A Arte Do Namoro escrita por Cecilia Mason Odair


Capítulo 5
Capítulo 5 - Ela nunca vai saber


Notas iniciais do capítulo

Oiiii minha gente!!Tudo bom com vocês??VOLTEEEIIII!!Eu sei que eu demorei um pouco mais do que eu prometi, mas o próximo não demora...EU JURO PELA MINHA VIDINHA!!!Enfim, sem mais delongas... aqui está o novo capítulo!!



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– Feito, feito e FEITO! - Clove sorriu triunfantemente enquanto jogava uma pasta sanfonada na mesa de Cato. - Eu sou ou não sou a melhor assistente do mundo?

Ele analisou a pasta rapidamente, mordendo o canto do seu lábio inferior. - Bom trabalho.

A morena lhe lançou um sorriso divertido. - Desculpa, eu não ouvi o que você disse. Minha audição não é muito boa.

– Oh, ha ha. - ele riu sarcasticamente. - Só aceite o elogio.

– Com todo prazer, - ela sorriu para ele. - Você precisa de mais alguma coisa, porque eu já estou saindo.

Cato bocejou contra seu punho, enquanto pensava. - Não, eu acho que já tenho tudo. Para onde você vai com tanta pressa?

– Encontro com Gale, lembra? E eu vou usar um vestido azul tão lindo... Você ficaria orgulhoso, - Clove pôs as mãos nos quadris. - Depois te conto os detalhes.

– Uhum, - Cato respondeu. - Divirta-se. Use camisinha.

Ela soltou uma risada. - Não, eu já decidi que não vamos fazer sexo. Não se pode mudar as regras no meio do jogo, ou sei lá como você fala.

– Chegou perto, - ele replicou. - E eu estou feliz de ver que estão começando a aceitar os meus conselhos. Mas estou surpreso também.

– Da minha maneira não estava funcionando, então me abri para tentar coisas novas. Eu sempre gosto de tentar coisas novas, - Clove piscou para ele enquanto colocava suas luvas. - Te vejo amanhã?

– Claro, - ele respondeu, dando um tchauzinho.

Quando sua figura finalmente desapareceu, ele olhou para o documento do Excel em sua frente. Compras de materiais para o fim do segundo semestre, 2011... Excesso de manufatura... Projeto de vendas... Ugh, esquece. Era só um turbilhão de números juntos a esse ponto. Ele decidiu imprimir os últimos portfólios, juntar suas coisas e ir para casa. Cato tinha uma suspeita de que Peeta havia pedido comida chinesa e tinha um jogo de Xbox esperando por ele.

Ele imprimiu os documentos necessários, então juntou seus pertences e vestiu o casaco. Cato desligou seu computador, então apagou as luzes e trancou a porta. Assim que ele retirou a chave da fechadura um par de mãos cobriu seus olhos.

– Sério, Clove, você vai se atrasar para o seu encontro, - ele esbravejou.

– Não é a Clove. - a voz disse.

Cato se virou. - Ah, Glimmer, você ainda está aqui? - ele perguntou, um pouco surpreso. - Todos já foram embora, você deveria fazer o mesmo.

– Por que você achou que fosse a Clove?

– Por que... - ele soltou um pequeno suspiro e deu de ombros. - Eu não sei, a Clove é a Clove. Ela tem um senso de humor brincalhão, eu acho.

– Hm, ela tem mesmo! De qualquer forma, Eu só ia dizer que alguns de nós vamos para o karaokê hoje e você deveria vir com a gente! - Glimmer disse sorridente.

Cato apertou seus lábios em uma linha fina. - Eu não acho que seja uma boa ideia. Eu tenho um monte de coisas para revisar, e é quinta e... - Eu estou de péssimo humor porque Clove está se divertindo com Gale e eu vou ficar em casa comendo e jogando vídeo game. - Eu preciso fazer uma ligação muito importante amanhã bem cedo. Não posso ficar acordado até tarde.

– Ah, okay, - Glimmer respondeu. - Bem, boa noite, então, Sr. Cato.

O jovem diretor suspirou aliviado enquanto ela se distanciava. Desde quando ele mente tão bem?

Ele saiu do prédio e começou seu caminho em direção ao metrô, se assustando quando seu telefone vibrou no seu bolso. Ele pegou para checar quem era. Clove. Cato tirou sua luva, segurando-a com os dentes enquanto digitava sua senha. 'Até agora sucesso. Gale já me disse como estou ótima uma três vezes.'

– Eu teria dito pelo menos nove vezes, - ele murmurou para si mesmo enquanto respondia.

'Você não devia usar o celular em um encontro.' Enviar.

'Não o beije. Só um abraço. Para mostrar seu poder no relacionamento.' Cato enviou logo depois.

O que diabos ele estava fazendo?

***

Clove limpou seus lábios levemente com o guardanapo que estava em seu colo enquanto Gale sentava a sua frente, bebendo o caldo de caranguejo em um pote com manteiga derretida.

– Quer um pouco? - ele ofereceu.

Ela balançou a cabeça. - Não, obrigada.

– Você não gosta de caranguejo? - Gale perguntou, levantando as sobrancelhas.

– Na verdade, eu não gosto de manteiga, - ela soltou uma risada. - O cheiro me deixa enjoada.

– Ah, desculpa. Estou me sentindo um idiota.

Ela esticou seu braço e pôs sua mão sobre a dele. - Não. Como você ia saber?

– Eu podia ter perguntado. - ele disse cabisbaixo.

Clove sorriu para ele. - Gale, por favor. É o nosso primeiro encontro, a gente não precisa ter uma lista completa com todas as alergias, coisas que gostamos e não gostamos. Além do mais, minha salada estava perfeita.

Perfeitamente medíocre. Qual é o de Cato e seu amigo com seus péssimos gostos para restaurantes? Ela decidiu que da próxima vez ela escolheria o local, um lugar que oferecesse um ótimo bife com uma grande porção de batatas fritas e uma quantidade infinita de pão.

– Como está tudo por aqui? - o garçom perguntou, enchendo o copo de Clove com água.

– Ótimo, obrigada, - ela respondeu, então olhou para Gale quando o garçom se retirou. - Você quer dividir a sobremesa?

– Sim, claro, - ele sorriu para ela. - O que você quiser.

A mulher dos olhos verdes sorriu de volta e acenou com a cabeça. Ele estava usando a mesma jaqueta da noite em que haviam se conhecido, mas ele era doce, amigável e carinhoso do seu jeito. Até agora, eles haviam falado de tudo, como ambos conheciam Cato, o desejo que Clove tinha de aprender alemão e como o nome Gale surgiu. Era estranho estar em um encontro com alguém que não era o Marvel depois de tantos anos.

– Então, o que vai querer? - Gale perguntou, terminando sua bebida.

Clove pensou um pouco antes de responder, - Que tal se eu pedisse um cheesecake e você pedisse o sorvete e a gente misturasse?

– Perfeito! - ele sorriu para ela.

Ela acenou com a cabeça, enrolando uma mecha de cabelo em seu dedo. Normalmente, Marvel era contra compartilhar comida, então era uma boa coisa achar alguém que gostasse de fazer isso.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado!!Não esqueçam de comentar!!Ah e se tiver algum erro me avisem por favor!!