I know I'm not the only one escrita por Srta Strapazzon


Capítulo 2
Capítulo 02


Notas iniciais do capítulo

Bom para início de conversa quero desejar um feliz natal a todos, que o bom velhinho traga muitos presentes, paz, amor e carinho.
Em segundo lugar quero agradecer exclusivamente a Betadizi por ter feito meu natal melhor já que 76 pessoas leram o primeiro capitulo porém apenas ela comentou. Obrigada anjo, o mundo precisa de mais pessoas como você!
Bom, esse cap só está sendo postado por causa da Betadizi então agradeçam a ela, beijos e boa leitura.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/576071/chapter/2

I know I'm not the only one - Harmione

Part 2 de 3

“Você diz que eu sou louco

Pois não tem ideia de que eu sei o que você fez

Mas quando você me chama de 'amor'

Eu sei que não sou o único”

Harry Potter nunca foi exatamente a pessoa mais esperta da Terra, sempre com seu jeito lento e desajeitado o rapaz conquistou o mundo inteiro. No começo foi um pesadelo lidar com tanta gente, com tanta fama por algo que ele não fez sozinho. Claro que seus amigos ganharam reconhecimento, porém, não tanto quanto ele. Ele era o menino que sobreviveu, ele era quem havia dado o avada final. Ele. E foi esses pensamentos que mudou o rapaz.

— Ah querida, não dê bola para que o jornal fala, sabe que o que está escrito aí não passa de palavras mentirosas e de muito mal gosto. –  Falou Molly e Hermione deu seu melhor sorriso apertando a mão da matriarca dos Weasley e se levantando levando consigo o jornal e o colocando no lixo. Embora a aparência de forte, Hermione não conseguia esquecer o que a manchete dizia. Era óbvio que Harry não diria nada que o prejudicasse, ele sempre seria a vítima. Porém desta vez Harry havia jogado baixo demais a acusando de infidelidade e ainda por cima dizer que não havia anunciado o divórcio antes para tentar preservar a imagem da castanha.

Aquele porco imundo.

Como ele podia a acusar de ser infiel depois de tudo que eles passaram?

Depois de tanta coisa que ambos viveram juntos, unidos, como casal e como amigos?

—Deveria ir descansar Hermione, lembre do que Draco lhe disse, não é bom para o bebê que você fique muito tempo em pé e ou estressada. –  Falou Molly novamente. Hermione sorriu e passou a mão em sua barriga de oito meses, a castanha se sentia a mulher mais feliz do mundo por finalmente conseguir engravidar, por finalmente poder ser mãe. Era óbvio que o fato de Harry ter renegado esta criança que nem havia nascido ainda a machucava, afinal, eles estavam tentando ser pais à anos! Mas isso não era importante, o importante era que ela amaria independente de qualquer coisa ou de qualquer obstáculo, seu filho era o seu milagre particular.

—Molly, você é como uma mãe para mim!–  A castanha disse beijando o rosto cheio de sardas da Weasley que sorriu e deu um tapinha de leve no bumbum de Hermione que gargalhou.

—Agora vá descansar, não quero que meu neto nasça cansado!

Hermione subiu as escadas e assim que deitou em sua cama adormeceu.

Não conseguia entender seus sonhos, na maioria das vezes ela acordava sem se lembrar do que havia sonhado. Desta vez a castanha nem teve tempo para realmente acordar. Uma forte dor tomou conta da castanha que só teve tempo de gritar por ajuda. Sentia os lençóis úmidos assim como as suas pernas.

Logo George adentrou no quarto desesperado pegando a castanha em seus braços e a levando para o hospital ao modo trouxa pois aparatar poderia ser muito arriscado tanto para Hermione tanto para o bebê.

—Não se preocupe Hermione, já avisei mamãe e assim que ela receber meu patrono virá para o hospital.– George falava enquanto dirigia pelas ruas movimentadas de Londres. Hermione tentava controlar sua respiração após uma dolorosa contração, George segurava sua mão como uma forma de apoio.

—Obrigada.–  Foi o que ela disse antes de apertar a mão do rapaz, um pouco forte demais, quando outra contração venho desta vez mais forte. A castanha gritou e o ruivo também. Ambos não esperavam outra contração tão rápido, não havia nem passado dez minutos desde a última!

—Acho que tem alguém que não aguenta mais esperar para sair.– George disse por fim fazendo a castanha rir.

“Eu tenho te amado por muitos anos

Talvez eu não seja suficiente

Você me fez perceber o meu maior medo

Mentindo e nos destruindo”

—Vamos Hermione, já estou vendo ele. –  Falou o doutor Malfoy enquanto Hermione fazia toda a força possível. Logo o quarto foi invadido por um choro calmo e novo. Hermione chorava tentando ao máximo manter seus olhos abertos , viu quando Draco se aproximou com seu filho nos braços enrolado em alo azul, que constratava com o jaleco branco do médico. Então sua cabeça tombou sucumbindo ao peso e a sonolência.

—Hermione…– Foi o que ela ouviu Draco falar antes de tudo escurecer de vez.

A deus, como o senhor consegue ser tão bom e ruim ao mesmo tempo? Ser tão bom e misericordioso dando a dádiva de uma mulher ser mãe depois de tanto tempo e ser tão ruim e cruel por essa mulher não poder ser feliz por completo. Embora as pessoas achem que o sonho de toda mulher é ser mãe eles estão errados, o sonho de Hermione sempre foi ser feliz, ter paz, sossego. Quando a gerra acabou a castanha conseguiu sua paz e seu sossego porém não a felicidade. Logo não existia nem paz nem nada, só a dor. A dor de não poder dar ao seu marido aquilo que ele sempre sonhou, aquilo que eles sempre sonharam e quando finalmente ela consegue, vem outra bomba estourando sobre a cabeça da menina Granger. Agora seu filho estava na Terra, estava vivo finalmente! E embora seu coração não estivesse completo, já era mais que o suficiente.

