Ela te ama, idiota! - Perina escrita por Bel


Capítulo 29
Eu não fiquei com o Cobra


Notas iniciais do capítulo

Gente para tudoooo, vcs ficaram com tanta raiva quando a K ficou como o Cobra, agr vcs saberão pq, beijãooo, comentem em, vcs prometeram, beijoooooooooo, favorite, e recomendem tbm haha beijãooo



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Pedro’s POV on

Eu não sei o que deu na K. Mais cedo na cozinha ela veio com um papo de conhecer meus pais... Por que isso agora? Não entendi. E então ela ficou chateada porque eu não disse que ia levá-la pra conhecê-los. Parece que isso é mesmo importante pra ela, mas eu não quero que ela conheça meus pais, eu tenho os meus motivos e não quero que nada nos atrapalhe!
Quando eu cheguei em casa e fui até o quarto ela estava assistindo algum filme, parecia chateada ainda, então eu tentei enrolar ela, dizendo que ia sim levá-la para conhecer meus pais, mas ela não acreditou muito... A K não é boba, me conhece, mas por hora pareceu adiantar um pouco. Ela até melhorou a cara pra mim, e aceitou o frapuccino.
– Não está me enrolando? – Ela perguntou desconfiada.
– Não. – Falei, fazendo força para que ela realmente acreditasse.
– Sei... – Ela não parecia muito convencida.
– Pega seu frapuccino agora. – Eu disse e ela se sentou na cama, entreguei o copo para ela.
– Obrigada, amo frapuccino. – Ela sorriu.
– Eu sei. – Eu me aproximei e lhe dei um selinho.
– Mas não pense que vai me enrolar, Ramos. – Ela falou, pegando um muffin em seguida.
– Não vou te enrolar, meu amor. – Eu mordi o muffin dela, que me deu um tapinha na mão.
– É meu! – Ela riu.
– Estou com fome.
– Mas você é muito guloso mesmo, né. – Ela me deixou dar mais uma mordida em seu muffin.
Terminamos de tomar nossos frapuccinos e comer os muffins juntos. Eu deitei junto de K e ficamos abraçados enquanto passava algum filme idiota na tv. Eu não conseguia me concentrar em nenhum filme quando estava perto dela.
– Pedro, eu ainda estou com frio. – K reclamou.
– Chega mais perto, eu te esquento. – Eu falei com segundas intenções, ela percebeu e riu.
– Não, você vai abusar de mim. Pega mais um edredom.
– Eu não vou pegar um quarto edredom, K.
– Por favor. – Ela fez uma voz manhosa e eu a puxei para mais perto de mim.
– Está melhor? – Eu perguntei perto de seu ouvido. K estava de costas pra mim, mas bem próxima. Eu coloquei minha mão em sua barriga por baixo de sua blusa, e acariviaca lentamente.
– Um pouco. Isso é tudo que pode fazer? – Ela deu uma risadinha.
Então ela queria me provocar, não é?
Eu pressionei o corpo dela contra o meu mais um pouco. Comecei a dar beijos em seu pescoço, mordi sua orelha e então K deu um jeito de virar-se de frente para mim. Ela selou nosso lábios rapidamente e iniciamos um beijo quente, nossas línguas pareciam estar em sintonia, e nós não queríamos terminar com aquele momento. Pronlongamos ao máximo o beijo, que a cada minuto ia ficando mais intenso, se é que era possível.
Logo eu estava em cima de K. Terminamos o beijo e ela me encarava ofegante e risonha.
– Ar, preciso de ar. – Ela riu e eu fiz o mesmo.
– Nos empolgamos. – Deitei por cima dela sem jogar todo meu peso e deixei meu rosto afundar em seus cabelos, que tinham um ótimo cheiro.
– Mas eu não cansei. – Ela deu uma risada gostosa.
– Você é tarada, às vezes tenho medo de que abuse de mim. – Tirei meu rosto de seus cabelos e deitei ao seu lado. K apoiou sua cabeça em meu peito e começou a fazer desenhos abstratos ali.
– Convivência com você e seus amigos safados, como o Cobra. – Ela falou tranquilamente e eu lembrei de quando ela ficou com Cobra, aquilo era desconfortável. Obviamente já havíamos esclarecido essa coisa toda, mas ainda sim era desconfortável.
– Cobra, sei...
– Oh, Rafael, pare já com isso.
– Não falei nada.
– Mas está pensando. Está pensando sobre quando eu fiquei com o Cobra.
– Não estou não. – Menti.
– Você sabe que eu estava bêbada, e nós não tínhamos mais um relacionamento, por tanto, eu não traí você.
– Eu sei disso, K...
– Então por que tá com essa cara?
– Você nem está me olhando pra saber como está minha cara. – Fiz uma careta.
– Te conheço Ramos, aposto que tá fazendo uma careta agora.
– Estou começando a ficar com medo. – Ri.
– Não mude de assunto, hein, não quero que você tenha ciúmes de mim com o Cobra, ele é seu melhor amigo, e é meu amigo também.
– Eu sei, K, mas ainda é estranho quando penso que você ficou com ele.
– Foram só uns beijos...
– Vocês se comiam na pista de dança, eu vi!
– Exageramos um pouco, mas se quer saber, foi só aquilo mesmo.
– Você foi pro quarto dele depois...
– Não rolou nada, nós estávamos tão bêbados e tão loucos que só ficamos lá falando besteiras e comendo doces. Você sabia que o Cobra esconde doces no quarto?
– Não rolou nada? Nada mesmo? Nada nada?
– Pedro, eu não transei com ele, entendeu agora?
– Eu sabia disso.
Na verdade eu tinha essa dúvida até hoje, sempre achei que Cobra e K tinham ido pra cama naquela noite.
– Aham, me engana que eu gosto. – K agora me olhava e estava com a boca bem perto da minha – Você é muito bobo, Pedro. Mas eu te amo. – Ela me deu um selinho bem demorado.
– Te amo também. – Eu sorri e ela me deu outro selinho, que aos poucos se transformou em um beijo de verdade. Ficamos alguns minutos nos beijando.

