Por você mil vezes - Se não fosse amor escrita por Suy


Capítulo 15
Dia de ação de graças - Parte 1


Notas iniciais do capítulo

Iai minhas lindas. Espero que tenham gostado do capítulo anterior e que gostem desse. Devo alertar que tem umas cenas hots, mas gente... São um casal normal, eles vão se pegar de vez enquando e espero que vocês não tenham nada contra isso! hahaha Beijão :*



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Terminei de escovar os dentes e quando voltei para o quarto, Matthew não estava lá. Comecei a ouvir sua voz vindo da sala, deveria estar no telefone com alguém. Peguei uma camiseta, uma calcinha, me vesti e prendi meu cabelo em um coque alto. Voltei para o quarto, coloquei meus óculos, sentei na cama, cruzei as pernas e liguei a TV. Fiquei assistindo o jornal, prendi minha atenção quando começaram a divagar sobre o aumento de ações da bolsa de valores, quanto estava o valor dólar, inflações...

"Eu morri e estou no paraíso!" Matt se encostou na porta e ficou me olhando sorrindo. Virei o rosto em sua direção, ele estava só de cueca branca. Mais gostoso do que nunca com aquele cabelo assanhado. Mas ele estava com uma expressão estranha no rosto.

"Por que não senta aqui?"Desliguei a televisão, ele sentou ao meu lado, pegou minhas pernas e pôs em seu colo e começou a massagear meus pés. “Estava no telefone?” Disse olhando para suas mãos enquanto elas me massageavam.

“Era minha mãe.” Ele falou sem olhar para mim. “Parece que a noticia do fim do noivado chegou aos ouvidos da família.”

“É o normal de se acontecer.” Disse tranquila. “É isso que está te incomodando?”

“Quem disse que eu estou incomodado com algo?” Eu fiquei em silêncio e o encarei com a sobrancelha levantada e o olhando por cima do óculos. “Você está começando a me conhecer bem até demais.” Ele fez uma careta.

“Por que você não me diz o que tem de errado e nós damos um jeito nisso?”

“É só... Sei lá, eu não me reconheço no momento.” Ele parou de massagear meus pés. “Eu acabei de terminar um relacionamento de anos e olha onde eu estou. Na cama de outra. Que tipo de homem você deve estar pensando que eu sou agora?” Ele deitou com as mãos cobrindo o rosto.

“O tipo de homem que é responsável pela sua vida e não deve satisfações a ninguém.” Ele não se moveu e eu bufei de frustação. “É com isso que você está preocupado? Com o que eu penso de você?”

“Também. E com o que eu mesmo penso de mim agora. E com o que minha família pensaria de mim e...”.

“Matthew, já chega!” O interrompi impaciente. “Você está aqui por que quer e por que eu quero você aqui. Somos maiores de idade, sabemos muito bem o que estamos fazendo.” Ele sentou me olhando e eu percebi que finalmente tinha sua atenção. “Olha, a noite passada foi... Foi maravilhosa.” Eu sorri e ele esboçou um sorriso também. “E acho que nós dois nos aproveitamos bem da situação.” Ele sorriu mais abertamente agora. “Eu gosto da sua companhia, é só isso.”

“Eu também gosto da sua companhia.”

“Viu como é simples?! Não complique as coisas...” Revirei os olhos. “A gente não assinou nenhum contrato de fidelidade e exclusividade. Apenas aproveite e desfrute o momento.” Fiz um gesto com as mãos para dar mais ênfase.

“O que você está propondo, especificamente?” Ele olhou confuso.

“Não estou propondo, estou lhe pedindo. Faz seis anos que eu não tiro férias. Nós temos quatro dias para aproveitar do jeito que quisermos antes de ter que voltar para o trabalho. Vamos apenas curtir esses quatro dias juntos. Fazer alguma coisa divertida, ou só ficar em casa na cama... Eu realmente não me importo.” Sua expressão estava suavizando. “Eu jamais te obrigaria a me dar algo, algum tipo de relacionamento que você não quer.” Coloquei a mão em seu ombro. “Dá mesma forma, eu espero que você não me peça mais do que eu posso oferecer.”Eu adorava estar com Matthew, ele fazia eu me sentir viva, fazia eu sentir coisas que eu não sentia por ninguém há muito tempo. E isso era bom, mas me assustava também, como uma pessoa racional, eu sabia que precisava ir com muita, mais muita calma.

