Não sei como havia concordado com a Sakura, odiava qualquer boate. O barulho, aquelas pessoas dançando e bebendo me davam dor de cabeça.
 
Sakura havia cismado com o fato de eu estar sozinha a quase dois anos. No começo eu havia esperado voltar com o Shikamaru, mas depois de um tempo percebi que nosso namoro havia terminado mesmo.
- Ino - Sakura estava me empurrando para pista de dança. - Se você continuar aqui não vai arrumar ninguém.
 - Mas, Sakura...
 - Nada de mas, vai logo
Quando a Sakura coloca uma coisa na cabeça ninguém consegue tirar. Caminhei lentamente ate a pista de dança. Era obvio que eu não pretendia dançar. Aquilo estava fora de questão. Fiquei olhando por um tempo as outras pessoas dançarem, por mim sairia correndo dali e deixaria a Sakura, um dia ela vai me pagar por me fazer passar por isso.
 - O que uma moça tão bonita faz aqui sozinha?
 A voz grave vinha de trás de mim,ao escutar a voz me virei automaticamente e me deparei com o mais belo exemplar de homem. Seus cabelos eram ruivo e seus olhos tão verdes e penetrantes que se pudesse me perderia ali.  Ele estava com uma calça jeans que caia perfeitamente em seu corpo e uma blusa era azul e estava dobrada ate os cotovelos, deixando-o muito charmoso.
 - Minha amiga - respondi sorrindo - Me colocou e uma furada.
- Então tenho que agradecer sua amiga - Ele sorria e segurava minha mão dando um leve beijo nela.
Fique vermelha na hora, não estava acostumada a isso, ele foi tão galanteador, tão fofo que eu não sabia como reagir. Ele me olhava com a cabeça um pouco torta e seu sorriso não saia do rosto, aqueles olhos verdes me miravam como se quisesse descobrir todos os segredos por baixo das minhas roupas.
- Por que não esta dançando? -Perguntou-me, sem tirar os olhos de mim.
- Dançar não é muito a minha praia. -Sorri e comecei a mexer minhas mãos nervosamente.- Prefiro apenas observar.
 Queria ajuda, queria saber ser mais sensual. Olhei em busca da Sakura, mas ela estava com um moreno. Eu estava sozinha.
 - Então que tão saímos daqui e conversarmos em outro lugar?
 Eu sabia o que ele queria, eu também queria, mas como vou saber se ele não é um psicopata?
 -Claro -Respondi, mas logo arregalei meus olhos. Eu estava pronta para dizer um não.
 Ele apenas sorriu e me puxou pela mão, dando nem tempo de avisar para Sakura.
 Dentro da boate estava abafado e quando saímos a brisa bateu em meu rosto e eu fiquei um pouco mais aliviada.
- Vamos andar um pouco? - Perguntou-me, segurando a minha mão - Ah, esqueci me me apresentar. Meu nome é Sabaku no Gaara e o seu, bela dama?
- Yamanaka Ino.
 Ele sorrio e deu mais um beijo na minha mão. Os lábios macios dele em minha pele fez com que meu coraçao batesse um pouco mais rápido, o calor da sua mão na minha era tão confortável, tão acolhedor que eu não queria solta-la e ele não o fez. Começamos a andar pela rua de mãos dadas, andávamos em passos lentos e calmos.
- Sabe Ino -Começou a falar. - Você chamou muito a minha atençao.
Eu apenas olhei para baixo, sabia que meu rosto estava vermelho, sentia ele queimar.
- Tenho medo de ser muito direto contigo e te assustar - Ele havia parado e estava em minha frente.- Você parece ser bem tímida.
- Eu...
Tentei olhar para o chão, mas ele segurou meu rosto. Seu rosto estava um pouco mais sério  e ele me olhava de um jeito diferente.
- Tenho que dizer, estou louco para te beijar.- Enquanto falava aproximava su rosto do meu - Quero saber se seu beijo é tão bom quanto parece.