—Shiuu, não queremos acordar a mamãe, não é? – Falou alguém depois de seu filho ter dado uma choramingada. Hermione se remexeu na cama, queria dormir por mais uma horas.

— George, se Hermione acordar por sua causa a mamãe te mata! – Falou uma voz feminina e Hermione não pode evitar de sorrir. Ginny estava ali.

—Não se preocupem, já estava acordada.– Mentiu a Granger se sentando na cama e coçando os olhos. Ginny deu um tapa na cabeça de seu irmão que riu e levou a criança até a mãe.

Não que Hermione quisesse se gabar mas seu filho era lindo.

—Ele é lindo.– Falou Ginny se sentando em uma poltrona perto da cama de Hermione que acentiu com a cabeça. Estava abismada e surpresa demais para poder falar algo.

—Ele já tem um nome?– Desta vez foi George que perguntou acariciando os cabelos de Hermione que desta vez negou com sua cabeça.

—Não sei ainda. Pensei em Hugo ou em James Neto como em homenagem para o pai de Harry mas, depois de pensar um pouco, constatei que não quero que meu filho tenha esses nomes. –  A castanha disse ninando o pequenino que estava completamente alheio ao que acontecia ao seu redor.

—E que tal Marcellus?– Perguntou alguém na porta e todos se viraram para encarar o doutor Malfoy que adentrava ao quarto. – Significa filho de Marte, guerreiro. – Explicou largando uma planilha aos pés de Hermione que lhe sorriu.

Seu filho sorriu também e Hermione não pode evitar de deixar uma lágrima de felicidade cair.

—Aparentemente ele gostou. –  George disse.

—Combina com ele.– Hermione disse beijando a testa do pequeno.

—Vamos avisar a família sobre nome. – Ginny falou puxando seu irmão para fora do quarto. Ginny sempre foi tão sutil quanto uma granada.

“Você diz que eu sou louco

Pois não tem ideia de que eu sei o que você fez

Mas quando você me chama de 'amor'

Eu sei que não sou o único”

—Como está se sentindo?– Perguntou Malfoy pegando o pequeno Marcellus no colo.

—Estou bem, só um pouco cansada. Também não estou me sentindo como se tivesse engolido uma melancia inteira.–  Ambos riram.

—Marcellus terá muita sorte, você vai ser uma ótima mãe Hermione.–  Ele disse e entregou o pequeno adormecido para Granger que sorriu pegando a mão do rapaz.

—Se eu te falasse nos tempos de Hogwarts que você faria o meu parto, você acreditaria?– Ela perguntou e ele gargalhou. Draco Malfoy havia mudado muito desde os tempos de Hogwarts. Havia quebrado a ideia de que os nascidos trouxas eram inferiores quando descobriu que seu pai só os odiavam tanto por que havia tido o coração partido por uma nascida trouxa. Logo ele percebeu que era de familia. Hermione Granger sempre foi a paixão renegada de Draco Malfoy e de tanto ele se odiar por ama– lá acabou perdendo– a para Potter.

—Diria que provavelmente andar com o cabeça de cenoura estava prejudicando seu cerébro. –  Ele disse e desta vez ela que gargalhou. Logo um silêncio tomou o quarto. Malfoy agora estava sentando na frente de Hermione, ambos ainda estavam de mãos dadas. –  Você ainda o ama, não é?–  Perguntou Draco, e embora nenhum nome tivesse sido tocado, Hermione sabia muito bem de quem ele se referia.

—É difícil Draco. Amar sabe, eu sempre o amei. Tanto como um amigo tanto como um amante.–  Ela disse e abaixou a cabeça com o senho franzido. – Acho que talvez nos precipitamos um pouco depois da guerra, estavamos tão felizes que tinha acabado, que não havia risco mais que corremos para nos casar o mais rápido possível…

—Você faria tudo de novo? Quer dizer, viveria tudo de novo com ele?

—Sem ele não teria meu filho, não teria tantas lições…

—Arrependimentos, você quer dizer.– Cortou Malfoy com o maxilar trincado. Hermione mordeu o lábio inferior, sabia que era assim que todos pensavam porém só Draco tinha coragem para falar.

—Você é um ótimo amigo Draco.– Ela disse por fim apertando a mão dele.

—Que merda Hermione.– Ele falou se levantando assustando a castanha que encolheu as pernas.–  Você não entende? Eu não quero ser um ótimo amigo, eu nunca quis! Nem nos tempos de Hogwarts quis ser seu inimigo. Que merda, quer saber? Esquece.–Ele disse passando as mãos em seus cabelos e então voltou a pegar sua planilha que havia deixado aos pés da castanha. Antes de sair do quarto olhou para Hermione e deu seu melhor sorriso profissional. –  Você já recebeu alta, evite fazer esforço e qualquer outra coisa que exija muito de você.–E então o loiro saiu do quarto. Hermione apenas olhou para seu filho que dormia em seus braços, tão inocente, tão em paz.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Uma coisa muito importante que deve ser ressaltada é que os nomes (Ginny, George e James) estão escrito conforme a obra original e não a obra traduzida.
XoXo
Srta Strapazzon



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "I know I'm not the only one" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.