Pedro’s POV off

Sábado. Eu não tinha trabalho, estava livre e bem disposta. Decidi correr no parque de manhã, liguei para BI e pedi que ela fosse comigo. Ela reclamou por ter que acordar cedo e tudo mais, mas foi.
Pedro não estaria em casa hoje, ele tinha shows com a banda e só voltaria quarta-feira. Morrerei de saudades.
– Vamos BI! – Eu disse, depois de me alongar.
– Vamos onde? – Ela estava sentada em um banco, com óculos de sol gigantes e tomava água, a minha água.
– Correr! Vamos correr!
– Ah não, eu vim te dar o apoio moral, vou ficar só olhando. É isso que melhores amigas fazem, dão o apoio.
Eu a olhei incrédula.
– Vou ficar correndo sozinha e você só só vai olhar?
– É isso mesmo, entende rápido né amiga. – Ela riu – Pode ir lá, olha só, já preparei uma playlist muito boa e trouxe alguns biscoitinhos na bolsa – Ela mexeu em sua bolsa e pegou o iPod.
– Ai Bi, não sei o que faço com você! Eu vou correr porque preciso emagrecer, então fique aí, sua sedentária.
– Claro, você é uma baleia, K! Tão gorda, tenho até dó. – Ela fazia uma cara engraçada – E eu sou sedentária com muito orgulho, tá? ARRIBA.
– Eu hein. – Eu ri – Tô indo!
Vi Bi colocar os fones no ouvido e comecei a correr pelo parque. O dia estava bonito, estava quente, quente no estilo Londres, sabem como é. Fazia algum tempo que eu não corria pelo parque, costumava fazer isso mais vezes quando namorava com Victor. Ele sempre corria comigo, era bom... Bons tempos.
Que pensamentos são esses, Karina Duarte? Parou, parou!
Victor é passado, passado mesmo.
Oras, fazia um tempo que eu não pensava nesse imbecil, não sei o que se passa agora...
Depois de exatos quarenta e cinco minutos correndo eu estava cansada, então resolvi voltar para onde Bi se encontrava.
– Ai! Me desculpa, eu não vi você... VICTOR?!
Eu havia esbarrado em alguém.
– K, quanto tempo... – Ele abriu um sorriso e me abraçou.
Eu fiquei imóvel, não conseguia nem dizer nada.
– Como você está? Ainda corre por aqui, né. – Ele deu uma risadinha.
30 segundos calada e voltei pro planeta Terra.
– Tenho que ir - murmurei e saí andando.
– Ei K, você ainda está com raiva de mim? Eu não queria que ficássemos brigados. – Ele disse, e eu parei de andar para escutá-lo, não sei por quê.
– Olha K, eu sei que eu errei com você, foi muito errado tudo o que eu fiz, mas nós tivemos uma história muito forte, nós ainda estamos ligados, eu sinto isso.
– Victor, esqueça. Agora você é passado, eu estou namorando outra pessoa e...
– Eu sei, eu sei, você namora aquele musicozinho idiota, sai em todas as revistas, eu já vi. – Ele rolou os olhos.
– Ei, não fale assim de Pedro, ele é o meu namorado. – Falei com raiva.
– Ele é um imbecil, aposto que não gosta dele como gostava de mim... Como gosta de mim, sei que você ainda me ama.
– Fala sério, Victor, você não se enxerga? Eu estou com o Pedro Ramos, do McFLY. Ele é o cara mais perfeito do universo, você acha mesmo que eu ainda gosto de você?
– Deve estar com ele só pelo dinheiro. – Victor acusou.
