Catarina e Petruchio escrita por Cristina Fontes


Capítulo 11
Capitulo 10


Notas iniciais do capítulo

Boa Leitura !!



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Ela olha pra ele com uma cara triste mostrando que estava morrendo de fome.

“Há não Catarina, há não, como é que é possível se eu vi você se entupindo de comida na festa…”

“Eu não! Só estava petiscando!”-Diz desvalorizando.

“Petiscando, petiscando!”-Responde irônico.

Ela se levanta, se coloca de joelhos, perto dele.

“Vamos levante-se faça alguma coisa…”

Ele não responde:

“Petruchio! Petruchio !”

“Catarina me deixa dormi, depois você come…”

“Mas eu quero comer agora! Eu acho até que estou perdendo as forças.”-Diz com um ar frágil, colocando a mão na cabeça.

“Vai buscar a chave vai.”-Diz fazendo voz meiga abanado seu peito pra que ele se levantasse.

“Arre égua! Eu tava achando isso bom demais sem nenhuma exigência, já tava estranhando memo… tava era muito mansa, a onça sempre tem que dar o bote…”- Diz se sentando na cama resmungando.

“Petruchio! Não brigue comigo, eu não tenho culpa de ter fome…”

“E além do mais foi você quem jogou a chave lá em baixo, agora vai ter que apanhar.”

“E como é que é que eu vou apanhar essa chave? Eu acho memo que o único jeito é atira você pela varanda assim você vai pode comer tudo o que quiser…” – E rir as gargalhadas.

Ela dá um tapa no braço dele:

“ Eu que devia jogar você pela varanda, e de presente ainda atirava um vaso nessa sua cabeça dura pra ver se pensa melhor!”

Ele ri ainda mais:

“Você que nem pode com um balde de leite, eu ia era morrer de rir…”

“Ia morrer de rir? Pode deixar Julião Petruchio, quem ri por ultimo ri melhor!”

Ele se preparava pra responder á provocação... mas ela interrompe:

“Espere! Acabei de ter uma ideia…”-Diz encostando o dedo indicador nos lábios, sorrindo como se tivesse acabado de ter uma ideia genial.

“Então fala logo…”

Ela sai da cama corre até a varanda, ele se levanta e vai atrás dela.

Ela olha para a escada cheia de plantinhas que tinha do lado da varanda dela e olha pra ele. Ele entende a ideia

“Há não Catarina, não memo…ma é que nem pensar, e se eu escorrego cai lá em baixo?”
“Se escorregar é bem feito ninguém mandou atirá a chave…”

Ele olha pra ela: "Mas você não pode esperar o dia clarear, que assim é mais facil de achar."

Ela abana a cabeça fortemente, com uma cara inocente.

“Há não sei não Catarina…”

“Como não sabe? A obrigação do marido a fazer tudo para que a mulher não passe nenhuma necessidade…”-Afirma.

“Hahaha obrigação, obrigação, pare de falar bestera Catarina, a mulher que tem obrigação de faze tudo que o homem mandar…”

“Ai Petruchio você está me dando nos nervos, vai logo apanha essa chave de uma vez!”

“Catarina você não fale assim comigo, que eu não sou homem de receber ordem de ninguém, muito menos de mulher…”

Ela olha pra ele desafiando-o.

“Há não… então está certo se prefere que seu filho passe fome… Você que sabe…”-Diz se dirigindo para dentro, fazendo chantagem emocional.

“Arre égua tá certo eu vou, mas você me paga Catarina, você me paga.”-Diz bufando.

Ela sorri vitoriosa!

“Vá, vá… e não volte sem a chave ouviu, depois vai ter que subir novamente por aqui a porta de casa está trancada.”

“Tá certo!”

“ Quando essa nenê nascer você vai vê só… sua onça brava.”- Diz falando sozinho, com cara chateada pulando a varanda.

Começa a descer, Catarina vai lá dentro e acende um candeeiro a óleo e leva para a varanda, a fim de iluminar o jardim e ajudar-lo a localizar a chave.

Depois de algum tempo...

Catarina já estava perdendo a paciência:

“Já achou a chave?”

“Não.”-Ele responde.

“E agora?”

“Também não…”

Ela abanava a cabeça, pensando em com Petruchio era incompetente.

Ele estava demorando demais e ela estava morrendo de fome, sonhava com o pernil que tinha no jantar, cheia de água na boca…

“Achei! achei a chave!”- Grita, ela se assusta.

“Shhhhhhh, não grita quer acorda todo mundo seu asno!?!” –Diz baixinho aflita, gesticulando com os braços, mandando-o subir.

Petruchio pega a chave e volta a subir com muito cuidado pra não escorregar:

"Vamos despache-se!"

Ele se inerva:

Catarina você…-Ele diz alto.

Shhhhhhh, cala boca, não falei pra não gritar?”-Ela sussurra, morrendo de medo de medo que alguém acordasse.

“Pronto tá aqui a chave…”- Ela pega a chave.

“Finalmente pensei que ia morrer de fome aqui! Como você foi lento Petruchio.”

Ele fica indignado.

“Catarina você não seja ingrata, você acha que é fácil achar uma chave no meio dessas ervas desse jardim do teu pai, e ainda de noite… ”

Ela nem ouve o que ele diz, corre para a porta e destranca, olha pra trás e vê Petruchio ali parado, vai até ele:

“Vamos, vai ficar ai parado que nem um dois de paus…”

"Você bem que merecia..."- Responde chateado.

"Não vejo porque não foi você quem jogou a chave?"

Ele não responde, ela sorri pra ele, e ele não resiste e retribui o sorriso...

"Mas era o único jeito de te dobra sua fera!"-Responde abraçando ela.

"Bem que você podia me agradece, dize umas palavra gentil..."

"Já está pedindo demais..."- Ela responde sorrindo.

...

Os dois saem do quarto em direção a cozinha, tentando conter os risos pra não acordar ninguém.


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Notas finais do capítulo

Até a próxima.... acabei de decidir que vou postar outro capitulo hoje kkkkk me deu na cabeça agora



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