se quiser

- Eu quero

Juntas fomos pro meu quarto e começamos a ver as roupas que eu tinha. Escolhemos um vestido preto, muito sexy, segundo ela, um sapato super alto e depois eu faria uma boa maquiagem.

Ela foi embora um pouco depois e disse que voltava pra me buscar, comi alguma coisa e fui começar a me arrumar. As oito horas, Sophi me ligou dizendo que já estavam quase chegando.

Peguei a minha bolsa, fechei o meu apartamento e desci até a frente do prédio e esperei por eles, logo Lucas estacionou o seu audi em frente ao prédio entrei e fomos pra festa.

Chegamos lá e fomos pegar alguma bebida, já estava bem cheia e a musica alta, Sophi e eu fomos dançar enquanto Lucas foi conversar com uns amigos. Sophi e eu estávamos toda hora indo pegar alguma coisa pra beber. Começava a me sentir meio tonta, mas não por isso queria parar de beber, só queria esquecer tudo o que aconteceu.

Senti alguém me jogar sobre o ombro e me carregar, não tinha força pra lutar e deixei ser carregada, senti me colocarem sentada em lugar, algo se passar transversalmente pelo meu corpo e três vozes diferentes falando mais não conseguia entender de quem era, elas iam sumindo até que não ouvia nada.

Acordei com uma terrível dor de cabeça, abri meus olhos e voltei a fechar quando a luz me incomodou, tentei novamente algumas vezes até que consegui abri um pouco olho, percebi que não estava no meu quarto, não tinha ideia onde eu estava e isso me deixou desesperada.

- Vejo que acordou – ouvi uma voz vindo atrás de mim

Virei-me de frente pra ela e vi Edward só de bermuda parado.

- Onde eu estou?

- No meu quarto.

- E o que eu estou fazendo aqui? – perguntei sem entender o que fazia no quarto dele

- Não se lembra de nada do que aconteceu ontem? – perguntou ele e tentei lembrar o que aconteceu ontem, mas minha cabeça doía muito, será que eu transei com ele e não lembro?

- O que aconteceu ontem? – perguntei com medo do que ele ia responder.

- Você bebeu demais, a Sophia pediu pra que eu ajudasse a te carregar, achamos melhor trazer você pra cá do que te deixar sozinha no seu apartamento. Com dor de cabeça?

- Um pouco

- Eu já volto – disse ele antes de sair do quarto

Deitei-me novamente na cama gemendo de dor de cabeça e sentindo um gosto horrível na boca. Logo ele voltou com um copo na mão.

- Toma – disse ele me entregando o copo de agua e um comprimido.

- Obrigada – disse antes de tomar o comprimido com a agua.

- Eu fiz café, quer vir comer alguma coisa? – ele ofereceu

- Sim, eu posso usar o banheiro? – perguntei

- Claro, é ali – disse ele apontando pra uma porta – Vou deixar você a vontade, te espero da sala – disse antes de sair do quarto.

Respirei fundo e me levantei, caminhei até o banheiro, lavei o rosto e percebi que alguém tinha tirado minha maquiagem, não conseguia imaginar Edward fazendo isso, será que foi ele que trocou minha roupa, ai meu Deus ele me viu só de calcinha. Como eu vou encarar ele agora, certo, respira Isabella e vai.

Sai do seu quarto e segui pelo corredor até a sala, Edward estava sentado no sofá vendo algo na TV.

- Oi – disse a ele quando ele olhou pra mim

- Vamos comer – disse ele se levantando do sofá e indo em direção à cozinha e eu o segui.

- Sente-se – disse ele me indicando uma cadeira

- Obrigada – ele se sentou na minha frente

Ele começou a se servi e eu fiz o mesmo, tomei um pouco de café amargo e forte, não tinha problema de tomar café forte até gostava, mas amargo era um pouco ruim, porem sabia que ia ajudar a curar minha ressaca, e comi uma fatia de pão com manteiga.

Comemos em silencio, um silencio desconfortável, eu me sentia um pouco constrangida, não tinha ideia do que eu fiz ontem, espero que não tenha pagado mico.

- O que a incomoda? – perguntou ele

- O que? – perguntei sem entender sobre o que falava

- Eu vejo que algo a incomoda, o que é?

- Sobre ontem

- O que tem?

- O que eu fiz? – perguntei nervosa com o que podia ter feito.

- Nada demais, dançou e bebeu nenhum vexame.

- Mesmo?

- Mesmo, segunda-feira ninguém vai comentar algo sobre você. Não se preocupe.

