Segredo Descoberto escrita por Caah Stoessel


Capítulo 28
Foi por você...


Notas iniciais do capítulo

Oiie, amoreeeeeeess... Estava morrendo de saudade de vocês, anjinhos!! Desculpa pela demora, realmente bati o recorde da demora, né?! 1 mês sem postar nada, desculpa MESMO!!
Booom... eu ainda não respondi todos os comentários, mas o farei assim que postar... Obrigada aos comentários e aos três favoritos de: Pietra Mellark Salvatore, Laura e FãLeonetta...
Amo vocês!!!
Boa Leitura!!



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Violetta Castillo

Segunda-Feira

Havia acabado de buscar Angel e Melissa na escola de Ballet. As duas ainda estavam de uniforme. Lembrei que ainda não tinha dado o que elas tanto queriam: um cachorro. Então resolvi fazer uma surpresinha antes de irmos embora.

Chegamos ao local que eu tinha em mente. Tirei as duas do carro e peguei em suas mãos para atravessarmos a rua. Paramos em frente ao petshop e as duas me encararam curiosas.

— Maman, o que viemos fazer aqui? —  Melissa perguntou estranhando.

— Que lugar é esse? — Foi a vez de Angel indagar.

— Sem perguntas, amores. Vocês logo saberão. — Sorri para ambas que concordaram sem questionar nada.

Fomos até a porta e ela se abriu automaticamente. Chegando no balcão, a atendente sorriu simpática e se pôs a falar:

— Olá. Posso ajudá-las? — Indagou prestativa.

— Bom, na verdade pode. Queríamos dar uma olhada nos filhotes. — Respondi sorrindo. Angel e Melissa ainda estavam confusas, nunca haviam estado em nenhum petshop.

— Claro. Me acompanhe — Ela disse entrando em um pátio grande totalmente cercado, e com um telhado de vidro. Tudo muito lindo. — Alguma raça em especial?

— Não, ainda não sei o que estamos procurando. Prometi algo à duas pessoinhas e decidi que elas escolheriam, independente da raça. — Disse sorrindo e a moça assentiu sorrindo também.

— Ok. Meninas, podem se aproximar se quiserem. Podem até entrar no cercado. —  A vendedora disse simpática.

Angel e Melissa me olharam confusas do que àquela mulher estava se referindo. Então, calmamente, empurrei ambas até mais perto de um cercado de madeiras brancas e muito bem desenhadas. As duas olharam o que tinha dentro, e seus olhinhos cintilaram ao ver tantos cachorrinhos pequenos e fofos.

— Maman... vamos ganha nossos cacholinhos hoje? — Melissa questionou animadamente. Ainda com os olhos cravados nos cãezinhos.

— Sim, pequena. Mas lembra que é só um, né? — Indaguei e ambas assentiram frustradas e fazendo bico, mas logo se animaram com a possibilidade de ganharem um cachorro.

— Querem entrar ali para escolher? — A vendedora perguntou e as duas assentiram rapidamente, fazendo eu e a vendedora rirem.

Angel e Melissa, com a minha ajuda pularam para dentro do cercadinho. Cachorrinhos de todos os tipos tinha ali. Cores, tamanhos, raças e várias outras coisas que os diferenciavam.

— São tantos cacholinhos fofos, maman! Não podemos levar todos? — Angel perguntou com um sorriso esperançoso no rosto, enquanto estava sentada no chão com um filhote no colo e outro ela acariciava com a mão desocupada. Eu neguei rindo. — Ah — Lamentou.

— Mas, maman...— Mel deu uma pausa e olhou para Angel, ambas se comunicaram apenas com o olhar. Já era costume elas fazerem isso, tinham uma conexão intensa pelo fato de serem gêmeas. — Eu a a Angel somos duas... e então não pode sê só um cacholinho. Tem que sê dois, maman. — Ela disse fazendo biquinho.

— Já conversamos sobre isso, meninas. Ou vocês pegam um ou nenhum.— Digo séria e elas suspiram.

— Mas podemos deixar um na casa do papa, maman. Daí você não ia fica blava. —  Angel disse sorrindo vitoriosa. Como se essa fosse a ideia mais genial que já inventaram.

— Não, eu disse. Escolheram já? Porque temos que ir. — Digo apressada. Elas abaixaram a cabeça e negaram.

— Eu gostei dessa aqui — Mel disse erguendo uma cadelinha preta e com uma carinha fofa e uma florzinha colada na testa. — O nome dela vai ser Jujuba! — Ela diz empolgada.

— Não, eu gostei desse outlo. — Ouvi Angel reclamar erguendo outro filhote branquinho. Percebi então que isso seria um grande problema. —  O nome dele vai ser Floco de Neve. Igual a neve do Canadá, maman. — Ela sorriu também.

— Vejo que têm um problema, senhora. — A vendedora disse observando as duas.

— Tenho problemas desde que elas começaram a falar e a decidir por si só. —  Respondi suspirando e a mulher riu.

— Eu quelo a Jujuba!

— Eu quelo o Floco de Neve!

— Eu "quelo" uma solução! — Respondi fazendo graça, porém pensativa, e a mulher gargalhou.

Olhei Angel e Melissa. Ambas me encaravam tristonhas. Deveria eu mesma ter comprado um filhote, né? Mas como eu não consegui pensar nisso antes, agora estava em uma enrascada.

Não queria levar um filhote deixando uma feliz mas a outra não, mas também não queria levar dois filhotes. Seriam trabalho demais. Mas primeiro de tudo vinha a felicidade das minhas pequenas, e se para isso eu teria que cuidar e aturar dois cachorrinhos fofos, eu estava satisfeita. Encarei-as novamente e sorri.

