Cuidando de um Malfoy - Dramione - 2 temporada escrita por Jéssica Amaral
As semanas passaram e o bruxo todos os dias visitava a Clara. Ela estava bem mais tranquila quanto aos poderes, estava controlando muito bem. A ajuda dele era muito boa.
— Posso fazer uma pergunta?
— Claro.
Os dois estavam no jardim sozinhos.
— Meu irmão não tem poderes assim e tudo mais... Você é o único da família?
— Sim. Sou o irmão mais velho.
— Ah sim...
— Vamos testar mais uma vez. — Puxou as mãos dela e as colocou juntas com a palma virada para cima. — Concentre-se.
Clara respirou fundo e olhou suas mãos sem piscar. Uma pequena bola de luz se formou e o homem sorriu. A garota piscou ao ouvir passos e a bola sumiu.
— Muito bem!
Em pouco tempo Hermione apareceu.
— Tem uma visita para você...
— Quem?
Hermione sorriu e Clara sorriu junto. A menina saiu correndo para dentro da casa.
— Está tudo sob controle?
— Sim. Sua filha é uma menina muito dedica e inteligente. Está pegando o jeito rapidinho. — Deu uma risadinha. — Não precisa se preocupar.
— Que bom — disse sorrindo.
— Mas...
— O que?
— Acho que seria bom ela sair dessa casa.
— Por quê?
— Desconfio que alguém sabe que está aqui.
— Quem e como sabe disso?
— Não sei quem é, mas vi um homem observando a casa quando estávamos conversando.
Hermione suspirou. Será que nunca terá paz?
Clara chegou à sala de estar e sorriu largamente olhando sua visita. Em pouco tempo chegou até ele e pulou em seus braços o abraçando fortemente. O loiro a segurou e retribuiu.
— Achei que esse dia não chegaria nunca...
— Engraçado, tive a mesma sensação. — A beijou.
Alguém fez um pigarro falso e os dois se separaram. Hermione e Albern estavam ali.
— Então você é o famoso Enrico?
— Famoso?
— Clara fala muito de você.
O loiro a olhou.
— Quem é ele? Seu avô?
A menina riu.
— É um amigo.
— Filha... Precisamos conversar.
— O que aconteceu?
Hermione olhou o bruxo e ele pediu para que ela se sentasse. Depois explicou a situação a todos.
— Quem poderia ser e o que quer comigo?
— Não sei, mas pode querer algo de você.
— Para onde eu vou?
— Pode ir para minha casa se quiser... Ninguém vai desconfiar por não ser no mundo bruxo.
Todos ficaram em silêncio. Albern pensativo e Hermione também.
— Talvez seja uma boa ideia... — disse o homem.
— Difícil vai ser convencer o pai dela.
— Eu não vou estar lá. Tenho que voltar a Hogwarts.
— Como veio pra cá, a propósito?
Enrico sorriu, maroto.
— Segredo...
Hermione deu uma risadinha com o olhar de repreensão que Clara o lançou.
— E o que seus pais vão achar disso?
— Vão aceitar com certeza que ela fique.
— Mas não podemos dizer o porquê.
— Eu sei, mas eles não precisam saber de tudo. Só que tem alguém tentando te fazer mal.
— Não acha perigoso envolver seus pais nisso?
— Eu acho que lá ninguém vai desconfiar. Ninguém sabe onde eu moro. A não ser a diretora.
— De que estão falando? — Draco chegou do nada.
— Senta aí. — Hermione o levou até o sofá e o fez sentar.
— Está me assustando.
Eles contaram toda a situação e a ideia que tiveram para solucionar ou mesmo amenizar.
O loiro ficou em silêncio encarando o Enrico com o rosto sério.
— Quantos quartos tem sua casa?
— Dois.
O loiro apertou os olhos.
— Onde você dormiria?
— Draco!
— Está tudo bem. Como eu disse, tenho que voltar para Hogwarts. Ela ficaria no meu quarto.
— E quando você voltar?
— Eu durmo na sala.
— Draco! Para de controlar ele!