– Você sabe muito bem que eu não preciso disso.
– Então é pela fama!
– Não seja ridículo. Eu estou em um relacionamento sério com Pedro e muito feliz, se quer saber.
– Sério, sei... Todo mundo sabe da fama desse cara. Você é só mais uma pra ele, ele vai te usar e depois jogar fora, esses caras de bandinhas são assim. Mas eu não, K... Eu gosto de você de verdade.
– Claro que gosta, e resolveu demonstrar me traindo com a Rochelle no meu próprio apartamento.
Oi, meu nome é Karina, e sobrenome, ironia.
– Foi um erro, eu estou arrependido...
– Eu também estou arrependendida, mas de ter gostado de você um dia!
Nós falávamos em um tom baixo. De vez em quando eu me exaltava um pouco, mas logo voltava ao tom normal. Nada de barraco no parque, gente. O celular de Victor tocou e ele parecia querer ignorar o barulho.
– Não vai atender? – Perguntei irritada, o celular estava na mão mão dele. Percebi que no visor aparecia o nome ‘’Rochelle’’
Safado, ele continua com ela! Não que isso importe agora, mas... você entende.
– Não deve ser importante, é a... – Ele olhou o celular e, antes que falasse algo, eu falei:
– É a Rochelle, eu já vi! Atende!
Dei as costas para Victor.
– Não se atreva a vir atrás de mim, estou com a Bi e ela te dará uma surra se você chegar perto, sabe que ela realmente pode fazer isso.
Lembrei de uma vez em que briguei com Victor e ela tentou quebrar um prato na cabeça dele - isso é sério, dude.
Segui meu caminho e Victor não veio atrás. Era bem melhor assim, melhor para todos.
– Você demorou! Estava ficando intediada. – Bi reclamou e eu sentei ao seu lado.
– Cansei. – Respirei fundo – Encontrei o Victor agora pouco.
Bi arregalou os olhos.
– Aquele canalha imbecil vagabundo?
– E traste, esqueceu do traste. – Eu ri.
– É, traste! Canalha imbecil vagabundo traste. O que ele te disse? Falou com ele? Enfiou a porrada? Ele saiu sangrando? Onde ele está?
– Calma, eu deixei ele no caminho. Ele veio com um papo todo estúpido, disse que tava arrependido de ter me traído, disse que eu ainda o amo e que estou com Pedro só pelo dinheiro... Imbecil, como sempre. – Bebi um pouco da minha água.
– Você deveria ter me chamado, eu ainda quero dizer umas poucas e boas pra esse vadio!
– Relaxa, Bi! Eu estou calma, achei que ainda não estivesse preparada para encará-lo outra vez, mas me saí muito bem, eu acho.
– Claro! Essa é a minha amiga, meu orgulho. – Bi sorriu feliz.
– Ah, e você não sabe o que mais aconteceu: a Rochelle ligou pra ele, o telefone dele tocou e eu consegui ver que era ela quem estava ligando. Que safado! Safados, os dois.
– Não prestam! Aquela menina nunca me enganou, se fazia de nossa amiga... Sempre desconfiei daquele papo de “Ah, sou amiga de todos”. Senta lá, Rochelle!
Eu acabei rindo do jeito como Bi falava.
– k e Bi! – Duas meninas exclamaram. Duas meninas desconhecidas por mim, e por Bi também, creio eu.
– Oi. – Eu disse, meio sem entender nada. Bi só olhava confusa – Desculpa, conhecemos vocês? – Tentei não parecer rude.
