A Arte Do Namoro escrita por Cecilia Mason Odair


Capítulo 1
Capítulo 1 - Nossa história começa em Nova York


Notas iniciais do capítulo

Oiiii!!Pessoal essa é a minha primeira fic então sejam legais comigo,tá?Boa leitura!!



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"Homens são idiotas," disse Clove conclusivamente depois de sentar ao lado de sua prima em um dos assentos do bar. "Faça o que quiser, mas não namore Prim.”

Prim soltou uma risada forçada e bebeu um gole da sua bebida colorida antes de colocá-la de volta no balcão de granito do bar. "Não me diga?"

"Eu digo." Clove repetiu.

"O que mais vão querer?" a atendente do bar perguntou, uma mão no quadril e a outra segurando o cardápio.

A mulher de olhos verdes deu de ombros. "Rum e Coca-Cola," ela finalmente disse e tirou sua identidade da carteira, torcendo para que a atendente pedisse. Quanto mais velha ela ficava, mais ela queria que as pessoas pedissem para ver a identidade dela.

A mulher loira atrás do balcão pegou a identidade e olhou por alguns segundos antes de devolver.

"Tá bom, mas por que os homens são idiotas?" Prim perguntou, abaixando seu livro.

"Marvel terminou comigo," Clove disse,

Prim suspirou aliviada. "Graças a Deus. Ele estava sendo um super babaca com você. E desculpa Clove, mas deveria existir uma lei que te proibisse de namorar caras mais bonitos que você."

"O que é que isso quer dizer?" A mais velha perguntou, com uma mão no quadril.

A universitária de olhos azuis rolou seus olhos. "Não foi o que eu quis dizer, Clove. É só que em todas as vezes que eu o vi, ele estava se olhando no espelho. Se a Beyoncé escreveu Ego para alguém, com certeza foi para ele."

"Ok! Um brinde á isso," Clove balançou seu copo antes de tomar um gole. "Isso é tão irritante quanto às outras vezes porque é sempre a mesma coisa."

“E é por isso que eu não namoro,” Prim sorriu, colocando uma mão em seu peito.

"Isso, e você tem padrões impossíveis," a mais velha completou.

Prim bebeu mais um gole da sua bebida. "Talvez, mas isso não faz parte do assunto. Clove, qualquer um teria sorte de ser seu namorado, você é inteligente, linda e conseguiu um ótimo aumento nas Indústrias Panem. Quem precisa de homem? Aproveita a sua vida de solteira por enquanto. Você tem 28 anos, não precisa se casar amanhã."

"E essa é a diferença entre seus pais e os meus. Na minha cidade natal, eu seria uma dona de casa cuja única habilidade seria ter filhos. Minha avó me disse uma vez que meu líquido amniótico estava acabando e meu útero estava secando."

"Eca!! Isso é estranho já que a sua avó e a minha são a mesma pessoa, mas para mim ela sempre disse para esperar e aproveitar minha juventude. Ela amava o vovô e tudo, mas sempre dizia que eles casaram muito cedo," a loira se arrepiou com o a ideia de um casamento precoce. "De qualquer forma, vamos comemorar o seu aumento e o fato de que eu posso te visitar enquanto eu estou em Nova York."

Clove bateu seu copo contra o de sua prima e então tomou um longo gole. "E nada de dormir tarde, ok? Eu tenho que acordar cedo para trabalhar. Eu ouvi dizer que meu novo chefe é um chato.”
***
“Merda," Clove sussurrou enquanto balançava sua perna direita para cima e para baixo enquanto esperava pela parada de seu trem que no mesmo momento parou bruscamente. Ela pegou uma mordida enorme do sanduíche em suas mãos quando sentiu o trem diminuir sua velocidade. Quando as portas se abriram, ela saltou para fora e correu para escadas, esbarrando em um homem. "Ah, droga!! Desculpa!!"

Ele a olhou de forma severa, então se abaixou para pegar sua maleta e olhar seu relógio. "Com pressa?"

"Mais ou menos," ela respondeu. A mulher de olhos verdes discou o número da empresa onde trabalhava enquanto tentava pegar todos os papéis que haviam caído e colocá-los de volta em sua bolsa. Ela sorriu genuinamente para o homem loiro, que como resposta apenas balançou a cabeça de forma negativa.

"Indústrias Panem; Glimmer falando. Como posso ajudá-lo?"

"Glimmer! É a Clove", disse ela ao telefone, jogando o seu guardanapo sujo no lixo. "Eu, uh, o Sr. Hadley já chegou? Estou com uma ressaca inacreditável."

Ela ouviu um som através do telefone enquanto ela limpava a boca e descobriu que ela tinha uma pequena mancha de ketchup. Que ótimo. "Você está bem, Sr. Hadley ainda não chegou. Mas é melhor se apressar. Era para você estar aqui há cinco minutos."

Clove moveu o celular para longe da sua boca e balançou a cabeça para o homem no terno cinza. "Mil desculpas por isso!! Tenha um bom dia!!" Ela ajustou a bolsa em seu ombro e subiu as escadas em direção á rua, então disse à recepcionista no telefone. "Desculpa. Eu acordei tarde, mas se ele perguntar diga para ele que eu estou com cólica e que eu tive que ir até uma farmácia pegar remédio."

"Tudo bem. Vem logo!!" Glimmer disse antes de desligar sem ao menos se despedir.