— Só deixo se for do meu jeito!
Hermione revirou os olhos.
— Isso é mais importante do que a segurança dela? Sério?
O loiro ficou pensativo encarando o Enrico.
— Tudo bem.
— Vou falar com meus pais.
— Obrigada, Enrico — Hermione agradeceu.
— Não tem de que. Quero que ela fique segura — disse olhando Clara.
A menina sorriu. Enrico ligou para os pais e explicou a situação, não com tantos detalhes, mas disse que ela precisava se esconder e que lá seria perfeito. A mãe dele adorou a ideia e disse para levá-la quando quisesse.
— Eles aceitam.
— Que bom — disse Hermione. — Quando podemos levá-la?
— Quando quiserem. Minha mãe vai estar esperando.
— Vamos arrumar suas coisas, filha.
As duas saíram da sala de estar ficando Draco, Enrico e Albern. Um grande silêncio se fez no local enquanto o loiro encarava o Enrico.
— Se você tocar nela eu vou te matar!
— Tudo bem — disse sorrindo.
— Por que está com essa cara? — Levantou rapidamente. — Você não ousou... — não terminou a frase, pois seu sangue ferveu.
— N-não... É que eu gosto quando você me ameaça.
— O que? Por quê?
— Mostra que ama mesmo sua filha e não deixaria um qualquer abusar dela. Isso é muito legal.
Os dois ficaram em silêncio se olhando. O bruxo olhava de um para o outro e ria por dentro.
Um tempo depois as duas desceram com as coisas de Clara.
— Albern como vamos nos encontrar?
— Bem. Vai ser difícil agora, mas você está ótima! Acho que o que aprendeu tem que usar quando necessário, só isso.
— Tem certeza? — perguntou com receio no olhar.
— Absoluta. Você está mais forte do que nunca.
— Quando vou fazer minha escolha?
— Saberá na hora.
— De novo isso?!
O bruxo sorriu.
— Eu não tenho como te explicar, você vai saber.
Clara suspirou. Enrico olhava a cena completamente confuso. De que eles falavam?
— Bom eu tenho que ir. Se precisar de mim, mande uma coruja.
— Obrigada pela ajuda.
— Não tem de que. Até mais ver. — Sumiu antes que conseguissem responder.
— Esse cara me dá calafrios — disse Draco e Hermione e Clara riram.
— Tive a mesma sensação... — falou Enrico e elas riram mais.
— Você vai até sua casa comigo?
— Não posso. Tenho que voltar.
Clara desviou o olhar.
— Não se preocupa, minha mãe vai cuidar bem de você. Ela te adorou — disse sorrindo.
Clara sentiu as bochechas esquentarem.
— Como você vai embora? — Hermione perguntou e ele sorriu.
— Não se preocupa comigo.
— O que você está aprontando hein?! — Clara perguntou de braços cruzados.
— Nada. — Fez cara de santo. — Até mais. Fica bem. — Deu um selinho nela.
O loiro saiu pela porta e foi andando pela rua normalmente.
— Está aprontando algo... — disse Hermione.
— Também acho.
— Ele é um Sonserino, o que vocês esperavam? — respondeu Draco.
As duas reviraram os olhos.
Foram levar a menina ao endereço que Enrico deu. Assim que chegaram, Hermione suspirou e olhou Draco. A casa era parecida com a que ela morava a uns anos atrás. O loiro a olhou e sorriu um pouco com as lembranças.
— Vão ficar aí?
Os dois olharam a menina já parada perto da porta e se aproximaram. Draco tocou a campainha e em pouco tempo uma mulher loira abriu a porta. Ela sorriu largamente ao ver os três.
— Entrem!
Eles obedeceram. Por dentro era mais parecida ainda.
— Não reparem a bagunça, por favor. Espero que você esteja bem.
— Estou sim.
— Que loucura alguém querer fazer mal a uma menina linda como você.
— Obrigada. — Clara sorriu sem graça.
— Eu agradeço muito a ajuda. Espero que deixe eu colocar um feitiço de proteção em volta da casa — pediu Hermione.
