19 ANOS DEPOIS

Depois de formados, suas vidas assim como as de Fred, Domi e Thiago começaram aquela “tatuagem”, se é que se possa chamar assim nunca saiu de nenhum dos 12, e assim eles queriam que fosse, para que quando estivessem tristes ou infelizes olhassem para marca e lembrassem-se do que sentiam quando tinham 15 anos e a vida era apenas uma festa.

Dominique e Thiago se casaram e tiveram os gêmeos Katelina Anne Potter e Noah Billius Potter (3º ano), Rose e Scorpius também tiveram seu final feliz com um brinde o pequeno, nem tão pequeno assim Benjamim Draco Malfoy (1º ano), Zabine e Roxy os esperavam na Estação King’s Cross com a primeiranista Annek Angel Zabine. Lilly e Hugo também superaram as diferenças e tiveram Daniel Ronald Weasley (3º ano) e o Peter Harry Weasley (1º ano).

Lina e Fred também mereciam seu futuro com os gêmeos Bella Katiana Weasley e Bob Frederick Weasley (2ºano). Alvo e Júlia também se casaram tendo seus 3 filhos: Nina Vane Potter (3º ano), Carlos Arthur Potter (2º ano) e Melina Selena Potter (1º ano).

– Estávamos esperando vocês! – Disse Fred para Alvo e Júlia. Que apenas apontaram para seus filhos.

– Benjamim Draco Malfoy – começou Rose – comporte-se e não arrume problema. – Lhe deu um beijo na testa.

– Divirta-se filho. – Falou para o menino, o pai Scorpius. O abraçando.

– Agora vocês três Nina, cuide de seus irmãos. Carlos, por favor, se comporte este ano. E Melina, boa sorte. – Disse Júlia para os filhos enquanto Alvo falava por trás para que fizessem muita bagunça e se divertisse.

– Katelina e Noah, eu não quero saber de cartas para casa dizendo sobre o mau comportamento de vocês. – Falou Dominique e quando foi à vez de Thiago ele disse que era para eles aproveitarem o Maximo, porque são poucos anos lá.

– Aneek Angel Zabine não quero receber olhares de maldade dos professores quando eu for à visita de fim de ano. – Mas na vez de Zabine ele mandou ela não se preocupar e fazer o que der na teia.

– Daniel cuide de seu irmão, e Peter tente ficar longe de confusão. – Falou Lilly para os pequenos e Hugo os mandou se juntarem com os primos e namorados (as) deles assim como os pais e fazer sua turma de bagunça.

– Bella e Bob esse ano obedeçam, não quero outro berrador lá em casa, nem no meu trabalho. – Mas o pai tem que estragar, disse o mesmo que todos e os abraçou.

Quando as crianças embarcaram, os pais se entreolharam e gritaram “APRONTEM MUITOOOO!”. Rindo deles os filhos botaram a cabeça para dentro do trem e seguiram viagem.

– Vocês não prestam mesmo! – Brigou Júlia com todos, eles riram e elas deram um olhar de reprovação.

– Ei acho que voltamos para o começo. – Disse Alvo sentando – se apoiado na parede.

– Tem razão afinal um dia tudo volta... Só de um jeito diferente. – Disse Lina abraçada em Fred.

– Tudo sempre volta, sempre. – Rose beijou o rosto de Scorpius com muita dificuldade por ser baixinha.

– Até a “Turma da Torre Sul”? – Perguntou Hugo puxando a manga da camisa onde se encontrava a marca.

– Sim até a “Turma da Torre Sul”. – Responde Dominique, agora ela acreditava nunca ter deixado de verdade Hogwarts, mas agora todos acreditavam que no tempo certo os seus “fantasmas do passado“ muito conhecidos como memórias, voltam e aquelas sensações boas voltam para eles.

– Sabe, eu sempre pensei que um dia eu ia sentir falta de entrar nesse trem. – Falou Thiago que agora era jogador profissional, mas estava de férias para levar seus filhos a Estação.

– E não sente? – Indagou Fred junto a Scorpius.

– Eu nunca parei de embarcar. – E todos ali sorriram.

Eles nunca deixaram de ser alunos, eles sempre embarcaram no trem, sempre se sentaram à mesa do Salão Principal, sempre foram às festas, sempre voltaram para seus dormitórios e sempre contrabandearam bebidas. Eles faziam essas coisas todas as vezes que se sentiam como se sentiam na escola, toda vez que estavam felizes e se sentindo jovens como com 15,16 e 17 anos.

Eles nunca se esqueceriam do que viveram ali, nenhuma aventura se compararia a aventura de ser um estudante em Hogwarts. Em cada dia mesmo que às três horas da manha de um sábado eles descobrissem algo. Porque era isso que Hogwarts ensinava, ensinava a viver, a ter uma família e a participar da vida dos outros, a serem diferentes e iguais, a terem todas as qualidades a serem especiais e únicos, a serem um aluno que todos sempre se lembrem, sempre recordem de suas brincadeiras, de seus feitos, de suas palavras e risadas, mesmo que por apenas alguns dias, ou algumas horas ou mesmos poucos minutos.

É isso que todos eles queriam e conseguiram hoje aquelas marcas não são visíveis e sim internas, são marcas que nos deixam subir aos céus quando parece que estamos nos portões do inferno, essas marcas são para fazermos nos lembrar de cada passo, cada sorriso, cada beijo, cada passeio dado pela aquela turma. Aquela turma que nunca vai se separar.