2 anos depois...

Japão. 05:30 Da manhã.

PUCCA POV.

Akame:- Filha anda logo você vai chegar trade na estação de trem d litoral.

Pucca. Atualmente 19 anos..

“Nossa nem acredito que esse dia já chegou!”

Estava terminando minha mala de viagem, e dou uma pequena olhada no meu calendário... ah, hoje é o festival de bolinhos da Lua lá em Sooga!

Rapidamente peguei uma mala menos, de mão e coloquei meu Hanfu que estava guardado em meu armário embrulhado em papel de seda branco simples.

Akame: - Puuuuuuucca vem logo, Kwan já esta te esperando no barco.

Pucca: - Já vou

Peguei as duas malas pretas e desci as escadas abaixo. Quase atropelando minha mãe na sala..

Akame: - Cuidado minha filha quase que nós duas caímos de cara no chão.

Pucca: - Gomen Okaa-san

Akame: - Se falar japonês lá em sooga Vão começar até estranhar... Bem, eu não acredito que os 3 anos já se passaram... Nem parece que foram anos *diz quase chorando*

Pucca: - Mãe, já conversamos sobre isso...

Akame: - Eu sei, mas,... F-foi tão pouco tempo, q-queria que ficasse mais...

Pucca: - Eu já não fiquei!? Era pra eu já ter ido á três meses atrás, Só fiquei porque a senhora insistiu muito.

Akame: - Eu sei m-mas...

Pucca: - Mãe, eu amei conhece-la e nesses três anos fizemos um laço de amizade bem forte, mas, Aqui não é o meu lugar, meu lugar é em sooga, lá na China...

Akame: - Bem você tem razão, estou sendo muito egoísta, vamos você vai acabar se atrasando.

Pucca:- Pera, e a minha moto? A minha bebê não vai??

Akame: - Querida já não lhe expliquei que ela ira ser transportada até o porto do litoral da China e depois um amigo meu ira leva-la ate você? Como hoje é quinta, domingo u segunda ela já estará em suas mãos.

Pucca: - É mesmo, tinha me esquecido, hihi

Akame: - Corpo de 19, e mente de 12 anos.

Pucca: - Ei!

Akame: Vamos filha

Depois disso, eu e minha mãe fomos até porto que fica em frente a sua mansão. Kwan já nos aguardava no calmamente.

Kwan:- Senhorita Pucca, suas malas por favor.

Pucca: - Pode pega-las.

Entreguei minhas malas á ela e fui ter minha última despedida com minha mãe.

Akame: - Faça uma boa viagem Filha.

Pucca:- Vou sim mãe, não se preocupe.

Minha mãe me abraçou forte e eu retribuo.

Akame: - Eu te amo filha

Pucca: - Te amo mais

Akame:- Te amo muito mais

Ela me dá um beijo na bochecha demorado e com força e com certa manha.

Kwan: - Com licença Senhoras, Senhorita Pucca vai acabar perdendo o trem da manhã.

Pucca: - Hã!? Ah bem Mãe nos vemos daqui um tempo amo muito você.

Dei um beijo sapeca na sua bochecha e entrei no barco, e enquanto ele se afastava, observei minha mãe pela janelinha, ela já estava com aquela cara de saudades. Eu te amo Mãe.

PUCCA POV OF.

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12:30.Goh Rong. China

O restaurante estava absurdamente lotado. Havia fila para pagar, fila para pedir, fila para receber, enfim, simplesmente cheio.

“Se o movimento continuar assim, vamos atrasar no preparo de bolinhos da Lua” Pensou Dumpling.

Que cada vez mais rápido cortava e cortava os legumes para o tradicional macarrão.

Linguini: - Pessoal precisamos apressar as coisas aqui...

Ho: - Sim, não imaginava que hoje fosse encher tanto como esta.

Dumpling:- Também não Ho, mas hoje só o que vejo são pedidos, pedidos e mais pedidos.

Linguini: - Dada como vão as coisas com os pedidos?

Dada: - Não esta bem, temos 37 pedidos de 15 minutos atrás.

Dumpling: - Parece que teremos que fechar mais cedo.

Ho: - Concordo, até porque a cobertura de mel e caramelo demora muito para ficar pronta.

Linguni: - Dada avise aos clientes que os pedidos estão encerrados feche a bancada e avise também que fecharemos em uma hora.

Dada: - Certo Chefe

E assim foi feito. Dada fez o que lhe mandaram e os 3 chefes se apressavam cada vez mais no preparo dos macarrões.

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Ching estava muito ansiosa. Hoje estaria acontecendo o evento que mais gosta. O festival de bolinhos da Lua. A vila toda estava decorada com as lanternas de papel tradicionais chinesas deixando tudo com um ar ais bonito. A pesar da vila já ter a prova de que não importa o que fizesse, o vulcão teria uma época certa para entrar em erupção. Continuaram a fazer o festival só que dessa vez, com intenção de saborear os pequenos bolinhos, cobertos com calda de erva doce ( ou mel e caramelo) e açúcar cristalizado.

Pensar em tudo aquilo já lhe dava agua na boca.

Enquanto fantasiava com seus preciosos bolinhos, alguém toca na porta de seu quarto ela se levanta e abre quando vê é sua mãe. Yuni. Fazendo uma pose tímida na frente da porta.

Yuni: - Como estou? Bonita? Feia?

O Hanfu de Yuni era azul com detalhes verdes, o típico Hanfu de uma mulher discreta e já com certa idade. Ching percebeu que o Hanfu de sua mãe combinava muito com o tom de pele da mesma. Deixando-a maravilhosa com sua beleza simples.

Ching: - Simplesmente Linda mãe.

Yuni: - Obrigada minha filha, já escolheu o seu para ir ao festival?