A mulher de olhos verdes esperou que a luz do semáforo ficasse verde e depois atravessou a rua em suas sapatilhas. Quando ela estava em frente à entrada principal do prédio onde ficavam os escritórios, ela tirou seu crachá da bolsa e o pendurou em seu blazer e então entrou. Ela colocou seus pertences na correia transportadora e passou pelo detector de metal.

"Bom dia, Clove", o segurança sorriu para ela.

"Bom dia!" Ela sorriu, indo em direção ao elevador e apertando o botão 36. Quando as portas finalmente abriram, ela andou até seu escritório e colocou sua bolsa no chão depois de tirar seus saltos de dentro da mesma e os calçando.

A mulher de olhos esmeralda ligou seu computador e abriu seu e-mail, movendo o mouse de um lado para o outro como se tal ação fosse fazer o aparelho funcionar mais rápido. Ela ligou seu webcam e encarou seu reflexo enquanto aplicava corretivo nos círculos escuros embaixo de seus olhos e passava batom em seus lábios.

O telefone de repente veio à vida a partir de uma linha interna e Clove atendeu "Clove falando.”

"Sr. Hadley quer ver você no escritório dele," Glimmer disse antes de desligar.

Ela se levantou e passou a mão em seus cabelos para arrumá-los, então entrou na sala.

"Ah, sim, Cato, esta é a Clove. Ela é uma das melhores assistentes pessoais no mercado e uma ótima tradutora," Sr. Cresta explicou. "Ela é uma em um milhão. Minha própria filha estava me implorando para que eu a deixasse ficar com a Clove, mas você me pareceu satisfeito com tudo que eu havia dito sobre ela e eu achei que seria melhor se você ficasse com alguém do departamento para lhe ajudar a aprender sobre as raízes das Indústrias Panem. Clove, Cato é um dos melhores então por favor tome conta dele.'

A jovem continuou parada enquanto encarava o homem admirando a vista da janela do seu escritório. Ela já não tinha visto aquele terno cinza antes?

"Sim, Srta. Ivanov," ele disse. "Como está sua cólica?"

"Minha cólica?" ela perguntou, então limpou sua garganta quando se lembrou de sua mentira. "Oh, oh, está bem melhor. Eu fui até a farmácia para comprar remédio."

Ele finalmente mostrou seu rosto. "Ficou feliz de ouvir isso."

Uh oh.

"Com pressa?" perguntou o homem de terno acinzentado no metrô.

Ele olhou para o seu computador por um momento, depois retornou seu olhar em direção à ela. "Obrigada pela introdução, Sr. Cresta, eu consigo me virar daqui."

Sr. Cresta acenou com a cabeça e saiu da sala.

"O gato comeu sua língua, Srta. Ivanov?"

"N-n-não, Sr. Hadley. Eu só fiquei meio tonta," ela disse.

"Por causa da sua ressaca?" ele levantou suas sobrancelhas.

E uh oh, de novo.

Clove soltou uma pequena risada. Ótimo, simplesmente fantástico. Nem uma hora com seu novo salário e ela já estava no trem à caminho da demissão.

"O que você faz no seu tempo livre é da sua conta, Srta. Ivanov. Mas quando você está aqui, você está no meu tempo. Só tente não se atrasar novamente," ele sentou e correu uma mão por seus cabelos loiros.

"Sim, Sr. Hadley," ela disse, internamente suspirando de alívio.

"Você pode me chamar só de Cato. Sr. Hadley me faz parecer com o meu ou algo do tipo," ele zombou, seus olhos azuis encontrando os seus por alguns segundos. Seu rosto mostrava firmeza, mas seus olhos eram mais suaves, quase cansados.

"Então você pode me chamar só de Clove."

"De onde você é Clove?"

Ela piscou surpresa, deslocando seu peso. "Como?"

"De onde você é?" ele repetiu mais devagar. "Você fala nossa língua não é?"

Clove corou. "Sim senhor. Uh, Eu sou originalmente da Rússia. Mas aquela vida não era meu estilo, então me mudei para Nova Iorque por causa da faculdade e continuei aqui desde então."

"Aqui diz que você fala russo, espanhol e francês?" ele a mostrou um papel.

"Sim, senhor. Posso perguntar de onde você é?" ela perguntou tentando iniciar uma conversa.

"Minha mãe é meio alemã, meio americana e meu pai canadense. Eu morei em Montreal por alguns anos antes de me mudar para Nova York quando tinha doze anos. Então podemos praticar nosso francês juntos," ele a mostrou um sorriso educado e então colocou uma xícara em cima da mesa. "Metade de um pacote de açúcar, bastante creme."

"Como é?"

"Café. Vai pegar para mim," Cato disse sem olhar na sua direção.

Clove soltou uma risada forçada. "Eu sou sua assistente, não sua empregada. Você quer café, peça para outra pessoa. Você quer alguém para se certificar de que a sua programação corra bem, sem nenhum contratempo e que te ajude a coordenar as outras filiais, então você fala comigo. Então eu vou pegar o seu café dessa vez, mas da próxima vez, me arranja uma tarefa de verdade."

Seus olhos azuis encontraram os olhos esmeralda dela, então ele moveu sua mão para frente do seu rosto para esconder seu sorriso de divertimento. "Quer saber, você sabe o que quer e trabalha por isso; Eu respeito isso, Clove. Mas não fale assim comigo quando a porta estiver aberta. Quando você voltar eu terei algumas 'tarefas de verdade' para você."

TODOS os homens são idiotas.


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Notas finais do capítulo

Muuuuuito obrigada á todos que leram!!!Significa muito pra mim!!Por favor comentem o que acharam!!!