— Vocês podem ficar com os dois. —  Respondi com medo de isso ser uma grande burrada. As duas começaram a pular e bater palmas animadas.

— Bom, já podem pegar os filhotes e irem comigo até o escritório para acertarmos os custos. — A vendedora disse e eu assenti.

Tirei Angel e Melissa do cercadinho dos cachorros, e ambas estavam radiantes com os filhotes no colo. Fomos até o escritório e paguei pelos cachorrinhos. Foi um pouco caro, pois os cãezinhos eram de raças(Shih-tzu), mas fazer o que né... Comprei também outros utensílios, como as casinhas, ração, brinquedinhos e etc...

Chegando em Casa

Assim que chegamos, Angel e Melissa saíram correndo para o play com os cachorros. Enquanto isso, eu entrei em casa, subi para meu quarto e troquei minha roupa. Um vestido azul soltinho, com uma cinta dourada, e uma sapatilha branca. Prendi meu cabelo em um coque mal feito, e saí do quarto.

Assim que cheguei na cozinha, Lívia, que já havia voltado das férias dela, estava preparando um lanche para nós:

— Senhora, as meninas acabaram de passar por aqui e falaram que iriam dar banho nos cachorrinhos, eu disse que não podia, mas você sabe como elas são...

— Ai não! Obrigada, Lívia! — Digo antes de sair correndo pela porta e pude ouvir ela rir.

"— Acho que a água tá gelada, Angel..."

"— Não, hoje tá calo, eles vão gosta da água geladinha..."

"— A maman vai xinga nós..."

"— Poique? Só vamos dá banho nos nossos cacholinhos..."

Ouvi os murmúrios.

— O que vocês pensam que estão fazendo? — Perguntei com as mãos na cintura. As duas, que estavam abaixadas próximas à uma banheira cheia d'água, se levantaram do chão tão depressa, que largaram os cachorros no chão e eles saíram correndo.

— JUJUBA!

— FLOCO DE NEVE!

Assim que gritaram, ambas se prepararam para correr, porém...

— Podem para aí... AS DUAS!

— Maman, eles fugiram! — Mel resmungou.

— Estão fugindo de vocês, pestinhas! —  Falei rindo e elas fizeram bico. — Vocês não deixam os dois em paz!

— Temos que pegá-los! — Angel respondeu.

— Não... vocês vão entrar e tomar banho, ainda estão com as roupas de Ballet! Têm que tirar a collant, tutu, legging, e a sapatilha. E esses cabelos, hein... o que vocês fizeram?

— Nada! — Responderam depressa.

— Sei... agora, pro banho!

— Tá! — Dito isso, as duas saíram praticamente marchando para dentro de casa.

17h00

— Maman, o papa não vai vim aqui em casa hoje? Ele tem que ver nossos cacholinhos! — Melissa disse ansiosa.

— Não, hoje o papai não vem, ele ainda está no Motocross. — Respondi

— Hum. — Falaram tristonhas.

Duas Semana Depois; Segunda; 16:00.

Estava caminhando distraída pelo parque, Angel e Melissa estavam na casa de papai, fazia tempo que elas pediam para passar uma tarde lá, então, após a escola e aula de Ballet, levei ambas até lá. Elas adoraram a ideia!

Como hoje eu não tinha nenhum trabalho para a tarde, resolvi sair um pouco, sozinha.

Caminhei por longas duas horas pelo parque, só ouvindo música e cantarolando, enquanto eu dava voltas e mais voltas, até que resolvi me sentar, na grama mesmo.

Deitei a cabeça na grama, e fiquei a observar o céu, conseguia ver apenas uma brecha do céu entre as árvores, e ouvir o cantarolar dos pássaros era tão relaxante que dava vontade de dormir ali mesma. Sou tão tola às vezes, que acabei rindo sozinha de mim mesma.

— Sonhando acordada, Vilu? — Alguém perguntou, parando de pé próximo a mim e tapando totalmente a visão do céu.

— Hãn? Ah, oi... Clement. — Sorri sentando-me na grama, com os joelhos próximos do peito e os braços agarrados em minhas pernas.

— Não tivemos muito tempo para conversar desde que cheguei, não?! — Ele disse se sentando ao meu lado.

— Pois é.

— Está tudo bem? — Perguntou com as sobrancelhas arqueadas. Lembrei-me então, da conversa que tivera com León há alguns dias atrás. Ele deixou bem claro que não gosta nem um pouquinho de Clement, nas próprias palavras dele: "O único pretexto dele estar em Buenos Aires é você!", e, eu tenho minhas dúvidas sobre isso.

— Sim, está tudo ótimo! Aliás, você volta para a França quando? — Indaguei curiosa.

— Já está querendo se livrar de mim, é? —  Disse fazendo-se de ofendido.

— Errr... — Ele riu.

— Certo. Na verdade eu não vim para Buenos Aires por trabalho...— Ele me olhou pelo canto dos olhos. Estávamos a observar algumas crianças correndo perto do lago.

— Então foi por quê? — Perguntei, temendo pela resposta.

— Foi por você...


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado, amorees!!
Comentem e deixem a opinião de vocês...
A história está boa? O que querem que aconteça?
Obs: a história já está quase - quase -, no fim... então digam, por favor, o que esperam para os próximos capítulos e para o final...

Favoritem também...
Recomendeeem... to carente de recomendações... então... recomendeeeeem...

Beijos, até mais...