All Of Me escrita por Casi un Angel


Capítulo 14
Capitulo 14


Notas iniciais do capítulo

Oi oi meninaaaaas.

Bom, escritora também tira ferias né?!

Como eu não tive chance de desejar boas festas a vocês eu desejo agora. Um feliz natal e um feliz ano novo bem atrasadinho pra vocês. Espero que esse novo ano venha cheio de realizações pra vocês e pra mim rs.

Capitulo novinho pra vocês queridas.

Bjinhos

Boa leitura!



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Dois meses de passaram desde que Jade e Ágata foram morar no antigo apartamento de Lucrécia. A semana das duas era quase sempre tranquila. Jade continuava a trabalhar mesmo com a barriga já de nova meses, Ágata voltara a escola e as notas da menina estavam cada vez melhores. A estabilidade que uma passava a outra era a base para a melhora no comportamento da menina.

Em um sexta-feira qualquer Jade chegou em casa mais cedo. A diretora do colégio onde ela trabalha a liberou porque percebeu que ela não parecia bem, apesar de ela negar. Pelo horário sabia que Ágata ainda demoraria algum tempo até chegar do colégio então a jovem faz o almoço e resolveu tomar um banho e se deitar até que a menina chegasse.

Quando ela chegou no banheiro de seu quarto, antigo quarto da mãe, ela voltou a sentir-se estranha. Pontadas e um leve desconforto no baixo ventre. Ela tomou um bom banho e foi se deitar.

A perua que levava e buscava Ágata na escola deixou a menina na calçada junto com uma amiguinha que iria buscar algo que havia esquecido ali no dia anterior. Antes de subir a menina achou estranho as janela da casa abertas já que, Jade sempre as fechava antes de ir trabalhar e como era a menina sempre a primeira a chegar em casa, ela sempre as abria.

As duas meninas foram até o apartamento, Ágata entregou o que amiga havia esquecido, se despediu e foi beber um copo d'água e outra coisa estranha. O almoço já estava pronto em cima do fogão, mas era impossível porque, Jade não estava em casa ou, pelo menos, não deveria estar. Ágata andou pelo apartamento chamando o nome da jovem, mas não teve nenhuma resposta imediata até que foi até o quarto de Jade.

–Jade, o que aconteceu?- pergunta a menina ao ver a jovem chorar enquanto apertava as bordas da cama.

–Dói muito- ela respondeu com a voz embargada pelo choro.

–Você chamou ajuda?

–Não- diz Jade.

–Eu vou ligar para a ambulância- a menina corre de volta para a sala.

Ágata digita o número da emergência no telefone. Uma atendente começa a falar com a menina que está visivelmente nervosa.

Menina, a ambulância já está a caminho– disse a atendente- Fique com ela no quarto até que o socorro chegue.

Ágata volta correndo para a quarto e vê que Jade piorou. A jovem gritava cada vez mais alto e disse que a dor ia e voltava com menos espaço de tempo. As duas estavam assustadas a levaram um susto quando a campainha tocou.

Na porta eram 4 paramédicos. Eles entraram rapidamente e levaram Jade dali. Na ambulância o clima tenso deixava Ágata mais e mais assustada.

Eles chegaram ao hospital e a correria começou. Médicos e enfermeiros arrumando a sala para que, Jade pudesse ter um parto confortável e seguro. Ágata não pode entrar na sala para ficar com Jade, mas pediu para que umas das enfermeiras entregar a jovem um cordão.

O cordão que uma vez Jade havia dado de presente a Cobra, e que mesmo depois do termino, ele não tirou. No dia do acidente um dos médico que atendeu o jovem entregou o objeto para a menina. Depois que a situação dele se normalizou um pouco Ágata pendurava na cama do irmão.

Eram dois pingentes irmãos. Dois corações, e neles gravados os nomes de cada um.

Ágata aproveitou para ligar para todos os amigos e avisar que a sobrinhas estava nascendo. Dez minutos depois todos já estavam lá.

–Cadê ela? – Gael chegou eufórico com Bruna no colo.

–Calma Gael, ela já está na sala de parto- a menina responde- Dandara, você poderia ficar com ela lá dentro? Ela me disse que não queria ficar sozinha.

–Claro minha flor- a mais velha concorda. A menina sinaliza para uma enfermeira que leva Dandara até onde Jade está.

Já dentro da sala de parto, Jade não aguentava mais de tanta dor. As contrações já não tinham intervalos e ela já estava com dilatação suficiente, mas ela estava com medo.

–Está pronta, Jade?- uma enfermeira pergunta.

–A Ágata não pode mesmo entrar?- ela pergunta ofegante e a enfermeira responde que não- Eu estou com medo. Não quero ficar sozinha.

–Você não precisa ter medo. Eu estou aqui com você- Dandara chega ao lado da jovem.

–Agora podemos começar- disse a enfermeira e Jade beijou os dois pingentes e começou a fazer força.

Em outro lugar do hospital...

Uma enfermeira fazia anotações e alterava as doses dos remédios que Cobra estava tomando haviam oito meses. Simples procedimentos de rotina, mas aquele dia não seria como outro qualquer. Por um momento a enfermeira percebeu que Ricardo parecia respirar sozinho. Ele estava ligado aos aparelhos, então suspirar ou respirar fundo não é algo que aconteça. Ela observou mais um pouco e percebeu o incômodo do rapaz com o tubo e chamou a doutora.