- Obrigada.

- Sophia venho aqui hoje cedo. Deixou algumas coisas pra você que ela pegou no seu apartamento, a sua bolsa tinha ficado com ela.

- Como? – perguntei não entendo o que isso significava.

- Eu deixei no meu quarto perto do seu vestido. Já terminou?

- Já.

- Certo, então vá tomar banho e por a roupa que a Sophia trouxe, nos vamos sair. – disse ele

- Como assim?

- Vamos caminhar.

- Não eu vou pra casa. – respondi

- Não mesmo, vai fazer o que eu pedi, você vai caminhar comigo pra suar o álcool do seu corpo, e depois você pode descansar, ou prefere ficar o dia se sentindo péssima?

- Tudo bem, eu vou – disse me levantando

- Pode usar o banheiro do meu quarto.

- Obrigada, quer ajuda? – perguntei vendo-o tirar a mesa.

- Não, pode ir se arrumar

- Esta bem

Fui até o seu quarto, fechei a porta, peguei a mala que estava ao lado do meu vestido, e abri-a, tinha roupa de ginastica, tênis, meia, lingerie, calça jeans e uma blusa, além de uma toalha, desodorante, escova de dente, escova pra cabelo, meu hidratante de morango. Sophia pelo visto pensou em tudo que eu iria precisar, peguei as coisas que usaria e fui pro seu banheiro, tomei um banho rápido, me vesti, prendi os cabelos em um rabo de cavalo e fui pra sala.

- Estou pronta

- Vou por uma camiseta e o tênis, já volto.  A proposito está bonita. – disse ele se levantando.

- Obrigada – respondi corando, não achava que estava bonita com roupa de ginastica e cara de ressaca.

- Vamos? – perguntou ele após voltar a sala

- Vamos

Ele desligou a TV, saídos do seu apartamento, e fomos pra fora do edifício, percebi que não estava muito longe do meu apartamento, duas quadras eu acho. Ele entrelaçou nossos dedos e começamos a caminhar no sentido contrario ao meu apartamento. Após caminharmos algumas quadras chegamos a um parque, entramos em umas das trilhas que tinha ali.

- Por que está fazendo isso? – perguntei a ele

- Isso o que?

- Me deixar dormir na sua casa, caminhar, me deu remédio.

- Porque eu quero que fique bem

- Por quê?

- Eu já disse, eu amo você, e quero que fique bem.

- Eu não consigo entender

- Entender o que?

- Como você pode me amar, depois de tudo, eu não entendo.

- Você se refere ao msn falso?

- Sim

- Eu te perdoei por aquilo Bella, e se não fosse assim, talvez nunca teríamos nos conhecidos, já pensou nisso?

- Não, nunca pensei que se não fosse pela aquela historia nunca teríamos nos conhecidos. – respondi percebendo que ele tinha razão.

- Quando você descobriu que me amava? – perguntei, ainda não estava convencida disso.

- Eu não sei direito, eu nunca reparei o suficiente em você, eu te falei na sexta-feira sobre isso, mas naquele dia que eu e meus pais fomos jantar na sua casa, eu sentia vontade de entender como você estava, o que sentia, antes eu tinha uma certa curiosidade pra saber como você era, mas no jantar ficou mais forte, tudo em você me chamava a atenção, eu não conseguia parar de te olhar e depois venho aquela apresentação de dança, vendo você dançar tango me excitou, eu não sentia desejo sexual por ninguém, desde que comecei o tratamento assim que nunca sentiria, mas eu senti por você, desejei estar no lugar no cara que dançava com você, desde então não parei de pensar em você, e sempre sentia a mesma coisa, vontade de ter ver, ver seu sorriso, os seus olhos brilhantes, ouvir a sua voz doce, meu coração batia mais rápido, assim como ele esta batendo desde ontem.

- Eu achava que você me odiava me desprezava.

- Nunca, eu me senti ferido pela mentira, mas nunca te odiei e muito menos desprezei você. Tanto é que guardei todas as suas cartas e as nossas conversar.

- Como?

- Eu as guardei e imprimir as nossas conversas, e as trouxe comigo. Tudo que escrevi foi o que eu sentia, a verdade.

- Eu ainda acho tudo isso muito inacreditável.

- Acho que eu posso

Voltamos a caminha em silencio. Depois de um tempo, voltamos pro seu apartamento, ele me perguntou se eu queria tomar banho antes que ele, preferi deixa-lo ir antes. Ele ligou a TV e me entregou o controle

- Fique a vontade – disse antes de ir pro seu quarto, fiquei vendo um filme que passava.

