DRAMIONE - A Filha da Estrela escrita por AnndyChiaradia


Capítulo 12
Capítulo 11 - Medidas de Segurança


Notas iniciais do capítulo

Olá pessoal do Nyah, como vocês estão? Pois é, olha quem resolveu aparecer...
Sumi por um bom tempo né? Mas eu fiquei totalmente desmotivada de escrever, acreditem em mim quando eu digo que tentei escrever esse capítulo no mínimo 15 vezes, sempre começa e nunca saía nada. Mas tudo bem, eu consegui. Ele não está como eu imaginei porém dará uma boa ideia das próximas coisas que vão acontecer...
PS; Nesse capítulo tem a continuação do anterior, então leia o Capítulo 10 novamente (se você leu a bastante tempo) para recordar.
Boa leitura.
~Anndy



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Hermione seguia a pequena bolinha por entre as prateleiras, até que ela atravessou as grades da sessão restrita, a castanha estava muito confusa com aquilo, por que sua mãe a levaria até aquela sessão? Não havia sentido algum naquilo, quanto mais intrigada a menina ficava, mais sua curiosidade se aguçava.

Utilizando a varinha, Hermione destrancou o portão e entrou na sessão. Seu coração batia tão forte que ficou com receio de ter um enfarte, mas nem isso a impediu de continuar seguindo o pequeno brilho flutuante.

Onde você está me levando? – sussurrou a castanha.

Uma voz em sua cabeça respondeu: — Você verá...

Aquilo devia ter assustado a garota, mas pelo contrario, apenas animou-a mais. As duas chegaram também no final da sessão restrita, uma parede de tijolos era o ponto final, só que Hermione percebeu certa rachadura muito grande no formato de uma porta na parede.

— Diga a palavra.— a voz novamente disse em sua mente.

A castanha respirou profundamente, suas mãos tremiam e sua voz parecia ter sumido. A bolinha piscou para ela e voltou para o colar, à sensação gostosa que aquilo causou a ela foi indescritível. juntando coragem, a moça tomou folego e sussurrou:

— Key.

Durante alguns momentos nada aconteceu, o que deixou a castanha decepcionada, até a rachadura da parede começar a brilhar e transformar-se em um porta de verdade. Era de uma madeira escura e se reparasse bem, podia ver a porta brilhar, porém o que mais lhe chamou a atenção foi à estrela perfeitamente entalhada na madeira.

Quando a castanha colocou sua mão na maçaneta para abrir a tal porta, o sino do castelo badalou, indicando que a terceira aula do dia, antes do almoço, iria começar. A castanha até cogitou a ideia de não ir à aula, estudo dos trouxas, mas sua consciência de Sabe-Tudo falou mais alto. Bem devagar, como se aquilo lhe cortasse a alma ela se afastou da porta, que sumiu da mesma maneira que apareceu.

—x-

 

A manhã passou rápido, e a tarde voando, Draco só se deu conta disso quando viu que as aulas haviam acabado pra ele e que estaria livre. Esse ano seu currículo estava menor, quase todos os dias ele tinha um horário vago entre as aulas, então o loiro decidiu aproveitar esse tempinho para desenhar.

Com todas as suas coisas que pegou no quarto, o rapaz saiu do castelo e procurou o melhor lugar para ficar tranquilo, sentou-se escorado e uma grande pedra que o escondia completamente para quem olhasse. Draco fechou os olhos para imaginar algo pra desenhar, até que a paisagem que ele via do seu quarto na casa de praia veio em sua mente, decidiu que seria um ótimo desenho.

O loiro não tinha ideia de quanto tempo ficou ali, até ver o Sol se escondendo por trás das arvores da floresta proibida, decidiu que seria a melhor hora para retornar ao castelo.

— Hum, você me parece bastante solitário... – uma voz feminina carregada com sotaque chamou sua atenção. Depois de guardar suas coisas dentro da bolsa ele olha para trás.

A mesma garota que Dumbledore havia apresentado no trem estava ali, ela sorria gentilmente, mas havia algo em seu olhar, coisa que ele não soube identificar.