 Quando seus lábios pousara sobre os meus, soltei um suspiro. Fazia tempo que eu não beijava ninguém, fazia tempo que eu não tocava ninguém. Seus lábios se moviam sobre os meus com delicadeza. Por segundos ele separou nossos lábios, mas foi apenas para olhar para mim e sorrir. Quando voltamos a nos beijar já não estava tão delicado, ele me beijava com mais intensidade, com mais fome. Sua mão desceu ate a minha cintura e me puxou contra o corpo dele e eu pude sentir o quão ele estava excitado. Continuamos a nos beijar por um tempo efémero demais para o meu gosto.
- Melhor na continuarmos por que podemos ser presos por atentado ao pudor - disse, passando não pelo cabelo e sorrindo.- Podemos ir para minha casa, se quiser é claro.
Era claro que eu queria, ele havia me mostrado um pouco do Paraíso agora eu queria conhecer o resto. Balancei a cabeça, não estava confiante se minha voz iria sair normal e ele abriu mais o sorriso.
- Moro aqui perto - Disse, colocando a mão em meus ombros.- Chegamos la me menos de 5 minutos.
 Não estava muito afim de falar, só queria que chegasse rápido a casa dele. Continuamos a andar e paramos enfrente a um prédio pequeno, possuia uns 3 andares apenas, mas sua entrada ela maravilhosa. Havia um pequeno jardim com uma fonte. Claro desligada a uma horas dessa.
- Gostou da entrada?- Perguntou enquanto pegava a chave no bolso e a girava nos dedos.
 -Adorei.
- A pensei que havia ficado muda - Disse rindo - Vamos entrar.
 Entramos e ele voltou a me beijar, dessa vez mais calmo. Ele devia estar guardado para para quando chegasse mos na casa dele. Quando o elevador chegou, entramos abraçodos nele e Gaara ficou passando as mãos em meus cabelos. Gaara morava no ultimo andar e quando entramos em seu apartamento ele voltou a me beijar. Agora ele era mais ousada, pousou suas mãos em minha bunda e beijava meu pescoço.
 Com a nossa afobaçao acabamos derrubando um vaso de vidro que estava em nosso caminho, ele riu e sem desgrudar os nossos lábios disse:
 -Temari vai me matar.
 -Temari? -perguntei, estranhando. Será que ele era casado? .
- Minha irmã, ela mora comigo só que esta viajando - ele respondeu.- Temos a casa só para nos dois.
 Eu sorri aliviada, não aguentaria ser a outra, isso estaria fora de questão. Dessa vez nos separamos para não quebrar mais nada, ele segurou minha mão e me puxou para seu quarto.
 Seu quarto ele bonito, possuía uma parede de cor diferente e havia no canto uma estante cheias de livros e havia também uma cama de casal.
- Que tal um banho? - perguntou-me ele, dando uma leve mordida no lóbulo de minha orelha- Assim relaxamos mais.
 Me assustei um pouco com a ideia, nunca havia tomado banho com um homem. Mas isso me atraiu um pouco, comecei a tentar ser mais sensual. Não queria parecer a virgem envergonhada.
-Adoraria -respondi sorrindo- Mas acho que estamos com muita roupa.
 -Isso se resolve.
 Ele se afastou de mim e começou a abrir o botão de minha saia deixando a cair em meus pé, quando tirou minha blusa, soltou um logo gemido.
-Sem sutien - disse ele , levando as maos para tocar meus seios.
 Soltei um gemido quando senti sua mao quente tocar meus seios, fechei os olhos e joguei a cabeça para trás querendo que ele não parasse, mas parou.
- Ainda estou com roupa, Srtª Yamanaka.
 Havia desejo em seus olhos, sua respiraçao estava um pouco ofegante igual a minha. Mordendo meu lábio inferior, comecei a tirar sua blusa, queria ver se seu tórax era tão perfeito quanto parecia. Quando terminei de tirar soltei um suspiro e colei meus seios em seu peito, queria sentir seu corpo colado no dele, queria senti-lo por completo. Escutei ele soltar um suspiro e olhei para cima, seus olhos estava fechados e a cabeça um pouco jogada para trás.