“Você é incrível.” Ele respirou fundo aliviado.

“Eu sei. É uma das coisas que você adora em mim.” Pisquei docemente. Ele riu abertamente e me deitou na cama ficando por cima de mim, os braços de lado ao meu corpo.

“Você fica muito sexy com esses óculos.” Ele mordeu meu lábio inferior.

“Fico é?” Ele assentiu.

“Aliás, você toda está muito sexy no momento.” Matthew começou a alisar minha cintura por debaixo da blusa.

“Eu imagino. Com uma blusa velha, cabelo preso e óculos. Nossa eu sou a sensualidade em pessoa.” Ironizei, ele deu uma gargalhada e plantou um beijo em minha boca. Instintivamente levantei meu quadril de encontro ao seu e senti a sua ereção. “Tem alguém feliz em me ver.” Sorri inocentemente.

“Nós sempre estamos felizes em ver você.” Ele começou beijando minha mandíbula, orelha e pescoço enquanto sua mão provocava meu mamilo por debaixo da blusa.

Gemi com o seu toque e fechei os olhos. Ele poderia me fazer gozar assim, sem ao menos encostar direito em meu corpo. Puxei seu cabelo em minha direção e o beijei, quase desesperada. Nossas línguas moviam explorando a boca um do outro, era tudo questão de mãos, bocas, olhares... Virei-me ficando por cima e sentei bem em cima do seu pênis, ele me empurrou mais pra baixo, fazendo pressão. Coloquei seus braços acima da sua cabeça e os mantive lá, ele se sentou comigo ainda em cima dele e levantou minha blusa e a tirou. Passei os dentes em sua mandíbula e comecei a distribuir beijos em seu pescoço, peitos, abdômen... Descendo até chegar em sua cueca. Beijei seu pênis por cima do tecido, ele se levantou um pouco, ficando apoiado nos cotovelos e seus olhos estavam escuros, em chamas. Ele desejava a mim o tanto quanto eu o desejava. Abaixei sua cueca e expus o belo, e põe belo, monumento. Tirei meus óculos, sem desviar o meu olhar dele e lambi seu pênis de baixo para cima. Ele fechou os olhos e respirou fundo. Passei a língua na cabeça e comecei a chupa-lo lentamente, eu cobri os dentes com meus lábios para não o machucar. ele deitou e passou as mãos no cabelo gemendo. Aumentei meu ritmo conforme seus gemidos iam ficando mais altos.

"Sophie..."Ele sussurrou. "Se você não parar agora, eu vou gozar." Ele falou sem fôlego. O segurei na base, apertando firme e continuei a chupa-lo forte e rápido. Ele segurou meus cabelos com força e gozou em minha boca. Engoli tudo, passando a língua em meus lábios e os mordendo tentando conter meu sorriso. Engatinhei até ficar ao seu lado e seus olhos acompanhavam todos os meus movimentos. Ele puxou-me pra cima dele e me beijou novamente, mantendo uma mão me segurando pelo cabelo e a outra em minha bunda a apertando.

"Achei que já tínhamos acabado por aqui..." Sorri entre o beijo.

"Estamos apenas começando." Ele riu também. E assim eu tive o round dois.

Estávamos exaustos, nos recuperando do recém orgasmo que tivemos. Eu estava deitada em cima do seu peito e ele alisando minhas costas.

"Está acordada?"

"Hum..."

"Está com fome?"

"Hum..."

"Você está pelo menos consciente?" Ouvi seu riso.

"Hum..." Resmunguei.

“A gente precisa ir ao mercado.”

“Não precisa não.”

“Claro que precisa. A gente tem que comprar as coisas pra nossa ceia.”

“Você anota o que tem que comprar e eu mando alguém trazer. Simples.”

“Sophie a graça é ir ao mercado comprar tudo.”

“Isso não é ter graça, é ter trabalho.” Fiz uma cara feia.

“Para de ser tão resmungona.” Ele tentou levantar e eu o puxei de volta pra cama.

“A gente não podia só ficar aqui deitados sem fazer nada? Por favor!” Pisque tentando fazer uma cara inocente.

