Ela te ama, idiota! - Perina escrita por Bel


Capítulo 27
Efeito Ramos


Notas iniciais do capítulo

Gente antes que vcs me matem deixa eu falar as minhas desculpas, vamos lá, primeiro eu to desanimada com a fic, sei la, vcs estou comentando pouco ultimamento to pensando em parar ela, segundo é que tava sem tempo e com preguiça (desculpa) mas consegui e aqui esta o novo cap espero que gostem, e preciso aber uma coisa: ACHO QUE VOU PARAR A FIC, POR FAVOR, RESPONDAM



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No dia seguinte, todos acordamos bem cedo. Ainda era de manhã quando o ônibus ficou pronto, ainda bem. Eu e Pedro estávamos mais próximos do que o recomendável, James me parecia estranho, mas não comentei nada com ninguém. Ele reclamava de dor de cabeça o tempo todo. João estava revoltado porque não achava o sinal de internet em um dos seus aparelhos multitecnologicos. Eu hein.
Eu contei para Bi o que aconteceu durante a madrugada, entre eu e Ramos. Eu precisava contar pra alguém e dizer como eu me sentia... feliz. Estranho, mas eu me sentia feliz.
Depois que os meninos tiraram fotos com a guria que era super fã deles e que trabalhava naquilo que não se pode chamar de hotel, fomos embora. Encaramos algum tempo na estrada, o clima era agradável, não chovia, mas também não fazia sol como no Brasil, o que já seria muito exagero. Ainda bem que o ônibus não tornou a dar problemas, o caminho de volta pareceu ser mais rápido e divertido. Dessa vez eu e Duca cantamos várias músicas até então desconhecidas por alguns de nossos amigos. Músicas muitos toscas, tipo aquela “tenho tanto amor guardado pra te dar, tem muita conta pra pagar’’
É, repito: músicas muito toscas.

– Hey hey, aonde você vai? – Pedro perguntou, segurando meu braço. Já havíamos chegado na gravadora e Fletch queria uma reunião, sabe-se lá pra quê.
– Tô indo pra reunião, e você devia ir também. – Eu respondi, olhando em seus olhos, que pareciam mais lindos do que nunca. O que há de errado comigo agora, hein ?
– Quero falar com você. – Agora ele tinha uma mão na minha cintura e falava baixo.
– Aqui não, Pedro, estamos no corredor da gravadora, tenha paciência.
– Eu não ligo. – Ele riu – Você já mandou o James passear? Eu quero saber isso.
– Calma, provavelmente ele sabe que não vai rolar mais nada. Mas, de qualquer jeito, falarei com ele, tenha paciência.
– Hm, estou tendo. – Pedro beijou meus lábios rapidamente e eu sorri como uma idiota.
– Melhor irmos pra sala de reuniões logo, os outros já estão lá.
Pedro concordou comigo e nós fomos para a reunião. Fletch só queria falar um monte de coisa e não dizer nada, entendeu? Não? Nem eu. Então, ele ficou lá falando e falando, e eu queria ir pra casa e dormir. Não sei como os meninos aguentam isso quase todo dia, ou o todo dia, não sei. São verdadeiros heróis.
Depois da chata reunião os meninos foram dispensados e, antes de ir embora, falei com o James. Não tinha muito o que falar, só me certificar de que ele iria entender que só tivemos uma ficada e nada mais. Obviamente ele entendeu e levou numa boa, gente madura é outra coisa.
Enfim, eu tive que ir embora sozinha, já que a minha melhor amiga foi pra casa de seu namorado. Ela só vive na casa do Duca, porque eles não marcam logo um casamento? Seria tão mais oficial e teria um casamento, e festa, e bolo de festa... eu amo bolo de festa de casamento. É, essa informação não enriquece em nada a sua vida.
Quando cheguei em meu apartamento, tudo estava perfeitamente no lugar, tudo arrumado e bem limpo. Frutas frescas na cozinha, isso significava que Rosa havia feito uma faxina geral no apartamento todo e também devia ter feito compras. Em minha geladeira não havia os meus fiéis restos de pizza. Eu decidi por ir tomar banho, colocar roupas limpas e depois comeria alguma coisa e, algum dia, quem sabe, poderia desfazer as malas, ou não. Eu tenho muita preguiça, desfazer as malas é sempre muito chato, considero bem cansativo.

