Mais que amigos escrita por Erika k


Capítulo 7
= = 7 - =




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/575947/chapter/7

Tudo era novidade para mim.

Nunca pensei que poderia acontecer isso, só por estar viva.

–Oe, oe, Karisawa-san-Chamou-me Simon, em suas mãos os folhetos estavam balançando ao fraco vento.

–Simon, não estas com frio?

–Um pouco, mas sem trabalho, sem dinheiro, por que não entra e come com seus amigos?

–E-Eles estão aqui?

–Sim, Yumachi-kun e Aiko-san estão lá dentro.

Dei um pulo.

–Nã-Não, Simon, deixa para a próxima.

Sai correndo, corri como se não houvesse amanhã.

Esbarrei em pessoas até que uma me fez parar.

–Celty!-Peguei um susto, ela me envolveu na sua sombra, foi a tempo em que um carro passou.

Cuidado- Ela digitou –Por que a pressa?

–Estou indo para casa.

Quer carona? Já terminei o que tinha que fazer.

–Não precisa, obrigada. Continuei andando.

Observei as pessoas andando no frio, agasalhadas e se divertino, o pior de tudo que eu era a única sozinha,sentia falata do Yumachi.

Passávamos o tempo todo juntos e do nada estou tão só.

O sol já ia se por quando cheguei no meu apartamento, a van ainda estava estacionada na frente, então provavelmente não teriam trocado a minha porta, mas estava errada, assim que subi a porta estava lá, mas a chave não girava.

–Droga-reclamei baixinho.-Liguei para o Dota-chin.

Chamou mas ninguém atendeu.Liguei novamente e o som do celular vinha do meu apartamento.

–Oe?! Dota-chin! Saburo!-Batia na porta.-Oxi-Reclamei olhando de uma lado para o outro.-O que estão fazendo? Está frio aqui.

–Karisawa-san! Eu te procurei o dia todo.-A voz era familiar, era o Yumachi, não me virei, não queria encara-lo.

–E-Eu precisei resolver umas coisas, sorri.

–O que está fazendo aqui fora?-Ele me virou em um abraço, pude ver Aiko impaciente lá atrás.-Fiquei com saudades, você prometeu que iriamos assistir Akuma no Riddle hoje.

–Ah...

–Walker, vamos.-Chamou Aiko.

–Vamos assistir a um filme, vem também.-Ele olhou minha porta.-Por que sua porta está vermelha?

–Depois te conto.

–Vamos Walker!

Segurei a mão dele, antes dele sair.

– o que foi?

Puxei ele para trás, ela me olhou, abriu a porta do apartamento e disse.

–Entre conosco, Eri-chan.

–Não, nós vamos atrás do Dota-chin.

–Ma-Ele ia falar, mas o interrompi.

–Calado, Yumachi!

O encarei por segundos, ele percebeu a seriedade e apenas confirmou confuso.

Nos viramos para caminhar até a van mas ela nos parou.

–Não me faça atirar. –Ela apontou a arma.

–Puta merda!-Yumachi sorriu nervoso e se colocou na minha frente.-O que é isso?

–Uma arma.-Ela respondeu sínica.

Juro que, se não fosse a situação atual até eu daria uma resposta dessa para ele.

–Okay, reformulando, para que isso?

–Matar.-Soltei um sorrisinho.

–Coopera-Ele pediu inclinando a cabeça para o meu lado.

–Para dentro-Exigiu ela.

Entramos e sentamos na cama.

Ela pegou umas algemas na gaveta perto da cama.

–Nosso brinquedinho.-Ela piscou para o Yumachi.

O encarei cruzando os braços, ele me olhou.

–O que? Não pense besteira.

Virei o rosto fazendo biquinho.

Ela o prendeu na cama.

Quando chegou perto de mim, chutei-a no estomago e pulei em suas costas, tentei pegar a arma que caíra longe, mas ela inverteu os papeis, me deixando para baixo, de costas para o chão.

–Sua vaca.-Ela sorriu me chamando.

–Mas qual o objetivo disso tudo?-Perguntou Yumachi.

Nos viramos para ele e gritamos.

–Calado.

–Uau-Reclamou ele.

Ela segurou meus cabelos e bateu minha cabeça contra o chão duas vezes. Sorri.

–Estas louca, princesa?-Perguntou.

–Não, sabe do que eu e Yumachi brincávamos quando crianças?

–Hã?

–Vai descobrir. - Disse sorrindo.

Chutei-a com o joelho novamente no estomago, ela cambaleou para os lados e antes de cair peguei em seus cabelos loiros, ela cuspiu sangue.

Segurei seu rosto perto do meu e dei-lhe um tapa.

–A princesa aqui, adora brincar se se machucar. –Sorri, jogando-a no chão.

–Você sempre teve tudo o que quis -Ela disse deitada no chão.

–Não, não tive.

–Teve sim, qual é, Eri-chan. Seus pais morreram me deixando na merda, você não sabe o quanto desejei sua morte.

–Eu sei. Sei de tudo, me contaram e eu realmente sinto muito.

–Você devia ter morrido.

–Eu sei disso também.-Ela tento se levantar, mas parecia sentir dor.

–Seus pais morreram e pessoas maravilhosas tomaram conta de você. Depois da morte dos seus pais, os meus não aguentaram e se mataram. Eu tive que ir para um lar adotivo, minha irmã para uma clinica.

–Eu sinto muito.

–Não sente, se sentisse devia morrer.

Ela se levantou e tentou me da um soco, mas desviei e ela caiu.

–Não se corrompa por isso.

Caminhei até o Yumachi e me ajoelhei.

–Depois te conto. -Sorri para ele que sorriu de volta, mas depois fez uma cara de pânico e um estrondo deixou-me meio surda, minhas costas ardiam e cuspi sangue.

Escutei depois de uns segundos algumas zoadas estranhas, Yumachi gritava meu nome, mas tudo o que queria era dormir.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Amanhã sai o ultimo cap.



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Mais que amigos" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.