“Claro que pode linda.” Ele me deu um selinho. “Depois da gente ir à minha casa, ao mercado e fazer nossa ceia, a gente fica aqui deitados sem fazer nada. Ou fazendo alguma coisa...” Ele sorriu maliciosamente e eu bufei.

“O que eu vou fazer na sua casa?”

“Bom, eu preciso de roupas. Limpas, de preferência.”

“É só pegar alguma coisa do Luke... Meu Deus.”

“Eu não sei se a senhorita reparou, ceguinha...” Ele pegou meus óculos e colocou em meu rosto. “Mas eu sou um pouquinho maior que o Luke.”

“Por maior você quer dizer gordo.” O provoquei.

“Não, engraçadinha. Por maior quero dizer forte. Agora levanta e vamos tomar um banho.”

“Ninguém merece...” Revirei os olhos e levantei. Matthew veio andando atrás de mim e me deu uma palmada na bunda, fazendo eu pular de susto o que o fez cair na gargalhada.

Tomamos banho juntos, quando terminamos fui ao meu closet por uma roupa. Coloquei uma calça preta, uma blusa de mangas compridas branca, peguei um casaco preto para quando fôssemos sair e calcei umas botas em um tom escuro também, as colocando por cima da calça. Passei só um pouco de rímel nos olhos, um batom clarinho, um pouco de blush, deixei meus cabelos soltos e ondulados e voltei para sala. Matthew estava só de calça, camiseta aberta e cabelos molhados. Morto de lindo.

“O que está aprontando ai?” O abracei por trás. Ele sorriu, pegou uma mão minha e a levou até a boca a beijando.

“Um pouco de café e panquecas. Espero que não se oponha.”

“Não, não. Adoro panquecas. Só fazem anos que eu não como, então as suas têm que ser muito gostosas.” O soltei e sentei em cima do balcão balançando as pernas. Ele me entregou uma xícara com café, colocou a sua ao meu lado e pôs os braços ao redor da minha cintura.

“Você está linda.” Eu tomei um gole do meu café e tentei esconder meu sorriso. “Precisa desse salto enorme pra ir ao mercado?” Ele falou com divertimento.

“Claro que precisa!” Disse me fazendo de ofendida. “Meus saltos fazem parte mim. Nunca se meta entre uma mulher e seus saltos. Principalmente quando foram tão caros.” Olhei para minhas botas as avaliando.

“Tudo bem, tudo bem!” Ele levantou as mãos em forma de rendição. “Não me meto mais com seus saltos. Até por que você fica linda com eles.” Ele piscou pra mim e voltou trazendo um prato com as panquecas, mel e geléia. Ele pegou um banco pra sentar e eu continuei em cima do balcão. Coloquei mel em uma panqueca e a provei.

“Nossa...” O olhei surpresa. “Tá maravilhosa!” Sorri. “Muito gostosa mesmo. Com quem aprendeu a cozinhar?”

“Ficava vendo minha mãe e minha avó cozinhando... Acabei aprendendo algo. Essas panquecas são receitas de família.” Ele disse cheio de orgulho.

“Estão muito boas mesmo.” Dei outra garfada.

“E você? Sabe cozinhar?” Ele começou a comer as suas panquecas também, com a geléia.

“Mais ou menos. Digamos que o suficiente para não morrer de fome.”

“E com quem aprendeu?”

“Sozinha mesmo. Quando sai de casa não tinha dinheiro pra pagar uma empregada, então tive que me virar.” Dei de ombros e ele me olhou surpreso.

“Não tinha dinheiro? Achei que o Richard tinha te ajudado, financeiramente falando.”

“O Richard me ajudar? Até parece mesmo...” Ironizei.

“Então como você foi do nada pra tudo isso?”

“Eu estudava muito. Tipo direto mesmo. Ai eu comecei a perceber que gostava dessa área de financeiro, contabilidades e afins. Tentei trabalhar em vários lugares, mas não me queriam por que eu não tinha experiência. Depois de muito pensar, participei de um processo seletivo pra ser estagiária na Trammer’s. Tirei a nota máxima nos exames e me contrataram. Depois de um ano eu fui efetivada, era auxiliar do assistente do Black.”