– Nós somos fãs do McFLY, será que podíamos tirar uma foto com vocês duas? – A menina ruiva falou. Ela devia ter uns 15 anos, ou menos.
– Foto? Com a gente? Por quê? – Bi fazia uma cara muito engraçada.
– Porque vocês são namoradas dos guys, certo? – A menina morena disse, sorrindo.
– Ah sim, isso é verdade. – Disse Bi.
– Podemos tirar uma foto com vocês? – A ruiva perguntou de novo.
– Sim, sim, claro. – Fui simpática.
Tiramos algumas fotos rapidamente, as meninas pareciam ser legias. Pelo menos não me ameaçaram de morte nem nada, porque tem cada fã... Nem falo nada.
– K, diz pro Pedro que ele é lindo? Não fica com ciúmes, mas o seu namorado é muito gostoso. – Disse a ruiva.
Eu dei uma risada.
– Tudo bem, eu digo. E algum recado pro Duca? – Bru me olhou.
– Diga que se a Bi chutá-lo algum dia eu estarei esperando. Pode dar meu telefone pra ele?
A menina morena parecia esperançosa. Ela era mais nova que a ruiva, pelo que parecia, aparentava uns nove ou dez anos, uma criança.
– Você é muito nova pra ele, mocinha, e eu nunca vou chutá-lo. – Bi olhou para a garotinha, que pareceu triste – Mas não fique triste, fiquei sabendo que existem Duca covers por aí, sério.
– Verdade?
– É sim, eu vi na internet.
Eu e a menina ruiva rimos. Meu celular tocou, era Pedro.
– Olhem só, adivinha quem está me ligando, é o Pedro... Querem falar com ele, meninas? – Eu perguntei, e na mesma hora um brilho imenso atingiu o olhar daquelas meninas.
– CLARO! – Elas gritaram animadas e deram pulinhos.
– Eu vou chorar. – Disse a ruiva.
– Não seja chorona, Carly! - Disse a mais nova, parecendo mais velha, por um minuto.
– Sabe que ele é o meu favorito, Jenny!
Atendi o telefone e coloquei no viva voz.
– Pedro! Que saudade.
– Ramos, bicha louca. – Bi falou perto do telefone para que Pedro escutasse.
– Estou com saudades também, meu amor, e diz pra Bi que eu escutei isso! Bicha louca é o namorado dela, que está mandando um beijo pra ela, ele está no banheiro.
– Pedro, manda o João devolver o papel higiênico! – Era a voz de Duca.
– Segura o papel, Cobra! Vamos fazer o Duca de bobinho, o bobinho cagado. Pega Cobra.
– Me dá esse papel, João! Eu vou matar vocês.
Nós escutávamos toda essa bobeira. E era engraçado demais.
– Calem a boca, quero falar com a minha namorada.
– Amor, aqui tá no viva voz. – Eu ri.
– Aqui também.
– Beijo Duca, meu amorzinho.
– Sai Bi. – Falei de implicância e logo depois ri. As duas meninas observavam e riam.
– Pronto amor, pode falar, estou te ouvindo. Bi ficou quieta.
– Eu liguei só pra saber como você está.
As meninas fizeram um ‘Awn’ em coro, isso inclui Bi.
– Estou bem, melhor seria com você aqui, mas...
– Eu volto logo pequena, prometo.
– Mesmo?
– Mesmo mesmo.
– Chega de mel, seja homem, Pedro. – Bo zoou e eu ouvi os meninos rindo do outro lado da linha.
– Vou te ignorar Bi, sei que você me ama. Amor, o que você tá fazendo agora? Está em casa?
– Não, eu vim correr no parque.