–O que foi Maria?- ela se assustou com o desespero da enfermeira.

–Ele está respirando sozinho- ela respondeu- Dra. Úrsula, precisamos tirar os tubos dele.

–E porque você não tirou, Maria?- a médica vai até o jovem e pede que ele se acalme para que ela possa tirar o tubo de sua garganta.

–Ele está respirando?- a enfermeira pergunta.

–Sim- a médica responde aliviada- Temos que avisar a família dele. A Jade vai ficar tão feliz.

–Doutora, olha- sinaliza a enfermeira.

Na sala de parto...

–Força, Jade- diz a médica- Você precisa fazer mais força.

–Eu... Eu não consigo- dela diz ofegante- Eu não aguento mais.

–Faz um pouco mais de força, sua filha tá quase nascendo- diz uma das enfermeiras.

–Você consegue, eu sei que consegue- diz Dandara- Vai Jade, força.

Jade respira fundo e volta a fazer força. Os pensamentos dela se volta para Cobra que está a alguns andares acima. E de repente...

–É uma menina- grita a médica com o bebê nos braços- É uma menina linda, grande e cabeluda.

–Minha menina- sussurra Jade- Nossa menina, Cobra.

Em outro lugar do hospital...

–Ele está acordando- diz, Maria.

–É impossível- afirma a médica impressionada.

Cobra desperta confuso. Sua visão estava bem turva e as poucas silhuetas que via não eram familiares. Não sabia o que estava fazendo ali. A ultima lembrança que tinha era de ter ido levar a irmã na casa de uma amiguinha e qualquer coisa depois daquilo era um completo borrão.

–Ricardo?- disse a médica esperando que ele falasse algo- Você sabe onde esta?

–Não- ele responde quase como um sussurro.

–Você esta no hospital- ela responde- Não se lembra do acidente?

Uma memoria. A ultima antes de apagar. Um carro vindo a toda pra cima dele e de Ágata. Ele se jogou na frente do carro e depois acordou no hospital.

–Não tente falar, meu rapaz- diz a enfermeira dando uma caneta e um caderno para ele- Consegue escrever?- ele assentiu.

–Onde esta minha irmã?- ele escreve em letras garrafais e bem grandes.

–Sua irmã está bem- afirma a medica vendo o semblante do rapaz, que antes era assustado e nervoso, ficar sereno- Ela está morando com a Jade desde seu acidente.

–Ela se machucou?- ele volta a ficar apreensivo.

–Fora alguns pontos na testa que lhe renderam uma cicatriz, ela esta muito bem- agora é a enfermeira que responde, sorrindo.

–E a Jade? E o meu filho?- ele volta a perguntar.

–Jade vem ver você todos os dias, assim como todos os seus amigos- responde Úrsula.

–Por quanto tempo eu fiquei assim?- com a pergunta, a medica e a enfermeira se entreolharam. Como contariam isso a ele?

Úrsula já havia cuidado de dois pacientes que ficaram em comas longos. Um deles, um senhor de 50 anos, ficou dois anos em coma devido a uma infecção no cérebro e perdeu o nascimento do primeiro neto e o aniversario de 15 anos de sua filha mais nova. Dar a noticia aquele senhor foi uma das coisas mais difíceis de seus poucos anos de profissão.

–Você ficou 8 meses e 3 dias em coma- quando ela respondeu viu que Ricardo arregalou os olhos como se não acreditasse- Você é praticamente um milagre porque não tinha chance nenhuma. Até o medico mais experiente do hospital achava que você nunca acordaria.

–Você superou todas as expectativas- afirma, Maria- Se lembra do que aconteceu, consegue se comunicar com clareza. Isso e um milagre, de fato.

Em outro quarto no mesmo andar...

–Ela é o bebê mais lindo que eu já vi na vida- diz Gael segurando Aurora no colo.

–Perdi meu posto, Mestre Gael?- disse Karina.

–Você também era um bebê lindo demais- Gael responde a filha.

–Mentira- Bianca afirma- Você só ficou bonita depois que cresceu porque quando bebê tinha "carinha de joelho"- diz Bianca, implicando com a irmã.

–Meninas, não briguem- repreendeu, Dandara.

–Parece que tem uma mocinha querendo conhecer a mamãe- disse Gael vendo a pequena se debater em seus braços.

O mestre entregou a pequena nos braços da mãe. Aurora se ajeitou no colo fazendo Jade sorrir. A menina tinha um semblante doce, abundantes fios negros na cabeça e doces olhos azuis escuros. Um bebê realmente muito bonito e sem a "carinha de joelho" que Bianca havia mencionado. Para Jade, era o bebê mais lindo, mais doce e mais incrivelmente amado do mundo. Sua pequena Aurora.

Todos estavam distraídos com Aurora e nem perceberam que Dandara se ausentou por dois minutos e voltou como se tivesse visto um fantasma.

–Dandara, o que foi?- Karina pergunta ao perceber que a madrasta não estava com uma cara muito boa.

–É o Cobra- ela disse e todos voltaram a atenção para ela.

–O que aconteceu com ele?- Jade pergunta assustada.

–Ele... Ele acordou.

Continua...


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