Eyes of a Huntress escrita por QueenOfVampires


Capítulo 15
Capítulo 15


Notas iniciais do capítulo

Oooi seres mágicos da minha vida! Primeiramente quero me desculpar, sei que prometi postar ontem mas realmente não tive tempo, mas aqui está o capítulo!
Segundamente: Quem está esperando um hentai super incrível, detalhado e arrasando corações... Desculpem, eu não consigo escrever hentais, sim, eu já tentei! Mas não é minha especialidade e eu não queria estragar o capítulo. Mas tenho certeza que irão gostar do mesmo jeito, então boa leitura.



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Castiel girou meu corpo me imprensando contra o capô do Porsche, deslizando as duas mãos até os meus quadris, agarrei seus cabelos escuros com força sem me preocupar em estar sendo agressiva demais, depois levei minhas mãos até a gola do sobretudo e o arranquei do corpo do anjo. Ai meu Deus! Eu sempre quis arrancar o sobretudo desse anjo! Ele segurou minhas coxas, erguendo minhas pernas de forma que ficassem envoltas na cintura dele e começou a distribuir beijos pelo meu pescoço.

– Cas... Talvez seja melhor entrar no carro... - Falei usando o resto de consciência.

– Sério? - Ele afastou o rosto para me encarar, totalmente confuso... Tão inocente, ou quase isso.

– É, sério.

Assim que terminei de falar, ele nos teletransportou para dentro do carro, me deixando no banco de motorista e ele no de carona. Me virei sem entender e ele me olhava um tanto decepcionado.

– Não foi assim que eu quis dizer! - Eu ri pulando para o banco de trás - Venha aqui, Castiel! - O puxei pela gravata e ele veio um pouco sem jeito caindo em cima de mim.

Tomei seus lábios novamente, me livrei da gravata e comecei a ter uma verdadeira luta contra os botões da camisa social dele, mas sem sucesso e sem paciência, eu preferi estourar os botões e arrancar de vez a única coisa que me impedia de sentir a pele do anjo sobre as minhas mãos.

Deslizei as unhas de cima a baixo pela lateral do seu tronco e o senti se arrepiar devido ao meu toque, não pude deixar de sorrir satisfeita com aquela reação, Castiel distribuía beijos pelo meu pescoço, ele tirou minha jaqueta e minha blusa e continuou beijando minha clavícula e meus ombros.

Puxei seu rosto para cima e olhei nos seus olhos com as pupilas dilatadas brilhando de tanto desejo e luxúria, aquilo me tirou o fôlego. Era isso mesmo? Eu e um anjo?

...

Dane-se! Eu já vou para o Inferno mesmo.

–---

Fui despertando aos poucos por causa da claridade, pisquei algumas vezes tentando me situar no ambiente, era o meu quarto no bunker. Como assim? Me lembrava muito bem de ter dormido sobre o maravilhoso corpo de Castiel dentro do carro. Será que havia sido outro sonho?

Me remexi entre os lençóis e me espreguicei sentindo algumas dores pelo corpo, talvez aquele fosse o lembrete de que a noite anterior fora real. Castiel, sendo um anjo, era bem mais forte e não ficava cansado, minha nossa, ele acabou comigo naquela noite... de uma maneira boa. Olhei ao redor e constatei que estava sozinha. Que anjo cafajeste! Sumiu no dia seguinte!

– Anda passando muito tempo com o Dean... - Falei olhando para o teto e soltando uma risada fraca.

Levantei da cama e notei que estava usando uma blusa de mangas compridas e um short, que eu também não lembrava de ter vestido, e fui em direção ao banheiro, parei de frente ao espelho e me apoiei na pia jogando um pouco de água no rosto. Tirei a blusa e observei meu corpo pelo espelho, alguns hematomas no quadril e na cintura, me virei de costas e constatei mais alguns nos ombros e próximo à coluna, nem lembrava em qual momento os consegui, estava pouco ligando na verdade.

Tirei o resto da roupa e entrei embaixo do chuveiro, passei um bom tempo apenas deixando que a água caísse nas minhas costas e tentando lembrar como eu vim parar no meu quarto, mas as únicas lembranças que eu tinha da noite passada eram os toques de Castiel, pareciam tão gentis que não sei como se transformaram em machucados, na hora eu não sentia nada de ruim... E os olhos... Ah, os olhos nunca estiveram tão bonitos, até mesmo porque estavam competindo pela minha atenção com o resto daquele corpo incrível. Quem diria...

