Scorpius & Rose - Back to Hogwarts escrita por LikeAMockingjay


Capítulo 3
Jacob e Caleb


Notas iniciais do capítulo

Aqu é pra agradecer msm os reviews. Eu fico mt mt mt feliz q estejam gostando.
Aproveitem.



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Entramos no trem e milagrosamente achamos uma cabine completamente vazia. Essa foi a primeira de todas as vezes que eu viajara no Expresso de Hogwarts. Arrumamos nossas coisas e nos sentamos, esperando o trem andar.

– Só abrindo um parêntese aqui. - Albus se sentou, com uma careta. - Como é que eu vou entrar na sala comunal de Corvinal?

– Como assim? - Scorpius franziu a testa.

– É que, de acordo com meu pai, as pessoas de lá respondem uma pergunta para entrar. Não é uma senha. - Explicou ele calmamente. - Eu não vou entrar naquele negócio nunca! - Agora ele não estava tão calmo.

– Ninguém manda ser burro. - Cochichou Lauren, alto o suficiente para Al ouvir.

– Fica na sua aí, cabelo rosa! - Ele revirou os olhos, que agora não eram mais verdes.

– Melhor você na Corvinal do que seu amigo. - Provoquei. Scorpius ergueu uma sobrancelha. - Mas Rollins sabe que Scorpius dormiria fora da sala comunal todo dia se fosse ele.

– Sabe, Weasley, eu ainda estou bem aqui. - Ele sorriu falsamente, sem mostrar os dentes.

– Eu sei. Não sou cega. - Devolvi o sorriso.

– E qual é a do óculos, então? - Ele ergueu as sobrancelhas.

– Sabe, acho que você esqueceu que... Sei lá... A gente está numa missão e para isso a gente precisa ficar desfarçados! - Ele riu e eu olhei para Lauren, com raiva. Por um segundo eu tinha esquecido que o cabelo dela estava rosa e me assustei quando a vi.

– Tá. Indo pra esse assunto mesmo... Vocês fazem ideia de quem seja? - Ela me ajudou.

– Falando sério aqui, eu não acho que seja alguém realmente de Lufa-lufa. - Albus pareceu tenso.

– Também acho que não. Não faria sentido. - Concordei.

– Vocês acham que é de Sonserina, não é mesmo? - Scorpius arqueou uma sobrancelha, mas não parecia chateado de verdade. - Nem todo bruxo das trevas é de lá.

– Sabemos que não, Malfoy, mas não devemos excluir a possibilidade. - Encolhi os ombros. - Até porque Grifinória também não escapa.

– Por que você acha que alguém colocado em Grifinória queira matar trouxas? - Albus perguntou. - Tipo, é a casa dos corajosos, lembra?

– Coragem pode ser usada para o mal também. - É claro que eu não ficaria feliz se soubesse que quem estamos procurando é de Grifinória, mas tinhamos quatro casas ali cheia de alunos e apenas quatro aurores adolescentes que não deveriam descartar qualquer pista.

– E por que não um professor? - Tentou Albus.

– Sei não, hein, Al. - Scorpius suspirou. Tinha uma certa certeza em sua voz. - McGonagall sabe quem ela escolhe para trabalhar na escola.

– Já aconteceu uma vez com Poção Polissuco. - Falei. Acho que meu primo sabia disso tanto quanto eu. Quer dizer, a história era do pai dele. - Por que não de novo?

– Exatamente por esse motivo. Repetir. Os bruxos das trevas não gostam. - Scorpius afirmou. Todos olhamos para ele. - Assim como os seus pais tem histórias, o meu também tem. Por que acha que todo ano era um plano diferente de ataque ao seu pai, Al?

– De qualquer jeito, parece que temos um professor novo de Poções desde quando saímos. - Ele respondeu.

– Como você sabe? - Lauren semicerrou os olhos.

– Ah! No caminho de volta do banheiro eu me encontrei com uma grifinória... Ahn... Melanie alguma coisa era o nome dela. - Ele ergueu os ombros.

– Escuta, - Lau tentou parecer calma. - como disse que era seu nome mesmo?

– Disse para ela me chamar de Al. Porque meu nome era Albert. - Lauren ergueu as sobrancelhas.

– E como vocês chegaram à esse assunto, posso saber? - Ela sorriu.