– Com a Bi? – Rafael perguntou, rindo.
– Ela só ficou sentada.
– Com o apoio moral, Duarte, não esqueça, apoio moral.
– Sedentária. – Cobra gritou.
– Gordo! – Bi rebateu.
– Sou gostoso, isso sim.
As duas meninas riam e riam.
– Quem mais está com você? Ouço mais risadas. – Pedro quis saber, e as meninas se entreolharam.
– Ah, você não sabe o que aconteceu. Encontrei duas fãs do McFLY aqui, elas pediram pra tirar foto comigo e com a Bi, e agora estão aqui, escutando você e os guys. Digam oi, meninas.
– Oi. – Ouvi João dizer.
– Ela tava falando com as meninas lá, seu imbecil. – Cobra gargalhou e nós também.
– Oi, meninos. – Elas falaram sorrindo mais que tudo.
– Como vocês estão, garotas? – João perguntou.
– Beeeeeem. – As duas responderam com um gritinho.
– Duca, eu sou sua maior fã. – Disse a menina morena – Eu amo você, casa comigo?
Parecia que ela ia chorar.
– Ow, alguém trás o papel. – Duca gritou e todo mundo riu, até a menina que antes parecia que ia chorar.
– Quantos anos você tem, girl? E qual o seu nome? – Pedro perguntou.
– Tenho 10 e me chamo Jenny, a minha irmã tem 14 e se chama Carly, ela ama você, Pedro, e não consegue nem falar direito, ela é uma boba.
– Hey Carly, não fique nervosa, ok? – Pedro disse, descontraído.
– Carly, o Duca namora a Bi, mas eu tô disponível, não serve? – Cobra perguntou, rindo.
– Dude, é pedofilia! – João disse.
– Pedofilia foi você com aquela menina na minha festa! Ela tinha o o que? 8 anos?
– 19, ok? 19!
– Você é velho, João!
– Não sou nada!
– É sim.
– Parem com isso. – Pedro pediu – O que nossas fãs vão pensar?
– Cobra que começou.
Eu ri, pareciam crianças.
– Eu vou ter que desligar, meninas.
– Posso pedir uma coisa antes? – Carly perguntou.
– Pode. – Pedro respondeu.
– João, me segue no twitter? É @Carlyxxmcfly
– Espera um minuto... Pronto! Estou seguindo.
– Isso é surreal! – A menina deu um gritinho.
– Amamos vocês. – Disse Jenny.
– Muito. – Complementou Carly.
– Obrigada meninas lindas, beijos pra vocês. – Disse Pedro – Agora preciso desligar. K, te ligo à noite, tá bom? Amo você, e Bi, Duca disse que te liga depois.
– Te amo também.
Pedro finalizou a ligação.
– E ae meninas, o que acharam da voz do viadinho?
– Bi!
– Ué.
– Ué nada, não fala assim do Pedro.
– Parece sonho, acho que nunca nem sonhei com algo assim. – Carly riu.
– Graças a vocês, obrigada, de verdade. – Jenny sorriu.
– Bem, agora temos que ir, não é Bi?
– É verdade, foi um prazer conhecer vocês, meninas.
– A gente se vê por aí, girls.
Nos despedimos e fomos embora do parque. Não era nem meio-dia ainda, chamei Bi para almoçar lá em casa - quando eu digo lá em casa, é a casa de Pedro, onde agora era minha casa. Praticamente morávamos juntos, eu vivia lá, faz tempo que não vou ao meu apartamento. Mas sei que ele está sendo bem cuidado pela Rosa!
Eu e Bi fizemos algumas comprinhas em algumas lojas, nada de mais, e depois fomos pra casa, eu queria descansar um pouco. A manhã foi divertida e até escrevi sobre isso no meu twitter.