Ao terminar o banho, vesti uma roupa qualquer e voltei para o quarto, arrumei a cama e me sentei nela novamente. O barulho das asas acabou me assustando e eu dei um pulo no lugar.

– Achei que já tínhamos passado dessa fase de se assustar... - Ele pendeu a cabeça de lado sorrindo.

– E passamos, eu só não esperava que você fosse aparecer aqui hoje.

– Por que não? - Ele se aproximou assumindo uma expressão confusa.

– Sei lá, você não estava aqui quando acordei e eu nem lembro como vim parar aqui, pra falar a verdade! Pois eu me lembro muito bem de dormir sem roupas dentro do carro numa estrada bem longe daqui com você, então eu acordo no meu quarto, vestida e sozinha!

Castiel soltou um riso e sentou ao meu lado.

– Meghan, eu te trouxe para cá ontem de noite, algum tempo depois que você adormeceu eu deduzi que poderia acordar com dores pelo mal jeito que passaria a noite, então nos teletransportei para o seu quarto, te vesti e acomodei, depois voltei e trouxe seu carro para cá. - Ele explicou.

– Ah... E eu não acordei com tudo isso? - Indaguei, eu tinha o sono consideravelmente leve.

– Você resmungou algumas coisas mas não chegou a acordar, estava bem cansada. - O anjo deu de ombros sorrindo.

– Sei, você me deixou bem cansada... Caso não se lembre, eu sou humana e um tanto frágil comparada à um anjo do tamanho do Chrysler Building. - Ergui uma sobrancelha e dei um meio sorriso para ele.

– Eu... Fiz algo de errado? Eu te machuquei? - Castiel perguntou preocupado.

– Não, pelo contrário, você fez tudo muito certo! E você não me machucou, deixou umas marcas mas eu gosto delas. - Segurei seu rosto entre as minhas mãos e dei um selinho nele - Só me deixou um pouco exausta, mas isso é bom.

– Ah... Eu acho que não estava muito atento ao que estava fazendo, na verdade eu não estava nem pensando, foi muito instintivo e eu acho que você tem um efeito estranho para mim.

– Foi ótimo, não se preocupe com isso... E pra você? - Perguntei um tanto receosa, afinal ele não era como os outros caras, mas aquela conversa estava me fazendo sentir como se eu fosse uma adolescente.

– Em uma palavra: Magnífico. Não sabia que podia sentir tantas coisas ao mesmo tempo. - Ele admitiu - E foi bom descobrir que você tem uma tatuagem antipossessão, eu já estava preocupado com isso.

Eu joguei minha cabeça para trás rindo, ele se referia à tatuagem antipossessão que eu tinha na altura da costela, diferente dos garotos eu preferia ser mais discreta com a minha, apesar de amar tatuagens, eu preferia esconder essa.

– E você também tem uma tatuagem, eu não sabia! - Falei me referindo às escrituras em enoquiano que ele tinha na lateral da barriga.

– Fiz quando era humano e precisava me esconder dos outros anjos que queriam me matar.

– Sempre tem anjos querendo te matar, Castiel! - Eu ri - O que me lembra que temos que salvar o Gabriel! Vou ver se aqueles patetas pensaram em algo para nos ajudar!

– E eu vou voltar para saber se o nosso espião trouxe notícias. - Castiel se levantou e olhou na minha direção - Eu volto depois.

– Tudo bem, não se preocupe, eu sobrevivo algum tempo sem você... Eu acho.

O anjo rolou os olhos e me puxou pelo braço, me dando um beijo bem apaixonado. Esse maldito levava toda a minha consciência embora quando me beijava daquele jeito e lá estava eu sem nem pensar direito no que fazia, tentando arrancar as roupas dele de novo.

– Meghan. - Ele segurou minhas mãos que já estavam abrindo o terceiro botão da camisa dele - Depois, ok? Temos trabalho a fazer.

– Sim, ok. Trabalho! Vamos lá! Tchauzinho, Cass! - Dei um selinho nele e saí do quarto rapidamente, envergonhada por minhas ações impensadas.

