Entretenha-me, Sebastian escrita por Beilschmidt


Capítulo 15
Fünfzehn


Notas iniciais do capítulo

o3o Capítulo 15 novinho, assim como a capa da fanfic. Novinha também, meus queridos.
Estou empolgada, sabe por quê? SABE POR QUÊ?
Porque eu arranjei um macho pro meu Snake delicinha. SIM!
UM MACHO!
UM SEME!!!
Mereço chocolates, bitte, sou hipoglicêmica bbs qwq. Sério msm.
Não tive muita ideia para o macho dele, só sei que queria um personagem mais descontraído, fugindo aquele esterótipo de alemão carrancudo, sisudo, quadrado e tals. Então pensei em algumas atitudes do Gilbert de Hetalia e o criei.
Se gostarem do personagem, ótimo, o3o. Se não...ótimo também, pq eu vou deixar ele aí até quando eu cansar hu3.
Beijos e boa leitura.



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Sebastian olhava preocupado para a carta a sua frente.

— O jeito será contratar um novo professor de história.

O antigo professor de Ciel havia sido morto por envenenamento em um baile, o suspeito seria o amante de sua esposa. Um de seus filhos, que era professor de inglês, havia mandado a carta contando o triste fato ao Conde Phantomhive assim como o porquê de ter de partir com toda a sua família de Londres para Roma, abandonando a mãe. Agora, o mordomo tinha a tarefa de contratar um bom professor o mais rápido possível.

— Bem, teremos de ver mais isso. — suspirou.

.x.

— Snake!

O mordomo passava pelo jardim e o encontrara junto de Finny, ambos podavam as árvores mais baixas. Pluto estava dormindo à sombra de uma das plantas, todo preguiçoso. Freya esta por ali com Betty.

— Estamos saindo para Londres, venha conosco, seus serviços serão necessários. — virou-se para o jardineiro — Finny, assim que terminar entre para a preparação do jantar. Agni cuidará desta parte enquanto estivermos fora.

— Sim!

— Sim!… disse Bronte.

.x.

Ciel olhava a movimentação na loja que vendia os brinquedos de sua empresa. Dois garotos saíam com seus pais dela e com um enorme coelho negro. Suspirou, ainda sentia saudades de seus pais, e sabia que isso ele não poderia deixar de lado, tanto que ainda mantém forte o desejo de encontrar com seus assassinos. Olhou para o lado e viu Sebastian conversando sobre as compras que foram feitas; mesmo na dolorosa ausência dos pais, Ciel sentia que podia ser feliz ao lado do mordomo. Só não poderia dizer o mesmo após seu maior desejo ser cumprido, já que o contrato com o demônio era por sua alma como o preço de seu poder.

— Jovem Mestre?

Despertou de seus pensamentos, Sebastian o olhava curioso.

— Aconteceu algo?

— Nada, estava apenas pensando. — virou para Snake — Então… agora só falta passar na loja de cristais. A encomenda deve estar pronta.

Andaram alguns metros e após virar a esquina chegaram ao local. Era a última parada e seria rápida. Então Sebastian pediu a Snake que ficasse do lado de fora que voltariam logo.

— Nunca tive essa visão de Londres, disse Dahn.

Distraído com a movimentação e um pouco envergonhado com os olhares que ganhava das moças que passavam — devido à sua pele — deu um passo para trás; ouviu a voz de Ciel e achou que já estavam voltando da loja. Virou-se e acabou colidindo com um homem que acabava de virar a esquina. Ambos foram ao chão. Assustado e nervoso, Snake pôs-se de pé o mais rápido possível e estendeu a mão para o outro.

— Obrigado! — ele aceitou, mas o primeiro contato fora estranho devido à estranha pele dele. Sorriu e pegou a mão sem qualquer reação de repulsa — Desculpe-me, eu andava distraído e…

Snake estranhou aquele sorriso, normalmente as pessoas sentem nojo de sua estranha pele e procuram se afastar o máximo possível dele. O único carinho que havia recebido fora dos membros do circo… Mas essa página foi virada em sua vida. Agora tinha um emprego decente, moradia e amigos — além de um ambiente ideal para suas cobras na estufa da mansão.

— Não, a culpa foi minha e… — envergonhou-se.

— Então no caso ambos são culpados, não? — sorriu — Não precisa se sentir assim, acidentes acontecem. — olhou-o mais de perto e lhe tocou o rosto — É estranho… sua pele é exótica igual de uma cobra.

