Not Just A Girl. escrita por Clary07pmore


Capítulo 7
Capítulo 7 - My Hero.


Notas iniciais do capítulo

Tive probleminhas com o pc mas aqui estou, com cap novo e com um feliz natal para todos cheio de amor e alegria! Ahahahah
Gente, só pra deixar claro, o Kol da minha fic não é como o Kol mesmo. É o Kol no corpo do Kaleb.
Enfim, muito obrigada a Amaya e Izzy pelos comentários, obrigada mesmo!



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Sem saber como, Davina estava em um lugar totalmente diferente.

Encontrava-se num quarto, de pé em frente a um espelho. Usava um vestido todo preto, e ao procurar as roupas que usava pelo quarto percebeu que haviam sumido. O vestido tinha duas alças que começavam finas no encontro com o vestido e se alargavam nos ombros. O vestido ia até um pouco acima do joelho, colado ao corpo, marcando as curvas de Davina. Seu cabelo estava solto, e era exatamente ela a pessoa vista no espelho, mas seus ferimentos do acidente que acontecera com um homem estranho haviam sumido. Ela estava completamente curada e limpa, arrumada até, e estranhamente feliz. Ao pensar no acidente, lembrou-se do rapaz que a salvou, que magicamente apareceu atrás dela. Davina assustou-se com o reflexo dele no espelho, mas sorriu e se virou. Suas mãos subiram ao pescoço do rapaz, porém Davina não tinha dado tal comando ao corpo. Era como se ela perdesse o controle de si mesma. Ele sorriu de volta e levou as mãos a cintura de Davina, a abraçando. E o que veio a seguir Davina esperava ainda menos: ela o beijou.

Mas não foi um beijo qualquer. Ela o beijou e sua cabeça se desligou. Ela não queria mais saber como foi parar ali, pois não queria sair. Ela se esqueceu de tudo. Enquanto seus lábios se sincronizavam perfeitamente, Davina brincava com o cabelo dele. Ela sentia seu toque forte e decidido acariciando suas costas e sua cintura. A tentação de parar o beijo para suspirar profundamente e apenas apreciar o toque das mãos dele era tentadora, mas Davina o queria e não conseguiu parar.

De repente se alarmou ao sentir seu corpo batendo contra uma pequena mesa ao lado do espelho. Eles retomavam o fôlego enquanto se olhavam. Davina estava derretendo por aquele olhar, e logo voltaram a se beijar.

Já sentada na mesa, Davina o sentiu acariciando sua perna na base de seu vestido. Ela sorriu maliciosamente jogando sua cabeça para trás, apoiando seus braços na mesa. Ele desceu os beijos até o pescoço de Davina fazendo ela se arrepiar por completo, quando...

– Davina? – A voz do telefone, e daquele que a salvou a despertou de seu sonho. – Davina, você está bem? –

Aos poucos, Davina foi abrindo os olhos e deixando a claridade entrar. Olhou em volta, e definitivamente estava num quarto desconhecido. Encontrava-se deitada numa cama enorme, lotada de travesseiros embaixo da sua cabeça. A sua frente, um grande espaço que o quarto tinha e perto da parede um móvel, com uma grande TV. Na parede logo ao lado, um guarda-roupa com desenhos antigos, em tons de marrom assim como o resto do quarto. Do outro lado, a janela, e aos lados da cama, pequenos móveis com abajures.

– Belos olhos. – O rapaz comentou, fazendo Davina acordar de vez. Ao perceber que acabara de sonhar com ele, passou por sua cabeça que ele podia estar lendo os pensamentos dela, mas ela apenas riu, lembrando-se do sonho, e que infelizmente era só um sonho. – O que? – Ele perguntou ao vê-la rindo.

– Nada. – Mentiu ela, recuperando a sanidade. – Eu vou para casa agora. – Davina tentou levantar, mas suas pernas estavam fracas e ela despencou novamente na cama.

– Calma amor, é uma boa iniciativa, mas não é uma boa hora. – Davina estremeceu ao ouvi-lo a chamando de amor, mas ignorou pelo simples fato de não o conhecer.

– Quem é você? Eu quero ir para casa agora. – Ela falou, recusando-se a deitar, mas permanecendo sentada.

– Foi um prazer te ajudar Davina, e não sei por que todo esse nervosismo. Acho difícil te acontecer algo como aquele cara duas vezes no mesmo dia. – Ele respondeu ignorando sua pergunta.