— Fique à vontade!
Hermione fez o feitiço.
— Está pronto.
— Que bom! Agora venham comigo. Ficará no quarto do Enrico, vou mostrar a casa — disse sorrindo. A mulher seguiu para a escada e Clara a seguiu.
— Esse lugar me traz lembranças... — Se aproximou de Hermione e cheirou o pescoço dela.
— Para Draco... Estamos na casa dos outros!
O loiro riu. Os dois subiram as escadas atrás das duas. O lugar não era muito grande.
— Aqui é o quarto dele.
Clara entrou e observou tudo. A cama era de solteiro e o quarto estava muito bem arrumado, claro que a mãe dele que arrumou...
Na parede em frente a cama, tinha um quadro com fotos. A menina se aproximou para olhar, tinha foto dele com seus pais, algumas de quando era criança, o que fez Clara sorrir e uma dela. A menina pegou a foto nas mãos. Quando ele tirou isso?
Era ela sentada no jardim da escola encostada em uma árvore. Concentrada lendo um livro.
— Enrico adora tirar fotos.
Clara olhou para o lado e viu sua sogra olhando o quadro.
— Ele nunca me disse isso...
— Na verdade, ele gostava mais antes de descobrir que é um bruxo.
— Entendo.
— Sei que não tem muito luxo aqui, mas espero que fique à vontade.
— Pra mim está perfeito. Não quero atrapalhar vocês.
— Não vai atrapalhar. Fico feliz em ajudar — disse sorrindo.
— Obrigada mesmo.
Hermione e Draco conversaram mais um pouco com a mãe de Enrico e depois o pai dele chegou. Os quatro conversaram bastante e então Hermione e Draco se despediram.
— Qualquer coisa me liga. — Abraçou Clara.
— Tá bom.
— Quando ele voltar eu quero que durma na cozinha porque ai fica bem longe de você... — Draco cochichou com Clara e ela revirou os olhos.
Os dois voltaram para casa e depois de deixar Ethan dormindo, seguiram para a cama e deitaram. Draco envolveu Hermione em seus braços e beijou a cabeça dela.
— Acha que vai ficar bem lá?
— Se aquele garoto dormir na cozinha, com certeza.
Hermione revirou os olhos.
— Deixa de ser bobo!
— Acho que vai ficar bem. Achei eles bem acolhedores.
— Verdade. Quem será que o Albern viu?
— Não sei, mas vamos descobrir e proteger ela.
— Claro que sim. Eu só queria saber o que fazer em relação aos poderes dela...
Os dois ficaram em silêncio se olhando.
— Vamos dar um jeito.
Os dias foram passando e Draco e Hermione tentavam pensar na melhor maneira de esconder o que Clara fazia. Não poderiam tentar explicar, pois poderiam levá-la para análise e fazer experiências como um rato de laboratório.
Na casa de Enrico, Clara ajudava no que podia, como na arrumação e afazeres da casa. Todas as despesas da garota, Draco bancava.
— Sabe, o Enrico escolheu bem. Você é uma menina muito boa — disse Alessandra, mãe de enrico.
— Eu fico feliz que ele goste mesmo de mim.
— Gosta mesmo. Não para de falar de você quando volta da escola. — Deu uma risadinha.
Clara sorriu sem graça.
— Ele deve chegar hoje.
— Eu sei — disse sorrindo.
Em pouco tempo ouviram um barulho na sala e a mulher seguiu para lá. Clara estava lavando a louça. Alessandra sempre tentava impedir, mas nunca conseguia.
— Que bom que chegou, meu filho! — Escutou a mulher falar alto da sala.
A menina secou as mãos com o pano de prato e seguiu até lá. Quando se aproximou, Enrico sorriu. Estava com suas malas em volta, tinha acabado de entrar.
— Vou levar suas coisas pra cima... — Pegou uma das malas e subiu.
O loiro foi até Clara e a abraçou apertado. A menina retribuiu.
— Você está bem?
— Sim. Sua mãe é uma ótima companhia — disse sorrindo.