– Tá com ciúmes, é, brinco na sobrancelha? - Ele provocou.

– Quem? Eu? - Ela soltou uma gargalhada que me assustou. - Vai sonhando, Alberto.

– Albert. - Albus corrigiu, mas Lauren pareceu não dar a mínima.

– Caramba, mas vocês hoje... - Scorpius arregalou os olhos. - Estão piores do que eu e ela. - Ele apontou para mim. Eu revirei os olhos.

– De qualquer jeito, cala a boca. - Depois de dizer isso, tentei fazer minha melhor cara meiga.

– Suave como bater de cara nas paredes de Hogwarts. - Murmurou ele. E aí o carrinho de doces passou, compramos uns muitos doces e ficamos comendo e, de vez em quando, provocando um ao outro até a viagem acabar.

****

De volta ao lar. Como a gente "estava lá desde o ano passado" já tínhamos os nossos dormitórios. Eu disse para uma menina que o nome do Scorpius era Hyperion, o que deixou ele com raiva porque ele não gostava desse sobrenome e nunca o usava. Mas já estava feito. E eu tenho a leve sensação de que ela achou que eu estava brincando. O Malfoy deu a desculpa de que ele tinha família que estudou em Drumstrang e que lá as pessoas tinham nomes estranhos. Ele perguntou para ela se ela achava o sobrenome 'Krum' comum, mas ela não respondeu. Aí nós fomos nos registrar com a professora McGonagall. Meu nome agora é Jean Leyweas. O de Lauren era Laura Wess. Albert Otterp e Hyperion Myfal registrados e a gente se foi. Lembrete: meu nome é Jean.

Meu nome é Jean.

Vamos ver se eu lembro. Quer saber, só temos que nos preocupar com esses nomes falsos aí nas salas de aulas.

Fui murmurando meu nome pelos corredores, sem prestar muita atenção. Talvez esse foi o motivo de eu ter trombado numa pessoa e quase cair.

– Foi mal. - Me desculpei.

– Culpa minha. - Olhei para cima. Era um garoto. Sorri constrangida. Por que? Bom, digamos que você dê com a cara num garoto bonito num corredor. Você não vai achar isso a coisa mais legal do mundo. - Jacob Mason. Ou seja, você pode me chamar pelo meu nome ou sobrenome. - Ele sorriu. Cara, ele era tão bonito que eu quase me esqueci o que estava fazendo ali.

Quase.

– Ahn... Jean Leyweas. - Ia sair um Rose ali, mas tudo bem. Ele assentiu. Tinha o cabelo castanho claro e, não com muita certeza porque estava escuro, olhos azuis. Bem azuis.

– É... Vejo que também é de Grifinória. - Ele me fitou. Depois que ele ergueu as sobrancelhas que entendi que ele estava esperando uma resposta.

– Ah! É. Eu sou. Ahn... Vocé também, não é? Sua... Gravata. - Eu sentia que parecia uma bobona falando assim.

– Eu sou. - Eu não sei se foi por causa da escuridão que estava, mas de repente o rosto dele parecia ter adquirido uma expressão de raiva. Mas se foi isso mesmo, ele não deixou transparecer na voz.

– Jake? - Chamou uma voz no corredor. Um cara da idade do Jacob, moreno e, mesmo de longe, alto apareceu no final do corredor. - Ah. Oi. - Eu acenei.

– O que você estava fazendo acordado numa hora dessa, cara? - Jacob perguntou parecendo realmente desconfiado.

– Eu? Nada de interessante. Hum... Quem é? - Eu estava com a testa franzida, pensando realmente o que ele poderia estar fazendo numa hora dessa, no primeiro dia do ano letivo. Ele me acordou do meu transe.

– Eu... Eu sou Jean. É... Grifinória. - Acenei com a cabeça.

– Caleb. Sonserina. - Ele disse. - Eu vou indo. Tchau.

– O dormitório de Sonserina não é por aí. - Murmurei.

– O quê? - Jacob perguntou.

– Nada. Eu acho que eu vou dormir. - Ele sorriu e assentiu. Não é preconceito inicial com sonserinos nem nada mas, tinha alguma coisa suspeita com aquele Caleb. E o tal do Jacob Mason era um gato.


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Notas finais do capítulo

Cap escrito pelo cel. Eu prometo aumenta-los dps pq, sabem... Açao está por vir.
Bjim



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