“Que cargo de luxo!” Ele começou a rir. “Não sabia que trabalhava para o Black.”

“Richard só permitiu por que Black assumiu toda responsabilidade por mim. Eu ficava na parte administrativa, controlando os gastos com equipamentos, fazendo os faturamentos... Essas coisas. Comecei a viver pra trabalhar, ficava na empresa de segunda à segunda, mostrei resultados e fui promovida três vezes em menos de um ano.”

“Uau!”

“Quando completei 21 anos, Richard permitiu que eu fosse vice-presidente. Porém, eu fazia todo o trabalho do presidente e ganhava metade da metade da metade, do que você ganha hoje.”

“E por que você nunca fez algo sobre?”

“Por que eu comecei a me apegar pela empresa e fiquei com receio de fazer algo e Richard me demitir. Acabou que entramos em uma terrível crise financeira, as ações caindo, negócios que Richard investiu não dando lucratividade... Ele já estava ciente de que iria decretar falência e me tornou presidente oficialmente, acho que só pra poder culpar a mim pelo fracasso. Porém, eu consegui liquidar as dividas, reergui nossa empresa de novo e hoje temos um capital liquido de 200 mil dólares por hora.” Ele começou a bater palmas.

“Linda, gostosa e inteligente.” Ele ficou sério. “Por que você não me dá seu telefone e a gente marca de sair um dia desses?” Matthew falou brincando.

“Você não teria tanta sorte de sair comigo.” O beijei rapidamente e voltei a tomar meu café da manhã.

“Engraçado que nos conhecemos já a um tempo e tem coisas que eu não sei de você.”

“Essa é a graça bonitão.” Dei mais um gole em meu café. “Tem muitas coisas que eu não sei sobre você também.”

“Não tem muito o que saber de mim, família tradicional do Sul da Califórnia, estudei direito, mas isso você já sabia, trabalhava com meu pai, o que você também já sabia, ponto final.”

“Por que decidiu vir pra cá?”

“Boa pergunta.” Ele levantou a sobrancelha. “Minha mãe tende a ser um pouco controladora. E bom, já tenho 29 anos, não sou mais um menininho, eu percebi que advocacia não era pra mim e ela quase enfartou quando eu disse isso. Amy tinha ligado para ela umas semanas depois e ela contou o quão desapontada estava comigo. Foi quando recebi a proposta pra vir trabalhar aqui, acho que foi a primeira vez que fiz algo contra a vontade da minha mãe.”

“E como você se sentiu?”

“Foi libertador, confesso.” Ele riu.

“E os seus irmãos e o seu pai? O que acharam da mudança?”

“A Marissa é mais parecida com minha mãe sobre ser controladora, mas a diferença é que ela me apoia nas minhas decisões. O Mason nunca deu a mínima pra o que eu fiz ou deixo de fazer. E a Megan...” Ele parou um pouco e sorriu docemente. “É Megan. Só tem 15 anos. A única preocupação dela é o que vai vestir pra sair com as amigas. Meu pai... É um homem incrível. Achei que ele iria me odiar por não querer mais trabalhar com ele, mas pelo contrário, foi o que pôs mais pilha pra eu vir pra Nova Iorque.”

“Eu não sei como você consegue viver com tanta gente!” Comecei a rir.

“A gente se acostuma.”

Terminamos de tomar nosso café, Matthew se vestiu e descemos para a garagem.

“Eu dirijo.” Fiquei ao lado da minha BMW X5 preta, um dos meus bebês preferidos, adorava carros grandes.

“Não mesmo. Eu dirijo.” Ele começou a andar pra sua Mercedes.

“Por que eu não posso dirigir?” Cruzei os braços.

“Por que você está de salto e vai acabar provocando um acidente e nos matando.” Ele apertou o botão na chave para desativar o alarme do seu carro.

“Matthew eu tirei nota máxima nos meus exames, nunca bati em nada e nunca atropelei ninguém. Eu posso dirigir.”

“Eu sei que pode...”.

“Então cala a boca e entra.” Abri a porta do meu carro e sentei no banco do motorista. Matt sentou ao meu lado resmungando. “Até parece que nunca andou comigo dirigindo.”

“É justamente por que eu já andei com você dirigindo que eu preferia ir no meu carro, comigo ao volante.”