Manhã animada, tirando algumas coisas... Corri no parque e depois conheci duas fãs simpáticas do McFLY....

... elas até falaram ao telefone com Pedro! Haha X

E por falar nele, estou com saudades... @Pedromcfly

Bi passou o resto do dia comigo, e eu a chamei para dormir comigo, já que Pedro não estava em casa e eu não estava afim de ficar sozinha - e ela também não, já que Duca também não estava em casa. Foi divertido, nós fizemos um pequena bagunça, comemos pizza, doces, ela fez um bolo louco, assistimos Kitchen Nightmares e fomos dormir muito tarde. Ficamos o domingo juntas também, e na segunda-feira ela foi embora. Nós trabalhamos na segunda, normalmente, assim como na terça e na quarta: a quarta foi um dia agitado! Muito trabalho na revista, muito mesmo, e eu ainda tive que aturar o mau humor da minha chefe, que estava descontando toda sua raiva em cima de tudo e todos. Acho injusto, afinal, ninguém tem culpa dela ter levado um bolo de um carinha da night, HAHAHA.
Eu precisei fazer uma entrevista com uma cantora nova que anda fazendo sucesso por Londres. Ela era muito simpática, então facilitou o meu trabalho. Bi estava a ponto de se jogar do décimo andar, alegando ter muito trabalho e pouco tempo pra respirar - digamos que ela está a poucos passos de se demitir, sério. Eu tentei acalma-la um pouco, mas ela só ficou realmente calma depois de receber uma mensagem de seu namorado, Duca.
Pra completar o dia cheio, recebi uma mensagem de Victor quando voltava pra casa, a qual eu apenas ignorei. Pedro voltaria pra casa à noite e eu estava com muita saudade, queria estar lá esperando por ele. Ainda era relativamente cedo, eu acho. Liguei o rádio do carro e estava tocando uma música que eu reconheci, ouvi João cantarolando outro dia, era... Hm, qual o nome mesmo? Take me there! Era uma música legal, aumentei o volume e segui meu caminho pra casa. Confesso que não conhecia todas as músicas dos garotos, antes de conhecê-los pessoalmente eu não gostava muito deles. Nunca nem havia realmente escutado uma de suas músicas, então eu não era o que se pode chamar de maior fã do McFLY, mas isso está mudando, ok? Não quero ser uma poser, como dizem por aí.
Por sorte, não tinha muito trânsito, thank God! Cheguei logo em casa, tomei um banho rápido e coloquei roupas confortáveis. Pedi que Judith preparasse o prato favorito de Pedro e voltei pro quarto, talvez eu dormisse um pouco....

– Você precisa escolher, K, Victor ou eu. – Era a voz de Pedro.
– Eu não consigo!
– Você me ama, K, todos sabemos.
– Não complica as coisas, Victor! – Eu pedi.
– K, devemos ficar juntos, eu amo você. – Pedro me encarou com um olhar penetrante.
– Vocês estão me deixando confusa. Eu te amo, Pedro, mas Victor ainda é importante.
– Você não pode ficar com ele, sou eu quem você ama agora. – Pedro se aproximou de mim.
– Não escuta isso, K! Temos uma história e vamos ter um futuro juntos, você sabe, meus pais te amam, um dia casaremos.
– K... – Pedro parecia suplicar.
– Isso dos seus pais gostarem de mim não tem nada a ver.
– Tem sim, você sabe que isso é importante, você liga muito pra isso, aposto que esse imbecil aí nunca nem te levou pra conhecer os pais dele.


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Notas finais do capítulo

Ficou grande né? vcs merecem, beijãoooooooo