— Prefiro ficar sozinho para me concentrar em meus desenhos. Você é a garota do trem... Perdoe-me, mas não me lembro do seu nome... – Draco não queria ficar ali conversando com ela, entretanto também não queria ser rude.

— Beatriz Algood.

— Prazer, eu sou...

— Draco Malfoy, eu sei. Até mesmo na Alemanha sua família é famosa, senhor Malfoy. – sotaque tornava aquela frase quase impossível de entender...

Eles andavam de volta para o castelo conversando. Quando chegaram ao corredor que levava para o dormitório, Draco se despediu.

— Bom, acho que vou para o meu quarto, quero descansar... Foi um prazer senhorita...

— Você não é o que aparenta não é, Draco Malfoy... – aquela fala fez o rapaz virar-se para olhar a mulher.

— Como? – ele tinha a sobrancelha direita levantada.

— Você tem segredos, cuidado para que eles não lhe sufoquem. – com isso ela se vira e vai embora, deixando o loiro com cara de interrogação e sem entender sua insinuação.

— Eu entendia a sua “fama” com as garotas de Hogwarts, mas acho que essa não funcionou Draco... – Gina aparece de trás de uma armadura no corredor.

— Você me compreende mal Weasley. Eu não tenho interesse nenhum nessa alemã falsificada. – Draco estava bastante intrigado com a fala de Beatriz, que nem olhava a ruiva para responde-la. E por que estava escondida? 

— Eu vi vocês voltando do jardim juntos, decidi que devia espiar para saber o que estava acontecendo. – ela deu de ombros e ambos começaram a andar até o quinto andar. E por que você acha que ela é falsificada?

— Eu conheci muitos alemães, o sotaque não está nada parecido Ginevra. Tem alguma coisa muito estranha acontecendo, precisamos tomar mais cuidado. – o loiro estava enigmático, e isso querendo ou não assustava Gina, já que ele tinha uma aparência mais sombria quando ficava assim.

Ambos entraram no dormitório dos monitores, assustaram-se quando viram Hermione cercada de livros e anotações.

— Merlin Granger, o ano letivo acabou de começar e você já está estudando assim? – Draco tirou a capa e jogou-se no sofá.

— Eu estou estudando sim Draco, mas não tem nada a ver com Hogwarts... Algo estranho aconteceu hoje, pelo menos eu sinto que tem algo errado, estou procurando sinais do que pode ser.

— Pois bem, algo também aconteceu com o loiro aí... – Hermione olhou para a ruiva e depois para Malfoy, por segundos ficou desinteressada por sua leitura.

— Então, vão me contar?

— Ele estava de gracinha com aquela guria que Dumbledore apresentou pra gente no dia que viemos para Hogwarts... – Gina tinha um sorriso malicioso nos lábios.

— Eu já disse que não estava de gracinha, ela puxou assunto comigo e eu não quis ser rude...

— Sei... – a Weasley dobrou as pernas e colocou-as na poltrona em que estava sentada. Draco a olhava irritado, enquanto ela ria.

— E o porquê isso seria estranho? Conhecemos a reputação de Malfoy por toda escola Gina...

— O estranho, castanha, foi que ela não eu bola pra ele, e ainda saiu falando umas coisas estranhas. – as meninas pareciam se divertir em provocar o loiro.

— Ótimo, vamos fofocar de Draco Malfoy como se ele não estivesse aqui... – o rapaz bufou.

— Desculpe Draco, mas é inacreditável que a tal Beatriz tenha te ignorado...

— E ai galera linda... Como estão? – os três olham para a porta e veem Harry, Blasio e Téo entrando. Zabini parecia chorar de rir, enquanto o menino que sobreviveu estava vermelho em uma mistura de irritação e vergonha.

— Harry o que fizeram contigo? – a castanha olhou atentamente para o melhor amigo e percebeu que tinha algo errado.

— Nott achou lindo me chamar de Harryzinho com uma voz afeminada para toda a mesa da Grifinória ouvir durante o jantar, agora acham que temos um caso. – o moreno suspirou alto em desgosto.

