All About Us escrita por The Huntress


Capítulo 11
Visita Olimpiana – Parte 1.


Notas iniciais do capítulo

Hey, hey, Não tenho muito o que falar, então não vou ficar enrolando. Boa leitura, cupcakes



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14

Paula Adams

Paula caminhou, primeiramente, até o Arsenal. A garota já tinha em mente o que faria primeiro e rezava para que não encontrasse Nico di Angelo. Depois de conseguir uma armadura, escudo e espada, ela voltou a caminhar, dessa vez até a Arena. Paula estava animada com o treinamento. Talvez se saísse até melhor do que foi quando lutou contra Nico.

Assim que chegou a Arena viu que estava sozinha. Nenhum semideus estava ali para treinar com ela. Paula achou estranho, mas não quis se importar tanto com isso. Ela podia treinar sozinha.

A garota começou a fazer golpes com a espada, ela devia estar parecendo uma idiota enquanto atacava o nada, mas Paula continuou. Ela não iria parar de treinar só porque não tinha ninguém por ali. Minutos depois Paula já estava ficando estressada. Já eram quase nove horas da manhã e ninguém tinha aparecido. O que será que estava acontecendo?

Ela continuou fazendo seus golpes no nada. Era melhor fazer isso do que ir perturbar Quíron perguntando sobre os outros semideuses. Eles poderiam ter escolhido outro treinamento. Não demorou muito e Paula escutou passos atrás dela, a garota pensou que fosse algum campista vindo treinar com ela, mas estava devidamente enganada.

— Finalmente alguém chegou — disse Paula, parando o que estava fazendo para olhar a pessoa que chegara ali.

Era um homem e não tinha cara de quem é um semideus, muito menos que tinha a idade dela. Ele era diferente, mas Paula não sabia dizer exatamente o que era diferente. Paula sentiu seu corpo gelar, e se fosse algum monstro querendo ataca-la? Mas não podia entrar monstros no acampamento, certo? Certo. Então, quem é ele?

— Paula Adams? — o cara ajeitou os óculos escuros e sorriu.

— Sim, sou eu. Quem é você? — Paula apertou mais o punho de sua espada.

— Pensei que você me reconheceria — o homem fingiu estar ofendido.

Então, Paula olhou com atenção para ele. Analisando cada detalhe. É um homem alto, de cabelos bem curtos pretos e bastante musculoso. Suas roupas eram: calça jeans preta, blusa vermelha e jaqueta de couro. Porém, o que mais chamou atenção de Paula foi a espada que o homem carregava na cintura. Era enorme. Bem maior que a espada que a garota tinha em mãos.

Mesmo fazendo bastante esforço para reconhecer o cara, Paula não conseguiu lembrar de nenhum momento que tenha o visto ou falado com ele. Alguns minutos depois, ela desistiu de tentar reconhece-lo.

— Desculpe, não conheço você — Paula disse. — E se você não vai me ajudar a treinar acho melhor dar meia volta e ir embora.

Paula virou-se de costas para o homem e ouviu a risada dele. Era uma risada tão ameaçadora que deixou Paula com os pelos da nuca eriçados.

— Você não devia falar assim com um Deus, garotinha.

Deus. Então, quer dizer, que o homem é, na verdade, um Deus. Mas qual deles? E o que queria com ela? Será que ele é seu... Pai? A menina por um momento alegrou-se ao imaginar que seu pai estivesse ali na sua frente, mas sua alegria logo passou ao ver a cara fechada que o homem sustentava no rosto.

— Então, você é um Deus? — Paula perguntou, como se não fosse nada demais e agradecendo por não ter gaguejado.

— Sim — respondeu.

Ele desembainhou sua enorme espada e tirou os óculos. Paula assustou-se ao perceber que seus olhos eram duas bolas de fogo. Ela deu um passo para trás, por segurança.

— Bem, se você espera me intimidar com essa espada só para me fazer pedir desculpas por não ter reconhecido você, pode esquecer — Paula disse. Precisava sair dali com seus orgulho intacto.

— Seu pai disse que você é bem difícil, mas não imaginava que fosse tanto — o Deus riu, analisando sua espada.

— Meu pai? — Paula sussurrou.

De uma coisa Paula tinha certeza, esse Deus que estava na sua frente não é seu pai. Então, quem é ele? E o que queria com ela? Paula não se lembrava de nada que poderia ter feito para ofender um Deus a ponto dele vir em pessoa mata-la. Bem, ela chamou o Punho de Zeus de "monte de pedras", será que tinha ofendido tanto Zeus?

— Quem é você? — Paula perguntou, já perdendo a paciência.

O Deus revirou os olhos.

— Ares, o Deus da guerra, sua idiota.

Paula deu mais um passo para trás. Já era um pouco difícil ter um Deus não sua frente, mas ficou bem mais difícil saber quem esse Deus era, na verdade, Ares. O sanguinário Deus da guerra.

— E o que você quer comigo, Ares?

— Treinar você, óbvio — ele cruzou os braços.

Paula arregalou os olhos, mas franziu o cenho segundos depois. Ares, o Deus da guerra, queria treina-la? O que ele ganharia com isso? Por que logo ela que ele queria treinar? Por que não escolheu treinar outra pessoa? Paula já estava começando a ficar confusa.

— E o motivo de você me treinar seria...?

— Seu pai pediu. Mas, como ninguém manda em mim, eu só vim porque estava entediado lá no Olimpo. As coisas lá estão insuportáveis. Olha, eu realmente deveria gostar de uma boa guerra, mas Zeus faz tudo parecer uma novela mexicana — Ares revirou os olhos, bufando.

— Então, vai mesmo acontecer uma guerra?

Os olhos de Ares fitaram Paula. Ela queria poder decifrar a expressão do Deus, mas era um pouco difícil.

— Não te interessa — disse ele.

Foi a vez de Paula revirar os olhos.

— Isso não é só um pretexto para você me matar, não é?

— Ô garota, eu estou com cara de quem quer matar você? – ele olhou para ela visivelmente com tédio. — Acorda, Adams, se eu quisesse fazer isso já tinha feito. Agora para de me enrolar e vamos treinar, não tenho o dia todo.

Paula não estava convencida. Queria uma explicação melhor do porquê aquele Deus estava ali, na sua frente, tentando treina-la. E por que seu pai mandaria um Deus treina-la quando ela podia treinar igual aos outros semideuses? Porém, Paula já tinha tomado uma decisão. Não sairia correndo de Ares, ela treinaria! Treinar com o Deus da guerra... Quem já teve essa oportunidade? Poucas pessoas, deduziu ela. Ou talvez nenhuma.

Paula posicionou-se e Ares continuou sem mover nem um músculo na sua frente. A garota ficou parada, olhando para o Deus, ela percebeu que ele não atacaria primeiro, então resolveu tomar a iniciativa. Com um movimento rápido e brusco Paula foi jogada no chão pelo Deus. Então, Paula percebeu que ele não pegaria leve com ela. Ou a garota sairia da Arena em uma mortalha funerária ou sairia em uma das macas da enfermaria.


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Notas finais do capítulo

E aí, galerinha, o que acharam? Bom? Ruim? Comentem :3



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