Estava de volta a Miami! Havia tanto tempo que não via aquele lugar! Pelo menos o aeroporto estava bem diferente, claro, depois de 10 anos. Mas eu não me importava com o lugar estar diferente, eu só queria ver meus amigos novamente, depois que eu saí da cidade eu nunca mais tive contato com eles, seria bem difícil achá-los agora, mas eu faria o possível e o impossível.
Meu pai e eu saímos do aeroporto e entramos em um táxi. No caminho eu pude ver como tudo tinha mudado e só pensava em encontrar todos que conhecia e amava, e também, uma cama.
Nós chegamos a casa que meu pai tinha alugado, era simples, mas era muito bonita, tinha dois andares mas mesmo assim era pequena. Fui direto pro meu quarto e joguei minhas coisas lá.
O quarto era lindo, meio rústico, tinha uma cama de casal enorme e uma varanda.
Eu me joguei na cama pois estava muito cansada, e acabei adormecendo.

P.o.v Austin
–Hey Austin, ficou sabendo? – Era a Rydel, minha irmã.
–Sabendo de que? – Perguntei.
–A Ally voltou pra cidade! Lembra dela? Sua amiga de infância! Ela era uma fofinha, porque ela teve que ir embora mesmo?
Depois da Rydel ter falado isso eu me lembrei de tudo, da Ally, da nossa amizade, da minha paixonite secreta por ela, e de quando ela... enlouqueceu. Doía muito ver a Ally acabada daquele jeito, e sua saída mudou totalmente Miami e todo nosso grupo de amigos.
–Austin. Austin! Terra chamando Austin! – Rydel me chamava.
–Ah... É. Claro. Eu me lembro da Ally. – Falei.
–O que será que ela veio fazer aqui hein? Ela não tava doida? – Rydel insistia em falar dela.
–Rydel, por favor, muda de assunto.
–Tá bom, tá bom... Mal-humorado.

P.o.v Ally
Eu acordei num pulo, não estava mais cansada então eu fui direto procurar meus amigos.
Meu pai não estava em casa, então deixei um bilhete para ele dizendo que voltava logo.
Fui direto para a casa do Austin, que era a mais perto da minha.
A casa continuava a mesma, toquei a campainha e a mãe do Austin, a Stormie, abriu a porta.
–Bom dia. – Ela disse, com um sorriso.
–Stormie!! Não me reconhece?? – Perguntei.
–Não... Me Desculpa...
–Sou eu! Ally!
Ela ficou em silêncio por alguns segundos.
–A-Ally? Eu não... Não acredito que é você... – Ela me olhava de cima a baixo, espantada.
–Sou eu mesma! Então, o Austin está aí? – Perguntei, com um sorriso.
–Oh... Querida... O Austin está turnê, ele está em uma banda com os irmãos e o amigo agora. – Ela disse.
Meu sorriso se apagou rapidamente.
–Sério? – Perguntei.
–É... Sinto muito. – Ela disse, e depois fechou a porta.
Austin, em uma banda, estava certo, ele sempre gostou de música, mas nunca pensei que ele levaria isso tão a sério.
Me afastei da casa dele e fui andando pela rua, como eu não lembrava o endereço da Trish resolvi ligar para ela, ela podia até ter trocado de celular mas o número ela nunca ia trocar.
Ligação on~
Eu: Alô?
Trish: Oi?
Eu: TRISH! Eu não acredito que é voc--
Trish: Primeiro, prefiro que me chamem de Patrícia, segundo, quem é você?
Eu: É a Ally.
*Silêncio*
Trish: Ally... Dawson?
Eu: É. Ally Dawson.
Trish: ... É alguma pegadinha?
Eu: Não Trish, sou eu mesma!
*Ouço um barulho de choro*
Trish: *chorando* Ally! Eu não acredito! Eu senti tanto a sua falta!
Eu: Trish!!