— Que bom.
— Tem alguma coisa errada?
— Não... Por quê?
— Enrico não esquece que eu sou diferente, sei que está mentindo — disse séria.
O loiro engoliu em seco.
— Tudo bem eu te conto, mas quero tomar um banho primeiro... Estou com frio.
— Está mesmo gelado. — Passou a mão no rosto dele.
O loiro segurou a mão dela e beijou, Clara sorriu.
— Já volto. — Beijou os lábios dela levemente e subiu as escadas.
Clara suspirou e voltou para a cozinha para terminar o que estava fazendo.
Enrico tomou um banho demorado e quente. Não queria contar nada a Clara, mas pelo jeito não tem como esconder nada dela. Suspirou pesadamente e desceu as escadas. Ao chegar na cozinha, viu sua mãe e namorada rindo e cozinhando juntas. Uma cena que nunca imaginou na vida. Clara era uma garota tão incrível, se dava bem com todo mundo.
Por isso ele ama tanto ela.
Se aproximou e a abraçou por trás. A menina olhou para trás na hora e sorriu ao vê-lo, logo trocaram um selinho.
— Eu não ganho beijo?
— Mãe!
— O que? Eu não mereço?
Enrico revirou os olhos e foi até sua mãe. Clara deu uma risadinha.
— E o papai?
— Está chegando.
O loiro se sentou à mesa e ficou observando as duas cozinhando. Um tempo depois o pai dele chegou e todos foram jantar.
— Como anda o treino daquele jogo que tem na escola de vocês? — Mark perguntou.
Clara olhou Enrico.
— Eu tive uns problemas e saí
— Por quê? — Clara e Mark falaram juntos.
— Briga com um dos jogadores...
A menina cerrou os olhos e Enrico evitou olhá-la.
— Você tem que parar de ser esquentadinho, Enrico. Já falei sobre isso. Vai acabar perdendo algo importante por causa disso — Alessandra o repreendeu.
— Eu sei, mãe...
— Então me escuta! Porque só saber não adianta!
Enrico suspirou. Depois da bronca, os pais de Enrico foram deitar e os dois ficaram sozinhos.
— Com quem você brigou?
— Com um idiota do time.
— Do seu time?
— Sim.
— Por que brigaram?
Enrico suspirou e a puxou para sentar no sofá.
— Desde que você foi embora, as coisas ficaram complicadas em Hogwarts.
— Como assim?
— Os alunos vivem pegando no nosso pé.
— Nosso?
— Sim. Meu e de seus amigos.
— O que eles fazem?
— Ficam implicando e falando mentiras sobre você.
Clara desviou o olhar.
— Minerva não me deixa te defender — falou irritado —, mas eu não consegui resistir nesse dia e soquei a cara daquele inútil. Ele quebrou o nariz.
A menina arregalou os olhos.
— Não me olha assim! Ele me irritou.
— Você realmente tem que se controlar, seu esquentadinho... — Se aproximou e beijou o rosto dele.
Enrico deu uma risadinha.
— Me controlei muito. E só fiz isso por você.
A menina sorriu e ele sorriu junto.
— Mas eles pegam muito no seu pé?
— Eles dividem as perturbações.
— Como assim?
— Eu não sei o que você tem, mas eu e o Weasley resolvemos dar uma trégua e somos "colegas", eles perturbam ele também e a moreninha prima dele.
— Vocês viraram amigos?
— Colegas! — frisou bem a palavra. — Conversamos e concordamos que não vale a pena ficar brigando para ficar com você. Até porque quem decide é você e não a gente.
— E você concordou com isso por que eu estou aqui, né? Porque se eu estivesse com ele agiria diferente.
Enrico ficou emburrado.
— Às vezes eu penso que você não me conhece, Clara.
— Mas eu não conheço mesmo...
O loiro a olhou confuso.
— Por que não me disse que gosta de tirar fotos?
— Porque as fotos que eu gosto são trouxas, ninguém se importa com isso. — Deu de ombros.
— Mas eu gosto.