Logo ele voltou e disse que eu podia ir tomar meu banho. Fui pro seu quarto, entrei e fechei a porta, e fui pro banheiro, que cheirava muito bem.  Tomei meu banho, me sequei, passei meu hidratante, vesti meu lingerie, comecei a vestir minha calça quando abrem a porta.

- Posso entrar? – Sophi perguntou pela fresta da porta que havia aberto

- Pode – respondi colocando a minha blusa.

- Como foi a sua noite?

- Boa e a sua?

- Muito boa, mas não fui eu que bebi demais, o Edward tem te tratado bem?

- Tem, ainda não consigo me convencer que ele me ama, é tudo tão surreal. Sento-me perdida.

- Ele disse algo?

- Sim, ele disse que me ama, hoje novamente, eu perguntei o porquê ele estava fazendo aquilo, de dar remédio pra dor de cabeça, me fez caminhar pra suar o álcool, de deixou dormir na casa dele.

- E o que ele respondeu?

- Que era porque me amava e me queria ver bem.

- Você acreditou?

- Não sei, eu quero acreditar, sempre sonhei que isso acontecesse e sempre achei que isso fosse impossível.

- E por que não vai realizar seu sonho?

- Eu tenho medo, medo de estar sonhando somente.

- Vamos pra sala, e depois vamos pra sua casa e conversamos melhor sobre isso, tudo bem?

- Tudo bem.

Fomos pra sala, Sophia se sentou ao lado do namorado e eu ao lado do Edward.

 - Como está se sentindo? – Edward me perguntou

- Bem, só um pouco cansada

- Descanse um pouco.

- Eu devia ir pra casa

- Não, devia ficar e descansar.

- Mas

- Descanse Bella – disse puxando-me pra me deitar em seu peito e começou a acariciar meus cabelos, me deixando ainda mais sonolenta, tanto que logo adormeci.

Acordei algum tempo depois, e me sentei me afastando um pouco do Edward.

- Podemos ir almoçar naquele restaurante perto da faculdade, o que acham? – Sophia sugeriu

- Por mim tudo bem – respondeu Lucas

- Por mim também

- E você Bella, vai com a gente? Por favor.

- Vou – respondi dando de ombro.

- Venha, vamos dar uma ajeitada nessa cara de ressaca sua – disse Sophia me puxando pro quarto dele.

Calcei meu sapato que usei ontem, e Sophia me maquiou um pouco, peguei a minha mala e a minha bolsa.

Descemos pra garagem, deixei minha mala no carro do Lucas já que depois iriamos pro meu apartamento e fui no carro do Edward.

Almoçamos conversando como se fossemos amigos anos. Depois Lucas voltou pra casa com o Edward e eu e Sophia fomos pro meu apartamento.

- Então me diga do que tem medo. – Sophia pediu

- De me magoar, ele escrevia coisas tão lindas no cartão, que não pareciam com nada com o que ele foi quando me rejeitou.

- Ele pode ter mudado, eu acredito que ele te ama, Luca me disse que tem milhares de garotas da faculdade se jogando sobre ele e ele nunca ficou com nenhuma delas.

- É mesmo? – perguntei feliz

- Sim.

- Eu estava pensando em devolver a pulseira que ele me deu, agora que eu sei que é ele.

- Que pulseira? – perguntou ela

- Uma pulseira que ele me deu quando fiz 16 anos, eu vou pegar pra você ver.

Fui até o meu quarto, peguei a caixa de veludo vermelho onde estava a pulseira, voltei pra sala e entreguei a ela.

- Nossa é linda e deve ter custado uma fortuna. – a comentou vendo a pulseira.

- Eu sei, por isso eu queria devolver.

- Está louca Bella? Ele vai se sentir magoado e vai achar que você não quer nada com ele.

- Você tem razão.

- E se ele comprou é porque ele podia pagar e queria te dar.

- Eu sei.

- E os cartões? Posso ver?

- Pode eu vou pegar.

Voltei pro meu quarto, peguei a caixa que estava os cartões, e voltei  pra sala, lhe entreguei a caixa, ela a pegou e começou a ler os cartões.

- Nossa são tão lindos e ainda duvida que ele te ama?

- Não sei, eu quero muito acreditar.

- Por que não se joga de uma vez nesse romance?

- Eu vou, mas antes ele vai ter que correr atrás um pouco.

- Você é má – disse ela

- Não sou, mas ele me rejeitou primeiro.

- Tudo bem.

Continuamos a conversar mais um pouco e ela foi embora.


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