— Ah não fique irritado Potter, pense que é lisonjeiro às pessoas imaginarem que tem um caso com o garoto mais bonito de Hogwarts. – Nott fazia gestos para indicar a si mesmo, todos riam enquanto Potter queria abrir um buraco no chão e se enfiar dentro.

— Não o atormente tanto Téo. – Hermione falava enquanto ia colocar os livros de volta a uma prateleira da pequena biblioteca que tinha ali.

— Obrigado Hermione. – Harry parecia aliviado de que alguém estava do seu lado.

— Boa noite pessoal. – Luna chegou à sala prendendo o cabelo em um rabo de cavalo, vinha das escadas, o que significa que já estava no dormitório há um tempo.

— Luna, você estava aqui desde que cheguei? – Hermione sentou-se no mesmo sofá que Harry e Draco estavam.

— Não, eu cheguei depois, mas você estava concentrada na sua leitura, não quis atrapalhar, então subi para tomar banho. – Luna falava calmamente, isso trazia paz para todos os presentes, mesmo sem ninguém perceber.

Ela sentou no chão de frente para a castanha e os meninos. Blas se juntou a ela enquanto Gina estava na poltrona e Téo apoiado no encosto da mesma.

— Espera, está faltando o Weasleyzinho. – Zabini notou a falta de um ruivo.

— Ele ficou no salão Principal, disse que não queria vir, ainda não concorda com a ideia termos que morar juntos esse ano. – Harry parecia um pouco triste, sua melhor amiga acaricio seu braço enquanto ele deitou a cabeça em seu ombro.

— Bom, então ele ficará fora da reunião. Temos alguns assuntos pra conversar. – Malfoy levantou-se do sofá e foi para frente de todos.

— Hoje eu tive o ultimo horário das aulas vago, decide ir para o jardim desenhar, quando eu estava voltando àquela garota, Beatriz Algood me abordou e começamos a conversar, mas sua ultima fala pra mim foi um tanto quanto estranha, “Você não é o que aparenta não é, Draco Malfoy... Você tem segredos, cuidado para que eles não lhe sufoquem.” Eu não entendi o que ela quis dizer com aquilo, mas precisamos ser mais cautelosos...

— Isso é estranho, eu também tive um encontro com o Henrique White.

— Como assim Mione? – Harry levantou a cabeça.

— Eu estava andando para a biblioteca quando ele me surpreendeu, dizendo que precisava conversar com o diretor e que estava perdido, se eu não podia mostrar onde ficava a sala dele. Aquilo não me intrigou até agora, é muita coincidência, principalmente sendo eu e Draco, que realmente temos algo a esconder. – A castanha tentava pensar, mas não conseguia imaginar nenhum motivo de aquilo não passar de uma coincidência.

— Ok! Vamos ter que tomar algumas medidas preventivas. Alguém tem alguma ideia? – Gina estava nervosa.

— É melhor que não andemos sozinhos, ou pares ou trios, ou até mesmo grupos. – Nott sugeriu e todos concordaram.

— Nosso dormitório também precisa de segurança. – Blás que sempre tinha alguma gracinha preparada, estava sério.

— Eu já li sobre um feitiço de reconhecimento de voz, podemos tentar. O invasor pode saber a senha, mas a porta só abrirá se ela reconhecer nossas vozes. – Hermione deu a ideia e ficou encarregada de preparar o feitiço.

— Todo cuidado é pouco pessoal, esse ano parece que será cheio de acontecimentos. – Harry parecia cansado e realmente ele estava.

Só que dessa vez ele não era o único pivô para uma guerra, e isso pesava na mente de todos. Havia três pessoas que carregavam a vida do mundo magico inteiro nas mãos e uma guerra nas costas. Harry era o motivo dela, Draco é a chave para ela e Hermione será destruição que ela causará.


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Notas finais do capítulo

Aí está, um capitulo 'ponte'. Espero que tenham gostado... Não sei quando sairá um novo capítulo, então até qualquer dia.
Beijos
~Anndy