O Filho da Minha Chefe escrita por Black Angel, theclasten


Capítulo 3
Capítulo 3


Notas iniciais do capítulo

Olá, novamente!
Antes de começar a sua leitura queria me explicar rapidamente aqui:

1: essa história já foi terminada e postada por completo no Wattpad, porém irá ser lançada na Amazon fora do universo alternativo de Fallen. Ou seja os personagens tem outros nomes.

2: Vou posta-la até o final aqui com dois capítulos por semana, se tiver comentários. Sei que é chato controlar as postagens por comentários, mas realmente me desanima não ter um "publico" aqui no Nyah, não comparado ao Wattpad onde alcancei 692k de leituras.
Era somente isso! Boa leitura!



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O sinal não tinha nem mesmo, se tornado verde no cruzamento da Rua 17, e um exército de motociclistas metidos a besta rugiu passando pela BMW que eu tentava dirigir pelas ruas da cidade. Embreagem, mudança, seta para virar soltar a embreagem, eu repetia, tentando decorar as instruções da Ari mentalmente, vezes e vezes seguidas repetindo que até parecia um dos mantras idiotas que minha mãe costumava a cantar (Se é que aquilo se canta). O carrão deu solavancos furiosos, duas vezes, antes de cambalear à frente onde o sinal da Rua 18 tinha acabado de fechar. Meu coração dava cambalhotas no peito. Droga levei uma multa? Não nem posso pensar nisso a senhora Sophia vai ficar uma fera. Pensei em ligar para Ari e pedir que me buscasse e me tirasse dali, nunca dirigi muito bem e dirigir o carro da sua chefe me dava mais um desconforto a parte.

Além das dicas de direção da Ari que eu passava mentalmente de cinco em cinco segundos comecei a repetir: Só falta mais uma rua, só mais uma.

E foi nessa "vibe" mental que consegui chegar sã e salva na porta da The Model.

—Lucinda. - O manobrista me cumprimentou com um aceno de cabeça, provavelmente esperando as chaves para ele próprio estacionar.

—Esse carro é um monstro, tire-o de perto de mim. - Tentei regularizar minha respiração, já mais calma passei as palmas das mãos suadas na minha saia de linho azul que combinava perfeitamente com minha blusa branca com renda.

—Claro Luce. -O manobrista me fitou querendo rir da minha cara. Entrou no carro e foi estacionar.

Passei na recepção gigantesca para verificar se já tinha correspondências para a senhora Sophia, mas tive o desprazer de saber que ela mesma já havia pegado, verifiquei o horário no meu relógio de pulso e percebi que ela caiu da cama já que nunca chegava as oito. Dei um bom dia sorridente para as garotas e fui em direção ao elevador.

—DROGA!- proferi quando meu salto quebrou. - Era um Manolo. -Lamentei.

—Você está bem? - Me virei para trás e senti um leve desconforto no útero ao ver um rapaz dos olhos azuis quase em tom de violeta. - Lamento pelo seu Manolo, são bem carinhos. -Ele sorriu. Meu coração deu cambalhotas no peito, meu cérebro derreteu, é claro que eu estava acostumada a dar as caras com alguns modelos lindos de morrer, mas aquele...

—Sim estou bem, realmente são muito caros eu nem tinha acabado de pagar as prestações. - Prestações? Sério Luce? Você quer chamar atenção dele falando das prestações!

—Posso te contar um segredo? - ele se abaixou para poder sussurrar no meu ouvido, se já me sentia humilhada por ser baixa imagina naquele momento. - Existem milhares de pares de Manolo na sala de estoque, aposto que Sophia nem vai perceber que sumiu um.

—Não posso fazer isso, ela me mataria. - me abaixei e tirei os saltos, o cara dos olhos azuis intrigantes me aguardava no elevador segurando a porta para mim.

—Você trabalha aqui ou e uma modelo freelance? - Ele me olhou de cima em baixo provavelmente avaliando minhas roupas.

—Eu trabalho aqui.

O elevador fez uma parada e três modelos entraram ambas eram ruivas brancas e muito magras quase tive um intuito de abrir minha bolsa e dar um chocolatinho para elas, ambas pareciam que iam desmaiar de fome a qualquer momento.

Elas cumprimentaram o rapaz e me olharam de cima em baixo provavelmente notando que eu estava sem sapato.

—Vai sair em qual andar? - ele me perguntou.

—Terceiro. - Depois que aquelas modelos perfeitas e magras (Juro que iria perder meus chocolates, pois estava com dó delas) minha alta estima caiu.

Assim que a porta do elevador abriu: Ari estava em frente à mesma me esperando, passou o braço esquerdo em meu ombro.

—Ai Luce o que aconteceu com seu Manolo? - Ari nem mesmo se importava com marcas, mas se tratando do Manolo...