Me afastei del relutante e terminei de tirar suas roupas, deixando-o apenas de cueca box branca que deixa bem marcado sua excitação que me dava vontade de toca-lo. Estiquei minha mao, mas antes que eu percebesse, ele já me puxava para o banheiro e sorria.
 -Tenha calma.-Ele sorria e me olhava com luxuria nos olhos.- Banheira ou chuveiro?
 - Chuveiro.
 Ele riu e ligou o chuveiro esperando a agua esquentar.  Ele ficou olhando por um tempo a agua escorrer pelo meu corpo admirado. Quando se aproximou, segurou-me como se eu pudesse quebrar. Seus olhos percorria todo o meu corpo, mas ele não me tocava.
 Quando seus lábios procuravam pelos meus, suas mãos estavam sobre os meus seios fazendo uma massagem lenta. Nossos beijos cada vez ficavam mais intensos e ele me tocava com delicadeza.
 -Vamos fazer isso direiro - disse, desligando o chuveiro e dando uma toalha para mim.
- Direito?- perguntei enquanto me secava.
- Sim, direito - Disse me pegando no colo e saindo do banheiro. - Em uma cama.
Ele me colocou em pé enfrente a sua cama e tirou minha calcinha lentamente, quando voltou a subir suas mãos passavam pelas minhas coxas dando leves apertos. Não pediu que eu tirasse a dele, apenas me deitou na cama e ficou me beijando. Suas mãos tiraram a franja da frente dos meus olhos e sorriu.
- Acho que estou sonhando.
 Eu ri de seu comentário e fechei os olhos. Seus lábios desciam pelo meu pescoço chegando ao meus seios. Um gemido saiu do fundo de minha garganta e arqueei um pouco minhas costas. Minha cabeça girava e minha respiraçao estava presa em meus pulmões. Enquanto continuava a beijar meus seios, ele afastou minhas pernas com a sua e levou sua mão ate, me tocando, nessa hora pensei que fosse desmaiar. Seus dedos brincavam me levando a loucura. Não sabia como respirar,meu corpo parecia uma gelatina, não tinha força.
 Quando ele se afastou, estava com um sorriso safado no rosto e levou o dedo que estava em minha intimidade ate a boca.
 Quando tirou sua cueca vi seu sexo rijo, mas ele não deixou eu toca-lo.
- Se você me tocar agora -Disse.- vai acabar sendo mais rápido do que nos dois esperamos.entre as minhas pernas, esperei ele me penetrar, mas não o fez. Ele ficou me olhando e dando pequenos beijos em meus lábios.
 Eu não estava aguentando aquele tortura coloquei as minhas pernas em sua cintura e o puxei.
Quando ele finalmente começou a me penetrar, prendi a respiraçao e solte apenas quando senti que ele estava dentro de mim. Seus braços estava dobrados ao meu lado, dando-lhe apoio, quando começou a se mover, gemidos saiam de minha garganta e minha respiraçao  estava ofegante. Nossos corpos se movendo em sincronia estavam completamente suados.
Seus movimentos começaram a tomar mais força e um ritmo mais acelerado, fazendo com que chegassemos ao orgasmo juntos.
 Ele permaneceu por um tempo dentro de mim, mas logo tombou para o lado ficando em silencio. Não precisava de palavras naquele momento, o único som que se ouvia era de nossas respiraçoes ofegantes.
 Quando eu estava quase dormindo, ele me puxou para mais perto de si e me abraçou, começando a fazer carinho em meus cabelos.
 - Foi tão perfeito para você, quanto para mim? - Sua voz estava rouca e um pouco cansada.
- Não tenho nem palavras. - disse, com um sorriso bobo nos lábios.
- Acho que me apaixonei - disse colocando minha mão sobre o  seu coraçao.
- Não brinque - dei um tapinha nele e ri.
 Não falamos mais nada, apenas ficamos ali abraçados curtindo o momento perfeito.