– Alô? – Bi atendeu o telefone. Resolvi ligar pra ela depois que tomei banho.
– Tá fazendo o quê, vadia? – Perguntei e mordi minha torrada.
– Quanto amor, Duarte, te amo também. – Ela riu – Eu estava transando com o Duca, mas você ligou, aí nós paramos – Agora eu ouvia Duca rindo alto.
– Eca, que nojo.
– É brincadeira, estávamos aqui de bobeira, vendo tv, só isso. E você, tá fazendo o quê?
– Eu tô comendo.
– Alguma coisa ou alguém? – Ela gargalhou.
– Engraçadinha, eu tô comendo torrada e bebendo nescau.
– Eu também quero nescau. – Ouvi Duca falar.
– Diz pro Duca que ele é um guloso.
– É mesmo, porque ele acabou de comer um pão estranho aqui com uma vitamina mais estranha ainda, receita do João.
– Então deve ser estranha mesmo. – Eu ri – Enfim, eu vou desligar, acho que vou dormir. É ruim ficar aqui sozinha, sem ninguém, acho que preciso comprar um gato.
– Acho que você precisa ligar pro Pedro. – Ela falou um pouco mais baixo, talvez para Duca não escutar.
– Pra quê? Ficou louca? Deixa ele na casa dele, descansar.
– Podem descansar juntos ou fazer algo mais legal, se é que você me entende.
– Amanhã tem trabalho, Bi, tenho muita coisa pra fazer.
– Nem vem com essa, a Chloe deu um dia livre para podermos terminar de organizar a matéria sobre os meninos. Estava escrito no email que você não leu, porque estava ocupada com James ou Pedro, ou os dois, não sei o tipo de sacanagem que vocês preferem.
– Oh meu Deus, eu não escutei isso.
Bi era tarada demais em certas horas.
– Eu vou desligar antes que você fale mais besteiras, ok? Beijos.
– Beijos, e liga pro Pedro, gay! Tchau.
Finalizei a ligação e terminei de comer minhas torradas e beber meu nescau na cozinha, sozinha. Isso pode ser deprimente.
Olhei para o telefone algumas vezes enquanto comia e não resisti, liguei para Pedro.
– Não atende, não atende. – Eu falava baixinho, e depois de alguns toques o telefone atendeu.
– Alô?
– Pedro...
– K! Oi. – Ele deixou a animação transparecer na voz.
– Tudo bem, Pedro?
– Tudo ótimo, e você?
– É, eu tô legal, eu queria perguntar uma coisa...
– Pergunta.
– Tá fazendo o quê? Tá ocupado?
– Tava deitado, tô de bobeira aqui. Por quê?
– É que, eu tô sozinha aqui e... Eu não gosto de ficar sozinha.
– Você quer que eu vá ficar com você? – Ele perguntou, com cuidado.
– É, se você não estiver fazendo nada, se você poder, claro... Mas eu não quero que seja um daqueles convites que...
– Eu já entendi, K. – Se eu pudesse vê-lo, diria que estava sorrindo agora.
– Você vem?
– Já estou indo, me espera.
– Obrigada, tchau.

Pedro’s POV

– Me agradeça quando eu chegar aí. – Eu disse pra mim mesmo.
K ligou pra mim, me pedindo para ir até a casa dela. Ela detestava ficar totalmente sozinha em seu apartamento. Obviamente não neguei seu pedido, eu estava de bobeira em casa, apenas tomei banho, troquei rapidamente a roupa e avisei para Judith que não voltaria hoje, provavelmente. Judith era como minha mãe aqui, então eu (quase) sempre avisava pra onde ia.
Peguei as chaves do carro na sala e minutos depois eu estava na frente da porta do apartamento de K. Digamos que eu ultrapassei o limite de velocidade permitido. Gosto de viver perigosamente.