Passei pelo corredor enquanto tentava retomar a minha cor normal, pois o tanto que minhas bochechas estavam queimando me fazia ter certeza que eu estava da cor de um tomate! Aquele anjo estava acabando com minha sanidade e tudo que eu conseguia fazer era rir como uma idiota.

– Olha só quem apareceu, toda sorridente! - Sam anunciou quando eu entrei na sala.

– O que foi Meghan? - Dean se juntou ao irmão mais novo e me encarou - Por que essas bochechas coradas e esse sorriso escancarado?

– Nada, não foi nada! Qual o problema de vocês comigo? - Perguntei desviando o olhar deles e puxando uma cadeira para sentar.

– Nenhum! - Sam ergueu as duas mãos - Sabe, ontem nós ficamos aqui boa parte da madrugada e não te vimos chegar... Teve uma noite tão divertida que só voltou pra casa com a luz do dia?

– Acredite, eu nem sei direito como voltei pra casa. - Soltei um riso fraco - Mas será que vocês poderiam cuidar da própria vida?

– Calma aí, ruiva! Parece que alguém está irritada, o anjo não deu conta do recado? - Dean perguntou.

– Deixe de ser idiota, Winchester! - Joguei um dos livros do Kevin em cima do loiro - Mas se quer tanto saber, ele deu conta sim!

– Nossa, quem diria? - Kevin se pronunciou pela primeira vez.

– Até você, Kev? - Me virei para o profeta que soltou um riso e voltou a atenção aos livros.

– Ah Meghan, somos praticamente seus irmãos... Nós temos obrigação de torrar sua paciência. - Sam sorriu pra mim.

– Que lindo! - Rolei os olhos - Mas enfim, vocês tem alguma novidade sobre os anjos?

– Por enquanto, não... Estou meio travado nessa parte da tradução. - Kevin levou as mãos até as têmporas.

– Talvez deva dar mais um tempo, você ainda nem comeu nada hoje. - Sam comentou.

– Não estou com fome.

– Você vai acabar enlouquecendo desse jeito. - Eu falei me virando para ele e puxando a tábua para mim - Vai agora!

– Meghan! - Kevin protestou tentando pegar a tábua das minhas mãos - Se você quer salvar o Gabriel, eu tenho que terminar logo.

– Ele aguenta mais duas horas, agora sai daqui e vai tomar um banho! - Joguei a tábua para o Dean do outro lado da mesa.

Kevin respirou fundo, rolou os olhos e saiu da sala.

– Bom garoto! - Dean riu - Ah, não temos novidades sobre os anjos, mas o Bobby ligou e temos um novo caso em Portland, Oregon. Um avião caiu, havia um casal nele mas só o cara foi encontrado à 27 km de distância completamente tostado.

– E a garota? - Perguntei.

– Não foi encontrada, nem o corpo, nem nada.

– Estamos indo checar, você vai? - Sam fechou o notebook e se levantou.

– Com certeza. - Respondi prontamente.

– Desde quando você tem essa disposição antes das 10 da manhã? - Dean perguntou debochado - Ah sim! Desde ontem!

– Toda essa sua provocação é por ciúmes?

– Claro que não! - Ele respondeu irritado.

– Sei... Ok então, eu vou buscar minhas coisas enquanto você está aí, não sentindo ciúmes, e já volto. - Sorri para ele e me virei indo buscar a mochila.

Nós pegamos a estrada e fomos todos no Impala para revezar a direção já que seriam dois dias de viagem, no meio do caminho Sam ligou para a delegacia local e descobrimos mais dois desaparecimentos, uma universitária sumiu do próprio apartamento no décimo sétimo andar e a outra não chegou em casa depois da escola.

– Elas tinham alguma ligação? - Dean perguntou.

– Nenhuma. E eu não faço a mínima ideia do que faria a outra garota desaparecer no meio do céu. - Sam respondeu.

Nós chegamos na cidade na manhã seguinte e fomos até a casa da garota que sumiu no avião, Penny Dessertine, e uma moça de longos cabelos escuros e olhos castanho nos atendeu, disse que já havia falado com a polícia e estava cansada, mas Sam usou sua carinha de cachorro que caiu da mudança e insistiu:

– Por favor, eu entendo pelo o que está passando e sei que deve estar sendo difícil, mas nós só queremos saber o que aconteceu.

– Tudo bem... - Ela aceitou e nos deu espaço para entrar.