— Eu… — a voz do coitado simplesmente não saía, era tímido demais e não sabia o que falar para evitar que fosse olhado como aberração.

— O meu nome é Petrus e qual seu nome?

— Snake… — disse baixo, a última parte — disse Dhan.

Ciel andava ao lado de Sebastian, este vinha carregando um pacote. Ao saírem do estabelecimento, viram Snake conversando com Petrus. Por alguns instantes ficaram ali parados observando a cena com curiosidade. O homem era dois palmos mais alto que o empregado a sua frente. Os cabelos em um tom de castanho bem claro, era curto e levemente bagunçado para o lado esquerdo. Algumas de suas mechas mais rebeldes caíam-lhe pela lateral do rosto. Os olhos azuis analisavam Snake cuidadosamente.

— Bem, eu não conheço muito desta cidade, eu trabalho para Smile e é raro eu vir por aqui, disse Dhan.

— Que interessante.

Snake tomou um susto ao ver que o outro tinha notado a sua pequena cobra perto de sua orelha. Com a mão direita, enluvada, tocou a cabecinha minúscula do animal.

— Minha mãe era uma bióloga que amava estudar sobre cobras. Bem… — afastou-se — Obrigado de qualquer forma, eu irei verificar os melhores hotéis aqui por perto. — ele sorriu gentilmente ao outro.

Sebastian deu um passo à frente e se manifestou.

— Boa tarde, vejo que nosso empregado não conseguiu lhe dar à informação. — curvou-se — Gostariam que eu pudesse ajuda-lo?

— Sim, obrigado. — Petrus apresentou-se e fez o mesmo com o irmão — Chamo-me Petrus Siegman. Eu sou da Alemanha e resolvi vir para Londres a fim de morar aqui. Mas preciso hospedar-me. O senhor conhece algum hotel por perto? — disse sorridente.

— Entendo… se o Senhor quiser uma lista dos melhores, eu posso providenciar.

— Não será necessário, um aqui por perto já está ótimo. — disse Petrus, a mão foi ao ombro a fim de massageá-lo — A viagem me foi cansativa e há uns dias não durmo direito, tive de dar aulas para uma jovem antes de viajar. Então não me importo de ficar em qualquer hotel ou casa de pensão.

Ciel aproximou-se para melhor ouvir o diálogo.

— Desculpe-nos a intromissão, mas… o senhor és professor? — analisou o homem de mais perto.

— Sim, de história geral.

Uma pequena troca de olhares do garoto e o mordomo foi o suficiente.

.x.

Fechou o livro e o deixou junto de outros dois em cima da mesa. Estavam na biblioteca desde as três, então não demoraria a que Sebastian chegasse com o chá da tarde.

— Vejo que estamos tendo resultado. — disse o mordomo assim que apareceu com o carrinho — Ainda bem que coincidimos com o senhor, caso contrário teríamos atrasado com as aulas. — suspirou.

— Não tem problemas, o conde aprende rápido o assunto.

.x.

Ciel havia hospedado o alemão na mansão assim que foi decidido por Sebastian que seria o novo professor do garoto, além de ganhar seu próprio quarto ainda receberia salário. Petrus adorava gatos assim como Sebastian e disse que fazia questão de cuidar de Freya e Pluto em suas horas vagas — já que os empregados não podiam tomar conta de todos, pois tinham seus próprios afazeres / destruir cozinha / paredes / ou meia mansão — e ainda tomaria conta da estufa junto de Finny.

— Ainda não entendi por que insistiu que ele more conosco.

O garoto ainda não entendia, já que Petrus afirmou que poderiam estar hospedados e vir três vezes por semana para as aulas, mas o mordomo veio com a ideia de ele poder morar na mansão. Resolveu perguntar após a saída do professor.

— Como o mordomo da mansão Phantomhive, é meu dever testar antes os novos empregados. E de acordo com os resultados eu o classifico em uma posição de acordo com seu trabalho mostrado. — sorriu-lhe.

— Sim, mas o que viste de tão especial neles para merecerem seu respeito?

— O jovem Mestre logo saberá.

— Quê?

Sebastian estendeu a bandeja, a carta da Rainha estava ali.


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Notas finais do capítulo

8B e aí? Espero que tenham gostado dessa pitadinha do Petrus. Em breve irei preparar um desenho dele e talvez eu mostre a você, leitor, no cap 16 ou 17. Aguardem.
Agora vou correndo para escrever Em órbita pq to com umas ideia Spamano e dlç.
Beijos.



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