– Não sei você, mas eu não gosto de ficar deitada na cama de estranhos. Quem é você e onde eu estou? – Davina cruzou os braços irritada e o rapaz abriu um sorriso de canto de boca.

– Minha família é consideravelmente reservada, principalmente nessa cidade e na situação atual. – Ele começou, puxando uma cadeira e a pondo ao lado da cama. – Digamos que a cidade não nos aprecia devidamente. – Ele revirou os olhos e se sentou. – Quando uma estranha, local eu deduzi, liga para o celular da minha irmã pedindo por ajuda. – Ele inclinou-se para frente com o rosto próximo de Davina. – Quem é você? –

– Você é um Mikaelson. – Davina concluiu metade decepcionada metade curiosa.

– Sou Kol. – Ele se afastou e estendeu a mão para Davina.

– Kol. – Davina repetiu. – Pode me dizer onde estou agora Kol? – Ela perguntou ainda fechada e Kol riu.

– Você é muito mais legal dormindo. – Ele se levantou e foi até o móvel.

– E eu preferia você como herói silencioso. – Davina retrucou, sem perceber que estava sorrindo.

– Herói? – Kol franziu a sobrancelha. – Acho que posso aceitar isso. – Ele voltou a sentar na cadeira e passou a mão na cabeça de Davina, que se encolheu. – Só quero ver como está a ferida amor, não vou te machucar. – Ele falou, passando cuidadosamente a mão em um ponto ferido da cabeça de Davina. Ela automaticamente levou a mão até a ferida tocando a mão de Kol.

– Obrigada, por colocar curativos e me deixar ficar aqui. – Ela finalmente disse, sustentando o olhar de Kol. Um atrito enorme era formado enquanto os dois apenas se encaravam, um olhando nos olhos do outro, totalmente imóveis.

– Não há de que. – Ele desceu a mão da cabeça de Davina até seu rosto, o acariciando suavemente com o polegar. Davina quase fechou os olhos e se deixou acalmar, mas Kol a deixava tensa, alerta. – Não vou levar você para casa, pois Marcel já está a caminho para ver como você está. –

– Você contou para o Marcel? – Davina se exaltou incomodada.

– Eu não, Rebekah contou. Por mim, você passava o resto da sua vida aqui só para que eu pudesse continuar observando você. – Davina sorriu revirando os olhos.

– Já está bom Kol, agora me deixa falar com ela. – Marcel entrou no quarto, apoiando a mão no ombro de Kol. Por alguns instantes eles se encaravam como se estivessem extremamente acostumados um com o outro, mas isso não significava que se gostavam.

– Como quiser. – Kol fez que sim com a cabeça e piscou para Davina antes de sair. Ela sorriu e Marcel revirou os olhos.

– Fique longe dele D. Ele pode ser muitas coisas, mas um bom rapaz não é uma delas. – Marcel sentou-se na cadeira antes ocupada por Kol.

– Se está aqui para filtrar os meninos que eu conheço ou já conheci é melhor se deitar, pois a lista é longa. – Davina virou-se de frente para Marcel com as pernas balançando para fora da cama. Marcel sorriu.

– Não, não mesmo. Isso é trabalho do Josh. – Davina riu. – A pessoa que a atacou, você conhecia? – Ele perguntou, e Davina apenas fez que não com a cabeça. – Reparou algo que dedurasse sua identidade ou de onde veio? Roupas, cor da pele, estilo de cabelo... –

– Olha Marcel, de que importa? Kol o matou e eu não estou nada a fim de falar sobre isso. Fui atacada e machucada, estou cansada e não é legal ficar remoendo isso na cabeça. – Davina cortou-o impaciente.

– Com quiser. – Ele concordou, depois de um tempo. – Mas vai dormir aqui hoje, estará mais segura. –

– Na casa dos Mikaelson? Mais segura? – Davina arregalou os olhos e gargalhou. Marcel sorriu.

– Eu falei com todos. Hayley falou que você pode dormir com ela. Só por hoje Davina, pro seu bem. – Davina bufou e deitou de volta na cama. Marcel sabia que ela tinha concordado. – Está com fome? Estão servindo o jantar. –

– Eu desço daqui a pouco. – Ela olhou para ele sorrindo deitada, e ele sorriu e saiu.

Davina virou-se de lado e notou que ainda estava na cama de Kol. Apreendeu-se por gostar daquilo e decidiu se levantar.


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Notas finais do capítulo

Até a proxima!! Beijo, espero que gostem!!