Sam foi na frente e eu e Dean nos entreolhamos provavelmente pensando o mesmo, que o Sam era um manipulador com aquela carinha. A moça nos levou até o quarto da vítima, parecia o quarto de uma garotinha, paredes cor de rosa, lençóis floridos, ursos de pelúcia, no criado mudo havia um diário, a foto de um cara, um abajur e muita maquiagem. Bem menininha.

– Minha irmã é muito tímida, na dela... Não é do tipo aventureira. - A moça falou enquanto investigávamos o quarto.

– Não é do tipo que entra em um avião no meio de uma tempestade? - Eu perguntei.

– Não! Ela odiava aquela coisa! Só fez aquilo por causa do Stan.

– Stan? - Sam indagou.

– Namorado dela - a irmã apontou o cara da foto no criado mudo -, eles estavam começando a firmar e ela não queria parecer desinteressada... Eu só queria ter dito pra ela não sair de casa naquela noite.

Nós terminamos a "investigação" e voltamos para o hotel, Dean comprou alguns lanches e levou para nós enquanto eu e Sam procurávamos mais coisas.

– O que descobriram? - Ele perguntou colocando a comida em cima da mesa.

– Parece que as outras duas vítimas assavam biscoitos para o Senhor! - Eu disse.

– O que é isso? Um código?

– Não. Coral da igreja, venda de biscoitos, anéis de compromisso, os trabalhos. - Sam explicou - Elas eram boas garotas, mas não entendo a Penny, ela não era cristã...

– Eu tenho outra teoria! - Dean disse e tirou um caderno bem familiar de dentro do terno - Diário da Penny!

– Você roubou o diário da garota?! - Sam perguntou levemente indignado.

– É, digamos que sim! - Dean deu de ombros - E se não for religião? E se for por pureza?

– Quer dizer que todas eram virgens? - Perguntei tentando acompanhar a linha de raciocínio do Dean.

– Penny tinha 22 anos! - Sam exclamou.

– É, com um quarto rosa e ursinhos de pelúcia! - Dean rolou os olhos e leu um trecho do diário - "Eu decidi que vou dar para o Stan o meu bem mais valioso"

– Isso soa assustador saindo da sua boca. - Comentei.

– Ok, então vamos seguindo a teoria do diário... Quem iria querer virgens? - Sam indagou.

– Agora você me pegou, não faço a menor ideia. Prefiro mulheres com experiência. - Dean deu de ombros e depois me lançou um olhar sugestivo que eu preferi ignorar.

Naquela noite nós tivemos a informação de uma garota que foi atacada enquanto voltava da escola à noite. Fomos até o hospital onde ela estava internada para ver se tinha alguma ligação com os desaparecimentos.

– Se eu disser vocês também não vão acreditar. - Ela falou um tanto envergonhada.

– Tente. - Eu a incentivei.

– A coisa que me atacou... Parecia com um morcego gigante. Ele veio direto pra mim, eu juro! E então ele me pegou... - Ela se virou e puxou a bata do hospital mostrando dois cortes enormes nas costas que já estavam costurados.

– Então ele te atacou. E depois o que aconteceu? - Dean perguntou.

– Eu desmaiei e quando acordei ele já tinha ido... Mas meu anel havia sumido, aquela coisa roubou, se é que isso faz algum sentido.

– Que tipo de anel? - Sam perguntou.

– Ouro. Era um anel de compromisso. - Ela afirmou.

Eu olhei para os irmãos depois voltei para a garota, a encarei um tanto intrigada. Por que ela não foi levada?

– Anel de compromisso? Tipo castidade? - Questionei.

– É, por quê?

– Melissa, não estou te julgando nem nada... Mas você deveria mesmo estar usando aquele anel? - Estreitei o olhar para ela que ficou visivelmente nervosa.

– O quê? Claro... Eu sou... - Ela se agitou e acabou confessando - Matt Barnes não conta!

Assenti e olhei para os Winchester, era a resposta que precisávamos. O que quer que estivéssemos caçando, queria as virgens e apenas elas.


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Notas finais do capítulo

E entãããããão? O que acharam? Atendi as expectativas? Espero que tenham gostado.
Quanto ao caso, alguém lembra dessa criatura aí? Bom, no próximo capítulo teremos a solução desse, foi baseado em um dos meus episódios favoritos.
Aguardo comentários, beijos e até o próximo!!



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