“Nossa, como você é engraçado.” Sorri irônica.

Saímos em direção ao seu apartamento. Subimos e entramos em seu quarto, sentei na cama enquanto ele se trocava na minha frente sem nenhum pudor.

“Perdeu alguma coisa?” Ele falou rindo abertamente quando me pegou olhando para ele pelado na minha frente. Recostei-me na cama e cruzei os braços.

“Apenas apreciando a vista.”

Ele voltou a se vestir, colocou uma calça jeans, blusa de mangas compridas preta, com uma gola em V e calçou os sapatos. Depois começou a separar umas camisetas e calças e cuecas...

“Pra quê isso tudo?” Levantei de uma vez tentando conter meu pânico.

“Achei que iriamos passar o feriado juntos. Vou ter que vir todo dia pra cá apenas pra trocar de roupa?”

“Tá, mas... É... É um feriado. Você parece que está de mudança.”

“Sophie...” Ele pôs as mãos em meus ombros. “São três camisetas e duas calças. Relaxa.” Ele tentou me tranquilizar. “Se eu fosse me mudar eu levaria mais que isso, pode ter certeza.” Respirei fundo tentando me acalmar. “Tá tudo bem?” Ele me olhou desconfiado.

“Sim. Tá sim. É que eu não costumo receber visitas assim em casa...” Comecei a me controlar.

“Visitas assim? Assim como?”

“Bom, você sabe.” Revirei os olhos. “De homens.”

“Você nunca levou ninguém pra dormir lá com você?” Ele perguntou surpreso.

“Na verdade você é o primeiro que entrou no meu quarto.” Respondi ficando sem graça.

“Mas, por quê?”

“Por que minha casa é minha casa. Meu santuário. As únicas pessoas que entravam lá antes de você aparecer era o Luke, a empregada e o entregador. Por isso acho que estou tendo um pequeno ataque de pânico vendo você arrumar essas coisas pra levar pra lá.” Tentei conter meu nervosismo, sem muito sucesso.

“Não tem problema.” Ele sorriu. “A gente pode ficar aqui na minha casa se você preferir, eu só não ofereci antes por que achei que você iria querer ficar lá.”

“Não, tudo bem.” Respirei fundo. “Eu só... Só preciso me acostumar com a ideia, só isso. Você tem razão, nada contra seu apartamento, ele é lindo, mas, prefiro que fiquemos no meu.”

“Eu não preciso levar roupas se isso te deixa desconfortável. Posso passar quatro dias pelado.” Ele sorriu maliciosamente me fazendo rir também.

“Talvez só uma cueca ou duas.” Coloquei os braços ao redor do seu pescoço e o beijei.

Eu cedi e o deixei levar algumas poucas peças de roupas, apenas por que estava frio. Descemos e fomos dirigindo para o mercado.

“O que as pessoas comem no dia de ação de graças?” Perguntei distraída olhando para as prateleiras.

“Qualquer coisa que elas queiram comer.” Matthew estava empurrando o carrinho do mercado. “Geralmente se faz peru recheado, batatas assadas... Essas coisas.”

“Não gosto muito de peru.” Torci o nariz.

“É e dá muito trabalho fazer... Sem contar que é uma ceia pra apenas duas pessoas.”

“Iria mais da metade para o lixo.” Ele assentiu. “Eu gosto da ideia das batatas...”.

“Eu também gosto.” Ele sorriu. “Temos o acompanhamento, agora falta o prato principal.”

“A gente pode fazer alguma carne...”.

“Picanha?”

“Com molho barbecue!” Disse animada. Ele sorriu em aprovação.

“E de sobremesa?” Ele parou em frente a prateleiras dos frios e se apoiou no carrinho.

“A sobremesa sou eu meu bem.” Pisquei pra ele, ele me puxou pela cintura e me beijou. Por um segundo acho que esquecemos de onde estávamos, o beijo dele tinha esse poder.

“Só pode ser brincadeira!” Ouvi uma voz familiar e me afastei de Matthew, arregalando os olhos quando vi quem estava na nossa frente, nos olhando surpreso e sorrindo.

“Brian?!” Matthew e eu dissemos ao mesmo tempo. Oh droga...


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