– Pedro, você veio. – K abriu a porta sorrindo – Entra!
Entrei no apartamento e ela fechou a porta em seguida.
– Não acha que aqui é muito grande pra você morar sozinha? – Perguntei, olhando em volta do apartamento, que era realmente grande.
– Nem sempre eu morei sozinha aqui, a Bi morava aqui comigo antes de comprar a casa dela, e depois eu morei com o Victor também. Não era bem morar, mas ele vivia aqui, então...
– Hm, entendo.
– O que você você quer fazer? É tão bom que esteja aqui, é medonho ficar sozinha, eu começo a ouvir barulhos onde não tem, sou louca. – Ela ria divertida e andava pelo apartamento, indo em direção à cozinha.
Se eu disesse o que eu realmente queria fazer com ela agora talvez ela me colocasse pra fora dali e me chamasse de tarado.
– Eu não sei, você é quem manda. – Brinquei.
– Você quer água ou alguma coisa assim? – Ela se inclinou pra procurar algo dentro da geladeira, e me desculpe, mas eu fiquei observando a bunda dela, e que bunda. Eu queria saber por que K adora esses shorts curtos, talvez ela faça de propósito.
– Não, obrigada. – Eu tentava me controlar. Ela pegou alguma coisa na geladeira e se virou para me olhar.
– Nem suco de laranja?
– Não, nem suco de laranja. – Eu disse, e ela deu de ombros, colocou um pouco de suco em um copo e bebeu – Por que você usa shorts tão curtos?
– Porque sim, eles são confortáveis pra usar dentro de casa.
– Sei...
– Você quer que eu troque de roupa?
– Não precisa,a casa é sua.
– Se te incomoda que eu...
– Não K, eu só perguntei. – Eu ri.
– Vamos ver tv, vai passar Efeito Boborleta, quero ver. – Ela deu pulinhos de felicidade.
– Sabe, é bem melhor quando você dá esses pulinhos.
– Como assim?
– O João faz isso de vez em quando, é gay.
– Ah, eu posso imaginar. – Ela riu enquanto caminhava para a sala, comigo em seu encalço.
K ligou a tv e procurou o canal em que ia passar o filme que ela queria ver, e depois pediu pra eu apagar a luzes da sala, assim eu fiz.
– Posso dormir durante o filme? – Sentei no chão da sala e me encostei no sofá.
– Não! – Ela sentou entre as minhas pernas – Posso ficar aqui, não posso?
– Claro – Eu disse, e então ela ficou ali e meio que ‘deitou’ em meu peito.
Eu comecei a acariciar seus cabelos, o filme começava e nós prestávamos atenção. Eu até gostava do filme, mas eu sinceramente queria outra coisa.
– K, por que está fechando os olhos?
– Porque essa é a parte que o cachorrinho morre queimado, é triste.
– Às vezes você parece uma criancinha. – Soltei uma risada.
– Essa parte é forte, você não tem coração. – Ela tentou se defender.
– K... – eu a chamei em um tom baixo.
– Oi, Pedro.
– Tem certeza que vai ver o filme até o fim? – Eu agora falava em seu ouvido, senti ela se arrepiar automaticamente – Nós podemos fazer algo melhor.
– Quero ver o filme, Pedro. – Ela passou a mão no meu cabelo e puxou levemente, ela fazia uma voz manhosa – O filme é bom.
– Não é melhor do que o que podemos fazer. – Eu coloquei uma mão na barriga dela por baixo da blusa e comecei a acariciar levemente. “Sem querer”, digamos assim, eu descobri que K estava sem sutiã, o que me excitou um pouco.
– Para, Pedro. – Ela pediu, enquanto eu continuava com as carícias. Eu queria ver até quando K iria resistir.
– Não tô fazendo nada. – Tirei a mão de sua barriga e comecei a beijar seu pescoço, dando algumas mordidas de vez em quando.
– E vai ficar fazendo nada sozinho, porque eu vou ver o filme. – Ela fingiu estar prestando atenção na tv, mas eu sabia que não estava conseguindo se concentrar no filme.
– Tudo bem. – Eu ri, e agora descia a alça de sua fina blusa aos poucos, e beijava seu ombro. Joguei seus cabelos pro lado e voltei minha atenção ao seu pescoço, agora dando leves chupões nele. Eu sentia K estremecer a cada toque, mas ela tentava ainda fingir estar vendo o filme. Maldito filme, nunca odiei tanto o Ashton Kutcher como agora.
Aos poucos eu ia passeando minhas mãos pelo corpo de K, aquele corpo que já conhecia bem. Comecei a passar a mão em sua perna, e quando minha mão chegou perto de sua virilha ela, em um movimento rápido, se sentou de frente pra mim e me encarou.
– Ok, que se dane todo o Efeito Borboleta, eu prefiro o efeito Ramos. – Dito isso, K me beijou, me puxando pela nuca e quase tomando o controle da situação. Ela me beijava com desejo, eu explorava toda sua boca, aquela boca perfeita, dos lábios delineados e incríveis. K bagunçava meus fios de cabelo e também acariciava minha nuca, eu mantinha minhas mãos firmes em sua cintura. Ela realmente sabia como me deixar louco.


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Notas finais do capítulo

Gostaram? comentem, estou pensando em parar a fic, bom depende de vcs, beijoooos