Enrico sorriu um pouco. O loiro se aproximou lentamente e a beijou nos lábios.
— O que falam de mim?
— Ah... Eles falam muitas coisas.
— Tipo?
— Clara não quero repetir. Eles são uns idiotas e não tem ideia de como você é incrível.
— Então deve ser coisa muito ruim — disse cabisbaixa.
— Não liga pra isso, meu amor. São uns imbecis medrosos.
Clara sorriu.
— Que foi?
— De que você me chamou?
— Meu amor...
A menina se aproximou e o abraçou.
— Quantas pessoas você já chamou assim?
— O que?
— Quantas meninas você já chamou assim?
— Só você.
— Tá bom.
— Por que não acredita?
— Por causa da sua fama...
Os dois ficaram em silêncio se olhando.
— Clara... Tudo que falavam de mim era mentira.
— Como assim?
Enrico desviou o olhar.
— Eu nunca fui "pegador", nem se quer fiquei com tantas meninas assim... Tanto que era virgem.
— Não entendo.
— Eu não fiquei com tantas meninas quanto dizem.
— Foram poucas?
— Sim.
— Dá para contar nos dedos?
— Sim.
— Quantas?
— Quatro.
— Só isso?
— Acha pouco?
— Isso é estranho. Por que falariam que você ficava com todas?
— Porque a última garota que eu fiquei inventou isso pra que nenhuma menina quisesse namorar comigo.
— E quem é ela?
— Saiu da escola.
— Que bom... Dessas quatro, está contando comigo?
— Sim.
— Estou em qual posição?
Enrico riu.
— Por que quer saber?
— Responde logo!
— Tá bom! Na terceira.
— Quem foi a primeira?
— É uma longa história...
— Eu não estou com sono ainda.
Enrico sorriu.
— Foi uma menina da escola daqui. Uns dias antes de ir para Hogwarts.
Clara o olhou de boca aberta.
— Você tinha 11 anos!
— É... Mas ela me agarrou...
Clara cerrou os olhos.
— É verdade.
— Quantos anos ela tinha?
— 14.
— Meu Deus! Que abusada!
Enrico riu.
— Já passou. Aí eu fui para a Hogwarts e vi você. — A olhou intensamente. — Não sei o motivo, mas assim que coloquei os olhos em você, sabia que era a pessoa que eu queria pro resto da vida.
Clara sorriu e o beijou.
— E eu já sabia de você.
Os dois ficaram em silêncio. Enrico demorou a entender e então sorriu.
— Posso dormir com você?
— Meu pai não pode saber disso...
— Ele não vai saber.
— E se seus pais contarem?
— Eles também não precisam saber...
Clara ficou em silêncio enquanto Enrico sorria de lado.
— O que você está aprontando, senhor Enrico?
O loiro sorriu malicioso.
***
Draco estava sentado no sofá da sala de estar pensativo. Hermione apareceu e sentou no colo dele.
— Que foi?
— Sei que o Enrico volta hoje pra casa.
Hermione revirou os olhos.
— Draco a gente tem que se preocupar com a tal pessoa que andou rondando a casa e não com isso!
— Mas ela é minha menina pura...
Hermione suspirou.
— Você quer sua filha feliz, não é?
— Lógico que quero!
— Então tem que confiar nela.
— Não quero que esses moleques se aproveitem dela...
— O Enrico não é desse tipo, Draco.
— Como você sabe?
— Acho que se quisesse só isso, já teria desistido, não acha? Tanta menina bonita em Hogwarts que poderiam dar isso a ele...
Draco ficou pensativo.
— Tem razão.
— Então para de ser paranoico e dá uma chance a ele.
— É. Melhor ele do que o Weasley.
Hermione revirou os olhos.
Ela o agarrou e o beijou antes que aproveitasse e começasse a falar de Rony também.
Do lado de fora da casa, um homem estava parado observando o local. Tinha as mãos no bolso da calça e os olhos colados na janela da sala de estar. De onde estava, ele conseguia ver Hermione e Draco aos beijos lá dentro.
Não quer ver anúncios?
Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!
Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!