—Não estou na minha semana de sorte. - reclamei.

—Bom dia Ariane. - O rapaz dos olhos violetas a cumprimentou. -Boa sorte Luce. - ele piscou com um olho só para mim.

—Lucinda Price você estava com o Daniel no elevador e não rolou nada? - Ari me olhou perplexa. Espera aquele gatinho é o filho da Sophia? Que genética... -Você é uma santa! E por falar em santidade...

Comecei a andar em direção a minha sala já sabia aonde essa conversa iria dar.

—Vai ter mesmo coragem de expulsar aquele Deus do seu duplex? -Ari se sentou em cima da minha mesa com a intensão de me atrapalhar em tudo se não contasse exatamente tudo o que ela queria saber.

—Tenho que conversar com a corretora hoje, e o único horário que ela estava disposta coincide milagrosamente com meu horário de almoço. - respondi fazendo careta.

—Ah fala serio Lucinda! Não vai almoçar comigo? - Ari e eu sempre almoçamos juntas desde que vim trabalhar aqui era quase uma lei nossa.

—Desculpa. - proferi baixinho.

—LU-CIN-DAAAAAAAAAAAA. -Sophia me gritou pausadamente da sua sala e tenho certeza que todo o prédio ouviu.

Olhei para os meus pês descalços antes de olhar para Ari que murmurou um: boa sorte e assim fui até a sala da minha chefe rezando para ser seu dia de bom humor.

—Mas que Diabos é isto? Esta sem dinheiro para comprar sapatos? -Sophia nem esperou minha resposta. - Que seja, vá ate o estoque e pegue algum para você, hoje o dia vai ser corrido Luce, então, por favor, tente manter uma aparência apresentável.

—Tudo bem. -murmurei.

—Quero que você ligue para os contatos da agenda vermelha e diga que darei uma festa na semana que vem em homenagem a volta do meu filho. Luce preste bem atenção eu quero que todos naquela agenda compareçam e isso inclui sua mãe. - Ótimo só me faltava essa. - Depois quero que vá até a sala onde esta se realizando o ensaio fotográfico e veja se está tudo nos conformes, depois... -Ela se lembrou que maravilha. -Luce você buscou meu carro na concessionária?

—Sim, senhora Sophia.

—Ele está dando muitos solavancos ainda?

Ah Sophia mal sabe você que se carro é um monstro, solavancos vai ser o melhor dos seus problemas.

—Um pouco, bom comigo deu sim Sophia.

—Ah que ótimo, não se faz pessoas competentes. -Ela começou a reclamar que seu carro estava para concerto há quase uma semana, porém eu nem estava ligando para suas reclamações estava me preocupando com meus próprios problemas como aquele que agora deve estar dormindo na minha casa!

Sophia me deu a permissão para sair, fui ate o estoque e nem fiquei admirada com tantos sapatos lá, peguei um nude que era muito parecido com o meu. Fui até o telefone e peguei a agenda vermelha aquela que significava os Vips e senhores da alta sociedade que incluía também... Mamãe. Quase cai da minha cadeira quando vi que naquela agendinha vermelha tinha seiscentos nomes e números. Teria um longo dia...

Liguei para a metade da agenda e fui até o ensaio, às modelos antipáticas do elevador até esboçaram um sorriso bem falso quando ficaram sabendo que eu era a secretaria particular da Sophia Bliss.

Algumas roupas estavam largas de mais para as garotas então tivemos que improvisar com cintos que em minha opinião ficaram lindos estava até gostando de ver o ensaio mais meu relógio de pulso apitou me informando eu era meu horário de almoço, pedi licença para os fotógrafos e me retirei, fui à minha sala buscar minha bolsa e me deparei com Daniel sentado na minha cadeira.

—Você não tinha me dito que era secretaria da minha mãe Luce. -Ele disse sem olhar para mim estava entretido de mais com meu post its na tela do computador.

—Não achei necessário senhor Daniel. -Usei toda a formalidade afinal ele é filho da Sophia.

—Deixe disso Luce, pode me chamar de Daniel.

—Tudo bem Daniel, eu gostaria muito de ficar aqui e conversar, mas infelizmente estou atrasada para encontrar uma pessoa.

Daniel parou de analisar minha letra nos post its por alguns míseros segundos.

—Podemos conversar na festa, como você mesma disse gostaria muito de ficar e bater um papo comigo.

—Não foi exatamente isso que eu quis dizer... - Tentei me defender.

— Foi exatamente isso que eu entendi. - ele riu. - Você por acaso não tem namorado, têm?

— Não. - minha voz quase não saiu. - Olha, não acho que devemos conversar em festa ou em...

—Te espero lá Lucinda. - Daniel me deu as costas e nem esperou o elevador desceu de escada mesmo. Nossa... que grosso!


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