Ching: - Ah sim, olhe.

Ching foi até seu guarda roupa e retirou dobrados, os dois Hanfus que havia ganhado de Pucca.

Ching: - Veja-os, lembra que ganhei eles da Pucca á alguns anos atrás?

Yuni: - Sim, foi no seu aniversário de 18 anos, qual deles pretende usar?

Ching: - Pois é, ainda não sei me ajuda a escolher?

Yuni pegou o Hanfu azul, estendeu em frente ao corpo da filha, e depois fez o mesmo com o verde, depois de ter pensado um pouco chegou a uma conclusão:

Yuni: - Bem o verde é lindo com tecido grosso, com as mangas são mais redondas já o azul é lindo, mas ele destaca muito o corpo e seu pai como ainda acha que você tem só 16 anos, não vai gostar de te ver usando ele acho melhor usar o verde.

Ching: - Tem razão o papai parece que não admite que eu cresci... E mãe, acho que a senhora esqueceu o macarrão na panela de novo...

Yuni: - Oque... AI MEU DEUS O TETO O CHÃO, VAI SUJAR TUDO.

E a mãe correu até a cozinha, Ching deu uma risadinha baixa sua mãe sempre fora atrapalhada e engraçada. Ching era uma cópia de Yuni, em exceção dos olhos e pelo talento que tem pelas artes marciais.

Ching pegou seu Hanfu verde, e estendeu-o em frente ao seu corpo e se olhou no espelho.

“Realmente, Pucca tem um ótimo gosto para roupas... Me pergunto se Abyo vai gostar de como eu vou estar hoje a noite..”

Sim. No dia em que Ching fez 18 anos, a noite Abyo a convidou para um passeio, perto do parque confessou todos os seus sentimentos para Ching. É bem óbvio que os dois começaram a namorar desde aquele dia. Quem não gostou muito foi Chang. Mas as poucos foi se acostumando com o menino.

“ Como será que a Pucca esta? Desde o meu aniversario a uns dois anos, não recebo cartas dela, Estou cheia de Saudade”

Já eram 13:00 da tarde e como sua mãe tinha queimado a comida mais uma vez o almoço iria demorar bastante. Para a infelicidade De Ching.

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Ring Ring estava inquieta observando o seu Hanfu que estava vestido no enorme manequim de seu quarto. Apesar de o seu estilo ser simples, ele era feito da melhor, e mais delicada seda e toda a China e tinha acabamentos com cetim fino. Tudo deixava a vestimenta cada vez mais bonita.

“Eu vou ser a garota mais bela do festival, todos ficaram encantados com a minha beleza, e assim finalmente o Garu ira se interessar por mim”. Pensa Ring.

Ring Ring era invejosa e metida. Ela é uma garota muito bonita, mas ela mesma não percebe que seus enormes defeitos a deixam mais do que feia.

“Já fazem 3 anos, e nem um sinal da doida da Pucca, agora é a hora perfeita para eu agir”

Ring não sabe, mas, eu acho que ela escolheu o dia errado para o seu “Grande Plano”

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Garu se sentia aliviado. Já estava em uma missão há duas semanas. Estava sujo com folhas lama e sangue, mas estava aliviado ( nem sei como ). Proteger o pergaminho do Mestre Soo realmente estava sendo cansativo, e nem dava para contar quantas as vezes foram as tentativas de assassinados que lhe foram feitas só para roubar aquilo.

“O que será que deve ter escrito nesse troço? Eu achando que a missão do barbudo era fácil, essa esta sendo o pior perrengue que eu já enfrentei em meses.”

Garu deu graças por ser um ninja habilidoso e perceptivo. Se não, já estaria morto á muito tempo. A única Coisa a qual ele estava desejando no momento era a sua cama e um banho. Porém havia acabado de lembrar de que nesta noite, haveria o festival de bolinhos da Lua. Garu era apaixonado pelos bolinhos cobertos com mel e caramelo, mas seu cansaço começou a fazer com que o mesmo repensasse a ir no festival. Será a noite e do jeito que estava não poderia ir.

O pior de tudo era, mesmo voltando para casa, Garu não podia deixar de pensar um minuto se quer, precisa se concentrar ao máximo, afinal ladrões estão a toda parte.

“Droga ainda falta metade do percurso para voltar a Sooga, assim não vou no festival mesmo”

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“Esse Barco esta parecendo uma tartaruga de tão “rápido”. “

Pucca: - Kwan falta muito tempo ainda?

Kwan: - Não senhorita Pucca, já estou avistando o porto da China sua sorte foi que pegamos uma correnteza que aumentou nossa velocidade

“ Serio, nem pareceu, está viagem esta sendo um tédio”

Depois de uns minutos entediantes para Pucca, Kwan ancorou o barco e pegou as malas dela, já esperando-a la fora.

Kwan: - Tenha uma boa Pucca

Pucca: - Obrigada.. Hã Kwan?

Kwan: - Sim?

Pucca: - Você acha que ele vai me notar? * diz se referindo ao Garu*

Kwan: - Se ele não te notar, ele é um homem de muito mal gosto, a senhorita continua linda com sempre.

Pucca:- Hehe, Obrigada, bem até algum dia... Adeus.

Kwan: - Pucca eu lhe garanto que isso não é um Adeus, então até mais.

Pucca: - Até...

E Kwan entrou no barco, subiu a ancora e já deu partida, enquanto o barco se distanciava, pucca observava-o enquanto seus cabelos balançavam devido a brisa do lugar. Ela tinha um sorriso bobo nos lábios.

“Ah Kwan... Só Você mesmo, ás vezes você é tão fofo que me deixa assim com esse sorriso bobo nos lábios só você Kwan!”